Fanfic: __A vila__ | Tema: Suspense; Romance; Hot e RBD

Florianópolis - Brasil, 23 set 2013.

Pov. Anahí:  

   Enfim chegou o grande dia. Estaria me mudando para Monterrey e realizando meu sonho, faculdade em design de moda. Minha mãe foi contra minha partida, mas como tinha uma prima de segundo grau que morava em uma vila próxima a faculdade, pedi abrigo temporário. Maria da Glória esteve várias vezes no Brasil e sempre me convidou para passar férias na casa dela. Bom, não seria bem férias... mas prometi que seria temporário. Tinha intenção de trabalhar em Monterrey e juntar o suficiente para alugar uma casinha o mais breve possível. Não que Glorinha fosse me colocar para fora, mas entendia que visitas por muito tempo era incomodo demais.

− Tem certeza que é isso que você quer filha? – Entrou minha mãe no quarto assistindo eu verificar mais uma vez as malas. – Esta em tempo, você pode mudar de ideia ainda.

− Não... estou certíssima de que é isso que quero. – Confirmei sorrindo. – Mãe, vai passar rápido... logo estarei de volta, formada, e feliz por ter vivido a maior experiência da minha vida.

− Anahí, se qualquer coisa acontecer e você quiser voltar... me ligue filha, atravesso o mundo para te buscar. – Abracei minha mãe que chorava. Sabia que ia sentir saudades, nunca passei um dia da vida sem ela... mas queria demais ir para o México.

[...]

Monterrey – A vila, 17 out 2013.

      Estar no México era um sonho. Maria da Glória estava em êxtase com minha presença. Ela morava numa vila que estranhamente chama-se “A vila” apenas com sua mãe. Maria Conceição, mulher religiosa que estava extremamente feliz por conseguir permissão para transformar um cômodo de uma mansão em uma pequena igreja. O local era bonito e bem cuidado protegido por uma grande muralha. Entretanto todos estavam apreensivos pelos acontecimentos recentes. Segundo Glorinha, tudo começou com o sequestro de um banqueiro da região por um ex-morador da vila. O sequestrador não morava lá a uns dois anos, mas sua família inteira sim, o irmão no caso era namorado de minha prima. Depois a dona do local foi encontrada morta, e mais estranho ainda era que o delegado do caso pediu demissão sem uma justificativa. Se ainda tudo isso não era motivo para tirar a paz local, o testamento da dona dizia que todos seriam colocados na rua se sua única filha não assumisse o controle geral da comunidade. O problema então era que a tal filha nunca esteve em Monterrey e muitos desconfiavam que a moça em questão fosse aparecer.

   Naquela noite alguns moradores marcaram uma reunião com todos os outros no salão de festas da casa mansão. Acompanhei minha prima porque isso também me afetaria, mal comecei meu curso e poderia não ter onde morar. O salão estava lotado, Eddy, namorado de Glorinha sentou conosco e trousse com ele um carinha.

− Meninas, esse é Christian Chávez... neto do senhor Antônio Chávez, chegou hoje na vila. – O tal Christian sorriu para nós. – Esse era o neto perdido que estávamos ajudando a procurar. Christian viu nosso anuncio Glorinha.

− Seja bem-vindo Christian. – Glória disse animada. – É um verdadeiro prazer ver que nossos esforços deram certo. Sr. Chávez estava morrendo de desgosto sozinho.

− Obrigado. O velho é legal. Foi bom saber que tenho família também.

− Você não tinha ninguém antes Christian? – Perguntei entrando na conversa.

− Tinha minha mãe, mas morreu. Nunca conheci meu pai. Sabia que meu avô poderia estar vivo, não acredito até agora que o encontrei. – Sorri para ele também.

   A conversa foi interrompida pelo começo da reunião.  A secretária da vila, uma mulher morena de nome Maite era quem estava no controle até a herdeira aparecer... isso é... se ela fosse aparecer. Maite tinha ao seu lado um policial fardado e que incrivelmente lindo. Se o Brasil tinha as mulheres mais lindas, no México encontramos os homens mais belos. Parei até de respirar quando o policial começou a falar.

− Obrigada pelas boas vindas Maite. Realmente de quando cheguei ao distrito 7 sabia que encontraria grandes desafios. Para quem não me conhece sou delegado Herrera e estarei servindo a vossa região. Também agradeço a hospedagem em uma das casas da vila, com toda certeza melhor do que uma cela. – Riu da própria piada, voltou a ficar serio e a falar. – Sei que tentaram entrar em contato com a herdeira Dulce Maria, porém nada até o momento. Entendo que todos estão aflitos com isso, mas tenhamos fé. Dulce tem seis dias para chegar ainda, entrarei pessoalmente em contato com ela.

− Sr. Herrera... – Levantei para fazer a pergunta que todos se fazia na vila, na realidade tanto me importava com a resposta, só queria ser notada por ele. – Sobre a morte de Blanca, já se sabe se foi natural ou assassinato?

− Oi ... senhorita?

− Anahí. – Herrera olhou meu corpo disfarçadamente e voltou a encarar-me.

− Ainda não saíram os resultados da autopsia, mas não descartamos assassinato. Não vamos esconder nada de vocês senhorita Anahí, e caso for mesmo um assassinato... prometo encontrar o culpado.

   Agradeci e sentei. Glória me chamou de safada, ri com ela, entretanto consegui o que queria, Herrera continuou seu discurso olhando exclusivamente para mim.  

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Savinõn_RBD__ Sério que está curtindo ??? *__* Amore, só posto um por dia pq ainda estou escrevendo e gosto de acompanhar a reação de quem esta lendo. Antes era mais fácil pq não trabalhava também. Espero que tenha paciência e acompanhe a história. Bj.