Fanfic: Prazer Sob Controle ♡ AyA (Adaptada) | Tema: Anahí e Alfonso

-- Os arquivos não importam. O único que importa é que você está a salvo. -- Sua voz estava carregada de emoção.

O que teria feito se algo de ruim tivesse lhe ocorrido?

-- Claro que os arquivos importam -- protestou ela franzindo o cenho.

Alfonso pôs a bolsa de gelo de novo na cabeça.

-- Acredito que deveria ver um médico.

Ela agitou a mão no ar, tirando importância ao assunto.

-- Estou bem -- insistiu -- Não necessito um médico.

Ele olhou ao seu redor, no desastre em que se converteu aquela sala tão acolhedora, e suspirou.

-- Deve dormir na minha casa.

-- Não, nem pensar -- respondeu ela convencida.

Mas Alfonso não estava disposto a aceitar um não por resposta.

-- Sim, claro que sim, Anahí.

-- Mas...

-- Não discuta comigo. Não passará a noite aqui. Até que não detenham quem está fazendo isto, sua casa não é um lugar seguro.

-- Já sei que não é seguro. Erin já me ofereceu sua casa -- respondeu Anahí.

Alfonso se voltou e olhou à jovem assistente com uma expressão no rosto que significava claramente que lhe convinha que Anahí mudasse de ideia. Erin captou a mensagem em seguida e, com ar teatral, levou a mão à testa.

-- Ai, acabo de recordar que não pode passar a noite em minha casa. Estou pintando o quarto de hóspedes.

-- Perfeito, então já está tudo dito. Virá comigo -- insistiu ele.

Anahí ficou tensa entre seus braços.

-- Erin... -- Sua voz era um claro aviso.

Sua amiga levantou as mãos com as palmas para cima e se encolheu de ombros.

-- Já me conhece, não tenho memória.

Alfonso sentiu como Anahí se relaxava entre seus braços e como sua decisão parecia definitiva.

-- Está bem -- concedeu finalmente.

Ele se levantou do sofá e a ajudou a ficar em pé.

-- Deixa que te leve para a casa e a ponha na cama.

Enquanto se levantavam, o corpo de curvas generosas de Anahí se desabou sobre o de Alfonso. Passou os braços pelas costas para segurá-la. Quando o quadril roçou suas coxas, sua respiração pareceu acelerar-se.

No rosto de Anahí se fizeram visíveis diferentes emoções e Alfonso se perguntou no que estaria pensando. Decidiu não pressioná-la. Teriam tempo de sobra para falar quando chegassem a sua casa.

Aquela ideia desatou um suave comichão em uma zona de seu corpo que, no momento, devia ignorar.

-- Tenho que recolher minhas coisas e tomar banho.

Segurou sua mão, recolheu sua mochila do chão e a acompanhou para o corredor.

-- Vá tomar banho -- disse oferecendo a mochila -- E, em seguida prepare uma boa mala, porque ficará em minha casa até que encontrem ao tipo que fez isto.

O que Alfonso não disse foi que, uma vez estivesse instalada em sua casa, não pensava deixar que se fosse nunca mais. Aquela noite pensava demonstrar que não era um playboy qualquer, desesperado por lhe pôr as mãos em cima. Aquela mulher tinha aberto seus olhos e o coração. Queria que tomasse parte de sua vida.