Fanfic: De repente (adaptação) | Tema: Vondy
Quando o fim de semana chegou, eu já estava louca para vê-lo de novo. Quase havia me esquecido de que May viria. Só me lembrei porque ela me mandou uma mensagem de texto na sexta pela manhã. Stanley e eu estávamos no jardim da frente discutindo sobre a cerca danificada na última tempestade de neve quando ela chegou. Ela usava jeans e botas, e aquela foi a primeira vez em que a vi tão à vontade.
Ela saiu do carro segurando um pacote. Veio correndo até mim e me abraçou.
— Ei! - eu a abracei de volta.
— Você está linda. - ela afastou-se para olhar para mim. — Eu sabia que ia se sentir melhor depois que viesse para cá.
— Estou realmente começando a adorar este lugar. - eu a levei para dentro e ela me entregou o pacote.
— Bem-vinda ao lar.
— Você não precisava ter se preocupado. - segurei o pacote nas mãos e examinei a embalagem.
— Imagine. Você não vai conhecer a casa de uma pessoa sem levar um presente. - ela sorriu para mim. — Abra.
Rasguei o papel. Dentro, havia uma linda escultura de um pássaro. Retirei a escultura e observei os detalhes. Era um esmerilhão pequeno, mas feroz.
— É maravilhoso.
— Dizem que dá sorte. A maioria das casas tem um pássaro em algum lugar. Quando vi que este era um esmerilhão, precisei comprar.
— Obrigada. Eu adorei. - estendi os braços para abraçá-la. — Onde acha que devo colocá-lo?
— Muitas pessoas os colocam em cozinhas ou escritórios. - ela deu de ombros. — Mas isso não importa.
— Já sei onde vou colocar. - eu levei para o andar de cima e coloquei na mesa da biblioteca. — Perfeito.
Mostrei a casa para ela e contei sobre algumas coisas que havia decidido mudar. Embora adorasse toda a história daquele lugar, eu queria que ele tivesse um toque mais pessoal. As mudanças seriam bem pequenas, mas fariam com que me sentisse em casa.
Eu havia convidado May para comermos uma pizza, mas não sabia onde tinha uma pizzaria por ali. Em vez de pedir uma pizza, eu havia comprado todos os ingredientes e estávamos tentando descobrir como fazer uma massa de pizza.
— Você nunca fez isso antes? - ela olhou para mim através de sua taça de vinho.
— Não pode ser muito difícil. Um pouco de farinha, um pouco de água, amassar. Nós vamos conseguir. - dei de ombros com indiferença. — Pegue o copo de medida.
Eu havia dito a Margie para tirar a noite de folga para que ficássemos só May e eu ali. Elacolhou para trás para os copos que estavam no balcão e franziu a testa.
— De que tamanho?
— Como assim?
— Que copo você quer? Tem quatro copos de medidas aqui.
— Eu não sei. - peguei a receita e li. — Três quartos de xícara.
— Está no sistema métrico. - ela riu, mas me entregou o copo certo. — Tome.
— Tinha me esquecido disso. - franzi a testa. — Espero estar fazendo certo.
Quarenta minutos depois estávamos as duas cobertas de farinha e dando gargalhadas. A massa tinha ficado mole e por isso coloquei mais farinha. Mas isso não ajudou em nada. May estava tentando limpar a bagunça do balcão quando a campainha tocou.
— Eu atendo. - peguei uma toalha a caminho da porta e tentei limpar as mãos. Abri a porta e meu coração começou a bater forte no peito. Christopher estava ali com uma pequena mochila e um enorme sorriso.
— Oi.
— Achei que você só chegaria amanhã à noite! - sorri e dei um passo para trás para que ele pudesse entrar.
— Consegui terminar tudo mais cedo, por isso vim correndo para casa. - ele deixou a mochila no chão e veio em minha direção.
— É por isso que estava tão cansado na noite passada? - ele havia roncado a certa altura, mas quando disse isso ele negou.
— Talvez. - ele tirou o pano das minhas mãos e jogou-o na mesa da entrada. — Valeu a pena.
Ele colocou as mãos em minha cintura e eu me derreti. Quando seus lábios sedentos me beijaram, devolvi o beijo com paixão, devorando seu sabor. Ele gemeu e me pegou nos braços, levantando-me do chão. Não houve nenhuma hesitação quando ele se virou e começou a andar na direção das escadas.
— Agora entendi por que você está tão feliz. - a voz de May fez com que eu me afastasse de Christopher. — Não, não. Não parem por minha causa. Vou comer esta pizza horrível sozinha. - a falsidade em sua voz me fez revirar os olhos. Olhei para ela e ri. Havia farinha por todo o seu rosto e massa grudada em seu cabelo. — Engraçado, né? Você não está muito melhor do que isso - apontou May.
Olhei para Christopher, que ainda me segurava no colo, e percebi que eu havia sujado o rosto dele de farinha.
— Ah, não. Eu devo estar toda suja! - eu me mexi e ele me colocou de volta no chão e beijou meu nariz.
— Não me importo.
— Quando foi que isso aconteceu? - May encostou-se na porta da cozinha. — E não acredito que você não me contou.
— Foi no fim de semana passado. - Christopher observava enquanto eu pegava a toalha e limpava o rosto.
— Então seu grande plano funcionou.
— Grande plano? - olhei para Christopher.
— Sim, funcionou. - ele sorriu, completamente despreocupado.
— Ah, era um plano complicado - confessou ela. — Inacreditavelmente intrincado e bem pensado.
— Verdade? - olhei para ela e para ele.
— Ficar rondando o máximo possível até que você cedesse. - ele encolheu os ombros.
— E funcionou! - May riu.
Balancei a cabeça com uma risada. Realmente havia funcionado.
— E você vai me dizer por que está toda coberta de farinha? - Christopher estendeu a mão e tirou um pedaço de massa do meu cabelo.
— Noite da pizza. - eu o levei até a cozinha.
— Noite da pizza dos infernos. - ele assobiou. — Margie vai ter um ataque do coração. - olhei pela cozinha e me encolhi. Ele estava certo, havíamos feito uma bagunça.
— Puxa.
— Por sorte sou um bom cozinheiro. - ele passou por mim e começou a trabalhar. Olhei para May, que estava balançando a cabeça.
— Sente-se! Fale. - ela bateu em uma das cadeiras da ilha. — O que aconteceu?
— Ah… - não era exatamente uma conversa que eu queria ter com a irmã de Christopher, principalmente com ele ali, escutando tudo. — Só percebi que eu estava sendo difícil.
— E como percebeu isso?
— Christian me abriu os olhos. - May jogou a cabeça para trás e caiu na gargalhada.
— Preciso me lembrar disso caso você decida repensar as coisas no futuro.
— Preciso agradecê-lo. - Christopher piscou para mim sobre o ombro. Suas mãos estavam ocupadas transformando a nossa zona em algo conhecido.
— Achei que tivesse ido para Paris no fim de semana passado. - May pegou um pouco de queijo em uma tigela que estava na ilha e enfiou na boca.
— Eu fui. Fui embora na manhã seguinte. - Christopher riu enquanto eu ficava vermelha.
— Então você realmente precisa agradecer ao Christian. - ela sacudiu a cabeça. — E eu vou embora logo depois do jantar.
— Mas convidei você para passar o fim de semana! - franzi a testa.
— Eu preciso voltar pela manhã, de qualquer maneira. E não vou ficar aqui de jeito nenhum com vocês parecendo dois adolescentes tarados. - ela piscou para mim. — Vou passar a noite em D’Lynsal.
— Eu sei me comportar. - franzi a testa.
— Eu não. - Christopher não tirou os olhos do que estava fazendo.
— Credo. - May fez uma careta. — De verdade, está tudo bem. Você pode se redimir vindo passar uns dias comigo na cidade. Estou cansada do clube do bolinha.
— May, detesto boates e bares. - sacudi minha cabeça. — Faço qualquer outra coisa.
— Por favor? - ela olhou para mim com seus olhos grandes e quase desabei.
— Ei! Pare com isso! Sem fazer olhares de piedade. - Christopher riu.
— Achei que Tabitha ainda estivesse na cidade.
Meu estômago se apertou quando ouvi o nome da ex dele e precisei esconder meu ciúme. Quem se importava se ela estava no palácio? Christopher estava aqui na minha cozinha.
— Não é a mesma coisa. Ela só quer saber do novo namorado.
— E o Kyle? - apertei meus olhos.
— É dele que estou falando. - May franziu a testa.
Alcancei a mão dela e segurei. Não era surpresa ela querer alguém para lhe fazer companhia. Era óbvio que, embora soubesse que deveria tomar cuidado, havia se machucado.
— Só não quero parar de fazer as coisas porque não me sinto bem. - ela suspirou. — Além disso, você vai ter o Christopher para afastar os garotos de nós.
— Dulce e eu estamos mantendo sigilo sobre isso por enquanto. - eu podia perceber a tensão nos ombros de Christopher.
— Por quê? - May olhou para mim.
— Só não quero chamar atenção. - encolhi os ombros. — Ou ter pressão em cima de mim.
— Estamos apenas nos curtindo. - Christopher colocou a pizza no forno antes de se virar.
— Ah. - a boca de May virou-se para o lado e eu pude perceber que ela achava que aquilo era uma má ideia. — Isso não vai ficar em segredo para sempre.
— Nós sabemos. - Christopher olhou para mim.
Depois do jantar, liguei para Becca e pedi para que ela levasse May para a casa de Christopher.
Apesar de ter tomado apenas uma taça de vinho, eu não gostava da ideia de ela ir sozinha até lá. Limpei a cozinha, pois não queria deixar toda aquela bagunça para Margie, mas precisei de muita força de vontade para fazer isso. Tudo o que eu queria era arrastar Christopher para o quarto.
Mas achei que se limpasse a cozinha naquele momento não precisaria me preocupar em fazer isso pela manhã.
Eu estava limpando a ilha quando Christopher se mexeu atrás de mim. Colocou as mãos no balcão, uma de cada lado do meu corpo, e acariciou meu pescoço, fazendo com que me arrepiasse inteira. Quando ele se encostou em mim, consegui sentir o quanto estava excitado, e minha respiração se acelerou. Ele puxou o elástico frouxo, deixando meu cabelo cair sobre os ombros.
Eu me inclinei sobre o balcão para conseguir me esfregar nele, e ele gemeu de prazer. Ele me pressionou e quase me deitei no balcão, com o corpo dele sobre o meu. Ele colocou meu cabelo de lado e passou os lábios pelo pescoço até chegar à minha orelha.
— Você está esperando mais alguém esta noite? - seus dentes morderam minha orelha.
— Não. - a palavra saiu como um gemido enquanto ele se esfregava em mim.
— Ótimo. - ele passou a mão entre minhas pernas e o balcão e desabotoou minha calça. — Porque acho que não vamos conseguir chegar lá em cima.
Ele colocou as mãos dentro de minha calça e gemi de desejo. Pressionada entre o balcão e ele, eu não tinha mais nada a fazer além de curtir. Minha respiração falhava e meus joelhos estavam perdendo a força. Mexi meus quadris para me esfregar nele e ele gemeu alto.
— Gosto muito dessa calça. - ele chegou mais perto e beijou meu pescoço. Sua mão segurou meu quadril enquanto ele se movia em um ritmo lento.
Quando ele se afastou de mim, soltei um gemido de decepção. Felizmente, ele estava apenas arrumando espaço e desceu minha calça até meu calcanhar. Engoli em seco começando a me virar, mas ele continuou com as mãos nas minhas costas e eu não conseguia ver o que ele estava fazendo. Quando ouvi o barulho do zíper da calça dele, minha respiração se acelerou e eu não sabia se estava nervosa ou na expectativa.
Ele passou as mãos na minha bunda, apertando delicadamente. Eu nunca havia transado daquela maneira e não sabia o que esperar. Quando ele esticou a mão para me massagear de novo, eu gemi alto. Eu estava nas mãos dele, fraca de tanto desejo.
— Isso é bom? - ele me apertou para que eu pudesse sentir seu pênis.
Balancei minha cabeça, sem conseguir encontrar a voz. Seus dedos continuaram a me esfregar até que fiquei toda molhada de prazer. Ele colocou o dedo dentro de mim e parei de respirar. Fiquei paralisada e precisei respirar fundo.
— Dulce? - pude sentir a tensão em suas palavras.
— Estou bem. - minha voz estava rouca e por isso engoli e tentei falar de novo. — Eu quero você.
Ele me pressionou de novo, mas dessa vez não parou. Devagar, ele entrou em mim centímetro por centímetro e pude sentir suas bolas pressionadas contra meu sexo inChriso. Ele gemeu algo em lilariano e eu respirei fundo. Foi diferente, mas foi bom. Neste ângulo ele entrava em mim por inteiro.
Quando ele saiu, engoli em seco e em seguida choraminguei pedindo que ele voltasse. E logo meus quadris estavam dançando com ele e eu estava gemendo no balcão. Minha respiração quente deixava pequenas nuvens de condensação na pedra fria.
— Christopher! - gemi o nome dele em voz alta enquanto ele acelerava o ritmo.
— Senti sua falta. - ele continuou e senti o orgasmo chegando ao seu pico. Seus impulsos ficaram mais rápidos, e mais rápido, até que não conseguia mais dizer nada. Com um empurrão final, ele gozou dentro de mim e senti o prazer tomar conta de meu corpo. Minhas pernas tremiam de fraqueza e minha respiração ficou pesada.
— Também senti sua falta.
Autor(a): unbreakableHels
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 90
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:49
posta mais
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:40
@dayanerodrigues achei essa fic nos seus favoritos e ameiiii
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:13
leitora nova e louca querendo mais capitulos
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taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 12:27:59
menina amando muito essa historia
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dayanerodrigues Postado em 05/10/2020 - 14:22:42
Amei a fic
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stellabarcelos Postado em 20/05/2017 - 01:23:12
Lindos
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stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:15:10
A parte boa de tudo isso é que agora eles tem muita certeza de que são um casal para sempre! Lindos
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stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:14:34
Esse último comentário foi meu
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Postado em 09/01/2017 - 10:09:49
Que triste ele ir assim! Eu realmente acreditava que ele pudesse se recuperar
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stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 09:31:19
Own que lindooos