Fanfics Brasil - Vinte e nove — Um príncipe nas ruas, um fenômeno na cama (Parte I) De repente (adaptação)

Fanfic: De repente (adaptação) | Tema: Vondy


Capítulo: Vinte e nove — Um príncipe nas ruas, um fenômeno na cama (Parte I)

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Um príncipe nas ruas, um fenômeno na cama


— THE GOSSIP CROWN


 


Na manhã seguinte, acordei com o ronco de Christopher. Abri meus olhos para vê-lo dormindo pesado. Eu não queria acordá-lo porque sabia que estava exausto depois da viagem a Paris. Não podia acreditar que ele havia trabalhado tanto só para conseguir voltar mais cedo.


Estudei os traços de seu rosto enquanto ele dormia para guardar todos os detalhes em minha memória. Acho que nunca me cansaria de olhar para ele. O que havia me surpreendido no último mês era o quanto eu adorava ficar com ele. Não achei que seria possível me sentir tão confortável com Christopher, mas estava começando a me perguntar como é que tinha vivido tanto tempo sem ele. Meu telefone tocou na mesa de cabeceira e eu me soltei do braço dele com cuidado para ver quem estava ligando.


Quando vi que era o meu pai, rolei na cama e saí do quarto na ponta dos pés.


— Alô?


— Oi, Dul. - ele parecia cansado e tentei calcular o horário nos Estados Unidos, mas minha cabeça ainda estava devagar demais para fazer cálculos matemáticos. Eu sabia que era cedo demais para uma ligação telefônica.


— O que aconteceu, pai? - fui até a biblioteca e peguei um dos cobertores no pequeno sofá.


— O médico quer que eu adie minha viagem.


— Por quê? - roí minha unha, esperando pela má notícia. Não podia ser outra coisa.


— Não houve nenhuma mudança no exame e eles estão me dando um remédio diferente. - ele parecia tão cansado que meu coração se apertou.


— Então precisamos trazer você para cá mais rápido ainda.


— Eu quero esperar. O remédio faz com que me sinta muito mal. - ele suspirou. — Eles disseram que levaria um tempo para me acostumar com ele.


— Papai, por que eles não experimentam outra coisa? - sacudi minha cabeça com raiva. — Isso é loucura! Eles precisam mudar o tratamento. - ele ficou um tempo sem dizer nada e eu ouvi sua respiração pesada. — Pai?


— Isto é o melhor para mim agora. Até mesmo o Dr. Bielefeld acha isso.


— Você falou com o Dr. Bielefeld? - aquilo fez com que eu me sentisse melhor. — Ele está conversando com seus médicos nos Estados Unidos?


— Sim. Eles entraram em contato com ele quando receberam os resultados dos meus exames. Já falei várias vezes com ele. - a voz dele estava tão tensa.


— E por que está acordado há esta hora? Sua voz está horrível.


— Nossa, obrigado, querida. - ele riu e, por um segundo, pareceu ser ele mesmo.


— Estou falando sério. Por que está me ligando tão cedo?


— Eu queria falar com você antes que seu dia começasse. Sei que está bastante ocupada e não queria atrapalhar ligando mais tarde.


— E o que é que o remédio faz? Quero dizer, por que está se sentindo tão mal?


— O remédio me deixa ruim do estômago. - ele suspirou. — E tenho dificuldade para dormir.


— Eu vou para casa. - cocei meu rosto. — Christian pode conseguir um voo para mim hoje à noite ou amanhã.


— De jeito nenhum - gritou ele. Fiquei paralisada, surpresa, afinal, ele nunca levantava sua voz. — Eu vou até aí, lembra? - a voz dele se suavizou. — Só preciso esperar o remédio fazer efeito.


— Quero ir até aí. Eu não teria vindo se soubesse disso.


— Eu sei. - o tom de voz dele me fez franzir a testa. — Está tudo bem. Não queria te deixar chateada, mas sabia que iria querer saber.


— E por que a Patrícia não me contou? Falei com ela ontem.


— Eu queria contar para você. - ele soltou um suspiro. — Eu sabia que iria ficar chateada.


— Pois é, estou chateada.


— Não fique. Faz parte do pacote. Ah, você tem alguma foto do quarto da Patrícia? Ela estava me perguntando sobre ele ontem.


— Posso tirar algumas fotos. Acho que ela vai gostar dele. - eu me levantei e andei pela biblioteca — Boa tentativa de mudar de assunto. Ainda estou preocupada.


— Não fique. - ouvi enquanto ele se mexia e percebi que devia estar na cama. — Vou tentar dormir. Depois ligo para você.


— Estou com saudade. - respirei fundo.


— Também estou com saudade, querida.


 Desliguei o telefone e fiquei olhando pela janela da biblioteca por um tempinho. O fato de papai estar tão longe partia meu coração. Principalmente com tudo o que estava acontecendo. Respirei fundo e decidi ligar para o Dr. Bielefeld na segunda pela manhã para ver se havia alguma maneira de trazê-lo para cá o mais rápido possível. E, se não houvesse, eu largaria tudo e iria para casa.


Usando o cobertor para me cobrir, voltei para o meu quarto na ponta dos pés. Christopher não havia se mexido, por isso voltei para a cama e me encostei nele. Um sorriso formou-se em seu rosto e ele passou o braço em volta da minha cintura.


— Bom dia.


— Bom dia. - fechei os olhos e respirei o seu perfume.


— Está tudo bem? - ele se virou para olhar para o meu rosto.


— Papai me ligou. Os exames dele não estão bons e eles mudaram seu medicamento. - respirei fundo. — Ele quer esperar um pouco mais para vir para cá, quer ver se seu corpo se acostuma com o remédio primeiro. O remédio faz com que ele se sinta mal.


— Podíamos pegar um voo e ir buscá-lo.


 Olhei para ele com o coração um pouco acelerado. O fato de ele ter se incluído nos planos me aqueceu por inteiro. Passei meus dedos no rosto dele e o beijei suavemente.


— Por que você fez isso? - ele olhou para os meus olhos.


— Por você ser você. - cheguei ainda mais perto dele.


— Ele não quer que eu vá até lá. Acho que está preocupado achando que se eu for para lá ele nunca vai conseguir vir para cá.


— Ele está tão mal assim? - ele passou a mão em meu cabelo.


— Ele não disse isso, mas estou preocupada. Vou ligar para o médico na segunda e ver o que ele acha. - suspirei. — O papai parecia bastante azedo.


— Por que não fazemos algo divertido hoje? Para aliviar sua cabeça até segunda. - ele se apoiou no cotovelo.


— O que pensou em fazer?


— Vamos para D’Lynsal e vou te apresentar aos meus pássaros. - ele levantou uma sobrancelha. — Vamos passar um pouco de tempo ao ar livre. A previsão é de que o dia esteja agradável hoje.


— Ótima ideia. - eu me sentei e me virei para ele. — Podemos ir agora?


— Claro.


 A mansão de D’Lynsal ficava a menos de uma hora da de Saviñon. Eu curtia o rádio durante a viagem, admirada com a grande variedade de músicas. Christopher bancou o guia turístico e apontava para todos os marcos históricos por onde passávamos. Becca e Duvall estavam em um carro atrás de nós, mas parecia que éramos só nós dois ali.


Quando paramos em D’Lynsal, Christopher acenou para o guarda que estava ao portão e ele nos deixou entrar. Se eu tinha achado Saviñon de tirar o fôlego, ela não era nada comparada à casa de Christopher. Não era uma casa que parecia um castelo, a mansão realmente era um castelo.


— Uau. - eu me inclinei no banco enquanto ele parava o carro. Havia uma torre em um dos cantos com janelas arqueadas e uma bandeira no topo. Bastante parecido com Saviñon, havia uma entrada de carro circular com um jardim no centro. Diferente da casa que agora era minha, aquela era cercada de várias outras edificações. — Que prédio é aquele? - apontei para o prédio mais perto da casa.


— As pessoas que trabalham aqui têm seus quartos. - ele parou na porta da frente. — Então temos alguns galpões para armazenamento e outros para trabalho. Os estábulos ficam atrás da casa.


 Um mordomo abriu a porta da frente e nos fez uma reverência. Percebi que ali haveria muito mais pessoas capazes de vender nossa história para a imprensa. Eu me afastei da mão que Christopher colocava em minhas costas e sorri para as pessoas que nos cumprimentavam. Tentei ignorar o olhar que Christopher lançou para mim e me concentrei em olhar tudo ao redor.


A casa era incrível. As paredes de pedra do lado de fora também apareciam do lado de dentro e lembravam uma cabana de caça. Embora minha casa fosse grande, eu ainda conseguia encontrar todos os quartos rapidamente. Mas ali, eu não fazia a menor ideia de onde ficava a cozinha, muito menos o banheiro. Fiquei em pé no salão e virei em círculo, olhando para tudo.


Christopher me observava enquanto eu examinava o esplendor que era sua vida.


— Você cresceu aqui?


— Temos algumas outras casas, mas passei a maior parte da minha infância aqui e no palácio. – ele fez um gesto para que o seguisse subindo a grande escada. — Tem uma área da família, menor, lá em cima. Estes são mais lugares de passagem para nós, a não ser quando temos algum evento especial.


 Pensei na casa minúscula onde eu havia morado com minha mãe antes de ela se casar com meu pai. A casa para a qual nos mudamos para morarmos todos juntos era maior e mais nova, mas ainda assim nada extravagante. Apesar de todos os retratos de pessoas da família pendurados na parede, parecia um lugar impessoal e eu não conseguia imaginar uma criança morando ali.


— Aposto que você nunca jantou assistindo TV.


— Isso não é verdade. Minha avó costumava deixar que comêssemos colocando aquelas mesinhas em frente ao sofá. - ele sorriu para mim sobre seu ombro. — Ela era viciada em The Price is Right.


— Vocês assistem The Price is Right aqui? - eu ri.


— Acho que eram reprises, mas ela não se importava.


 Ele me mostrou a sala íntima no andar de cima e uma pequena cozinha. Havia uma sala de TV separada, fato que eu achei divertido. Nos Estados Unidos, a sala íntima era o lugar onde todos se reuniam para assistir televisão. Quando ele me mostrou seu quarto, eu estava pronta para ficar impressionada. Ele abriu a porta e entrou. Havia uma grande cama com dossel ao longo de uma parede, mas o restante do quarto parecia bastante moderno.


— Estou com ciúme. - olhei pelo quarto.


— Por quê?


— Não tem nenhum papel de parede aqui. - ele riu e me levou até o banheiro.


— Espere até você ver a banheira.


— É uma piscina. - ele estava certo. Cobicei a banheira.


 Ele riu quando saímos do quarto e nos dirigimos ao lado de fora. Eu estava tão ansiosa em ver os pássaros que praticamente desci as escadas correndo.


 



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Autor(a): unbreakableHels

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  Ele me levou para passear nos estábulos, que abrigavam dez cavalos, e para ver as gaiolas. As gaiolas eram muito mais elegantes do que aquelas com as quais trabalhava na faculdade, mas também eram conhecidas. Os falcões eram maravilhosos. Christopher pegou luvas para nós e me trouxe um pássaro. — Qual é o nome dela? - ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:49

    posta mais

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:40

    @dayanerodrigues achei essa fic nos seus favoritos e ameiiii

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:13

    leitora nova e louca querendo mais capitulos

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 12:27:59

    menina amando muito essa historia

  • dayanerodrigues Postado em 05/10/2020 - 14:22:42

    Amei a fic

  • stellabarcelos Postado em 20/05/2017 - 01:23:12

    Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:15:10

    A parte boa de tudo isso é que agora eles tem muita certeza de que são um casal para sempre! Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:14:34

    Esse último comentário foi meu

  • Postado em 09/01/2017 - 10:09:49

    Que triste ele ir assim! Eu realmente acreditava que ele pudesse se recuperar

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 09:31:19

    Own que lindooos


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