Fanfic: __A vila__ | Tema: Suspense; Romance; Hot e RBD
Cidade do México, 23 set 2013.
Pov. Alfonso:
− Senhor Herrera, pelos esforços aplicados pelo senhor perante a Cidade do México, tenho o prazer de anunciar sua promoção a delegado na cidade de Monterrey, distrito 7, denominado “A vila”. Tem dez dias para se apresentar ao cargo.
− Obrigada senhor Sanches, foi uma honra trabalhar esse ano aqui, e farei o meu melhor lembrando sempre o que aprendi em vosso distrito.
Eu sabia que aquele era meu dia. Meu Deus, delegado com um ano apenas de serviço? Eu sou muito foda mesmo. Sai da sala do chefe e arrumei minhas coisas em meia hora, não sou de carregar muita coisa atrás de mim, então encaixotei tudo em tempo record.
Ser de uma família de policiais me fez sempre querer me sobressair. Nasci em Monterrey, mas estudei e trabalhava na Cidade do México. Conhecia bem o distrito 7, quase uma pequena cidade a vila. O trabalhar aplicado naquela região pela empresa Espinosa era nobre, porém nem seus muros altos os protegiam de tudo. Mesmo longe ouvíamos falar das tentativas de saquear a vila e principalmente a casa mansão, base de distribuição da empresária.
Ouvi alguém bater na porta da sala geral onde ficava os pertences dos policiais, olhei e vi que era João Hernandez, grande policial local. Virou uma cadeira de frente para mim e colocou os braços sobre o encosto.
− Fiquei sabendo da promoção. Parabéns.
− Obrigada Hernandez. Realmente um grande desafio.
− Gosta de aparecer na imprensa? – Olhei para Hernandez sem entender a pergunta.
− Não me incomodo com imprensa, porque a pergunta?
− Não esta sabendo? – Me olhou incrédulo. – Distrito 7 esta em todos os jornais e noticiários. O carinha que sequestrou o bancário Luiz Santa Luz foi para julgamento hoje, isso fora que encontraram a dona da Construtora Espinosa morta no chão da casa mansão. Tu vai trabalhar demais cara.
− Sério Hernandez? Puts...não estava sabendo da morte. Quem vai bancar a vila agora? Pelo que sei não vivem sem o assistencialismo de Blanca.
− Parece que ela tinha uma herdeira, alguma coisa Maria. Certamente vai tocar os negócios da mãe.
− Certamente. Mas e essa morte, foi natural ou suspeitam de algo?
− Aparentemente natural, mas ela era nova sabe... provavelmente estão escondendo algo.
Pensei no assunto enquanto me retirava do batalhão. Hernandez me acompanhou até a porta e foi o único que realmente se despediu de mim. Policiais não são muito apegados uns nos outros... reconheço.
Cheguei ao apartamento que morava desde quando comecei a trabalhar e fiz minhas malas. Ele era compacto e o aluguei mobilhado, então mudar seria rápido, já que apenas as roupas e pequenos aparelhos eram meus. Tirando o trabalho eu não tinha laços e lugar nenhum. Não era fã de relacionamentos e minha família contava com cinco filhos, que quase deixavam minha mãe louca. Quase nunca os visitava também. Depositava uma quantia para meu pai todo mês e mais nada.
Como tinha dez dias para me apresentar no novo serviço, resolvi tirar uns dias de férias, coloquei tudo que tinha em meu belo carro esporte e fui para o litoral.
[...]
Monterrey – A vila, 17 out 2013.
A delegacia de Monterrey – A vila era pequena, ficava bem em frente a vila e tinha apenas sete celas. Minha nova equipe contava com quatro policiais e uma atendente incrivelmente sexy chamada Belinda. Meu... eu precisava ter um autocontrole enorme para não pegar aquela mulher, mas meu fraco por loiras não a deixava passar despercebida.
Minha sala era bem modesta também, havia uma mesa, computador, cadeiras e um arquivo que pegava toda a extensão da parede. Encontrei na primeira gaveta da minha mesa uma carta endereçada a mim. Nela o antigo delegado dizia para tomar cuidado com o que iria fazer ou dizer, pois eu seria vigiado e até poderia receber ameaças. Comecei a rir. Desde quando eu tenho medo de ameaças? Besteiras... serei justo e phoda-se.
Recebi várias visitas em meus primeiros dias de serviço, uma em especial foi importante, da Dona Maite, secretária e responsável pela vila. Essa me contou com riqueza de detalhes o que aconteceu nesses últimos dias e sobre a preocupação pela falta de retorno da herdeira.
− O prazo esta terminando... – Continuou ela. – Dulce Maria não retorna minhas ligações, muitos na vila não tem para onde ir ou como se manter fora desse local.
− Entendo Sra. Maite, posso me pronunciar para os moradores no intuito de acalma-los no momento. Quanto a Dulce, quando foi a última vez que você tentou um contato?
− Hoje. Tento ligar todos os dias as onze. Ela não me atende.
− Vamos fazer diferente então. Eu ligo amanhã daqui a uma da tarde. Quem sabe por não reconhecer meu número e o fato de ser fora do horário ela atenda. Ainda mais posso colocar uma pressãozinha nela. – Maite sorriu agradecida.
− Perfeito delegado Herrera. Vou convocar os moradores para uma reunião. Onde posso te encontrar a noite? Já tem casa?
− Não, estou dormindo nas celas por hora.
− Como meu Deus? – Olhou-me horrorizada. – Temos uma casa vaga na vila, não é uma das maiores, apenas um quarto, mas será melhor que uma cela. Tenho moveis básicos caso não tenha. Geladeira, cama, fogão.
− Claro, seria ótimo.
− A vila tem um contrato, nada imoral... apenas segurança, vai te garantir o básico. Quando o senhor quiser, posso apresentar a casa e o contrato.
Reuni minhas coisas e quando acabou meu turno encontre-me com ela na vila. A casa número 4 em questão era maior que meu antigo apartamento. Surpreendi-me quando entrei, estava completa. Até armário e geladeira estavam cheios. Coloquei minhas malas no quarto e voltei para sala onde Maite me esperava.
− As primeiras casas eram modestas eu sei. A família que morava aqui se mudou para casa 19. A família cresceu. Bom, esse é o contrato. Aquilo que o senhor precisar marque um x na folha. Aquilo que quebrar o senhor vai pagar, com dinheiro ou trabalho. Sei que não será um problema, mas muitos podem pagar apenas com trabalho. Não cobramos aluguel, mas gostamos da participação de todos os moradores nas atividades como: festas, aniversários, quermesses, reunião, etc... − Li enquanto ela falava, realmente era um bom negócio morar ali. A única coisa que estranhei foi a clausura de mudanças.
− Porque deve assinar outro contrato para sair?
− Simples, houve famílias que saiam e voltavam com muita frequência. Então dona Blanca criou o contrato de saída. A família assegura poder voltar caso precise. Também existe contrato de expulsão... mas nunca foi usado.
− Nem com o tal sequestrador do bancário Luiz Santa Luz? – Maite baixou a cabeça para responder, aparentemente eram próximos.
− Não. Christopher Uckermann saiu de livre e espontânea vontade. Blanca sentiu muito o dia que ele assinou o contrato de saída. Era seu único afilhado. Nunca entendemos o que levou para esse caminho. Será bem-vindo caso queira voltar.
− E os outros moradores não achariam estranho tê-lo aqui?
− Christopher era rebelde sim, mas amado. Seus pais e irmão moram no 10. Pode falar com Alê sobre o filho se quiser.
− Farei isso. – Assinei o contrato e entreguei o para Maite. – Está assinado, vamos para onde agora?
− Aqui estão as chaves. Porta da frente, porta dos fundos, garagem e suas cópias – Disse apontando para as chaves. – Casa mansão agora. Marque as oito com todos.
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7 favoritações o/
Anny__ Renata *__* Que show que está curtindo. Continue comentando, adoro responder e contar segredinhos da fics. Bjs.
Autor(a): renatinha_
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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drika_vondy Postado em 20/12/2017 - 01:01:40
Continua
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Mih Postado em 14/02/2017 - 20:42:09
menina, li tudinho! adorei sua fic até o momento, continua tá? E o 16 apareceu aqui, eu consegui ler.
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Mih Postado em 13/02/2017 - 14:56:08
continua!!! leitora nova
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candy1896 Postado em 12/02/2017 - 18:41:11
Continuaa
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renatinha_ Postado em 12/02/2017 - 02:06:01
Galera, autora precisa de um favorzinho. Postei o cap 16 e não está aparecendo para mim. Gostaria de saber se o bug é só aqui ou se o cap está msm em branco. Obrigada pela ajuda.
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lubabalu Postado em 10/02/2017 - 20:09:36
Meninaaaa, comecei a ler hj e to querendo mais desesperadamente! Adorei a ideia, já senti o misterio e quero saber maaais. Supeer shipei Christian e Eddy hahah e bom Dul e Christopher não preciso nem falar né, quero só ver quando eles souberem quem é cada um. Continuuua logo amoree, pfv.
renatinha_ Postado em 11/02/2017 - 03:37:17
A vila foi uma ideia que tive pra juntar vários de meus textos em um, por isso tantos personagens e histórias acontecendo ao mesmo tempo. O segredo é as datas, elas vem e vão dependendo do assunto. Fico feliz que esteja curtindo. E afirmo que ainda estou no começo da fics. Beijinhos e continue comentando.
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anny_freitas Postado em 24/07/2016 - 16:41:54
posta
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mihuckermann Postado em 23/07/2016 - 22:21:21
Eu de novo... To amando todas suas fics, mano, so quero ver quando eles descobrirem quem é quem hahaha
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drika_vondy Postado em 20/07/2016 - 22:26:24
eles se conheceram finalmente
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minhavidavondy Postado em 06/06/2016 - 14:31:22
Posta mais, quero mto vondy