Fanfic: Prazer Sob Controle ♡ AyA (Adaptada) | Tema: Anahí e Alfonso

Surpreendida, Anahí lançou um olhar para a porta, logo ao Alfonso e finalmente a sua mochila, que ficava fora de seu alcance. O ruído de passos foi se aproximando até parar do outro lado da porta.

OH, Deus!

Assim é que se faz Anahí, pensou. Praticar sexo com um companheiro de laboratório no lavabo de seu chefe é uma estratégia profissional realmente inteligente. O que tinha Alfonso que a fazia ser tão pouco consciente dos riscos aos que se expunha?

Alfonso agarrou a mochila de Anahí e a deixou sobre o lavabo.

-- Rápido, se vista -- sussurrou, enquanto vestia de novo o traje de banho e recolhia as calcinhas rasgadas do chão.

Com mãos trementes, ela procurou dentro da mochila até encontrar o traje de banho. De repente alguém bateu na porta e ambos ficaram imóveis.

Anahí pôs um dedo sobre os lábios, ao que Alfonso respondeu assentindo com a cabeça. Clareou a garganta.

-- Há alguém aí fora? -- perguntou ela em voz alta.

-- Anahí, é você?

Verônica. Podia respirar tranquila.

-- Estou me trocando. O lavabo de baixo estava ocupado.

-- Não se preocupe carinho. Ju me pediu que te buscasse, quer saber se tomará parte de sua equipe para as corridas de substituições na piscina.

Assim agora a queria em sua equipe. E tudo porque sabia que era uma grande nadadora. Aquele homem sempre jogava para ganhar. Felicidade e harmonia, e um leite!

-- Claro, desço em um segundo -- respondeu, odiando a forma em que sua voz tremia.

-- Viu ao Poncho?

-- Não -- respondeu ela, muito depressa.

Durante um instante, Verônica não disse nada.

-- Certo. Se o vir, diga que Ju também o quer em sua equipe.

-- Direi.

-- Vejo-a lá embaixo.

Anahí fechou os olhos, respirou fundo e em seguida vestiu o traje de banho negro que levava para a ocasião e atou uma canga combinando ao redor da cintura. Não pôde evitar notar a forma em que Alfonso observava encantado suas generosas curvas. Um calafrio, que pouco tinha a ver com o frio e muito com a consciência de sua própria feminilidade, percorreu suas costas. A expressão daqueles olhos que a olhavam, famintos de desejo, a fazia sentir-se a mulher mais bela sobre a face da Terra e, pela primeira vez em sua vida, sentiu-se feliz de possuir um coeficiente intelectual por cima da média.

-- Ah, e Poncho? -- disse Verônica.

-- Sim? -- respondeu ele automaticamente ao ouvir seu nome.

Anahí abriu os olhos desmesuradamente e Alfonso fez uma careta de chateio.

-- Merda -- sussurrou ele, golpeando a testa com a palma da mão.

A risada de Verônica se ouviu do outro lado da porta.

-- A próxima vez talvez, devessem pensar em fechar a janela.

O coração de Anahí esteve a ponto de deter-se e um calor intenso tingiu sua pele de um vermelho escuro.

-- Caralho -- amaldiçoou Alfonso para si mesmo, enquanto se esfregava o queixo com a mão.

Antes que algum dos dois tivesse tempo de responder, Verônica continuou.

-- Não se preocupem, sou a única que estava sentada exatamente debaixo da janela, assim também sou a única que ouviu sua... humm... investigação.

Anahí terminou de vestir-se e colocou o uniforme de beisebol na mochila.

-- Será melhor que saiamos daqui antes que alguém mais se interesse por nossa investigação.

Quando estiveram vestidos e de volta no jardim, a competição de substituições já tinha começado sem eles, o qual não fez mais que alegrar a Anahí. Estava muito preocupada para tomar parte daqueles jogos. Além disso, ela já se relacionou o suficiente com seus companheiros para o resto do dia, embora não de uma forma que o diretor teria aprovado.

Olhou ao seu redor, temendo que seus companheiros do laboratório, e especialmente a sempre ardilosa Erin, suspeitassem que o rosa intenso de suas bochechas não tinha nada que ver com o sol da última hora da tarde.

De pé junto à piscina, Alfonso se voltou para ela.

-- Saiamos daqui, Anahí. Gostaria de ir ao laboratório e provar sua teoria.