Fanfics Brasil - Vinte e cinco —Nossa realeza valoriza os lares (Parte I) De repente (adaptação)

Fanfic: De repente (adaptação) | Tema: Vondy


Capítulo: Vinte e cinco —Nossa realeza valoriza os lares (Parte I)

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Nossa realeza valoriza os lares


— COLLEGE DAILY


O lado de dentro era muito mais espaçoso do que eu havia pensado. Duas mulheres estavam lá e fizeram uma reverência quando entrei na casa. Stanley me apresentou a elas; a primeira era sua esposa, a cozinheira e a outra mulher magra, chamada Jeanette, era a arrumadeira.


Conversei um pouco com cada uma delas, mas estava louca para ir correndo conhecer a casa. Os móveis eram elegantes, mas nada muito grandioso. Parecia um castelo francês.


Depois de pendurarmos nossos casacos, Stanley levou Christopher e eu para conhecermos as acomodações. Ele nos mostrou peças importantes e salões que eram usados para ocasiões especiais.


— Dois anos atrás, decidimos reformar as cozinhas e os banheiros. A rainha achou válido fazer esse investimento e agora entendo por quê. Ela devia estar prestes a encontrá-la. - Stanley me mostrou a adorável cozinha, espaçosa o suficiente para que ali fossem preparadas comidas para uma grande festa, mas nada comparado à cozinha industrial do palácio. — Margie gostou muito das mudanças.


— É linda. Gostei dos balcões e das cores suaves das paredes. Acho que eu teria feito exatamente desta maneira.


— Preciso contar isso para Margie. Ela estava preocupada com medo de que não gostasse das escolhas feitas por ela e que não se sentisse em casa.


— Não, eu adorei.


— Fico feliz. - Stanley nos mostrou o salão para jantares formais, o salão de estar e uma sala de estar mais informal. Enquanto subíamos as escadas, ele olhou para mim por sobre o ombro. — Receio que tenhamos feito a maioria das reformas no piso principal. Achamos que, se alguém da família viesse para cá, preferiria opinar sobre os quartos. Existem oito quartos no total, seis banheiros no piso de cima, e dois no piso de baixo.


No topo da escada, havia um espaço com uma mesa e dois corredores em direções opostas.


— A ala direita é, normalmente, usada pela família, e a ala esquerda é deixada para os hóspedes. - ele começou a andar pelo corredor da direita. — Existem quatro quartos dos dois lados e quatro banheiros do lado da família. O quarto no final do corredor é o seu.


Ele me levou até o final do corredor do lado direito e abriu a porta dupla. O quarto era lindo. Embora os móveis tivessem o estilo antigo, a sensação era mais de antiguidade do que de estar fora de moda.


O mobiliário ornado e a decoração eram equilibrados por uma colcha simples, branca, e cortinas transparentes. Aquele quarto tinha o tamanho de toda a ala, e por isso havia muitas janelas e luz natural. Os detalhes sobre a parede e o teto eram lindos. Olhei em volta tentando acreditar que aquilo tudo pertencia a mim.


— E então, que tal? - Christopher perguntou da porta. Ele estava encostado na parede com as mãos dentro dos bolsos enquanto me observava.


— É lindo. - acudi minha cabeça. — Não acredito que é meu.


— Nós reformamos o banheiro da suíte principal, claro, e os colchões. - Stanley abriu a porta para que eu pudesse ver o banheiro. — Simples e elegante. Se você quiser mudar alguma coisa para ter um estilo mais americano, é bem simples.


— Obrigada, mas está tudo muito lindo mesmo. - sorri para ele. — Você fez um excelente trabalho cuidando da casa.


— É um prazer. - Stanley sorriu. — Vou deixar vocês olhando tudo por aqui. Tenho certeza de que gostaria de dar uma olhada sem ter alguém grudado nas suas costas. Se precisar de mim, estarei lá embaixo ajudando Margie com a comida.


— Obrigada. - eu ri, aliviada.


Queria mesmo dar uma olhada, mas era estranho fazer isso com alguém observando meus movimentos. Aquela era minha casa, mas não era a minha casa. Como quando você está procurando uma casa para morar e quer olhar dentro dos armários para ver se tem espaço, mas o armário está repleto de pertences de outra pessoa.


— E então? - Christopher ainda estava encostado na parede.


— Uau! - eu ri. — Totalmente surreal.


— Tem uma biblioteca. - ele se endireitou e fez um gesto para que eu o acompanhasse.


Eu o segui para fora do quarto e fui até a outra ala. Ele parou em uma das portas e me deixou entrar. Girei a maçaneta e fui recompensada com uma linda vista. Do chão ao teto, havia prateleiras repletas de livros, o que deixou minhas pernas bambas.


— Ah, que maravilha. - entrei na sala e suspirei. Tinha até cheiro de livraria. Mal conseguia esperar para olhar os títulos e ver o que havia ali.


— Achei que você ia gostar. - ele olhou para os livros. — Parece que vai ter bastante diversão por aqui.


— É como uma caça ao tesouro. - passei meus dedos sobre a grande mesa no canto. — Não sei o que vou encontrar depois.


— O que está esperando? - ele gesticulou para a porta.


Mordi o lábio, pensando, antes de tirar meus sapatos e sair correndo. Abri todas as portas, olhando dentro de cada quarto e de cada armário. Christopher me seguiu num ritmo um pouco mais lento, mas ria cada vez que eu encontrava algo que me fazia dizer “oh!” ou “ah!”.


— Isso é mesmo meu? - olhei para Christopher de cima de uma cama antiga gigante que estava em um dos quartos de hóspedes.


— É mesmo seu. - ele colocou a mão na gravura pendurada na parede, na ponta da cama.


Meu coração acelerou quando percebi que estávamos nos encarando sobre um colchão bastante convidativo.


— Não consigo parar de pensar que alguma coisa está errada. - tirei os olhos dele. — Eu sei que isso é real, mas não parece real.


— Mas a casa ajuda?


— Sim. Acho que sim. - encolhi meus ombros. — Na semana passada, fiquei pensando se poderia simplesmente chegar aqui e me sentir em casa. Que me encontraria aqui.


— Eu não deveria ter pedido para você esperar por mim. Não percebi que estava se sentindo tão desconfortável. - Christopher franziu a testa.


— Não, estou feliz por ter vindo comigo. Parece que você precisava estar aqui. – olhei para ele, torcendo para que entendesse o que eu queria dizer. — E conheci ótimas pessoas na cidade, e aprendi muitas coisas.


— Tudo vai acabar se acalmando.


Eu me forcei a balançar a cabeça. Ali, longe da agitação da cidade, eu quase conseguia acreditar nisso.


— Espero que sim.


— Você está pronta para almoçar? - ele se afastou da cama. — Preciso ir embora logo. Tenho uma reunião na minha casa e não posso perdê-la.


— Ah… Claro. - eu não me mexi. Meu coração palpitou porque percebi que talvez ficasse um longo tempo sem vê-lo. — Você vai voltar logo para a cidade?


— Ainda não decidi. - ele me olhou com cautela.


— Posso ver você antes de partir? - minhas mãos estavam suando, e então coloquei meus sapatos no chão e os calcei. Eu não tinha pedido para que ele me beijasse mas, talvez, se desse pequenos passos, no fim eu acabaria pedindo.


— Com certeza virei ver você. - deu um leve sorriso.


— Ótimo. - senti o canto dos meus lábios se curvar.


Encontramos todos no andar de baixo, onde Margie servia uma abundante refeição. Foi muito mais descontraído que no palácio e eu consegui relaxar. Stanley sentou-se conosco depois de muita insistência minha, embora Margie tenha se recusado educadamente, preocupando-se em servir toda a comida para nós. Conversamos sobre a propriedade, sobre a vila e sobre os habitantes locais. Discutimos a pesca e a caça na região. Stanley estava ansioso pela chegada de meu pai. Ele era um pescador ávido e estava animado em mostrar a ele seus lugares preferidos.


Christian estava mais animado do que nunca. Como um pouco da pompa havia sido deixada de lado, até mesmo ele estava mais relaxado com os protocolos. Quando Margie finalmente trouxe os pratos de sobremesa e um bolo, sentou-se conosco e Christian começou a pedir as receitas. Depois de um tempo, Christopher olhou para o relógio e olhou sobre o ombro para onde seu assessor estava, sentado no corredor. Apesar de Christian ter se sentado conosco, o assessor de Christopher alegou que não estava com fome.


— Você precisa ir? - eu me endireitei na cadeira. Estava rindo de Christian.


— Receio que sim. - Christopher abaixou a cabeça. — O dever me chama.


— Obrigada por ter vindo conosco. - eu me levantei e todos os outros se levantaram também. Fui até a porta e Christopher me seguiu de perto. Quando chegamos ao corredor, Ned foi andando na frente e saiu pela porta.


— Eu gostei. - ele se virou para olhar para mim. — Sinto muito ter que ir embora.


— Eu também. - mordi meu lábio e aproximei-me para beijar seu rosto. Eu me afastei um pouco apenas para olhar nos olhos dele.


Ele olhou para mim, procurando por alguma coisa. Seus dedos tocaram os meus rapidamente antes de ele se afastar e ir embora. Eu o observei pela janela por um tempo antes de voltar e olhar para minha nova casa.


 



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Autor(a): unbreakableHels

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Eu podia ouvir as risadas vindo da sala de jantar e algo me pareceu familiar. Estava ali em pé curtindo aquele barulho quando entendi o que era. Parecia que eu estava em casa. Voltei para a sala de jantar e entrei na conversa. Stanley e Margie eram pessoas de conversa fácil e davam informações sobre a casa e os funcionários. Os dois moravam ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:49

    posta mais

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:40

    @dayanerodrigues achei essa fic nos seus favoritos e ameiiii

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:13

    leitora nova e louca querendo mais capitulos

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 12:27:59

    menina amando muito essa historia

  • dayanerodrigues Postado em 05/10/2020 - 14:22:42

    Amei a fic

  • stellabarcelos Postado em 20/05/2017 - 01:23:12

    Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:15:10

    A parte boa de tudo isso é que agora eles tem muita certeza de que são um casal para sempre! Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:14:34

    Esse último comentário foi meu

  • Postado em 09/01/2017 - 10:09:49

    Que triste ele ir assim! Eu realmente acreditava que ele pudesse se recuperar

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 09:31:19

    Own que lindooos


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