Fanfic: Prazer Sob Controle ♡ AyA (Adaptada) | Tema: Anahí e Alfonso
Anahí contou os segundos antes de deixá-la só para que pudesse banhar-se, Alfonso acendeu umas velas e atenuou a intensidade das luzes do banheiro. O ambiente perfeito para a sedução, disse Anahí.
A suave luz das velas criava uma iluminação cálida e tênue, e a temperatura da água acalmava sua dor e relaxava seus músculos. Esfregou o corpo com um sabonete perfumado e logo deixou cair entre suas coxas. De repente, Alfonso bateu na porta.
-- Entre -- respondeu ela, surpreendendo-se de que batesse em sua própria casa.
Além disso, aquela mesma tarde, quando a descobrira em roupa íntima no lavabo do diretor, não lhe tinha parecido que estivesse muito preocupado pelas formalidades.
-- Está decente? -- perguntou Alfonso do outro lado da porta.
Aquilo dependia do que ele considerasse como decente. Ao menos seus pensamentos não eram.
-- Estou nua.
Sua risada soou ao outro lado da porta.
-- Não se preocupe. Se vir algo que não tenha visto antes, correrei.
Sempre tão irreverente. Antes que Anahí tivesse tempo de responder, abriu a porta.
-- Pensei que gostaria de uma xícara de chá. Sei que você gosta de tomar uma antes de se deitar.
-- Ah, sim? -- respondeu ela, arqueando as sobrancelhas -- E como sabe disso?
Ele se limitou a encolher de ombros.
-- Quando ficamos trabalhando até tarde no laboratório, sempre tem uma xícara de chá perto.
Anahí admirou a perfeição de seu rosto sob a tênue luz das velas.
-- Obrigada.
-- De nada. -- Entregou-lhe a xícara e logo se sentou na beira da banheira.
Anahí se sentiu incrivelmente vulnerável ao seu lado. Claro que não era todos os dias que tomava a decisão de abrir-se a Alfonso, de oferecer-se em corpo e alma. Estava a ponto de descobrir de uma vez por todas se o potenciador estivera guiando suas ações todo aquele tempo ou se realmente sentia algo por
ela.
Tomou ar, levantou-se e deixou ao descoberto seus peitos cobertos de sabão, enquanto aceitava a xícara de chá quente. Tomou um pequeno gole.
-- Mmm. Está muito bom -- sussurrou, e nos lábios dele se formou um sorriso de satisfação.
Alfonso afundou uma mão na água quente e em seguida lhe acariciou a nuca com os dedos. Anahí adorava a naturalidade com que a tocava. Seu corpo tremeu sob uma intensa sacudida de prazer.
Decidida a utilizar todas suas armas de sedução, inclinou-se para frente e soprou brandamente o fumegante chá. O movimento fez com que várias mechas de cabelo molhado se precipitassem sobre seus ombros e lhe acariciassem os mamilos. A sensação foi tão intensa que as pequenas pérolas rosadas se contraíram até converter-se em duas minúsculas contas.
Jogou a cabeça para trás e observou Alfonso, calibrando suas reações: ele tragou saliva e a olhou; primeiro os lábios e a seguir os peitos. Trocou de postura ligeiramente e, por último, apertou os lábios até que não foram mais que uma fina linha. Em seguida passou os dedos pelo cabelo.
Era desejo o que Anahí pareceu perceber em seus profundos olhos verdes, tão somente um instante antes que afastasse o olhar?
Um segundo foi suficiente para acabar com suas ilusões. Alfonso se levantou da beira da banheira, com mil emoções contraditórias brilhando em seus olhos. A mudança em sua atitude foi tão sutil que pegou Anahí totalmente despreparada.
-- Deveria descansar um pouco. É tarde e hoje já lhe aconteceram muitas coisas -- parecia tenso -- Além disso, amanhã temos muito trabalho. -- Agarrou uma toalha que pendurava da parede e a deixou sobre o lavabo -- Deixei uma camiseta em cima da cama -- Depois de dizer isto, saiu do banheiro, fechando a porta atrás ele.
E naquele preciso instante Anahí soube: seus piores medos se converteram em realidade. Não só não estava interessado nela, mas também sequer gostava.
Os efeitos do potenciador tinham controlado suas ações.
Anahí tragou saliva, tratando de desfazer o nó que bloqueava sua garganta. Sabia que não poderia abandonar aquele apartamento com o coração intacto.
De repente se sentiu débil. Saiu da banheira, secou-se com a toalha e voltou para o quarto. Fitou a enorme camiseta que Alfonso lhe deixou preparada, apagou as luzes, meteu-se na cama e se cobriu até o pescoço.
Enterrou o rosto no travesseiro e inspirou. O intenso aroma de homem de Alfonso impregnava tudo.
A lua brilhava no céu alto e sua luz chapeada penetrava através das cortinas e banhava a cama com um brilho sensual e quente. Era uma luz perfeita para dois amantes. Amantes! Maldita seja. Como se permitira acreditar naquela esparrela? Entre eles não havia nada. Não era mais que um simples experimento científico. Desejou de novo não ter abandonado as aulas de defesa pessoal, mas esta vez para chutar seu próprio traseiro.
-- Como está? Precisa de algo?
Sobressaltou-se ao ouvir a voz de Alfonso. Olhou para a porta e estava ali apoiado contra o batente, com as mãos nos bolsos e aquela expressão tão atraente no rosto. Tratou de dissimular seu nervosismo, embora o coração pulsasse desbocado.
-- Não. Estou bem.
-- E o galo? Ainda te dói?
anahí passou os dedos pelo ponto em que se golpeou.
-- O inchaço quase desapareceu.
Repentinamente recordou as formas que Alfonso tinha aliviado outro inchaço totalmente distinto daquele essa mesma tarde, na casa do diretor. Ele cruzou o quarto. Sentou na beirada da cama e o colchão afundou sob seu peso. Anahí se voltou para ele, com uma mão debaixo da cabeça e o cabelo caindo como uma cascata por seu rosto.
-- Me alegro de que não tenha sido nada -- disse, enquanto recolhia as mechas de cabelo rebeldes e os passava por detrás da orelha.
Ela sentiu um calafrio que a percorreu da cabeça aos pés.
-- Considero um pequeno preço que devo pagar por salvar os arquivos do projeto. Não quero que ninguém aperfeiçoe o inibidor antes de nós.
Alfonso abriu os olhos desmesuradamente e levantou as mãos no ar.
-- Anahí! Quase me esqueci de dizer isso o inibidor funcionou em Clyde.
Ela se levantou de um salto.
-- Está me tirando o sarro -- Alfonso sacudiu a cabeça -- Isso é fantástico. Certamente o conselho aprovará a subvenção assim que virem os resultados.
Ele se encolheu de ombros.
Autor(a): Besos de Fuego
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-- Não estou tão seguro. Os efeitos secundários podem ser diferentes nos humanos. Acredito que deveríamos prová-lo outra vez em nós, só para estar completamente seguros. Anahí mordeu o lábio inferior e se deixou cair sobre o travesseiro. -- Suponho que tem razão. Será melhor que tenhamos todas as ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 114
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fersantos08 Postado em 31/12/2016 - 16:11:57
Pqp..finalmente eu consegui achar essa fic para ler hahah q top!! Amando cada capítulo :) sou mega fã das suas fics, são perfeitas!
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Mila Puente Herrera ® Postado em 11/07/2016 - 02:31:38
AHHHHHHHHHHHH Qnd vou me atualizar vejo que acabou :'( SOCORROOOOOOO FOI LINDAAAAAAAA *-----* Esses dois smp pervos :3
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Besos de Fuego Postado em 29/06/2016 - 13:37:38
bia_herrera: Sim, a parte mais linda da história né? *--* O epílogo é o melhor haha
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bia_herrera Postado em 15/06/2016 - 18:46:15
MEU DEUS *---------* Que coooisa maaais linda! Finalmente se entenderam e falaram oq um sente pelo outro <33333 Conttttt
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bia_herrera Postado em 10/06/2016 - 23:10:45
Agoora q as cartas serão colocadas na mesa mmmmmmmmm // Finalmente consumaram!!! Conttttt
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Besos de Fuego Postado em 10/06/2016 - 09:58:26
bia_herrera: Tomara *--* será que ele consegue?
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Besos de Fuego Postado em 10/06/2016 - 09:57:51
Mila: Como será? hahahha ele se saira bem, só digo isso kk
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bia_herrera Postado em 08/06/2016 - 18:24:51
Vixiii! Tomara q ele consiga mostrar q o q sente por ela é mais q atracação <333 Contttt
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Mila Puente Herrera ® Postado em 08/06/2016 - 15:57:53
Eita e agr? Como será que o Poncho sai dessa? Postaaaaaaaaaa <3
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Besos de Fuego Postado em 07/06/2016 - 17:19:20
Mila: Sim, e terá mais um bem pequeno hahahahaha