Fanfic: Prazer Sob Controle ♡ AyA (Adaptada) | Tema: Anahí e Alfonso

-- Mmm -- gemeu -- Anahí, nunca antes tinha saboreado algo tão doce.

Ela respirou profundamente e logo descansou a cabeça sobre o peito dele, que afundou as mãos em sua cabeleira e a segurou até que finalmente teve recuperado o fôlego.

Enquanto a abraçava, Alfonso teve que lutar com valentia contra sua própria excitação. Era evidente que teria que jogar Anahí do banheiro para poder ocupar-se do enorme problema que tinha entre mãos antes de poder reunir-se de novo com seus companheiros. Não podia reaparecer naquele estado, e, além disso, estava seguro de que não necessitaria muito tempo para liberar-se da tensão. Deus estava tão excitado que com um par de carícias o problema estaria resolvido.

Anahí jogou o quadril para frente e se chocou contra sua ereção. Um grave gemido escapou da garganta de Alfonso. Quando seus olhos se encontraram, nos lábios dela brilhava um sorriso sacana.

-- Tenho sede -- disse, afastando-se uns centímetros dele.

Logo agarrou o copo de limonada, deu um comprido trago e reteve entre os lábios um cubinho de gelo. Enquanto brincava com ele, empurrou Alfonso para trás e observou com evidente interesse o vulto que sobressaía entre suas pernas.

-- Anahí? -- perguntou Alfonso, com a voz alterada pelo desejo.

-- Mmm? -- respondeu ela.

Quando ele a olhou, advertiu em seus olhos o brilho do fogo da paixão, por isso não teve dúvida de quais eram suas intenções. O pulso de Alfonso começou a pulsar fora de controle.

-- Por seu aspecto -- disse ela -- diria que talvez te tenha feito mal ao te lançar à primeira base. Também parece um pouco dolorido. Acredito que deveríamos aplicar um pouco de gelo na ferida.

Deus do céu!

Anahí se inclinou para ele e beijou-o nos lábios, enquanto com as mãos acariciava o membro, duro como uma pedra. Alfonso atraiu a língua dela, fria do gelo e coberta de limonada, para saboreá-la melhor. Um segundo mais tarde Anahí se afastou e se ajoelhou no chão, entre suas pernas. Sem deixar de olhá-lo aos olhos, puxou o traje de banho até descê-lo à altura dos tornozelos. Os enormes atributos de Alfonso ficaram livres e atraiu toda sua atenção.

Olhou-a fixamente, como se se tratasse de uma obra de arte.

-- É tão bonito.

Abriu os olhos de par em par, assombrada, e se deu uns segundos para desfrutar do que via.

-- OH, sim, acredito que aqui é onde te dói. -- Percorreu com o índice o objeto de sua adoração e sacudiu a cabeça. Enquanto acariciava-o, a pele se voltou mais escura sob a ponta de seus dedos. -- Temo que seja muito pior do que imaginávamos - concluiu finalmente depois da revisão, com uma expressão safada no rosto.

Alfonso sentiu que a luxúria se apoderava dele. Sua respiração se voltou entrecortada, superficial, e teve que segurar-se ao toalheiro para não acabar no chão.

-- Acredito que o Não-Tão-Pequeno-Poncho vai precisar cuidados especiais se quisermos acabar com este tipo de dor.

Arqueou-se sobre ele e acariciou a ponta de seu sexo com a superfície fria e aveludada da língua. O corpo de Alfonso se esticou.

Seu membro saiu disparado para cima. O sêmen corria para a linha de meta.

Maldição!

A voz de Anahí era apenas um suave murmúrio.

-- Depois de aplicar um pouco de gelo sobre a superfície vou ter que te beijar até que a dor desapareça. Parece muito, muito pior. De fato, está pondo pior -- provocou, antes que sua língua serpenteasse entre os lábios e acariciasse a ponta.

A suave pele brilhava naqueles pontos pelos quais a língua tinha avançado. A respiração de Alfonso ficou mais e mais irregular, consumida pelas chamas que o abrasavam por dentro. Soltou a barra metálica do toalheiro, afastou o cabelo de seu rosto e se inclinou para frente. O suave ronronar de Anahí, cuja língua tinha dado finalmente com o doce líquido da paixão, brincou sobre sua pele.

-- Anahí, está me matando. -- O desejo obscurecia sua voz -- Mal posso me manter em pé.

Ela sorriu.

-- Então será melhor que se segure em algo -- respondeu ela.

Meteu outro cubinho na boca e logo se deixou penetrar até que já não teve mais espaço na boca. Acariciou a ponta com a parte de gelo até que Alfonso estremeceu. Então, a modo de pausa, substituiu a fria superfície do cubinho por seus quentes lábios. A mescla entre sensações tão opostas estava deixando Alfonso louco.