Fanfic: De repente (adaptação) | Tema: Vondy
Uma festa do pijama real?
— LILARIAN TALE
Se achei que meu coração batia rápido mais cedo, não se comparava ao que aconteceu quando ouvi a voz dele. Virei à chave e olhei para fora da porta.
— O que está fazendo aqui? - tirei um pouco dos meus cabelos dos olhos. Ele estava em pé, de calça jeans, uma camiseta escura e uma jaqueta.
— Preciso ir embora amanhã à tarde. - ele colocou as mãos dentro dos bolsos. — Posso entrar? Está frio.
— Ah, claro. - abri mais a porta e dei um passo para trás. Ele passou os olhos pelo meu corpo e percebi que estava ali só de camisola.
— O que você ia fazer com isso? - olhei para a estátua que eu estava segurando e coloquei-a de volta na mesa.
— Sei lá. Acho que ia bater na sua cabeça.
— Ah, estou vendo. - ele realmente estava vendo alguma coisa. Não tirava os olhos de mim. — Achei que você dormisse de calcinha.
— Era brincadeira. - franzi a testa.
— Bom, isso também não é ruim. - ele deu um passo para frente e seus dedos roçaram o tecido que cobria a minha cintura. — Você estava andando por aqui para pegar um copo de leite?
— De água. - perdi minha voz e precisei engolir para molhar minha garganta. — Por que você está aqui?
— Eu falei que vinha ver você antes de ir embora. - ele não tirou a mão da minha cintura e seus dedos provocavam ondas de desejo pelo meu corpo. — E descobri que preciso ir para Paris amanhã à tarde.
— Ah. - mordi o lábio superior. — Obrigada.
— Eu estava querendo chegar aqui antes de você ir para a cama, mas não esperava encontrá-la vestida assim. - seus dedos deslizaram um pouco mais para alcançar a alça fina.
— Eu não esperava companhia. - meus dedos coçavam de vontade de acariciar seu peito.
— O que teria vestido se estivesse esperando companhia?
— Shorts e camiseta, se é que Christian deixou algum quando fez minhas malas. Ele detesta esse tipo de roupa e me fez ir às compras. - respirei fundo quando ele aproximou-se de mim. — Sorte sua.
— Sorte minha. - senti sua respiração em minha pele e tremi. — Por que você queria me ver, Dulce?
Agora seus dedos tiravam o cabelo do meu ombro e passavam sobre a pele do meu pescoço. Não sei se era o vinho ou o fato de eu não querer mais lutar contra aquilo, mas lancei a sorte aos ventos.
— Me beije.
— Isso não é bem um pedido. - ele não tirava os olhos dos meus lábios.
— É uma ordem.
— Está mais do que na hora.
Sua boca envolveu a minha enquanto ele abraçava meu corpo. Passei as mãos por seu peito enquanto devolvia seu beijo. Quando me puxou contra seu corpo, gemi de prazer. Girando, ele me prensou contra a porta da frente e pude sentir a saliência em suas calças pressionando contra meu quadril.
Ele afastou sua boca da minha e beijou meu pescoço. Sua língua passou embaixo da minha orelha, a qual em seguida, ele mordeu suavemente. Deixei a cabeça cair contra a porta e gemi.
Ele passava as mãos em minha cintura, descendo para os meus quadris e pelas minhas costas.
— Jesus, não me canso de beijar você. - ele sussurrou aquelas palavras antes de capturar minha boca em mais um beijo ardente.
Ele não era o único que não se cansava de me beijar. Eu havia aberto a caixa de Pandora e não tinha mais volta. Tirei a jaqueta dos ombros dele e ele me soltou apenas o suficiente para deixar que ela caísse no chão. Suas mãos passaram pelo meu corpo, seus dedos traçavam meus mamilos através do tecido da camisola. O fogo tomou conta da minha pele, cada célula de meu corpo estava acesa com aquele desejo.
Passei as mãos embaixo de sua camiseta para sentir seus músculos antes de levantá-la para tentar tirá-la de seu corpo. Ele tirou a camiseta rapidamente e jogou-a de lado. A luz da lua entrava pelas janelas, fazendo com que seus olhos brilhassem enquanto ele se aproximava de mim. Ele colocou as mãos em minha b/unda e me tirou do chão. Passei as pernas em volta da cintura dele e suspirei aliviada quando ele pressionou seu corpo rígido contra meu ponto de prazer. Sua boca abriu meus lábios e ele me beijou como se estivesse se afogando. Virei meus quadris devagar, curtindo a sensação de tê-lo entre as minhas pernas. E então de novo, com mais força.
— Ah, merda. - ele parou de me beijar e gemeu no meu pescoço.
— Eu quero você - sussurrei as palavras no ouvido dele enquanto me mexia contra ele.
Esqueça a precaução. Esqueça a força de vontade. Eu queria Christopher e não ia mais lutar contra isso. Ele se afastou da porta, ainda me segurando no colo. Beijei seu pescoço e ele saiu cambaleando pela casa e subiu as escadas. Quando chegamos ao andar de cima, ele andou com muito mais firmeza e chegamos ao quarto em um segundo. Ele me colocou ao lado da cama e colocou suas mãos em concha no meu rosto.
— Tem certeza de que você quer isto? - ele respirava pesado e pressionava sua testa contra a minha. — Não tem volta.
— Já falei. - passei os dedos na calça dele antes de abrir o botão. — Eu quero você, Christopher. Quero você todinho. Neste exato momento. Sem joguinhos, sem desejos. - devagar, abri o zíper antes de puxar e tirar sua calça.
— Você está usando algum método anticoncepcional? - ele tirou os sapatos, tirou a calça e deixou a cueca cair.
— Sim. - minha respiração ficou presa na garganta. Ele era maravilhoso.
— Devo me preocupar com a sua saúde?
— Está tudo bem. Estou saudável. - ele olhou para mim com seriedade. — E você?
— Fiz exame depois de terminar com meu último namorado. Está tudo bem. - ele se aproximou, pegou minha camisola e puxou-a pela minha cabeça. Ele olhou para os meus seios e então para as minúsculas calcinhas pretas que eu estava vestindo. — Desde que a ajudei a abrir o zíper no avião que tenho vontade de tirar a sua roupa. - ele colocou uma mão em volta do meu pescoço, levantando a minha cabeça. — Se estivéssemos sozinhos, eu teria rasgado aquele vestido naquela hora. – seus lábios tocaram os meus em um beijo vagaroso e brincalhão enquanto sua mão livre escorregava pelos meus seios até chegar na cintura. — Foi uma tortura deixá-la no seu quarto naquela noite.
Ele nos levou para trás até que minhas pernas tocaram a cama e nos abaixou com cuidado. O calor da sua ereção contra a minha pele era inebriante. Ele desceu as mãos contornando meus seios enquanto me beijava, e seus dedos acariciavam meus mamilos delicadamente. Gemi e meus quadris se encaixaram nele.
— Tão ansiosa. - sua risada profunda ecoou em seu peito. Ele mudou de posição para poder escorregar a mão entre nós, esfregando o crescente ponto úmido entre as minhas pernas. — Tão molhada.
Com cuidado, ele desceu minha calcinha pelo meu corpo e me ajudou a tirá-la. Ele voltou deslizando pelo meu corpo, com seu rosto roçando a minha pele. Respirei fundo quando acariciou os pelos entre minhas pernas, mas não parou até chegar no peito. Agarrei seus cabelos quando começou a beijar o bico do meu seio esquerdo. O prazer invadiu meu cérebro e eu só conseguia pensar em uma coisa. Mais. Eu queria mais. Ele passou a mão entre as minhas pernas e as abri voluntariamente. Com dedos firmes, ele explorou minhas dobras e enfiou o dedo dentro de mim. Enfiei as unhas no ombro dele e gemi alto.
— Você é linda.
Abri meus olhos e o vi olhando para todo o meu corpo, devagar. Coloquei uma mão entre nós e ele mudou de posição para que eu pudesse tocá-lo também. Passei meus dedos pelo corpo dele, apreciando a maneira como ele respirava fundo enquanto eu fazia aquilo. Depois de um tempo, ele se afastou e passou a boca em meu outro seio e mordeu-o delicadamente.
Quando apoiou os joelhos entre minhas pernas, me abaixei para acariciá-lo de novo, bem devagar para conseguir tocar cada parte do corpo dele.
Ele gemeu alto e sentou-se, passando os olhos por todo o meu corpo. Eu estava respirando pesado, mais do que pronta para ele. Eu me inclinei o suficiente para poder puxar a cabeça dele para encontrar a minha, pois precisava do seu beijo, enquanto ele brincava com minha abertura. Com penosa prudência, ele entrou em mim devagar. Muito mais devagar do que eu queria.
— Uau, você é apertada, Dulce.
Eu não conseguia responder. Minha respiração ficou presa na garganta quando ele finalmente conseguiu entrar. Ele ficou ali parado por um minuto, deixando que me acostumasse com ele, até que me mexi embaixo dele para avisá-lo de que estava pronta. Quando finalmente começou a se mover, eu não conseguia mais pensar. Não conseguia fazer mais nada além de vivenciar aquele momento.
— Ah, Deus - gemi. Eele trouxe a boca até meu ouvido.
— Christopher. Meu nome é Christopher, não é Deus. Quero ouvir você dizer o meu nome.
— Ah, Deus. Christopher. Christopher. - eu disse o nome dele repetidas vezes, sempre que ele mexia seus quadris.
— Dulce - sussurrou meu nome em meu ouvido e entendi o que ele precisava. Enfiei meus calcanhares na cama e levantei meus quadris para alcançar um ângulo melhor. Ele gemeu alto e acelerou seu ritmo. — Dulce, não vou conseguir esperar muito mais. - ele agarrou meu quadril com uma mão, batendo em mim. Aquilo era demais e não consegui esperar.
— Christopher! - gritei seu nome enquanto caía na cama imprestável. Ele veio logo atrás de mim, enfiando o rosto no meu ombro. Sua respiração quente fazendo cócegas na minha nuca.
Deitamos ali preguiçosamente, com nossos corações batendo forte. Depois de um tempo, ele mudou de posição para apoiar seu peso em um dos braços enquanto beijava vagarosamente meu pescoço, no lugar onde o charmoso colar estava colocado. Quando sua boca tocou a minha com um beijo suave e gentil, suspirei de contentamento. Ele finalmente soltou minha boca, mas só para acariciar meu cabelo. Rolando, saiu de perto de mim e me puxou para o seu peito. Segui as linhas de seu rosto com os olhos, apreciando como seus traços formavam sombras à luz da lua. Eu gostava da maneira saciada como ele me olhava, o orgulho e a possessão se misturavam.
— Você está com cara de convencido.
— Eu me sinto um pouco convencido. - ele riu.
— Não consigo pensar em uma maneira melhor de batizar meu quarto novo. - ele beijou meu rosto.
— Valeu a pena esperar.
— Talvez não devêssemos esperar tanto tempo para a próxima vez. - apoiei o queixo na mão e usei meu dedo para acariciar seu queixo.
— Concordo plenamente. - ele passou a mão em meu cabelo e fechei os olhos. — Mas, neste exato momento, acho que não consigo me mexer.
— Isso pode ser viciante. - descansei a cabeça em seu peito, apreciando o som das batidas de seu coração.
— Você vai ficar aqui? - perguntei. Eu estava naquele transe entre o acordado e o dormindo.
— O máximo que puder.
Autor(a): unbreakableHels
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 90
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:49
posta mais
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:40
@dayanerodrigues achei essa fic nos seus favoritos e ameiiii
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:13
leitora nova e louca querendo mais capitulos
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 12:27:59
menina amando muito essa historia
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dayanerodrigues Postado em 05/10/2020 - 14:22:42
Amei a fic
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stellabarcelos Postado em 20/05/2017 - 01:23:12
Lindos
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stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:15:10
A parte boa de tudo isso é que agora eles tem muita certeza de que são um casal para sempre! Lindos
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stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:14:34
Esse último comentário foi meu
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Postado em 09/01/2017 - 10:09:49
Que triste ele ir assim! Eu realmente acreditava que ele pudesse se recuperar
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stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 09:31:19
Own que lindooos