Fanfic: Prazer Sob Controle ♡ AyA (Adaptada) | Tema: Anahí e Alfonso

Com um cachorro quente coberto de mostarda em uma mão e um copo de limonada na outra, Alfonso avançava para a casa, em busca de Anahí. Tinha-a visto atravessar as portas envidraçadas que davam ao pátio não fazia muito, mas não a viu sair.

O que estaria fazendo?

Diferente do restante de mulheres que tinha ao seu redor, ela não era o tipo de garota que passaria horas arrumando-se. Deteve-se um momento a pensar em quão refrescante resultava saber disso.

Talvez estivesse escondendo-se de Max. Alfonso sentiu crescer a ira em seu interior. Quisesse ela ou não, pensava ocupar-se daquele tipo de uma vez por todas. Utilizando o cotovelo, bateu na porta do lavabo.

-- Anahí, está aí?

Respondeu-lhe uma voz masculina, assim imaginou que ela estaria em outra parte da casa. Uma inspeção minuciosa do andar térreo tampouco deu resultados. Talvez tivesse ido ao lavabo do primeiro andar para trocar-se. Esteve muitas vezes naquela casa, em inúmeras jornadas para estreitar laços com seus companheiros, de modo que conhecia a distribuição como a palma de sua mão. Subiu as escadas de dois em dois e avançou pelo comprido corredor.

A porta do lavabo estava aberta. Empurrou-a ligeiramente com a ponta do pé. Abriu a boca para chamá-la, mas de sua garganta não surgiu nenhum som, extasiado como estava ante a visão com a que se encontrou.

Ali estava Anahí, vestida unicamente com calcinhas de seda branca e um sutiã a jogo, inclinada sobre o lavabo e escrevendo algo em seu caderno com tanta dedicação que sequer tinha ouvido seus passos. A cabeleira caía por um lado do rosto, como uma cascata, ocultando seu rosto.

Alfonso observou a cena com muda fascinação, incapaz de pronunciar nenhuma só palavra. Sua mente trabalhava freneticamente, tratando de procurar as palavras que melhor descrevessem o que tinha ante seus olhos.

Tanta beleza o deixou aniquilado. Seu corpo reagiu com a urgência do desejo. Deus, a sentia tão próxima, era tão consciente de sua respiração, de seus movimentos, de cada uma das sensuais curva de seu corpo. Entre suas pernas, a pressão se fez cada vez mais intensa. Em sua boca, mal ficava uma só gota de saliva.

Os raios do sol que entravam pela janela acentuavam a beleza de seus suaves ângulos. Alfonso registrou com precisão quase científica cada detalhe. Tinha as costas arqueadas e um joelho dobrado para frente, e o traseiro ligeiramente empinado. Da posição em que ele estava a visão de seu voluptuoso contorno era inesquecível.

Santa Mãe de Deus!

Enquanto entre suas pernas tudo cobrava vida, deu-se conta de quanto gostava das femininas curvas do corpo de Anahí.

Cada pequeno detalhe em sua postura o atraía irremediavelmente e o bombardeava com o desejo mais primitivo que jamais tinha experimentado.

Seus músculos se esticaram. Seu membro ficou rígido. Seus testículos se contraíram. Estava à beira da loucura. Precisava acariciar aquela pele nua com os dedos, envolver seus peitos com as mãos e lamber os mamilos até fazê-la gritar de prazer. A boca encheu de saliva ao recordar o sabor daquelas pérolas nacaradas e a forma em que se endureciam sob o inquieto toque de sua língua.

Todos seus instintos ordenavam que a fizesse sua ali mesmo, sobre a pia do lavabo, durante toda a noite. A luxúria se apoderou dele e o impulsionou com a força de um tsunami.

Queria dar rédea solta a suas fantasias, encher as necessidades de seu corpo, aproximar-se dela por detrás, afastar para um lado a fina seda que cobria seu sexo e perder-se dentro dela até que seus gemidos de prazer se confundissem com os dele.

Até o último centímetro de seu corpo gritava que a possuísse. Deus, quanto desejava fazê-lo. Hoje. Amanhã. A próxima semana. Sempre.

OH, Deus!

De repente, começou a tremer da cabeça aos pés.

Clareou a garganta, obstruída pelo amontoado de emoções que Anahí despertava nele. Ela se virou surpresa.

Olhou-o fixamente, mas sem mover um milímetro. Seus olhos eram de um azul intenso, e as pestanas que os emolduravam, frondosas e escuras.

Finalmente, ele soube qual era a palavra exata. Impressionante.

-- Poncho?