Fanfic: __A vila__ | Tema: Suspense; Romance; Hot e RBD
Monterrey – A vila, 18 out 2013.
Pov. Dulce:
O voo atrasou horrores. Mara veio rezando o caminho todo, nunca vi ter tanto medo da morte como essa mulher. Como gostaria de estar em casa vendo televisão, mas não... Blanca tinha que me assombrar mesmo depois de morta. Pensei seriamente em não ir até Monterrey, mas não poderia deixar tantas famílias sem casa. Sei que nunca me importei com eles, agora acabar com suas vidas não fazia meu estilo.
Pesquisei sobre o testamento e tinha como nomear um representante meu legalmente, porém eu teria que assumir por seis meses no mínimo. Resolvi ligar para Maite avisando minha chegada, não na intensão de pedir carona, mas para me aproximar. Se eu precisava de alguém lá de dentro para trabalhar por mim mesmo depois que voltasse para Paris, esse alguém era ela.
Desembarquei eram nove e dez da noite em Monterrey, estava morta de cansaço. Uma moça segurava uma plaquinha com meu nome toda sorridente para os passageiros. Como conseguia ser tão brega meu Deus? Era sem dúvidas Maite. Parecia uma boneca de porcelana: vestido rosa, salto agulha, fita no cabelo perfeitamente liso e alinhado. Essa com toda certeza era filha de Blanca.
− Olá senhorita Dulce Maria, é um enorme prazer em conhecê-la e...
− Tá, chega de falsidade. – Cortei logo que começou a falar comigo. − Não sou sua amiga e nunca serie. Vim arrumar a merda que Blanca fez... e em seis meses depois que te nomear representante da vila, o problema será seu.
− Ok, sem falsidades então. O problema tem oitenta e um nomes contando agora com o seu. Não me interessa sua vida com Blanca, para mim ela foi a melhor das pessoas e vou lutar pelo sonho dela. Realmente gostaria de não precisar de você Dulce, mas em seis meses vou entrar em licença maternidade e não serei a pessoa mais indicada para o serviço. − Meu Deus, eu estava discutindo com uma mulher gravida? Percebi pelo seu estado de estresse que a situação era incomoda para ambos os lados.
Permaneci em silêncio o caminho todo até a maldita vila. Um jovem porteiro ajudou com minhas malas. O local era muito combinadinho, as cores das casas combinavam com as flores do jardim. Me senti enjoada, aquilo respirava Blanca por todo lado. Chegando à porta da casa número 21, Maite parou.
− Dulce, aqui estão as chaves. O contrato esta sobre a mesa. – Olhei feio para ela, pois sabia o que isso significava: “PERMANENCIA”. – Hoje é o que prova sua chegada, e são as regras locais. Amanhã às oito você tem documentos para oficializar; às nove reunião com o delegado; ás onze almoço com o comitê administrativo da Construtora Espinosa; ás...
− Hey...espera...eu nem cheguei e você já tem uma lista dos meus afazeres pronta?
− Que culpa tenho eu se você demorou vinte seis dias para crescer e assumir seus deveres? – Nossa, aquilo foi um tapa bem dado no meu rosto. Pensei em responder, mas lembrei do bebê. – Sou apenas uma secretária. Marco compromissos, anoto afazeres e providencio coisas. Se quiser que eu desmarque, não anote ou mude algo...estarei a disposição.
− Não Maite. Estarei onde às oito?
− Escritório da casa mansão. Assinar a liberação dos alimentos, remédios, pagamentos e utilidades básicas do mês de outubro.
− Como? – Olhei perplexa. − Amanhã é dia dezenove do mês. Esta me dizendo que estão todos esses dias sem nada?
− Me assusta ver que você não conhecia mesmo Blanca. Ela deixava tudo pronto e assinado no último dia de cada mês, para no primeiro dia já estar tudo certo e liberado. Infelizmente não pode fazer isso no mês passado.
− E como sobreviveram esses dias todos? – Perguntei realmente curiosa.
− Temos professores, advogados, médicos, engenheiros e outros inúmeros profissionais morando aqui. Os mais afortunados ajudaram os demais, foi assim que fomos criados. Um ajudando o outro. Você sendo filha de Blanca deveria saber sua lei número um.
− Sabe Maite, você defende tanto a correta Blanca. Eu não conheci essa mulher que você se espelha, fiquei de anos sem receber sua ilustre visita. Você sabe o que é chorar para ver a mãe um único dia no ano? Não né. Eu passei anos querendo saber onde ela estava todo dia nove de abril. Mas nem ligava para desejar um bom aniversário para sua única filha a poderosa Espinosa tinha tempo. Que diabos ela fazia todo ano nesse dia hein. De certo se arrependia do meu nascimento.
− Eu sei o que ela fazia todo dia nove de abril... minha festa. – Olhei-a realmente odiando aquela mulher. Como aquela víbora ignorava o aniversário da sua única filha para comemorar o de uma estranha?
Larguei o projeto “Blanca do futuro” sozinha e batia a porta ao entrar. Aquilo era demais para mim. Chorei a noite toda. Mara jurou não saber disso, realmente minha mãe era um mistério até para a amiga de infância ao qual confiou sua herdeira.
Acordei assustada com o despertador, seria um inferno acostumar com essa diferença de horas entre Paris e Monterrey, estava pingando de sono. Tomei um banho sentindo falta da minha academia para desestressar logo cedo, precisava de uma urgentemente. Coloquei uma camiseta, um jeans e meu all star vermelho. Prendi o cabelo num coque mal feito. Sai silenciosamente para não acordar Mara... dei de cara com o projeto de Blanca no mesmo lugar onde larguei a horas atrás. Essa garota não dormi não?
− Passou a noite aqui?
− Não. Eu tenho vida. Se reparar estou com outra roupa.
− Não parece. – E realmente não parecia. Estava de vestido e salto. Sem dúvidas das mesmas cores.
− Vejo que não esta pronta Dulce, eu espero. – Olhei para baixo e voltei os olhos para ela, Maite estava me zuando?
− Estou pronta.
− Ain minha santa Guadalupe me abana! Você não tem roupas na mala?
− Minha filha, eu estou de roupas.
− Não roupas de ficar em casa. Um salto ...vestidos ...saias ...terninhos ... qualquer um. Me diz que tem. Por fah?
− Não. – Serio que esse projeto quer que eu me vista como ela? Dulce, ela esta gravida.... se controla garota. – Estou ótima com o que estou vestindo. Podemos ir.
− Dulce, hoje você encontrará pessoas importantes do país e será fotografada. Pergunto pela última vez, é assim que você quer se apresentar?
− Não quero me apresentar para ninguém. Não quero tirar fotos. Só vou trabalhar. Fim. – Maite caiu na gargalhada, não sei onde estava a graça. Ain Blanca como eu te odeio mulher.
Saiu andando e eu a segui. Mesmo sendo muito cedo já havia diversas pessoas pela vila, em maioria trabalhando em diversas ocupações. Muitos cochichavam olhando-me dos pés a cabeça, senti-me verdadeiramente suja. Chegamos a tão famosa casa mansão, era ridiculamente superior ao resto do local. Logo na entrada uma mulher recebeu Maite com um beijo no rosto, o projeto deveria ser amada por todo.
− Dulce, esta é minha mãe Marta. Trabalha como empregada da casa mansão desde que chegamos aqui. Mãe essa é Dulce Maria. – Nos apresentou. Marta apertou minha mão. Era uma mulher simples, não tinha o olhar superior da filha. Virou para mim e continuou apontando para um cômodo enorme. – Bom... esse é o hall. Essa mesa a sua frente é a minha. Estarei aqui quando não estiver com você. Esse armário ao lado é com a documentação que eu movimento e a logo ali esta a porta para o salão de festas, também usada para reuniões. Na sua esquerda, essas três portas são da emergência: dentista, enfermaria, farmácia. A sua direita essa escada para o segundo andar. – Começou a subir e eu acompanhei. Chegamos num logo corredor repleto de portas. − Aqui é o gerenciamento, cada porta temos um tipo de utilidade. Tudo que vai para a vila passa por aqui. Menos os móveis, esses ficam no galpão atrás da casa. – Subiu mais um lance de escadas. Esse tinha apenas duas portas. – Bom, último andar. À esquerda a casa de Blanca. À direita seu escritório.
− Certo, acho que entendi. – Entrei atrás dela e fiquei altamente revoltada. A parede principal estava lotada de fotos minhas, desde a primeira infância até uma que tirei há dois meses. – Parabéns mãe do ano.
− Falou comigo? – Disse Maite que já estava ligando o computador.
– Não... pensei alto.
− Sente-se.
− Não, estou bem assim.
− Sente-se. – Repetiu tomando seu lugar em frente a cadeira da direção e apontando para uma pilha de um metro de papel sobre a mesa.
Meu queixo caiu, não sairia daquela sala nunca. Sentei na cadeira de Blanca e Maite pegou as primeiras folhas. Falou que se tratava das questões do compra. Olhei por cima e era o que dizia. Assinei cinco documentos diferentes. Os seguintes eram para pagamento de funcionários. Trinta e dois comprovantes no total. Maite pegou o telefone e pediu para subir um tal de Eddy Uckermann. Continuou com a leitura de uns contratos de novos moradores, eu tinha que assinar para poderem ficar. Bateram na porta e o jovem porteiro entrou.
− Com licença. – Pediu.
− Entre Eddy. Já conheceu ontem a Dulce, certo?
− Sim, bem-vinda.
− Obrigada Eddy. – Gostei desse também, era simples e sorria sincero. Ficou vermelho com meu elogio.
− O Eddy Dulce é nosso faz tudo. Ele ainda não é maior de idade, mas trabalha conosco desde muito pequeno. Começou ajudando Sr. Chávez e hoje fica na portaria quando não esta estudando. Dulce, oficialmente Eddy não é contratado pela idade, recebia pessoalmente de Blanca... então... você tem que paga-lo.
− Cheque? Cartão?
− Espécie. Tem uma gaveta cofre na sua mesa. A senha é Dulce Maria e o valor é esse. – Mostrou-me um número no celular. Retirei da gaveta e entreguei ao menino.
− Eddy... – Voltou agora para o menino. – ...leve para o banco os comprovantes, precisamos que esses pagamentos caiam ainda hoje. Almoce com minha mãe hoje, ela e os meninos fazem questão. Convença Paco a ir à escola com você... por fah.
Eddy saiu quase que correndo. Esperei que ela pegasse mais papeis para assinar, mas apenas conferiu o que estava pronto.
− E agora? – Perguntei.
− Oito e cinquenta. Sr. Herrera deve estar chegando.
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Amores, como expliquei... vai ser lento o processo até pegar o jeito no trabalho novo, mas favoritem a fics, ela é demais... (e digo isso pq escrevi hihi-haha)
Quem quiser conhecer outros textos meu, vai na categoria hot e leia pelo menos um dos __Casos proibidos__. Estarei postando o 8º essa semana. Amo eles de vdd.
Bjos.
Autor(a): renatinha_
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Monterrey – A vila, 19 out 2013. Pov. Alfonso: Estava preparado para fazer a ligação que Maite pediu quando a mesma me notificou que a herdeira chegaria. Fiquei aliviado pelos moradores, seria uma tragédia local essa Dulce não aparecer. Deixei marcada uma reunião com ela... queria fazer umas perguntas. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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drika_vondy Postado em 20/12/2017 - 01:01:40
Continua
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Mih Postado em 14/02/2017 - 20:42:09
menina, li tudinho! adorei sua fic até o momento, continua tá? E o 16 apareceu aqui, eu consegui ler.
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Mih Postado em 13/02/2017 - 14:56:08
continua!!! leitora nova
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candy1896 Postado em 12/02/2017 - 18:41:11
Continuaa
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renatinha_ Postado em 12/02/2017 - 02:06:01
Galera, autora precisa de um favorzinho. Postei o cap 16 e não está aparecendo para mim. Gostaria de saber se o bug é só aqui ou se o cap está msm em branco. Obrigada pela ajuda.
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lubabalu Postado em 10/02/2017 - 20:09:36
Meninaaaa, comecei a ler hj e to querendo mais desesperadamente! Adorei a ideia, já senti o misterio e quero saber maaais. Supeer shipei Christian e Eddy hahah e bom Dul e Christopher não preciso nem falar né, quero só ver quando eles souberem quem é cada um. Continuuua logo amoree, pfv.
renatinha_ Postado em 11/02/2017 - 03:37:17
A vila foi uma ideia que tive pra juntar vários de meus textos em um, por isso tantos personagens e histórias acontecendo ao mesmo tempo. O segredo é as datas, elas vem e vão dependendo do assunto. Fico feliz que esteja curtindo. E afirmo que ainda estou no começo da fics. Beijinhos e continue comentando.
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anny_freitas Postado em 24/07/2016 - 16:41:54
posta
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mihuckermann Postado em 23/07/2016 - 22:21:21
Eu de novo... To amando todas suas fics, mano, so quero ver quando eles descobrirem quem é quem hahaha
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drika_vondy Postado em 20/07/2016 - 22:26:24
eles se conheceram finalmente
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minhavidavondy Postado em 06/06/2016 - 14:31:22
Posta mais, quero mto vondy