Fanfic: Prazer Sob Controle ♡ AyA (Adaptada) | Tema: Anahí e Alfonso

"Duro" era a palavra chave. Embora reservasse para si mesma como a estava aplicando.

-- É obvio. Os dois sabem quão importante é essa subvenção para o centro. E se tudo sai segundo os planos, o próximo inverno poderão começar com as provas preliminares para achar a fórmula para prolongar o prazer, a nova revolução farmacêutica desenhada para garantir ereções prolongadas e orgasmos múltiplos.

Alfonso e Anahí assentiram em uníssono e logo ele tratou de re-dirigir a conversação.

-- Sabe-se algo do arrombamento?

-- Seguimos trabalhando nisso -- Juan sacudiu a cabeça, claramente contrariado, ao ver sua maravilhosa esposa Verônica aparecer ao seu lado. -- O detetive Doyle acredita que foi alguém de dentro.

Verônica franziu os lábios, retirou os escuros cachos de sua juba dos ombros e deslizou seu magro braço ao redor da protuberante cintura de seu marido.

-- Ao menos Anahí foi o suficientemente inteligente para guardar os arquivos fora do laboratório -- acrescentou Juan.

Alfonso sorriu para Anahí.

-- Essa é minha garota.

A mais brilhante do lugar. A mais brilhante do lugar. Não a mais sensual. Ou a mais atraente. Ou aquela a que morria de vontade de levar para a cama, a que lhe arrancaria a roupa com os dentes e ataria a cabeceira da cama para percorrer todo seu corpo com a língua até que... Deus santo!

Verônica se meteu então na conversa e Anahí encontrou em suas palavras a forma de desencardir seus pensamentos e pôr os pés de novo sobre o chão.

-- Vamos, Ju, já conhece as regras: nada de falar de trabalho. E, além disso, requerem sua presença no churrasco.

Ju, como sua esposa o chamava com tanto carinho, passou um braço ao redor dos ombros desta, deu a volta e acrescentou por cima do ombro:

-- Espero ter esse relatório em cima de minha mesa antes da reunião do comitê.

Quando finalmente estiveram o bastante longe para que não pudessem ouvir, Alfonso se inclinou para a Anahí e disse:

-- Como conseguiu um pit bull como ele encontrar a uma gatinha como ela? - Anahí deu de ombros.

-- Não tenho nem a mais remota ideia.

Um sorriso brincalhão apareceu nos lábios de Alfonso.

-- Pode ser que a mantenha satisfeita a base de algum potenciador da libido -brincou. -- É incrível o que essas substâncias podem fazer na gente.

Anahí tragou saliva.

-- Sim, verdadeiramente incrível -- respondeu, obrigando-se a sorrir.

Seu estômago deu um tombo e suas tripas rugiram. Sabia muito bem quão poderoso podia ser um potenciador. E ele também sabia.

-- Tem fome?

Era uma desculpa tão boa como qualquer outra para explicar o ruído de suas tripas.

-- Sim. -- Aproveitou a ocasião para trocar rapidamente de tema, tratando de ocultar a verdadeira razão pela que lhe tivesse revoltado as vísceras.

Anahí se fixou então em Erin, que acabava de abrir as portas do pátio e saía ao exterior. Trocou-se e agora levava um traje de banho de uma peça de uma intensa cor amarela que acentuava as sensuais curvas de seu corpo. Com um gesto de mão, Anahí a convidou a que se unisse a eles.

Alfonso ficou em pé e arqueou uma sobrancelha, no que já era sua careta interrogativa por excelência.

-- O de sempre? -- perguntou com voz suave -- Um cachorro quente com mostarda?

-- Sim, obrigado. -- Tanta consideração por sua parte abrandou seu coração. Deus, era tão adorável...

Enquanto se afastava, levou consigo toda sua atenção. Erin se deixou cair na espreguiçadeira contigua e fez Anahí retornar à realidade com sua pergunta:

-- Como está seu namorado?

Anahí levantou o queixo uns centímetros e apertou os dentes com força.

-- Não é meu namorado.

-- Bom ao menos você gostaria que fosse, não? -- insistiu Erin.

Cansada do tema, Anahí se limitou a revirar os olhos.