Fanfic: De repente (adaptação) | Tema: Vondy
N/A: Olá meninas (e meninos? não)! Sinto muito por ter sumido. O que aconteceu foi que eu tive que viajar pra fazer uma prova que no final das contas mudaram a data. E outra, eu estou terminando um artigo cientifico e fiquei meio sem tempo. A atualização não vai ser muito grande hoje MAIS promete algo que vocês já estão querendo há bastante tempo, yeaaah! Prometo que logo logo faço uma maratona bem generosa.
SweetPink: Volteeei! Já estava com saudades de vocês.
Blanca: Ouvi um “De nada” da parte do Chris LITERALMENTE! O tão esperado momento chegou!
Stellabarcelos: Relaxa que ninguém mais vai ter noticia do Jeremy, quer dizer, eu acho né?!... Viu a ex e ficou com medo, será que adiantou? A rainha Ale é um amor de pessoa e May e Chris são as minhas pessoinhas prediletas, sempre fazendo o cupido. Ninguém sabe como ele consegue, acho que ela tem que ensinar esse truque pra gente né? O desenho? Xiiii... vai demorar um pouquinho ainda, segura essa curiosidade.
pessoa que atende por ":": Christian é um velho quando quer, mais a gente ama ele KKKKSKDFHDJE. Nem me fale, eu acho que não conseguiria ser tão sutil como ela foi. Continuando, mesmo que depois de um milhão de anos.
PS: Espero que vocês sobrevivam à atualização, afinal ainda tem muito coisa por vim.
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O homem da sua vida é um príncipe?
— THE JOLENE WATERS SHOW
Os dois dias que se seguiram foram meio parados, a não ser pela reunião que tive com Duvall, quando ele, bravo, me disse que eu não podia fugir dos seguranças de novo.
Becca também não estava muito feliz. Tive que explicar que não achei que precisava de segurança para dar um pulinho na livraria, mas eles não amoleceram. As únicas partes interessantes foram os almoços que tive com May em uma pequena mesa colocada num canto da cozinha. Ela me contou as fofocas sobre as pessoas da realeza e sobre algumas celebridades locais. Também tinha bastante informação sobre os eventos que iriam acontecer e sobre as instituições de caridade.
— E a política? Sei que os membros da realeza não votam ou concorrem a cargos, mas existe algo que eu precise saber?
— Mais do que tudo, você faz o jogo político se estiver sempre no centro das atenções. Respostas vagas, sorrisos, e esperando para que o melhor aconteça. Qualquer outra coisa que fizer pode se voltar contra você. - May mordeu o sanduíche.
— Então, qual é exatamente a nossa função? - tomei o refrigerante que eu havia encontrado na despensa.
— Nós recebemos dignitários, aconselhamos o parlamento, lideramos projetos de instituições de caridade e cuidamos de nossas próprias terras. Quando algo trágico acontece em nossas terras, é nossa função tentar ajudar. Algumas vezes ajudamos com dinheiro, outras com relacionamentos ou simplesmente estendendo uma mão amiga. - ela parou e pensou por um minuto. — Na verdade, somos muito ocupadas. Pode parecer que você está fazendo uma porção de coisas que não importam neste exato momento, mas não pense assim. Pense nisso como uma rede de relacionamentos. Você está construindo uma base com pessoas que talvez possam ajudar no futuro.
— E, por outro lado, também preciso ajudá-los de alguma maneira. - pensei a esse respeito. — Ah, meu Deus, May. Esta é uma péssima função para mim. Sou péssima em guardar minhas opiniões. Costumo deixar as pessoas muito bravas, e não faço isso sem querer. É um milagre eu ter chegado ao final desta semana sem ter chateado ninguém.
— Você está brincando comigo? Você é americana e todos esperam que seja direta e adorável.
— Ah, isso é ofensivo. - sacudi a cabeça. — Existem muitos americanos que recuariam para não ofender alguém. Só não sou um deles.
— Exatamente. E as pessoas gostam disso. Eles acham que isso é revigorante.
Suspirei e quase cuspi o refrigerante que tinha na boca.
— Revigorante. Está bem.
— De verdade. Ouvi dizer que deu um fora em Jeremy e ainda assim ele queria que você apresentasse o programa dele. - ela levantou a batata frita no ar. — Ele achou ótimo você ser tão transparente e direta. Sem ficar pisando em ovos.
— Jeremy é um cara estranho e prefiro enfiar um spork no olho a apresentar seu programa de televisão.
— Um spork? - ela virou a boca.
— Aquela colher esquisita que parece um garfo.
— Você é louca. - ela sorriu. — Consigo entender por que Christopher está tão apaixonado.
— Como? - olhei para os lados para ver se alguém estava escutando, mas a pessoa mais próxima de nós estava lavando pratos do outro lado da copa.
— Ah. Eu não sou cega, Dul.
— Somos apenas amigos. - olhei para minha comida.
— Por quê? - ela empurrou meu prato com o dedo para que eu olhasse para ela.
— O quê?
— Por que são só amigos? Você está usando o colar que ele deu, ele cuida de você como se fosse uma mamãe urso e a química entre vocês é óbvia. - ela apertou os olhos. — É por causa da Melissa? Você não faz ideia do quanto aquilo magoou Christopher.
— Não, não é por isso. - franzi a testa. — É que tem tanta coisa acontecendo. Não acho que conseguiria lidar com um relacionamento em um momento como este.
— Então, é por causa do seu pai?
— Não. Sim. Em parte. É por causa de tudo. Estou tentando aprender sobre isso tudo. - fiz um gesto indicando a cozinha. — Além disso, vou embora logo e papai vem para cá também. Ele vai precisar de mim.
— É só isso? - ela olhou para mim e eu fiz uma careta.
— Quando era criança você fez aulas para aprender a conseguir o que queria?
— Não mude de assunto, Dulce. Qual é a verdade? - ela inclinou o corpo para frente.
— Eu acabei de dizer.
— Você acha que o seu pai iria querer que você deixasse escapar alguma coisa, alguém, que te ama por causa dele? Toda essa mudança é assustadora. Eu entendo. Mas pode ser boa, também. Você não enxerga porque está vivendo isso, mas, para nós, que estamos observando, é óbvio que você nasceu para esta função, para esta vida.
Mordi o lábio enquanto pensava no que ela estava dizendo.
— Isso é bastante profundo para ser dito por uma garota de 18 anos de idade.
— Posso ter uma vida privilegiada, mas não significa que não tenho perspectiva alguma. - algo em seus olhos mudou e eu vi uma garota muito mais velha olhando para mim.
— Eu tenho medo - disse eu rapidamente. Talvez se eu dissesse aquilo em voz alta ele se tornasse menos real.
— Do quê, exatamente?
— Christopher. Não seria uma aventura. Não seria simples ou fácil. Se eu me permitisse, eu iria terminar magoada e isso apareceria em todos os jornais e em todas as páginas de fofoca.
— Por que acha que Christopher magoaria você? - ela se sentou novamente. — Ninguém conhece Christopher como eu. Quando papai morreu, Christopher assumiu o seu lugar e tornou-se o homem da casa. Ele cuidou de mim e de Max. Max tem a clássica síndrome do filho do meio e foi estudar fora assim que pôde, mas todas as decisões que Christopher tomou foram pensando em como aquilo nos afetaria. E consigo ver o quanto já se importa com você. Ele nunca faria nada que magoasse você.
— Não de propósito. - brinquei com meu guardanapo. — Acho que não conseguiria lidar com a curiosidade, com a atenção da imprensa.
— Isso vai acabar depois de um tempo. Ou você vai se acostumar. É exagerado agora, mas nós temos, sim, vidas normais. Saímos de férias e às vezes passamos o domingo na preguiça como todas as outras pessoas do mundo.
Ela não entendia. Havia nascido em um ambiente tão estranho para mim que me fazia sentir como se estivesse sido jogada em outro planeta. E Christopher destruiria meu coração. Ele teria que fazer isso quando chegasse a hora de assumir o trono. Eu havia lido o suficiente no “Guia da Monarquia para Leigos” e sabia que ele teria que se casar com alguém com sangue nobre que pudesse ajudá-lo a governar o país.
— Você está maquinando coisas. Posso ouvir o barulho de seu cérebro trabalhando. - ela se inclinou e abaixou a voz. — Sabe o que eu acho? Acho que está preocupada com o que aconteceria caso tudo desse certo. Christopher vem com uma bagagem enorme. Ser o príncipe da coroa não é nem de perto tão divertido quanto parece ser nos livros infantis. A mulher que ele escolher para casar vai se tornar a rainha.
Gemi.
— Exatamente. Eu sou americana, e digo isso em voz alta. Lembra? A adorável estrangeirinha que diz tudo o que pensa? Ninguém me aceitaria como rainha e Deus sabe que eu não ficaria surpresa com isso. Quando penso em ficar com Christopher, simplesmente não consigo só pensar em como me sentiria, preciso pensar em como isso afetaria o país inteiro. Se eles me rejeitarem, ele terá que me deixar. E se não me rejeitarem, eu arruinaria tudo.
May sorriu e recostou-se.
— Ele sempre poderá abdicar.
— Meu Deus, May, isso faria eu me sentir pior ainda. - olhei para ela. — Eu seria o motivo de ele não ser o rei.
— As coisas que preocupam você são exatamente as coisas que mostram que seria uma excelente rainha.
— Você não entende. Foi criada para esse possível futuro. Eu fui criada em um país onde não existem reis ou rainhas. Só de pensar nisso, já fico nervosa.
— Você sabe que você vem de uma família real que já carregou a coroa de Lilaria? – ela suspirou e pegou seu prato. — Dul, pense bem. Às vezes, todos os nossos planos de vida vão por água abaixo. E você termina fazendo algo com o que nunca sonhou e sabe o que deve fazer?
Eu me levantei e fui com ela até a pia levando meu prato.
— O quê, espertinha?
— Você faz o melhor que pode. Nada é tão bom, ou tão ruim quanto acha que vai ser. É isso que você faz.
Christopher havia dito exatamente a mesma coisa para mim. Ela jogou os restos fora e colocou o prato na máquina de lavar louças.
— Mas uma coisa eu digo. Você nunca vai encontrar outro homem que a ame como Christopher amaria.
— Então. Me diz uma coisa. Se é tão esperta, então por que sai com o Kyle? Ele é babaca. - olhei para ela enquanto caminhávamos.
— Ah, eu sei. - ela deu de ombros. — Eu sei exatamente o que ele quer, mas quando estamos só nós dois, nos divertimos. Posso entender como o mundo funciona, mas isso não significa que eu não queira ser um pouco doidinha.
— Tome cuidado. As coisas podem ficar fora de foco quando estamos vivendo uma situação assim.
— Vou tomar.
A resposta inconsequente não me convenceu de que meu comentário havia afetado seu pensamento. Kyle era perigoso e eu detestava ver alguém tão doce quanto ela curando as cicatrizes que ele deixaria em seu coração.
— Você vai embora amanhã?
— Sim. Bem cedinho. Acho que vamos de carro. - encolhi os ombros. — Christian já fez minhas malas e enviou-as para a casa.
— Você vai adorar lá. Tem muitas árvores e é silencioso.
— Vi algumas fotos na internet, mas estou realmente ansiosa para chegar lá. - parei perto do meu quarto.
— O Christopher vai também?
— Sim. - respirei fundo. Eu não havia visto Christopher desde nosso passeio pela livraria. Parecia que fazia anos que não nos víamos e eu estava ansiosa, mas também nervosa em vê-lo de novo.
— Anime-se, Dul. - ela empurrou meu ombro. — Espero um convite para jantar em breve.
— Noite da pizza na minha casa.
— Ideia maravilhosa. - ela me abraçou rapidamente. — Preciso correr.
— Nos vemos em breve.
Autor(a): unbreakableHels
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 90
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:49
posta mais
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:40
@dayanerodrigues achei essa fic nos seus favoritos e ameiiii
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:13
leitora nova e louca querendo mais capitulos
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 12:27:59
menina amando muito essa historia
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dayanerodrigues Postado em 05/10/2020 - 14:22:42
Amei a fic
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stellabarcelos Postado em 20/05/2017 - 01:23:12
Lindos
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stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:15:10
A parte boa de tudo isso é que agora eles tem muita certeza de que são um casal para sempre! Lindos
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stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:14:34
Esse último comentário foi meu
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Postado em 09/01/2017 - 10:09:49
Que triste ele ir assim! Eu realmente acreditava que ele pudesse se recuperar
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stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 09:31:19
Own que lindooos