Fanfics Brasil - Vinte e quatro — A duquesa americana finalmente vai para casa (Parte I) De repente (adaptação)

Fanfic: De repente (adaptação) | Tema: Vondy


Capítulo: Vinte e quatro — A duquesa americana finalmente vai para casa (Parte I)

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A duquesa americana finalmente vai para casa


— CALIFORNIA TRAVEL AGENTS’ ASSOCIATION


A manhã seguinte foi bastante agitada. Pela primeira vez desde que eu conhecera Christian, ele parecia afobado. Obediente, usei o vestido que ele havia separado para mim no armário e olhei o quarto de hóspedes procurando por algo que pudesse ter deixado para trás. Guardei meu computador e coloquei meu fone de ouvido na mala para leva-lo para o carro. Seria uma viagem de duas horas. Nada muito demorado, mas também não era uma voltinha no quarteirão.


Terminei meu café da manhã enquanto olhava os jornais locais. Felizmente, alguns deles eram em inglês. Infelizmente, minha foto estava na primeira página da maioria deles.


— Como é que eles podem fazer isso? Eles simplesmente noticiam o que querem sem confirmar a informação. - levantei o jornal que estava lendo. — Eu não estou definhando por causa de um amor que deixei nos Estados Unidos. - coloquei o jornal na mesa e peguei o outro. — E também não tenho um problema com comida. Veja isto! Este aqui diz que me recuso a comer e que a rainha está preocupada. Este outro jornal traz uma foto minha enfiando um hambúrguer na boca e me chama de gorducha americana. Qual é a verdade? Sou anoréxica ou gorda?


— O melhor conselho que posso dar é nunca ler os jornais. - Christian abriu meu armário.


— Isso é loucura! Eles simplesmente publicam o que faz vender. - resmunguei e joguei os jornais na lata de lixo ao lado da mesa. — O que você está fazendo?


— Estou me certificando de que não estamos deixando nada para trás. - ele abriu as gavetas da mesa de cabeceira.


— Eu já conferi. - sacudi minha cabeça. — Você está bem? Parece afobado.


— Estou bem. - seu tom de voz fez minhas sobrancelhas se levantarem. — Não. Não estou bem. Tive uma briga ontem à noite com meu… Amigo. Peço desculpas. Não deveria descontar em você.


— Você quer conversar sobre isso?


— Não temos tempo. - ele suspirou. — Você está pronta? Acho que vi Christopher saindo do quarto da mãe.


— Claro. - vesti o casaco e peguei minha mochila. — Christian, você teria interesse em ter esse emprego permanentemente? Trabalhar para mim? Eu sei que você mora aqui há algum tempo, por isso, se tiver uma vida lá fora e não estiver interessado em se mudar, eu vou entender. - enrolei meu cachecol em volta do pescoço. — Eu realmente iria entender, mas já me acostumei com seu jeito irritante.


— Você é tão querida. Como eu poderia resistir? - disse Christian.


— Então, isso é um sim?


— Já arrumei minhas coisas. - ele abriu a porta para mim e saímos em direção à entrada principal.


— Mas e se eu não falasse nada?


— Faz parte do meu trabalho estar preparado para tudo. - ele olhou para a prancheta e um pensamento terrível surgiu em minha cabeça.


— Não foi por isso que você brigou com o seu amigo, não é? - ele não tirou os olhos de suas anotações. — Christian, não vá embora por minha causa. Quer dizer, quero que vá embora por minha causa, mas não quero que deixe algo bom para trás.


— Estou feliz com a decisão que tomei, mas, obrigado. - ele sorriu para mim. — Além disso, acho que formamos um bom time.


— Também acho. - franzi a testa enquanto andávamos. — Talvez, talvez o seu amigo pudesse vir conosco. Eu não me importaria, se você estiver preocupado com isso.


— Isso é muito gentil da sua parte, mas esta não é uma opção.


Eu detestava ver meu assessor tão desanimado.


— Bom, se isso mudar, o convite está de pé.


— Muito obrigado. - ele sorriu para mim, mas ainda parecia triste.


— Desde que eu não encontre vocês de cueca bebendo leite na caixa no meio da noite.


— E se eu colocar o leite em uma xícara? - Christian estava começando a se animar e fiquei aliviada.


— Isso é um pouco melhor. E se concordarmos em usar pelo menos calças de pijama ou um roupão para tomar a xícara de leite?


— Você sabe que vou ter um apartamento inteiro para mim? - ele olhou para mim com um sorriso. — Acho que nos Estados Unidos eles se referem a esse apartamento como sendo o “da sogra”.


— Ainda assim. O seu leite pode acabar e você pode tentar roubar o meu.


— Então acho que o acordo é aceitável desde que se aplique a você também.


— Ei, a casa é minha. - eu ri. — Não posso prometer.


Esperamos por Christopher e seu assessor na entrada. Já o havia visto algumas vezes com Christopher, um cavalheiro mais velho e bastante respeitável. Enquanto esperávamos o tempo passar, analisei os quadros pendurados no hall de entrada. Havia peças muito bonitas ali, e algumas delas até me pareceram vagamente conhecidas.


— Sim, sim. Diga a eles que estarei lá na semana que vem. - a voz de Christopher chegou aos meus ouvidos e meu coração acelerou. Eu estava começando a me sentir uma adolescente. — Preciso resolver algumas coisas em D’Lynsal depois vou para Paris.


Eu me virei para olhar para ele e ele sorriu. Seus olhos chegaram até mim como se ele fosse um homem no deserto procurando por um copo de água. Meu coração continuou acelerado e observei enquanto ele se aproximava. Ele desligou o telefone rapidamente e guardou-o no bolso.


— Você está pronta para conhecer seu lar?


— Bem pronta.


Nem fiz nenhuma brincadeira. Eu estava mais do que pronta para conhecer o meu lugar, para encontrar o meu caminho. Sem mencionar que, como sempre, a visão de Christopher apagava a maior parte do meu vocabulário.


— Então vamos. Ned, vou com a duquesa.


— Claro, senhor. - o homem mais velho balançou a cabeça.


Christopher e eu entramos no segundo carro da fila, o primeiro era dos seguranças que pareciam ir conosco para todos os lugares. Christian piscou para mim quando entrou no banco de trás do primeiro veículo.


Partimos sem muita festa, exceto pelos repórteres e suas câmeras, sempre presentes ali.


— Hoje eles estão em maior número.


— Você está indo para casa. - Christopher olhou para mim. — Eles estão documentando a história.


— E aqui estou eu empolgada para chegar a um lugar onde poderei beber leite da caixa só de calcinhas.


— Você bebe leite da caixa só de calcinha? - Christopher riu.


— Você nunca fez isso? Nunca acordou no meio da noite querendo tomar um lanche?


— Sim, mas não me preocupo em colocar a minha cueca. - ele observou meu rosto enquanto absorvia suas palavras.


— O que você… Ah. - franzi a testa. — Você não fica com frio?


— Não é tão ruim quando você tem alguém para te esquentar quando voltar para o quarto. - ele passou os olhos por mim, parando nas minhas pernas, cobertas pelas meias.


— Bem pensado. - olhei de volta para a janela enquanto ele ria.


No fim, a viagem de carro não foi tão ruim assim. Passamos a maior parte do caminho conversando sobre as minhas terras e, ocasionalmente, interrompidos por ligações telefônicas ou mensagens. Falei com meu pai e fiquei emocionada ao ouvir sua voz mais parecida com ele mesmo. Patricia estava com ele, pedindo para que eu mandasse mais fotos. Eu ri e brinquei com eles enquanto Christopher mexia em alguns papéis. Foi agradável, uma viagem tranquila que só parecia um pouco estranha porque nenhum de nós estava dirigindo.


À medida que deixamos a cidade para trás, eu me distraí olhando as colinas e áreas arborizadas que passavam pela janela. Apesar da época do ano, havia verde por todos os lugares, que aparecia por baixo do chão coberto de neve e entre os galhos congelados das árvores. Passamos por pequenas vilas e casas que pareciam surgir do nada. Havia muitas fazendas e cavalos. May estava certa. Embora eu gostasse da cidade, estava adorando o campo.


Por fim, o motorista saiu da estrada principal e nos levou por uma estrada sinuosa.


Aninhada entre as árvores, havia uma clareira cercada por casas e lojas. As pessoas estavam enfileiradas pelo caminho segurando cartazes e flores. Meu coração se encheu de emoção. Eu finalmente estava ali.


As pessoas acenavam enquanto passávamos e eu abaixei minha janela para acenar de volta.


O motorista parecia entender que deveria ir mais devagar, pois diminuiu a velocidade do carro drasticamente. Christopher abaixou sua janela também e apontava para as construções ou pessoas que estavam do seu lado. Eu não sabia o que esperar. Uma parte de mim esperava que todos eles me detestassem por eu estar voltando, ou pelo menos que fossem indiferentes, mas nunca achei que estariam animados com a minha chegada. Ao nos aproximarmos do que deveria ser o centro da vila, fui surpreendida ao ver um pequeno palco e uma banda tocando música. Parecia uma comemoração de um feriado.


— As crianças não têm aula hoje? - perguntei enquanto acenava para um grupo de jovens.


— A escola está feChrisa para receber você. - Christopher olhou para mim curioso. — Christian não contou nada hoje de manhã?


— Talvez ele tenha mencionado alguma coisa. - Christian devia estar mais exausto do que eu imaginava, pois havia se esquecido de me contar sobre tudo isso. — Eu devo falar alguma coisa?


— Seria um belo gesto.


— Merda. - soltei a palavra e ele riu baixinho.


— Não está preparada?


— Acho que vou ter que improvisar. - olhei para ele com olhos preocupados. — Como é que se diz obrigada mesmo?


Ele disse as palavras algumas vezes enquanto eu acenava e treinava baixinho. Quando paramos no centro, Becca apareceu rapidamente ao lado da porta. Christian estava logo atrás dela, mas a um ritmo mais respeitoso. Os seguranças de Christopher desceram dos carros que estavam atrás de nós. Fomos levados ao palco onde havia um pequeno pódio e várias pessoas que pareciam ser importantes. Apertei a mão da mulher que exercia um cargo semelhante ao de um prefeito, mas não conseguia pronunciar o seu título oficial. Felizmente, ela me pediu para chamá-la de Simone. Havia um clérigo e vários outros homens que formavam o conselho local, todos sorrindo e fazendo reverência.


Pessoas faziam reverência para Christopher e agradeciam. Todos pareciam estar muito felizes, como se minha chegada e a presença de Christopher fossem algo a comemorar. Eu achava aquilo tudo muito estranho. Christian entregou-me um papel enquanto a mulher no comando falava com alguém fora do palco.


— Isto é um discurso que escrevi a caminho daqui. Eu me esqueci de contar sobre tudo isso e estou me sentindo péssimo. - ele sacudiu a cabeça. — Mas não temos tempo para falar sobre isso agora. Dê uma olhada enquanto a Simone fala. É curto e gentil. Tentei pensar como você.


— Parece bom. - eu sorri para ele, querendo que entendesse que eu não estava brava. Todos cometem erros.


Olhei para o discurso e tentei decorar algumas partes. Eu nunca seria capaz de dizer tudo aquilo sem ler. Se eu tentasse, ficaria travada.


Os repórteres que haviam nos seguido desde o palácio se ajeitaram ao lado das pessoas da cidade, todos esperando para ouvir o que eu tinha para dizer. Ou melhor, o que Christian havia escrito para que eu dissesse. A voz de Christopher chamou minha atenção e percebi que ele havia se levantado da cadeira ao meu lado e estava falando com a multidão.


— Estou muito feliz por ter conseguido trazer Dulce Saviñon de volta para casa e estou orgulhoso em dizer que ela tem a mesma reputação de sua família. Ela é sensível, leal e inteligente. Não tenho dúvidas de que a Duquesa de Saviñon vai se adaptar muito bem aqui, junto com todos vocês. Estou muito feliz em poder chamá-la de vizinha e de minha amiga. Então, sem nada a acrescentar, apresento a vocês Dulce, a Duquesa de Saviñon, e o verdadeiro motivo de estarmos todos aqui hoje. - Christopher virou-se para mim e sorriu.


Christian tossiu e percebi que era a minha vez de falar. Eu me levantei devagar e arrumei a camisa. Os três degraus que levavam ao pódio foram os três degraus mais longos de toda a minha vida. Eu nunca havia me preocupado tanto com medo de tropeçar ou cair. Christopher estendeu a mão para mim e eu a segurei. Quando ele me puxou e beijou minhas bochechas, senti meu rosto ficar vermelho e ouvi o barulho de sussurros e câmeras sendo clicadas.


— Relaxe - sussurrou Christopher no meu ouvido. — Apenas diga algo simples e seja você mesma.


— Obrigada. - ele soltou minha mão e sentou-se em seu lugar enquanto fui deixada com a multidão. Eu não tinha como dizer quantas pessoas estavam ali no centro da vila me assistindo, mas me sentia como se estivesse fazendo um discurso para o Estado da União. Apertei o papel na mão, aquele do qual não me lembrava uma palavra sequer, e sorri para a multidão. — As pessoas usam a palavra “honrada” em discursos de premiação e dizem o quanto são gratas e humildes. Bom, não sei bem como definir o dia de hoje, mas me sinto como se estivesse recebendo um prêmio, e eu me sinto assim: honrada pela recepção de vocês, humilde por fazer parte de um legado tão maravilhoso e grata por Vossa Majestade ter enviado Sua Alteza para me procurar. - parei, tentando lembrar o que mais eu deveria dizer, e fui surpreendida pelos aplausos. Olhei atordoada para a multidão. — Vou ser rápida porque odeio prender todos aqui no frio, vocês vão virar picolés. - houve risos na multidão. — Muito obrigada por terem vindo até aqui me conhecer. Estou ansiosa por conhecer e saber mais sobre cada um de vocês.


Com bastante cuidado, eu disse a palavra obrigada em lilariano e torci em silêncio para ter falado direito.


As pessoas se levantaram e bateram palmas. Eu deveria me sentir orgulhosa, mas me senti boba, como se todos estivessem puxando meu saco. Eu me afastei do microfone e deixei Simone apertar minha mão. Ela se virou para a multidão, ainda segurando minha mão, e fez um gesto em minha direção, de novo, enquanto as pessoas aplaudiam. Sem saber o que fazer, acenei com a mão livre e sorri. Depois fui até o lugar onde as outras pessoas estavam em pé. Eles apertaram minha mão como se ainda não tivessem sido apresentados a mim e me disseram o quanto estavam felizes por eu estar de volta. Era bastante surreal e eu não entendia realmente por que eles estavam tão animados. Eu estava começando a achar que nunca iria entender.


As pessoas me pararam quando desci do palco. Houve muitos apertos de mão e sorrisos. Tantos nomes e rostos que eu nunca conseguiria guardar. E durante todo o tempo Christopher ficou ao meu lado. Ele era o meu apoio. Todas as pessoas com quem ele falava sentiam-se à vontade. As mulheres praticamente desmaiavam e os homens se sentiam importantes. Quando voltamos para o carro, eu me senti como se tivesse presenciado um lado totalmente novo de Christopher.


— Por que está olhando para mim desta maneira? - ele se ajeitou no banco e levantou uma sobrancelha para mim.


— Estou pensando.


— Sobre como sou incrivelmente sexy? - ele se virou para mim com um sorriso.


— Como é que arruma espaço na sua cabeça para outra coisa além do seu ego? - eu ri. — E não, eu estava pensando que você é um excelente príncipe.


— Por quê?


— Deixa as pessoas à vontade e, ainda assim, elas respeitam você. - eu sorri. — Você é espontâneo.


— Anos de prática. Você não se saiu tão mal assim. - ele alcançou o bolso do meu casaco e pegou o discurso que Christian havia escrito. — Foi aquilo mesmo que Christian escreveu para você dizer?


— Eu não conseguia me lembrar de nada. - estremeci.


— E então você improvisou aquilo? - Christopher assobiou apreciando o papal desdobrado. — Uau, isso aqui também não está ruim, mas acho que você acertou em cheio. - ele leu o papel rapidamente.


— Deve ter sido o discurso mais curto da história. - olhei para fora da janela e o carro finalmente começou a andar.


— Era exatamente o que precisava dizer. - ele dobrou o papel e colocou-o de volta no meu bolso. — É exatamente o que as pessoas queriam ouvir.


— Obrigada. - olhei para ele e apertei o lábio. Seria errado eu fazer o que tinha vontade? Valeria a pena ceder? Quanto mais tempo passava com ele, mais difícil ficava resistir à atração que sentia por ele.


— De nada.


 



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Autor(a): unbreakableHels

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:49

    posta mais

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:40

    @dayanerodrigues achei essa fic nos seus favoritos e ameiiii

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:13

    leitora nova e louca querendo mais capitulos

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 12:27:59

    menina amando muito essa historia

  • dayanerodrigues Postado em 05/10/2020 - 14:22:42

    Amei a fic

  • stellabarcelos Postado em 20/05/2017 - 01:23:12

    Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:15:10

    A parte boa de tudo isso é que agora eles tem muita certeza de que são um casal para sempre! Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:14:34

    Esse último comentário foi meu

  • Postado em 09/01/2017 - 10:09:49

    Que triste ele ir assim! Eu realmente acreditava que ele pudesse se recuperar

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 09:31:19

    Own que lindooos


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