Fanfic: Prazer Sob Controle ♡ AyA (Adaptada) | Tema: Anahí e Alfonso

Erin se agarrou ao braço de Anahí.

-- Com o Poncho. -- Era mais uma afirmação que uma pergunta.

-- Cale... Não tenho feito tal coisa. -- Mas, sabendo-se descoberta, grunhiu e enterrou a cara entre as mãos.

-- É obvio que o fez. -- Erin aproximou seu banco ao de Anahí -- Me conte. Conte-me tudo. Quero todos os detalhes suculentos. Até o menor deles.

-- Erin, para ou ao final te ouvirá -- sussurrou, olhando em direção a Alfonso para averiguar se realmente se precaveu dos gritos histéricos da assistente. Felizmente estava envolvido em uma conversa com o detetive.

-- Assim é verdade.

Temendo que, se respondia afirmativamente, Erin ficasse em pé de um salto e dançasse ali mesmo a Macarena, pôs uma mão sobre a dela para evitar que se movesse.

-- E bem? -- insistiu a assistente.

Anahí suspirou de pura frustração, consciente de que Erin não se daria por satisfeita até que conhecesse até o mais íntimo dos detalhes.

-- Escuta, contarei tudo com detalhes se me prometer deixar o tema por agora. Desejou que aquilo fosse suficiente para apaziguar a curiosidade de sua amiga, ao menos no momento.

-- Vá, vá. Sabia, eu sabia -- cantarolou Erin, agitando os braços no ar como se fosse um cantor de rap seguindo o ritmo da música.

A excitação que brilhava em seus olhos era contagiosa e Anahí não pôde reprimir um sorriso. Logo apontou um dedo para a porta.

-- Ande. Ao trabalho. Falaremos mais tarde.

Uma vez que Erin desapareceu finalmente pela porta, ela tratou de concentrar-se no trabalho, mas era difícil não distrair-se tendo Alfonso tão perto. Olhou furtivamente em sua direção. Estava junto à janela, tirando Bonnie da jaula e colocando-a sobre a palma de sua mão. Depois de examiná-la atentamente, aproximou-a do rosto e lhe falou docemente, enquanto o rato não deixava de mover seu pequeno narizinho. Anahí sentiu como as emoções se fechavam em um nó ao redor de sua garganta.

Teria gostado de saber o que lhe dizia, mas estava muito longe para ouvi-lo. De repente, como se pudesse notar seus olhares, Alfonso voltou a cabeça, levantou a vista e encontrou-se com os olhos de Anahí.

Seu coração deu um tombo. Ele, em troca, limitou-se a sorrir e a piscar um olho, um gesto sensual e carregado de significado.

Envergonhada, ela baixou o olhar, agarrou outra proveta e retornou ao trabalho. Uns minutos mais tarde, incapaz de se conter, deu outro rápido olhar em direção a seu atraente companheiro de laboratório.

Estava acariciando o lombo de Bonnie. Encantavam-no os animais, fossem de que tipo fosse igual a ela.

Era comovedora a forma em que alimentava aqueles dois ratos de laboratório.

Ao fim deste momento, Erin apareceu de novo no laboratório com os resultados das análises.

Deixou-se cair sobre um tamborete junto à Anahí e devolveu as provetas que tinha analisado.

-- Tudo está bem. Não parece haver nenhuma alteração na composição do potenciador da libido.

Anahí franziu o cenho.

-- Potenciador? Isto não são potenciadores. O que te pedi que analisasse é um inibidor.

-- Temo que não -- assegurou a jovem, enquanto golpeava o tubo de ensaio com uma unha perfeitamente grafite -- Estes tubos contêm um potenciador.

Anahí deu a volta aos tubos na mão e conferiu a numeração com a que figurava em suas notas. Os tubos que foram do vinte aos vinte e cinco eram inibidores, não potenciadores. Tinha que haver algum tipo de engano.

-- Repete as análises, Erin.

A assistente franziu as sobrancelhas, perplexa.

-- Por quê? Analisei-os duas vezes e não há nenhum problema. Ninguém alterou sua composição.