Fanfics Brasil - Trinta — Um encontro de amor real (Parte I) De repente (adaptação)

Fanfic: De repente (adaptação) | Tema: Vondy


Capítulo: Trinta — Um encontro de amor real (Parte I)

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N/A: Olá amores! Nossa demorei para aparecer né? Na verdade eu viajei para fazer uma prova, por isso eu sumi. O que importa é que eu estou de volta para finalmente acabar nossa historia, isso mesmo, já estamos em reta final e sinceramente vou sentir saudades de todos vocês, ate de quem nunca comentou pra me dizer se estava gostando ou não. Não vou responder ninguém agora e parar de enrolar, juro que respondo depois.


 


Um encontro de amor real


— L.A. DAILY


 


— Ele ainda não retornou minha ligação. - coloquei meu telefone no bolso e olhei pela janela do carro.


— Dulce, faz duas horas, e ele estava em uma cirurgia. - Christian abaixou o jornal para olhar para mim. Havia uma foto de May na página que ele estava lendo. — Eu sei que está preocupada, mas dê um tempo ao cara. Ele não pode sair correndo da sala de cirurgias para falar com você.


— Eu sei. - suspirei. — O papai estava realmente animado hoje de manhã. Estou começando a achar que é culpa do remédio.


— Sim, ouvi dizer que isso pode acontecer com alguns medicamentos. - Christian dobrou o jornal. — Ele vai ligar para você. Você não pode fazer nada agora, então concentre-se no motivo de estar na cidade.


— Reunião com políticos. - eu me recostei no assento. — Isso vai ser fantástico.


— Respire fundo. É apenas por uma hora e então pode voltar para casa e usar jeans de novo.


— E ir para as aulas de lilariano. - peguei meu casaco.


— Vai dar tudo certo.


 Encontrei com o conselho local de líderes, ouvi o que todos eles faziam e como achavam que eu poderia ajudar. Foi uma manhã interessante e o café da manhã estava delicioso.


Simone, a figura do prefeito local, manteve todos focados e nós realmente conseguimos ter um encontro produtivo. Quando eu estava indo embora, ela me puxou para o lado para agradecer pela minha presença.


 


— Imagina, gostei de ver como as coisas funcionam. Sei que ainda não posso apresentar uma petição ao parlamento em nome do povo, mas se existir alguma coisa que você consiga pensar, me avise. Tenho tempo para analisar, mesmo não podendo fazer muita coisa por enquanto.


— Gosto dessa ideia. Assim poderá ir fundo nisso quando chegar a hora.


— Gosto de estar preparada. - apertei a mão dela.


— Que maravilha. Espero que não se importe que eu tivesse abordado o assunto, mas acho que talvez não tenha pensado nisso. - ela se aproximou um pouco mais, ainda segurando minha mão. — Eu sei que você estava preocupada com a maneira como os habitantes locais reagiriam à sua volta para casa e pensei em algo que talvez faça você se sentir melhor. As famílias reais que representam as diferentes províncias normalmente abrem a casa ou fazem festas para os habitantes locais pelo menos uma vez por ano. Isso favorece a conversa e faz com que os moradores se sintam valorizados. Depois que seu título for restabelecido, talvez seja uma boa ideia dar uma festa.


— Vou pensar nisso. Obrigada.


 Passei aquela tarde com uma senhora simpática chamada Sra. Rewell, que se recusou a falar em outra língua comigo, além de lilariano. Pensei em me esconder no roupeiro, mas Christian ficou de olho em mim. Quando ela foi embora, eu já sabia cantar as letras do alfabeto com facilidade e contar até vinte. Eu me sentia como se tivesse corrido uma maratona.


Christopher havia voltado para a cidade para trabalhar em alguns projetos que precisavam da atenção dele. Ele queria esperar eu falar com Dr. Bielefeld antes de sair, mas insisti que ele fosse. Eu não queria que adiasse coisas importantes só porque eu estava preocupada.


Quando anoiteceu, eu estava muito mal-humorada. Não só porque o médico não havia retornado minha ligação, mas porque eu não conseguia encontrar o meu leitor digital. Quando o telefone tocou, nem olhei para ver quem era.


— Sim? — Eu tirava coisas da minha mochila, torcendo para ter colocado meu leitor digital lá dentro por algum motivo.


— Oi para você também. - Christopher riu. — Dia ruim?


— Sim. O médico não me ligou de volta e uma senhora muito simpática passou três horas se recusando a falar inglês comigo. - sacudi meu casaco, mas nada do leitor digital.


Sinto muito pelo Dr. Bielefeld não ter ligado de volta. - sua voz teve que percorrer um longo caminho para me acalmar. — Deve ter acontecido alguma coisa importante.


— Provavelmente. Só quero saber mais sobre os exames do meu pai e sobre o medicamento. - eu me sentei na cama e suspirei. — Só foi um dia frustrante.


Imagino. - ele ficou em silêncio por um tempo. — Você aprendeu um pouco de lilariano?


— Um pouco. Acho que ela está fazendo o trabalho dela.


Bem, isso é bom. - ele parecia distraído.


— O que está acontecendo?


Ah, isso pode esperar.


— Ah, não. Fale logo. - eu me encostei na cama. O dia não ia nada bem.


Eu não quero que você fique chateada.


— O que foi? - meu estômago se apertou.


Alguém publicou uma foto minha na sua casa.


— Isso não é tão ruim.


Bom, o título da foto é “Encontro de amantes na realeza”. - eu podia perceber a preocupação em sua voz por isso tentei segurar minha resposta imediata. — Dulce?


— Está tudo bem, Christopher. - mordi meu lábio.


— Percebo na sua voz que não está tudo bem.


— Tudo bem.


Ah, agora sei que o negócio está feio. Não importa a língua que uma mulher fale, quando estas duas palavras são usadas significa que as coisas não estão bem. - dei uma risadinha.


— De verdade, está tudo bem. Quer dizer, eles não têm certeza de nada. Talvez apenas esqueçam disso.


Talvez.


— Acho que vou dormir cedo. - fechei os olhos.


Tudo bem. Nos falamos depois.


— Boa noite.


 Na manhã seguinte, meu telefone tocou durante o café da manhã e, na pressa em atender, quase o derrubei no chão.


— Alô?


Posso falar com a Duquesa de Saviñon? - perguntou educadamente uma voz com sotaque.


— Sou eu, a Dulce.


Ah, e aqui é o Dr. Bielefeld. Peço desculpas por não ter retornado sua ligação ontem. Tive uma emergência para resolver.


Eu entendo. Só queria fazer algumas perguntas sobre o meu pai. Ele disse que a ultrassonografia não mostrou nenhuma mudança e que ele estava tomando um novo medicamento. - eu me levantei e saí.


— Ele parece estar deprimido.


Sim, tenho os relatórios dele aqui. O exame do Sr. Thompson não mostrou muita mudança, por isso, depois de falar com seus médicos nos Estados Unidos, decidimos tentar um medicamento que é bem mais poderoso. Ele, provavelmente, vai sentir alguns efeitos colaterais.


— Que tipo de efeitos colaterais?


Náusea e insônia são os mais comuns, mas talvez também tenha mudança de humor e temperamento.


— Acho que ele está sentindo tudo isso. - eu me sentei nos degraus que iam da porta da cozinha para o jardim. — Esse remédio é realmente necessário?


Duquesa, eu não teria sugerido o tratamento se não acreditasse nele.


— Doutor, como ele está? Achei que ele estivesse melhor.


O câncer sempre nos deixa preocupados, mas estamos fazendo tudo o que podemos. Quando o Sr. Thompson estiver pronto para viajar, eu vou até Saviñon para examiná-lo pessoalmente.


— Estou realmente preocupada. - eu disse aquelas palavras bem baixinho. — Achei que ele estivesse melhorando e isso é um pouco traumático.


Dulce, só posso dizer isso. A doença de seu pai nunca foi um caso simples porque levou muito tempo para ser descoberta. A esta altura, só precisamos tentar impedir que ela se espalhe.


— Eu entendo. - segurei o telefone com força. — Será que vamos conseguir trazê-lo logo para cá?


Vou ter uma conferência por telefone com os médicos dele amanhã. Eu aviso se tiver alguma novidade.


— Obrigada.


 Eu me sentei lá nos degraus e olhei para o quintal. O principal motivo para eu ter decidido vir embora e aceitar meu título era que poderia conseguir assistência médica para o meu pai.


Agora eu estava ali e ele estava doente demais para viajar. Eu me inclinei para frente, apoiei os cotovelos nos joelhos e respirei fundo. Eu estava ali agora e havia algumas coisas que tinham dado muito certo. Eu havia feito novos amigos. May era a irmã mais nova que nunca tive e eu sentia como se Christian sempre tivesse feito parte de minha vida. E tinha Christopher.


Christopher era, de longe, a melhor parte de toda essa confusão. Mesmo com toda a mídia e a pressão assustadora do que poderia significar ter um relacionamento com um príncipe, ele valia a pena. No meio de toda aquela confusão, ele fazia com que me sentisse normal. Nós nos falávamos todos os dias e eu sentia falta dele quando não estava ali. Sentia muita falta dele.


Respirei fundo, levantei e guardei o telefone na minha calça. Não havia mais como voltar atrás. A parte mais assustadora era que eu não sabia mais se eu queria voltar atrás.



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Autor(a): unbreakableHels

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:49

    posta mais

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:40

    @dayanerodrigues achei essa fic nos seus favoritos e ameiiii

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 13:17:13

    leitora nova e louca querendo mais capitulos

  • taianetcn1992 Postado em 27/10/2020 - 12:27:59

    menina amando muito essa historia

  • dayanerodrigues Postado em 05/10/2020 - 14:22:42

    Amei a fic

  • stellabarcelos Postado em 20/05/2017 - 01:23:12

    Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:15:10

    A parte boa de tudo isso é que agora eles tem muita certeza de que são um casal para sempre! Lindos

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 10:14:34

    Esse último comentário foi meu

  • Postado em 09/01/2017 - 10:09:49

    Que triste ele ir assim! Eu realmente acreditava que ele pudesse se recuperar

  • stellabarcelos Postado em 09/01/2017 - 09:31:19

    Own que lindooos


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