Fanfic: Prazer Sob Controle ♡ AyA (Adaptada) | Tema: Anahí e Alfonso

Ela tremeu ao sentir o contato de seu dedo.

-- Por favor, faça com que desapareça a dor -- suplicou.

-- Isso é o que penso fazer, preciosa. -- Beijou com suavidade o doce montículo de seu sexo e logo abriu caminho entre as dobras de pele com a língua.

Anahí estava cada vez mais molhada. Alfonso saboreou o delicioso líquido da paixão e imediatamente sentiu que estava a beira do abismo.

-- Assim é melhor? -- perguntou depois de percorrê-la muito devagar com a língua, tratando de fazê-la delirar de prazer.

Ela abriu ainda mais as pernas para que pudesse acessar melhor.

-- Ainda não, terá que seguir tentando-o...

Quando a beijou de novo, sua voz se apagou e deu lugar a um gemido que emergia do mais profundo de sua garganta.

Alfonso intensificou a intensidade do beijo e logo introduziu pouco a pouco um dedo dentro dela. Anahí gemeu de novo, mais forte desta vez. De seu interior emanava um calor mais intenso por momentos, que fez com que o mundo de Alfonso girasse fora de seu eixo.

Respirou fundo e levantou o olhar até encontrar o dela. Sua voz um suave sussurro.

-- Anahí, está tão molhada... -- Tinha ideia aquela mulher da influência que exercia sobre ele?

Os olhos azuis de Anahí se encheram de um fogo tórrido e sensual. Ronronou como um animal enquanto se arqueava contra suas mãos.

-- É você que me põe assim.

Alfonso introduziu outro dedo nela e o fez girar para empapar-se com seus sucos. Com cada nova carícia, ela parecia mais e mais excitada.

-- Assim está bom, Anahí? -- perguntou ele enquanto a apunhalava com o suave fio de sua língua, que fazia girar ao redor do clitóris -- Isto te alivia a dor?

O corpo de Anahí não deixava de vibrar entre suas mãos. Ele se maravilhou de quanto desfrutava lhe dando prazer.

-- OH, Meu Deus -- murmurou ela, enquanto Alfonso aplicava a quantidade exata de pressão sobre a pérola nacarada que se escondia entre suas coxas. Pela forma em que os músculos se contraíam ao redor de seus dedos, tratando de lhe arrastar ao interior, era evidente que estava a ponto de alcançar o clímax.

-- Ainda dói, Anahí? -- Seu corpo reclamava a gritos poder ocupar seu posto entre as pernas daquela maravilhosa mulher.

Ela tomou ar e, sem deixar de retorcer-se, gemeu.

-- Sim -- O som profundo e queixoso de sua voz fez que o sangue pulsasse ainda com mais força entre as pernas de Alfonso, que franziu o cenho, concentrado.

-- Então talvez esteja fazendo mal. Pode ser que tenha que trocar de tática.

Anahí afundou os dedos no cabelo de Alfonso e, segurando-o com força, atraiu sua boca para ela.

-- Não, Poncho, está fazendo muito bem -- se apressou a dizer. -- Cada vez me dói menos, mas não se detenha, por favor.

Com movimentos precisos, ele continuou penetrando-a com o dedo, enquanto com o polegar desenhava espirais sobre o clitóris. Anahí arqueou o corpo para frente e Alfonso respondeu trocando o ritmo e acariciando o ponto G até que começou a convulsionar entre seus braços. Exatamente antes que se desencadeasse o orgasmo, retirou o dedo e estendeu a cremosa essência sobre o clitóris com uma suave massagem.

-- Poncho... não... por favor.

-- Talvez necessite um pouco de gelo -- respondeu com um sorriso excitado nos lábios.

Aquela súplica descarada o surpreendeu gratamente. Anahí abriu os olhos.

-- OH, Deus -- gemeu, agarrando-se com força à beira do lavabo.

Sem deixar de olhá-la aos olhos, Alfonso agarrou o fino elástico das calcinhas e o rompeu com um rápido movimento.

Anahí suspirou, surpreendida por aquele ato tão passional. Ele atirou os restos do objeto a um lado e agarrou o copo de limonada do mármore. Tomou um gole, logo colocou os dedos no frio líquido para recolher um cubinho de gelo e finalmente deixou o copo de plástico de novo onde estava.

-- Alguma vez utilizou o gelo para baixar o inchaço, Anahí? -- perguntou em voz baixa.

Ela negou com a cabeça em um rápido movimento. Seus olhos cobraram vida com a promessa do que estava a ponto de ocorrer.

Perfeito. Queria ser o primeiro. E se parava para pensar, desejava ser o primeiro em muitas outras coisas que tivessem a ver com aquela deliciosa mulher.