Fanfic: Prazer Sob Controle ♡ AyA (Adaptada) | Tema: Anahí e Alfonso

Anahí desligou o telefone e correu ao banheiro para refrescar-se. O aroma de Alfonso ainda flutuava no ambiente depois de sua ducha matinal. Sentiu um intenso prazer que a percorria por dentro, e, todo seu corpo começou a umedecer-se devido a pensamentos sobre o que aconteceria se evitasse o insignificante detalhe de que pelas veias de Alfonso corria um potenciador da libido, e se sucumbisse a seus desejos e fizessem amor, ou se o corpo dele estivesse em cima do dela e lhe cravasse as unhas nas costas enquanto ele a penetrava. Absorta como estava naquelas imagens, não ouviu os passos de Alfonso aproximando-se, nem tampouco se deu conta do tempo que levava observando-a.

-- Olá.

Anahí se voltou, encontrou seus olhos verdes e tomou ar.

-- Olá.

Reconhecia perfeitamente aquele olhar em seus olhos. Era escuro e selvagem como de um lobo, o olhar de um animal indomável espreitando sua presa. Eram os mesmos olhos que lhe tinham feito amor com os dedos e a língua. Tragou saliva.

-- Está bem? -- O coração de Anahí pulsava cada vez com mais força e suas pernas tremiam.

Alfonso se aproximou dela até que pôde sentir a calidez de seu corpo.

-- Em realidade, não. -- Sua voz era como um sussurro profundo.

-- O que te passa? -- perguntou ela franzindo o cenho.

Alfonso a segurou pela cintura e a atraiu para ele. Logo, com um rápido movimento, beijou-a. Ela notou a ereção entre suas pernas e o coração deu um tombo dentro do peito. Tratando de dissimular o prazer que sentia, retrocedeu um passo e tratou de mostrar-se como uma autêntica profissional.

-- Já vejo -- Deus! desejava-o com tanta intensidade que quase resultava doloroso.

Mas aquilo estava mal, verdade? Como podia fazer amor com ele sabendo o que Erin fez, sabendo que em circunstâncias normais ele nunca se deitaria com ela? Seu intento de sedução a noite anterior era uma boa prova disso.

-- Suponho que a dose não fez efeito. Talvez devêssemos ir ao laboratório e realizar uma análise -- sugeriu Anahí.

Ao ver que se separava dele, Alfonso se sentiu decepcionado. Segurou-a pelo cotovelo e a puxou. Quando o corpo de Anahí se chocou contra o dele, notou como todas suas terminações nervosas cobraram vida.

Os olhos de Alfonso posaram sobre sua boca. Ela estremeceu de prazer e logo passou a língua pelos lábios.

-- Está funcionando, Any. Tudo está ocorrendo tal e como deve ser -- Sua voz foi adoçando.

O que quereria dizer com isso?

-- Quero fazer amor contigo preciosa -- O desejo e a paixão desenfreada nublavam seu olhar.

Deus! Tinha que dizer. Era o correto, e também o mais lógico. Alfonso acariciou sua bochecha com o reverso dos dedos e a olhou aos olhos com um desejo sincero e profundo brilhando neles.

Anahí abriu a boca para falar, mas não pôde dizer nada. Uma luxúria incontrolável percorreu seu corpo quando os dedos de Alfonso desceram, até deter-se tão somente uns centímetros de seus mamilos.

De repente ela soube que tinha ido muito longe e que já não podia negar o prazer de seus beijos e de suas carícias. Talvez não tivessem futuro juntos, mas ao menos ficava o presente. E, no momento, isso teria que ser mais que suficiente.

O que estava a ponto de fazer não era o mais inteligente que tinha feito em sua vida e carecia de moral, mas não pôde deter-se. Após aquele dia nunca mais teria a oportunidade de estar com ele. Esticou um braço e acariciou seu cabelo, atraindo a boca de Alfonso para a sua.

Abriu-se por completo a ele, em corpo e alma. Desabotoou o robe e deixou que deslizasse por seu corpo até o chão.

-- Faça amor comigo, Poncho -- lhe sussurrou na boca.