Fanfics Brasil - Cap. 17__ “Anahí e Paco” __A vila__

Fanfic: __A vila__ | Tema: Suspense; Romance; Hot e RBD


Capítulo: Cap. 17__ “Anahí e Paco”

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Cap. 17__ “Anahí e Paco”


 


Monterrey – A vila, 20 jan 2014.


Pov. Alfonso:


 


   O ventilador do teto da delegacia girava devagar demais aquela tarde, nada acontecia, tudo era muito lento no Distrito 7. Apesar de confirmar que a morte de Blanca foi realmente um assassinato, com o tempo a falta de provas deixava o caso mais esquecido. E nada mais acontecia.


   A única coisa que com o tempo me fazia querer continuar ali era uma certa moça loira que roubava meus sonhos. Anahí. Mesmo tentando de tudo para não me envolver emocionalmente, Anahí me provava dia após dia que não era moça para apenas uma noite. Nossas conversas sempre divertidas, seus olhares, seu jeito tímido quando nos despedimos toda noite.


   Uma batida na porta me tirou de meus pensamentos. Belinda entrara trazendo a correspondência. Nosso convívio estava quase profissional como precisava que fosse, salvo os dias que vinha me envenenar contra algum morador da vila ou desdenhar Anahí de alguma forma.


− Estive na vila a pouco... – Começou ela enquanto abria um envelope estranhamente sem remetente.


− Hum. – Resmunguei enquanto lia.


− Não sabia que Anahí estava firme com Paco Perroni. Até ontem corria atrás de você...


− O que disse? – Perguntei deixando de lado a carta anônima e dando a Belinda o que ela mais queria no momento: minha atenção.


− Anahí e Paco. Já havia ouvido fofocas sobre os dois, mas hoje fiquei sabendo que ela saiu da casa da prima e que estão morando juntos.


   Não! Isso só poderia ser outra das conversinhas de Belinda. Conversei com Anahí não tinha três dias e ela falara o quanto precisava sair de casa pelas brigas com Maria da Gloria. Não mencionara Paco nenhum ou qualquer tipo de relacionamento. Belinda só poderia estar inventando coisas, era isso.


− Srta Belinda, você trabalha em uma delegacia. Dar ouvidos a fofocas não condiz com seu lado profissional.


− Não são fofocas o que te conto. Marta Perroni em pessoa quem me contou. Estou lhe contando um fato.


   Fofoca ou fato, aquela conversa me irritou demais. Fingir não dar importância para suas intrigas e resolvi fazer uma ronda antes de terminar o turno da tarde.


   Na vila estava tudo normal e entediante como sempre. Eddy chorava na portaria; Sr. Antônio cuidava dos jardins; Marta conversando com Maite no hall da casa mansão; as crianças brincavam na rua...


   Estava desistindo de caçar piolho na cabeça de cobra e ir tomar um banho quando ao passar pela casa dos Perroni vi Olfo sair batendo a porta. Achei que era uma oportunidade perfeita para obter informações.


− Olá Olfo, algo errado?


− Paco! Do resto está tudo certo. Coisas de irmãos.


− Imagino. Eu tenho cinco. Adriano é o pior, mais novo que eu sete anos, deixa todo mundo louco em casa.


− Não deve ser pior que Paco. Tipo, Paco e eu somos muito diferentes, e seu jeito “perfeitinho” faz parece que eu sou lento e desajeitado. Antes eu achava que era sem querer, agora com a chegada de Anahí vejo que ele faz questão de nos comparar.


− Ele quer impressionar a visita, e para isso precisa ser melhor que você. Deve ser isso. – Sugeri para fazê-lo falar mais sobre.


− Paco é competitivo. Cada vez que Anny vem falar comigo ele faz isso. Como se eu não tivesse notado que eles têm algo.


− Anahí e Paco estão... juntos? – Perguntei sentindo meu mundo desabar.


− Bom, não que eu tenha visto nada, agora para que um moça toda enrolada sairia da casa da prima para vir para outra cheia de gente. Sakas? Se era silêncio que queria, certamente não vai encontrar aqui em casa.


− Entendi... faz sentido.


− Bom sr. Herrera, preciso ir na padaria porque Paco quer privacidade. – Fez cara de nojo ao terminar a frase.


   Deixei OIfo partir e segui para minha casa. Pela primeira vez senti que poderia perder alguém especial por medo de me envolver.     


 


 [...]


 


Monterrey – A vila, 10 out 2015.   


 


   Outra carta anônima. Com essa já era a sétima. Da mesma forma. Mesmo papel pardo, sem digitais, impresso em tinta azul. De começo nem me importei com elas. A primeira dizia apenas que eu seria seu porta voz nos acontecimentos que arrumariam a vila. Guardei na gaveta e só quando a segunda chegou, seis meses mais tarde, lembrei que já conhecia aquele padrão de carta.


   As próximas quatro anunciavam coisas sem sentido, que o destino gostava de brincar, que não poderíamos viver separados, e que iria consertar o que a vida espalhou. Claro que pensei que fosse uma brincadeira das crianças da vila como seu delegado. Pensando assim, palestrei na escola próxima a vila sobre pequenos crimes. Porém a sexta carta foi bem agressiva, falava que eu o estava subestimando sugerindo que sua ação fosse coisa de crianças e falou que provaria seu poder.


   Mandei todas para análise. Criança ou lunático precisava parar com aquela brincadeira. A surpresa foi o resultado da análise: nada. Sem vínculos ou qualquer indice que poderia levar a uma pessoa.


   Estava com a sétima na mão, esperei ficar sozinho para abrir, não queria Belinda e sua língua grande envolvida. Dentro avisa apenas nomes, seis para ser exato. Pensei em cada uma dessas seis pessoas, não tinham nada em comum. Será que era uma ameaça? Será que a forma de mostrar poder seria escolhendo e apagando essas pessoas?  Meu próprio nome estava na lista, mas era o último. Pensando que seja uma lista, precisava tentar encontrar algo ou entender o porquê justamente esses seis nomes.


   Almocei sozinho aquela manhã, pensar com clareza era o que precisava. Lembrei-me do contrato que assinei quando cheguei à vila, era cheio de perguntas, algumas até pessoais. Provavelmente poderia obter informações se comparasse os seis contratos.


   Escovei meus dentes e fui até a casa mansão. No caminho cheguei a conclusão que era melhor conversar com Dulce no particular, Maite mesmo sendo bastante competente surtaria só com a ideia que sua filha poderia estar correndo algum tipo de risco.


   Já na porta escutei Christian conversando com alguém, seu tom de voz pareceu-me diferente, meio aflito. Dizia algo sobre Eddy estar procurando por alguém.   


− Algum problema aqui? – Disse revelando minha presença no local.


   Sr. Antônio, Marta, Christian e Maite ficaram mudos. Percebi que não era um assunto ao qual gostariam de compartilhar com a policia. Olhei para todos e em resposta olhavam para Maite, como se somente ela poderia falar.


   Não tive que esperar muito, Eddy rompeu porta adentro quebrando o silêncio.


− Dulce chegou. Encontrei-a no portão. Já está vindo.


− Aconteceu algo com a srta Dulce? – Insisti perguntando para Eddy.


− Não! – Quase gritou Maite. – Dulce não passou bem essa manhã. Estava no médico, mas já voltou.


− Entendo. – Disse reconhecendo uma mentira bem mal contada. – Vim para conversar com ela, porém posso voltar mais tarde.


− Como quiser delegado. – Sorriu ela.


   Sai de lá crente que algo estava acontecendo. Algo grave ao ponto de mentir para o delegado local. Será que o lunático das cartas anônimas estava se comunicando com alguém mais do que eu?


 


***___***___***___***


 


Amores,


   Algo estranho aconteceu aqui no cap. 16, eu não o vejo no site. Gostaria de saber se é só aqui ou se está bugado para vocês também. Por favor, me comuniquem nos comentários como está para poder consertar. Obrigada. 



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Autor(a): renatinha_

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • drika_vondy Postado em 20/12/2017 - 01:01:40

    Continua

  • Mih Postado em 14/02/2017 - 20:42:09

    menina, li tudinho! adorei sua fic até o momento, continua tá? E o 16 apareceu aqui, eu consegui ler.

  • Mih Postado em 13/02/2017 - 14:56:08

    continua!!! leitora nova

  • candy1896 Postado em 12/02/2017 - 18:41:11

    Continuaa

  • renatinha_ Postado em 12/02/2017 - 02:06:01

    Galera, autora precisa de um favorzinho. Postei o cap 16 e não está aparecendo para mim. Gostaria de saber se o bug é só aqui ou se o cap está msm em branco. Obrigada pela ajuda.

  • lubabalu Postado em 10/02/2017 - 20:09:36

    Meninaaaa, comecei a ler hj e to querendo mais desesperadamente! Adorei a ideia, já senti o misterio e quero saber maaais. Supeer shipei Christian e Eddy hahah e bom Dul e Christopher não preciso nem falar né, quero só ver quando eles souberem quem é cada um. Continuuua logo amoree, pfv.

    • renatinha_ Postado em 11/02/2017 - 03:37:17

      A vila foi uma ideia que tive pra juntar vários de meus textos em um, por isso tantos personagens e histórias acontecendo ao mesmo tempo. O segredo é as datas, elas vem e vão dependendo do assunto. Fico feliz que esteja curtindo. E afirmo que ainda estou no começo da fics. Beijinhos e continue comentando.

  • anny_freitas Postado em 24/07/2016 - 16:41:54

    posta

  • mihuckermann Postado em 23/07/2016 - 22:21:21

    Eu de novo... To amando todas suas fics, mano, so quero ver quando eles descobrirem quem é quem hahaha

  • drika_vondy Postado em 20/07/2016 - 22:26:24

    eles se conheceram finalmente

  • minhavidavondy Postado em 06/06/2016 - 14:31:22

    Posta mais, quero mto vondy


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