Fanfics Brasil - Dezoito — Jantar romântico ou encontro entre amigos? (Parte II) De repente (adaptação)

Fanfic: De repente (adaptação) | Tema: Vondy


Capítulo: Dezoito — Jantar romântico ou encontro entre amigos? (Parte II)

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Paramos em um pequeno restaurante familiar que ficava entre dois prédios. Dava para ouvir através da porta uma música tocando baixinho e pude sentir o cheiro de comida assim que Duvall abriu a porta do carro. A imprensa apareceu imediatamente atrás de nós e senti os pelos de meu pescoço se levantarem. Eu estava tentando me acostumar com a ideia, mas eles certamente não estavam me dando tempo para me adaptar. Christopher abriu a porta para nós e um homem alto e magro nos cumprimentou dentro do restaurante.


— Vossa Alteza, Duquesa. É um prazer ver vocês. - ele fez uma reverência para nós.


— Frequentamos este lugar desde que éramos crianças, Luca. Por que de repente você está se curvando? - May tirou o casaco e pendurou-o em um cabideiro perto da porta. Alguns clientes olharam para nós, mas a maioria parecia estar mais interessada na comida.


— Ah, mas é a primeira visita da Duquesa Saviñon! - Luca sorriu largo.


 Ele nos fez sinal para segui-lo e acomodou-nos em uma mesa mais reservada na parte de trás do restaurante. Era longe da pequena janela da frente e percebi que ele estava acostumado a lidar com figuras públicas.


 


— Você vai adorar este lugar. — May sorriu para mim e me entregou o cardápio. — Eu já sei o que eu quero.


 Christopher olhou a mesa reservada por um minuto antes de sentar-se ao lado da irmã. Fiquei aliviada. O fato de ele ter se sentado ao meu lado no carro já havia sido bastante desconfortável. As pequenas coisas que você observa em alguém quando tem uma pequena queda por essa pessoa são impressionantes. Como o seu perfume ou o quanto suas pernas são longas comparadas às minhas. E então existem as outras coisas, como ficar imaginando qual seria a sensação de ter suas mãos passando em minha pele. Coisas que eu não pensaria se estivesse sentada ao lado de uma pessoa qualquer, mas ali estava eu pensando estas coisas e tentando fingir que não estava pensando em nada. Abri o cardápio e olhei as opções. Franzi a testa quando percebi que estava escrito em lilariano. Não havia nem ao menos fotos para me ajudar a decidir. Olhei para meus companheiros e Christopher me observava com olhos astutos.


— Precisa de ajuda?


— Um tradutor me ajudaria muito. - recuei e coloquei o cardápio aberto em cima da mesa. — Não tenho a menor ideia por onde começar. Quero experimentar alguma coisa nova.


— Não tinha pensado nisso. Você não fala lilariano, não é? - May sacudiu a cabeça. — Você precisa de um professor.


— Eu tenho um professor. - levantei minha sobrancelha para Christopher. — Ganhei meu professor em uma aposta.


— Sério? - May olhou para o irmão. — Você perdeu uma aposta?


— Não. - ele sacudiu a cabeça. — Isso nunca mais vai acontecer.


— Qual era? A aposta? - May olhou para mim com seus olhos grandes arregalados de tanta curiosidade.


— Apostei com ele no Monopoly. - Christopher resmungou e encostou-se no sofá.


— Não pode ser! - May inclinou-se para frente. — Você descobriu o que acontece? Ele tem que trapacear. Não tem como ele ganhar sempre!


— Talvez os deuses tenham achado que chegou a hora de perder. - encolhi os ombros.


— Os deuses, não é? Bom, já não era sem tempo. - May recostou-se de volta.


— Então, professor de língua estrangeira. Me conte o que é isto! - apontei para o primeiro prato no cardápio.


— Bom, essa é a palavra usada para dizer recheado. - Christopher sorriu enquanto May gargalhava.


— Ah. - olhei para o cardápio e fiquei imaginando se havia alguma palavra ali que não desencadeasse pensamentos maliciosos.


— E eu disse que seria seu professor, não seu tradutor. - Christopher sacudiu a cabeça.


— Bom, você não está fazendo um bom trabalho. Já estou aqui há um dia e não sei nada. Acho que, como pagamento, você deve me mostrar o seu desenho. - olhei para Christopher. Luca trouxe três copos de água, taças de vinho e uma garrafa e depois saiu rapidamente.


— Desenho? Aquele que vi na sua mesa? - May virou-se para Christopher com um pequeno sorriso no rosto.


— A Dona Xereta queria saber o que eu estava desenhando e por isso apostei com ela. Eu ganhei.


— Então ela não viu o desenho? - May olhou para Christopher.


— Não. Mas ela me deve uma semana de trabalho voluntário para a FBT.


— Então como é que ele acabou se tornando seu professor de lilariano? - May olhou para mim confusa.


— O voo foi longo. Ele perdeu a segunda rodada do jogo.


— Ha! Christopher é melhor você começar a ensinar para ela, ou então aquele adorável desenho não vai mais pertencer a você.


— Tudo bem. - ele se inclinou e apontou para o cardápio. — Esta é a palavra para comida. O que você acha que ficaria bom com recheio? - os olhos dele brilharam para mim à luz das velas. Eu podia pensar em algo que eu gostaria de rechear, ah, podia mesmo. E em quem eu gostaria de rechear.


— Frango? Cordeiro? Algum tipo de massa? - ignorei a sugestão, embora fosse difícil ignorá-la.


— Frango. Então, esta é a palavra para frango, está para recheado, e está vendo estas outras palavras na frente? Elas falam qual é o recheio do frango. Aqui. - ele virou o cardápio para que eu pudesse olhar. — Veja se consegue encontrar outros pratos com estas palavras.


— O que é isso? Aula avançada? O que aconteceu com o básico, começando pelo alfabeto? - deixei meus olhos percorrerem o cardápio e tentei encontrar palavras que pareciam ser familiares. Havia algumas poucas palavras das quais eu me lembrava das minhas aulas de francês no colégio.


— Vá até lá e ajude! Ela está morrendo de fome e Luca vai voltar a qualquer minuto. - May empurrou o ombro dele.


 Ele olhou para mim e pude ver a hesitação em seus olhos, mas ele se arrastou no banco ao redor da mesa e sentou-se ao meu lado. Chegando bem pertinho, ele apontou para outras palavras que me ajudariam mais. Depois de um tempo encontrei um prato que parecia ótimo e estávamos prontos para pedir. Luca veio até nós, impedindo que Christopher saísse do meu lado, e começou a encher as nossas taças com vinho.


— Este é um dos meus preferidos. Uma comemoração à volta da duquesa para casa! Luca sorriu para mim e levantei minha taça antes de tomar um gole. Eu não era muito de beber, por isso não fazia a menor ideia se aquela era uma boa safra ou não. E também achava muito estranho sempre que alguém me dava as boas-vindas por voltar ao meu lar. Eu entendia o que eles queriam dizer, mas lar, para mim, seria sempre os Estados Unidos, onde eu havia crescido.


— À família Saviñon. - May levantou sua taça.


— À Dulce. - Christopher olhou para mim através de sua taça de vinho.


 A comida estava deliciosa e eu estava já completamente satisfeita quando Luca trouxe várias tigelas com mousse de chocolate.


— Não tem mais espaço! - gemi.


— Arrume espaço! Não se pode negar a mousse de Luca. É maravilhosa. - May mergulhou na tigela com prazer e eu olhei para Christopher. Ele finalmente tinha relaxado ao meu lado e ficou lá durante o jantar. Ele estava com o braço esticado atrás do sofá e suas longas pernas estavam esticadas embaixo da mesa.


— Onde é que ela pôs tudo isso?


— Não faço a menor ideia, mas se quiser experimentar é melhor fazer isso antes que ela termine.


— A vida é uma só, Dul! Experimente! - May empurrou minha tigela com o dedo e percebi que aquela era a primeira vez em que ela me chamava pelo meu apelido. Uma partezinha de mim relaxou e peguei a colher.


 A sobremesa derreteu na boca e parecia que eu estava experimentando um pequeno pedaço do paraíso. Fechei os olhos e apreciei os sabores. Senti um pouco do gosto da framboesa da calda, o que me fez pensar em virar o resto da tigela na boca. Esqueça a colher. Quando abri os olhos, May estava balançando a cabeça para concordar comigo, mas Christopher estava observando minha boca com uma expressão fria.


— Falei. É como crack. Ou melhor, acho que é como crack. Qual é mesmo aquela droga que é só experimentar uma vez para ficar viciado? - May inclinou a cabeça pensativa.


 Naquele momento, fiquei impressionada com seus olhos joviais e com sua censura observada. Não me admirei por ela não enxergar Kyle como ele realmente era.


— É isso mesmo. - comi mais uma colherada, mas tentei controlar minha reação. — E definitivamente é viciante.


— Não conte ao chefe do palácio, mas esta mousse de chocolate não chega aos pés da dele. - May suspirou.


— Não abrirei a boca.


 Enquanto terminávamos de comer começou uma agitação na porta. Olhei por cima do lugar reservado e vi Luca conversando rispidamente com um homem sentado em outra mesa. O homem tentava acalmá-lo mas, por fim, ele levantou-se e apontou uma câmera para a nossa mesa. Um chefe grande e um garçom juntaram-se a Luca para tentar tirar o homem do restaurante. Luca gritava em lilariano, mas pelo seu tom de voz eu podia perceber que ele não estava feliz. Becca e Duvall apareceram na mesa, bloqueando nossa visão. Ou, mais importante do que isso, bloqueando a câmera.


Tentei acalmar meu coração acelerado. Havia muitas pessoas no pequeno restaurante que não deixariam que nada de ruim acontecesse comigo. Mas eu não podia acreditar no que os fotógrafos estavam fazendo apenas para tirar uma foto minha.


— Ah, pobre Luca. - May suspirou e colocou a colher no prato.


— Duvall, por favor, pague o jantar daquele homem. Não quero Luca no prejuízo só porque alguém estava tentando tirar uma foto nossa. - Christopher inclinou-se na direção das pessoas que estavam do lado de fora da nossa mesa reservada.


— Claro, senhor.


— Por que eles estão tão interessados em nós? É sempre assim? - franzi a testa para eles. O que havia acontecido comigo que eu nem conseguia sair para jantar com meus amigos?


— Eu não os vejo desta maneira desde… - May ficou em silêncio e olhou para Christopher. — Tenho certeza de que vai melhorar, Dul. Eles só querem tirar fotos da nova duquesa.


— Fizeram isso com o outro cara? Com o duque que teve seu título restabelecido? - eu percebi ao que ela estava se referindo.


— Não. - Christopher sacudiu a cabeça. — Mas você é mais jovem, por isso eles te acham mais interessante.


— Sem falar que você é bonita. - May sorriu para mim. — Com esses cabelos ruivos e olhos castanhos.


— Isso também, claro. - Christopher deu um pequeno sorriso para mim.


— Também existe muito rumor a respeito de Christopher e você. Eles adoram inventar histórias de amor. - May inclinou-se para frente, colocando o cotovelo na mesa. — Eles simplesmente adorariam se vocês dois tivessem alguma coisa.


— Somos amigos - dissemos ao mesmo tempo. Dei uma risadinha.


— É claro que são. - May sentou-se de volta no banco com olhos inocentes.


 Eu me senti enjoada e não sabia se era por causa de tudo o que havia comido ou se era por pensar em como seria a vida se eu tivesse alguma coisa com Christopher. Acabamos indo embora pela porta dos fundos. Havia pessoas demais na porta da frente esperando por nós e não conseguiríamos chegar aos carros. Luca havia guardado um pouco de mousse de chocolate para levarmos e desculpou-se por nossa sobremesa ter sido interrompida.


— Não foi culpa sua! - sacudi minha cabeça.


— Eu deveria ter percebido que ele era um paparazzo. - Luca disse a palavra como se fosse um palavrão.


— Obrigado por tê-lo descoberto. - Christopher disse algumas palavras em lilariano, o que pareceu deixar Luca feliz. Fomos embora, entrando nos carros e desviando pelas ruas.


 Passeamos um pouco. Christopher e May davam instruções ao motorista para que eu pudesse conhecer um pouco mais da cidade. Não paramos para descer em nenhum momento, mas não reclamei. Estava frio e eu estava cansada. Sem mencionar que não queria ter que enfrentar a imprensa novamente. Quando voltamos ao palácio, peguei a pequena caixa com mousse de chocolate e entrei com o rabinho entre as pernas.


— Você se lembra de como chegar ao seu quarto? - perguntou May, com um pouquinho de malícia no olhar. — Christopher pode mostrar o caminho a você. O quarto dele é na mesma direção do seu.


— Estou indo para a cama mesmo. Preciso acordar cedo amanhã para uma reunião. - Christopher beijou o rosto de May.


— Obrigada por me mostrar a cidade - disse eu para May.


— De nada. Quando as coisas se acalmarem te mostro mais um pouco. - May veio até mim e abraçou-me. — É bom ter outra menina por aqui.


— Parece que há muitas meninas por aqui. - Franzi a testa pensando na mãe dela, na tia e nas mulheres que eu havia visto trabalhando mais cedo.


— Não é a mesma coisa. - May olhou para mim com olhos brilhantes. Entreguei minha mousse para ela e ela ficou feliz instantaneamente. — Você não quer?


— Não. - seus olhos pidões mexeram com meu coração. — Pode ficar.


— Obrigada. - May saiu rapidamente e eu fiquei ali, com a boca aberta.


— Vamos lá. - Christopher riu ao meu lado. Ele colocou a mão em minhas costas e eu quase suspirei aliviada. Há alguns dias eu havia achado que isso que ele fazia era uma besteira, mas agora eu ficava esperando. — É melhor não se deixar levar pelos olhos de May senão nunca mais vai comer outra sobremesa.


— Ha! Pareciam os olhos de um bichinho abandonado. Ela sabe fazer isso muito bem.


— Você não faz ideia. Ela tem quatro cachorros e dois gatos. Papai não sabia dizer não a ela. São todos bem velhos agora e os empregados sempre precisam sair limpando a sujeira que fazem. - Christopher riu.


— Ela devia ser bastante jovem quando seu pai faleceu.


 Observei a reação dele pelo canto dos olhos. Não havíamos conversado sobre isso, mas eu sabia que o rei havia morrido de um aneurisma há quase dez anos.


— Ela era, mas a mamãe nunca a deixou se sentir abandonada.


 Viramos no corredor onde ficava meu quarto e parei na porta. Peguei a chave no meu bolso e brinquei um pouco com ela.


— Obrigada por me mostrar um pouco da cidade.


— De nada. Foi bom conseguir relaxar um pouco. - Christopher sorriu para mim. — Não consigo mais passar tanto tempo com May como eu costumava fazer.


— Ela é ótima.


Mordi os lábios. Eu estava conversando com ele porque ainda não queria dizer boa-noite. E eu fazia isso muito mal.


— Podemos fazer isso de novo qualquer outro dia. - ele me observava de perto.


— Seria ótimo. - suspirei. — Sou realmente péssima nisso.


— Nisso o quê, exatamente? - ele deu aquele sorriso diabólico.


— Essa conversinha. Não sou boa nisso. - fiz um gesto entre nós. — Mas quero conversar direito. Não quero que as coisas fiquem estranhas entre nós.


— Acho que você está se saindo bem. Não me lembro de você ter alguma dificuldade em Minnesota.


— Eu não sou a mesma pessoa aqui. E costumo falar o que estou pensando quando fico nervosa.


— Já percebi. - Christopher baixou a voz. — E está rapidamente se tornando uma das coisas que mais gosto em você.


— Por quê?


— Porque sempre que você diz o que está pensando eu descubro que estava pensando em mim.


— Você entendeu tudo isso apenas por eu ter dito que não sou boa em jogar conversa fora? - lancei um olhar cético para ele.


— Você não se preocupa em jogar conversa fora com ninguém, só comigo. - ele abaixou-se e beijou minha bochecha. — Boa noite, Dulce.


— Boa noite, Christopher.


 Dentro de meu quarto, uma de minhas novas camisolas estava esticada em cima de um robe. Fiquei olhando um pouco antes de pegá-lo. Guardei a camisola na gaveta de cima, ao lado de minhas camisetas grandes e peguei uma regata e shorts. Em cima da mesa havia uma pilha de papéis, incluindo um cronograma do dia seguinte. Eu precisava aprovar as fotos que o fotógrafo real havia tirado, assinar um formulário que detalhava os custos do voo de meu pai até aqui, e havia papéis da faculdade para que eu rescindisse o contrato das minhas aulas.


Olhei para as fotos e escrevi minhas iniciais no papel, concordando com o valor que fosse para trazer meu pai em segurança, e fiquei olhando os papéis da faculdade. Era tudo tão chato e sem graça; nada no texto mencionava que eu estava abrindo mão da minha ambição da vida inteira ou do quanto já sentia falta dos meus pássaros. Apertei a caneta na mão e folheei as páginas de novo. Não havia nenhuma anotação pessoal, nada me dizendo que eles estavam chateados por eu ter deixado o programa. Apenas uma linha em branco esperando pela minha assinatura.


Assinei a desistência dos meus sonhos com raiva. Joguei a caneta, levantei-me e fui dormir com lágrimas nos olhos.


 



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Autor(a): unbreakableHels

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:49

    posta mais

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:40

    @dayanerodrigues achei essa fic nos seus favoritos e ameiiii

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:13

    leitora nova e louca querendo mais capitulos

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 12:27:59

    menina amando muito essa historia

  • dayanerodrigues Postado em 05/10/2020 - 14:22:42

    Amei a fic

  • stellabarcelos Postado em 20/05/2017 - 01:23:12

    Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:15:10

    A parte boa de tudo isso é que agora eles tem muita certeza de que são um casal para sempre! Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:14:34

    Esse último comentário foi meu

  • Postado em 09/01/2017 - 10:09:49

    Que triste ele ir assim! Eu realmente acreditava que ele pudesse se recuperar

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 09:31:19

    Own que lindooos


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