Fanfics Brasil - Onze — Relutante realeza (Parte I) De repente (adaptação)

Fanfic: De repente (adaptação) | Tema: Vondy


Capítulo: Onze — Relutante realeza (Parte I)

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N/A: Olá meus amores! Peço milhares de desculpas pelo sumiço. O que aconteceu é que eu me mudei e ainda estou sem internet, e ainda tenho as gravações do longa metragem que a minha turma de jornalismo está fazendo -onde eu sou roterista, diretora e atriz - sim podem me chamar de bombril. Prometo que logo logo faço uma maratona gigante pra vocês. Agora vamos ao capitulo (ou capitulos se eu consegui postar mais de um). xxx Hels


 


Relutante realeza
— LILARIAN GAZETTE


O hotel estava cheio, hóspedes chegando e saindo, pessoas se encontrando
para almoçar ou relaxando no saguão. Quando paramos o carro, o porteiro abriu a porta e Becca desceu primeiro. Ele sorriu para ela antes de olhar para mim. Quando percebeu que eu também estava no carro, seu comportamento mudou por completo. Abaixou um pouco a cabeça e fez um movimento com a mão. Olhei para Becca para ver se o que o cara estava fazendo era sério, mas ela só fez uma careta. Ao passar por ele, percebi que era o mesmo cara que estava trabalhando na noite em que conheci a duquesa e Christopher. Controlei meu desejo de perguntar se havia sido ele quem tinha vendido as fotos para a imprensa e passei por ele apenas resmungando um “obrigada”. Dentro do hotel, Duvall e Becca me conduziram a um elevador que nos levou até a
cobertura. Fiquei imaginando se Christopher estaria lá e acalmei meu coração acelerado. Eu queria vê-lo para me desculpar com ele, mas não sabia se minhas desculpas seriam bem recebidas. Havia um pequeno corredor na saída do elevador que dava para uma grande porta dupla. Duvall bateu na porta e esperamos até que outra pessoa usando terno abriu a porta.
— Dulce! - Rose levantou-se de uma pequena escrivaninha ao lado das janelas e veio ao meu encontro. Ela beijou minha bochecha e apertou meus ombros. —É tão bom ver você.


— Obrigada por me receber tão rapidamente.


— Imagina. - Ela me levou até um pequeno sofá e me ofereceu uma xícara de chá. — Você decidiu alguma coisa?


— Sim. - Tomei um gole do chá por educação antes de colocar a xícara na mesa. — Eu gostaria de ir embora com você, se o convite ainda estiver de pé.
— Mas é claro! Que notícia maravilhosa. - Encostou-se na cadeira e sorriu. — E seu pai vem conosco?


— Ele precisa terminar o tratamento de quimioterapia que está fazendo, mas irá logo em seguida.  - Franzi a testa ao perceber que precisava resolver muitas coisas, como a passagem de avião dele e marcar horário com o médico. — Christopher me passou algumas informações sobre o Dr. Bielefeld, mas não sei muito bem como entrar em contato com ele para marcar uma consulta para o meu pai. Imagino que deva ter muitos pacientes.


— Ah, não se preocupe com isso. Vou pedir para alguém ver isso para você. Na verdade, há bastante providência a ser tomada. - Ela se virou e fez sinal com o ombro para uma senhora usando um vestido azul. — Você vai precisar ter acesso às suas contas, alguém vai ajudá-la a se organizar e a se situar em Lilaria, já que nunca esteve lá.


— Ah… - Olhei para a senhora vestida de azul e de novo para Rose. — Não tenho a menor ideia por onde começar.


— Tudo bem, querida. Eu sabia que haveria muitas providências a tomar.
A porta da frente se abriu e Christopher entrou na sala. A senhora de azul e a garçonete estavam arrumando as louças na mesa de jantar e fizeram uma reverência rápida. Christopher balançou a cabeça para elas antes de olhar para


mim. Ele sorriu educadamente e eu fiquei enjoada. Havia uma distância em seus olhos que me entristecia.


— Dulce. - Ele sentou-se na outra ponta do pequeno sofá e meu corpo,
automaticamente, inclinou-se na direção dele. Foi como se eu estivesse sendo atraída por uma força gravitacional.


— Vai almoçar conosco?


— Ah, não. - Eu me virei para a tia dele precisando pensar em qualquer outra coisa do que no homem que estava sentado ao meu lado. — Não quero atrapalhar a refeição de vocês. Posso voltar mais tarde.


Rose estava olhando para mim com aquele olhar calculista de novo. Não era um olhar hostil, mas, sim, pensativo. Era possível ver que ela estava tentando descobrir o que estava acontecendo entre Christopher e eu.


— Você já almoçou? Pedi almoço para quatro pessoas. - Rose inclinou a cabeça para a mesa e para os três pratos sendo colocados nela.


— Obrigada, mas eu realmente não quero me intrometer.


— Isso não faz o menor sentido. Temos muito que conversar. - Ela voltou sua atenção para a mulher de azul. — Sara, você pode, por favor, trazer para mim a pasta verde que está em minha mesa? Ligue para o escritório e veja se Christian pode falar.


— Sim, senhora. — Sarah trouxe rapidamente a pasta verde e então saiu em silêncio da sala para fazer a ligação.


Rose folheou a pasta antes de entregá-la a mim.


— Aí estão os números da sua conta e os códigos de acesso, incluindo vários cartões relacionados a eles. Há também um breve resumo de terras que você possui, o seu título oficial e um itinerário para os próximos dois dias e para quando chegarmos em Lilaria.


— Contas? Itinerário?


— Sim, os bens de sua família foram guardados pela coroa. Quando foram embora para se proteger, seus familiares levaram apenas o que podiam carregar. Isso significa que deixaram uma grande quantidade de dinheiro e objetos de valor em bancos e fundos. - Rose tomou um gole do chá enquanto eu digeria aquela informação. — O itinerário é para nos ajudar a manter um cronograma. Como você decidiu aceitar seu título, vamos precisar fazer um anúncio à imprensa. Isso vai ajudar a esclarecer alguns boatos.


— Você decidiu aceitar seu título? - Christopher olhou interessado para mim.


— Sim. - Olhei para seus olhos e tentei acalmar meu coração. Minha decisão não tinha nada a ver com Christopher. Pelo menos era isso que eu ficava repetindo para mim mesma.


— Ótimo. E seu pai vem conosco?


— Ele precisa terminar o tratamento que está fazendo.


— Excelente. Vou ligar para o Dr. Bielefeld e pedir para que se informe sobre o caso de seu pai. - Christopher encostou-se no sofá.


— Obrigada.


Eu estava tentando não me incomodar com seu comportamento, mas me vi desejando que o homem amável e paquerador com quem eu havia passado o dia anterior estivesse sentado ao meu lado. Ele havia se afastado e eu sabia que a culpa era minha. Olhei de novo para Rose, que nos observava com um pequeno sorriso. Quando Sarah voltou para a sala, trouxe um pequeno notebook para Rose.
— Levou um tempo para conseguirmos nos organizar, mas Christian terá prazer em ajudá-la, Lady Salviñon.


— Christian? - perguntei.


— Christian Chávez é um membro da equipe da casa real. Ele concordou em ser seu assistente pessoal, pelo menos até você encontrar alguém com quem se identifique melhor. Mas acho que vão se dar muito bem. - Rose sorriu. — A mãe dele é de Lilaria, mas seu pai é americano, por isso ele vai ser capaz de te ajudar a se adaptar aos costumes melhor do que ninguém.


— Ah. Como é que se paga um assistente pessoal? É por hora de trabalho ou ele recebe um salário? - Passei os dedos pela pasta que estava em minha mão. Não sabia o que esperar ao abri-la.


— Na verdade, ele é empregado da coroa, o que significa que foi cedido a você como uma cortesia, já que lhe convidamos a vir para o país. Mas, se decidir ficar com ele como parte do seu corpo de funcionários, poderá combinar com ele da maneira como for melhor para você. - Rose levantou-se e coloquei minha xícara de chá de volta na mesa. — Preciso dar um telefonema, mas volto logo.
— Vá em frente, abra a pasta. - Christopher indicou a pasta em minhas mãos.— Você precisa saber o que possui.


Olhei para a pasta e franzi a testa. Havia um brasão no papel e passei os dedos por ele. Será que esse era o brasão dos Salviñon? Fui em frente, abri a pasta e olhei os papéis. Havia cartões de crédito presos com clipes de papel e vários papéis com extratos de banco, os quais examinei várias vezes. Levantei os olhos e encontrei os de Christopher, e vi em seu rosto um pequeno sorriso.
— Isso é… meu? - Eu literalmente não conseguia pensar em todos aqueles números.


Havia milhões em cada conta. Havia tantos zeros que pensei que fosse ficar vesga. Eu precisava de uma calculadora.


— Sim.


Havia um mapa com uma área demarcada e vários pontos marcados com outra cor. Passei o dedo neles sem saber ao certo o que significavam. Enquanto os outros papéis estavam em inglês, o mapa estava na língua de Lilaria.


— O que é isso?


Christopher aproximou-se do sofá para que pudesse olhar para o papel.


— Isso é um mapa do seu estado. Tem mais ou menos seis por três quilômetros. - Ele passou o dedo pela linha verde antes de dar um tapinha nos pontinhos vermelhos. — E este é um de seus poços de petróleo.


Havia quatro pontos vermelhos no mapa e fiquei olhando para eles sem acreditar.


— Todos estão funcionando?


— Os dois circundados com a linha laranja estão funcionando. Os outros estão fechados. O pontinho azul é a vila ou distrito que pertence à família Salviñon.


Olhei para Christopher com os olhos arregalados de medo. De repente, aquelas contas de banco não pareciam ter tanto dinheiro assim.


— Sou responsável por um distrito inteiro?


Ele riu, pude perceber um pouco do divertimento do dia anterior em sua reação.


— Eles pagam impostos para sua família e você, por sua vez, toma conta deles.


— Toma conta deles como?


— Pense neles como uma cidade onde você é o prefeito. Se houver uma catástrofe natural, vai ajudá-los a resolver a situação. Se for um problema grande demais para você lidar, pode pleitear a coroa, que vai levar para o parlamento. Se eles precisarem de uma nova estrada ou de uma nova escola, você vai providenciar isso através dos impostos que eles pagam.


— Ah, meu Deus do céu. - Olhei para ele aterrorizada. — Não tenho a menor ideia de como fazer isso!


— Prometi que não jogaria você na cova dos leões. - Ele aproximou a cabeça da minha e eu respirei fundo, apreciando seu perfume. — Como príncipe da coroa, é meu trabalho ajudá-la a entender suas responsabilidades. Por fim, eu serei a pessoa a quem você vai reportar, para que as coisas aconteçam.


— Entendi... - Abaixei a voz para que ninguém pudesse me ouvir. — Christopher, sou uma bióloga. Não entendo nada disso.


— Você é uma mulher inteligente que vai aprender tudo. - Seus olhos se viraram para os meus lábios e controlei minha vontade de passar minha língua neles.


— Sinto muito sobre ontem.


— Você estava certa. - Ele franziu a testa. — Eu não deveria ter feito aquilo. Só vou fazer o que você quiser. - Seus olhos brilharam com ousadia. — Apenas saiba que, se mudar de ideia, estou bem aqui.


— Vou me lembrar disso. - Não consegui deixar de sorrir ao olhar em seus olhos. — Isso significa que podemos ser amigos agora? Acho que vou precisar de algumas pessoas ao meu lado.


— Vou tentar por você. - Ele passou os olhos pelo meu corpo e eu sacudi minha cabeça. — Por enquanto.


— Amigos não cobiçam os amigos.


— Eu disse que iria tentar. Não prometi nada. - Ele sentou-se de novo em seu lugar e riu. — Tenho a impressão de que nossa amizade vai ter uma vida útil.


— Uma vida útil?


— No fim, ou você vai me detestar, ou vai acabar na minha cama. - Seus olhos ficaram escuros. — E sei qual opção eu prefiro.


O calor tomou conta do meu corpo e precisei respirar fundo. Infelizmente, aquilo significava inalar ainda mais seu perfume delicioso. Seus olhos se apertaram ele aproximou-se um pouco mais de mim.


— Se continuar olhando assim para mim, não vamos nem conseguir fingir que somos amigos. - A voz dele estava rouca e a sala pareceu diminuir de tamanho. Como se estivesse em um túnel, eu me esqueci que havia pessoas da segurança e a arrumadeira no ambiente. Só quando Rose limpou a garganta é que consegui recobrar meus sentidos.


— Isso vai ser um desafio interessante. - Christopher sorriu e voltou para o seu


lugar.


— Bom, acho que eles já estão prontos para anotar o nosso pedido. - Rose olhou para mim com uma expressão desconfiada. — Espero que esteja com fome, Dulce.


 



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Autor(a): unbreakableHels

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Eu me levantei e esfreguei as mãos no jeans, envergonhada por ter sido pega olhando para Christopher. Peguei o cardápio que Sarah me entregou e sentei-me à mesa. Christopher sentou-se ao meu lado, com os joelhos encostados nos meus. Eu deveria ter afastado minha perna, mas não o fiz. Aparentemente, eu estava com vontade de me torturar naquele dia. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:49

    posta mais

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:40

    @dayanerodrigues achei essa fic nos seus favoritos e ameiiii

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:13

    leitora nova e louca querendo mais capitulos

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 12:27:59

    menina amando muito essa historia

  • dayanerodrigues Postado em 05/10/2020 - 14:22:42

    Amei a fic

  • stellabarcelos Postado em 20/05/2017 - 01:23:12

    Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:15:10

    A parte boa de tudo isso é que agora eles tem muita certeza de que são um casal para sempre! Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:14:34

    Esse último comentário foi meu

  • Postado em 09/01/2017 - 10:09:49

    Que triste ele ir assim! Eu realmente acreditava que ele pudesse se recuperar

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 09:31:19

    Own que lindooos


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