Fanfics Brasil - Capítulo 13 : Tu Voz de Ángel Depois Daquele Adeus (AyA)

Fanfic: Depois Daquele Adeus (AyA) | Tema: Ponny / AyA


Capítulo: Capítulo 13 : Tu Voz de Ángel

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Capítulo 13 : Tu Voz de Ángel


 



Com Poncho :


 


A expectativa de que ela o atendesse
era grande. Mesmo que fosse por apenas
alguns segundos seria melhor do que o
tempo que ficou sem vê-la e ouvir a voz
que tanto ama. Ouviu mais algumas vezes
Dona Marichello chamar Anny até que passos,
no que o pareceu ser de gente descendo escadas,
se fez cada vez maais perto em direção de onde
o telefone deveria estar. Sentiu o coração acelerar.
Quando as esperanças estavam voando de si ouviu
A Voz. Clara como água cristalina e com tom de sono
de quem havia acabado de acordar.


-- Alô ? -- ouviu Anny dizer ainda rouquinha de sono


-- Anny meu anjo, é você ? -- Poncho disse sorrindo feito
adolescente cujo os pais deixaram sair sozinho pela primeira
vez.


-- Quem é ? -- Anny perguntou meio confusa coçando os olhos


-- Sou eu. Alfonso. -- Poncho estranhou pois pensou que a mãe
dela havia dito que era ele ao telefone


-- Alfonso ? -- Anny falou acordando de repente do "transe" em
que se encontrava. Parecia não acreditar. -- Co-como me encontrou ? -- gaguejou
totalmente nervosa sentindo o coração parar


-- Testei alguns números antigos até achar o seu. Me perdoa mas
eu precisava falar com você. -- Poncho praticamente implorou temendo
que ela desligasse após xingar ele.


-- Ah. -- foi tudo que ela conseguiu falar. pediria a mãe para
mudar o número de telefone deles. aquilo já era demais. -- O que quer ? --
tentou parecer forte mas por dentro queria perguntar o porque dele ter
feito o que fez a tanto tempo atrás. Várias questões explodiam dentro
dela.


-- Soube que voltou ao México e passará uns dias. Será que podemos
nos ver ? Apenas para conversarmos. -- Sabia o quanto o pedido era
arriscado mas faria de tudo até consertar alguma coisa


-- Não sei Alfonso. Logo eu irei embora e... Realmente não sei. -- ela
começou a ficar nervosa e queria se livrar de Poncho ao mesmo tempo que
correria naquele instante para vê-lo outra vez.


-- Diz que sim. Por favor ! Depois disso não ligo mais para
perturbar você. Precisamos conversar. Muito tempo se passou, Anny. -- continuaria
implorando como um prissioneiro que havia acabado de ser preso e tentava a todo
custo uma redução imediata da Pena.


-- Olha Alfonso... -- foi imterrompida por ele e seu próprio soluço controlando
uma lágrima teimosa que não sabia da onde teria vindo


-- Primeiro : Me chame de Poncho. Segundo : Sei que não queria me ver mas
eu preciso... -- Por um momento se culpou e resmungou baixo desejando não
estar passando por aquilo. -- Quer saber ? Você tem razão ! Eu não tenho
o direito de te ligar. Sou um idiota. Me perdoe Anny. Adeus. -- Ia desligar quando
ouviu o berro dela e se assustou


-- NÃO !! Podemos nos ver sim. Você conhece a cafeteria... -- disse o nome do lugar
e Poncho confirmou que sabia onde ficava. -- Vamos nos ver lá em meia hora ? É perto
daqui onde estou. Ok então. Até daqui a pouco. -- Anny desligou.


Poncho mal desligou o telefone e permaneceu imóvel enquanto
o sorriso e alegria não cabiam dentro de si. Seu anjo. Sua Princesa.
Iriam se encontrar e isso era o primeiro passo para nunca mais se
separarem outra vez.


Correu para se arrumar com a melhor roupa que achou. Ficaria
confiante mesmo que novamente sua borboleta fugisse do seu
jardim.


*************************


 


Com Anahi :


 


Aquela ligação inesperada a pegou desprevenida
mas mesmo assim sorriu quando subiu de volta
ao quarto para escolher alguma roupa. Achava que
o fato de estarem outra vez no mesmo lugar faria seu
coração voltar a sangrar e sua primeira reação seria
fugir como fez nos últimos meses. Mesmo sabendo que
uma hora teria de enfrentar a verdade, preferia sempre
adiar o inadiável.


Escolheu uma calça jeans clara, blusa de manga branca
com alguns brilhinhos, sapato de salto médio cor creme,
prendeu apenas a parte de cima do cabelo deixando o resto
solto. Passou um batom rosa claro e se olhou no espelho
satisfeita com o resultado. Saiu em seguida depois de
se despedir dos pais e ouvir sua mãe dizer :


-- É agora que nossa menina resolve isso de vez. -- Dona
Marichello disse sorrindo ao marido que sorriu de volta
concordando.


Anny foi andando até a cafeteria chegando primeiro que
Poncho. Sentou em uma das mesas e mal pegou o cardápio
sentiu o cheiro que nunca ia esquecer e o coração
querer fugir de dentro do peito.


****************************


 


Com Poncho :


 


O tempo que Poncho se arrumou foi recorde devido ao nervosismo
dele. Tentou caprichar o máximo que pode. Vestiu sua calça jeans
escura preferida, uma camisa social azul clara, sapatênis pretos,
penteou os cabelos um pouco compridos para trás ajeitando com
um pouco de gel e passou o perfume preferido que jamais deixou
de usar pois fora um presente de aniversário numa das últimas
vezes que viu Anny.


Foi andando até o local combinado, chegando vendo Anny
logo assim que entrou. Respirou fundo e foi até ela nem
precisando dizer nada para ser notado. Olhou bem fundo
nos olhos mais azuis que já havia visto e o tempo
pareceu parar. Ambos se analisavam mutuamente. Poncho
se sentou na frente dela e a análise continou até
ele quebrar parte do silêncio a comprimentando.


-- Oi. -- disse ainda hipnotizado


-- Oi. -- Anny falou envergonhada e Poncho sorriu com isso. Ela
sempre se desmanchava na presença dele.


-- Brigado por ter vindo. Desculpe incomodar você. -- Poncho
quis parecer o mais educado possível


-- Não tem problema. Fazia muito tempo que eu não vinha aqui. -- Anny
disse tentando disfarçar o fato de estar sem graça. Poderiam se
passar vários anos mas sempre iria ficar sem jeito perto dele.


Voltaram a um pequeno silêncio enquanto escolhiam o que iam
pedir. Sempre que um olhava o outro disfarçava para não dar
a bandeira de que estavam percebendo tudo.


Ambos esolheram café com creme e um pedaço de torta de chocolate
e cobertura de chantilly.


Tinham tantas perguntas para se fazerem que não sabiam por onde
começar. Poncho poderia ficar dias olhando para ela sem ao menos
se cansar. Via nos olhos dela o mesmo jeitinho e brilho daquela
menina tímida que aos poucos se tornou tão confiante. Tudo em
Anny o fascinava. Sentiu um vazio por ter deixado coisas tolas
atrapalharem tudo. Faria daqueles minutos o começo de algo.


-- Anny... -- de repente se lembrou se deveria a chamar assim
ou não. -- Posso te chamar de Anny ? -- perguntou envergonhado


-- Claro que sim. Não vou te bater. -- Anny disse dando uma
risadinha.


-- Então, você voltou de vez ou ainda ficará longe ? -- Poncho
perguntou chateado com o fato dela ter ido para sempre.


-- Tirei uns dias para vir mas logo volto. Tenho muito
trabalho por lá. Sou Psicóloga Infantil agora. -- Anny se sentia
orgulhosa do quanto havia conquistado. Sua profissão era uma das
alegrias que tinha na vida.


-- Olha só ! Meus parabéns. Realizou seu sonho. -- Poncho sempre
a ouvia dizendo que queria entender a pequena cabecinha das crianças
e ajudá-las a superar dificuldades e traumas.


Anny o olhou surpresa pois para ela nada mais ligada a sua
vida interessava a ele. Sorriu com isso.


-- Você se lembra ? -- foi realmente pega de surpresa


-- Lógico. Como poderia esquecer ? -- disse a ela sorrindo e viu
brilho nos olhos azuis


-- E você ? É advogado mesmo ? -- ela sabia que o grande sonho de
Poncho era ser um excelente advogado assim como o pai dele


-- Sou sim. E dos bons. -- falou metido e os dois riram. -- Eu tento
porque amo o que faço. Nem sempre é fácil mas faz parte e meu pai
me ajuda muito. -- falando agora de forma sincera se lembrando de
quando contou aos pais que seguiria a mesma profissão de Cristóvão
deixando o simpático senhor nas nuvens de tanta felicidade.


Nesse meio tempo os pedidos chegaram e a medida que iam comendo
foram recordando histórias do tempo de faculdade, após se separarem
e que rumo deram na vida depois disso. Tudo ficou super bem até
Anny dizer que havia mudado para o Canadá e estava cuidando da
própria vida. Poncho ficou feliz por um lado mas uma parte maior dele
a queria outra vez sendo sua vizinha e a menina por quem se apaixonou
sem se dar conta.


-- O trabalho é desgastante mas muito recompensador. Maite está
sendo um verdadeiro anjo na minha vida. Devo tudo a ela. -- Anny falava
da amiga com um grande sorriso. Logo ela juntaria um bom dinheiro e
poderia montar o próprio lar no Canadá que aprendeu a chamar de segunda
casa.


Ao terminarem de comer veio o momento crítico. Sabiam que um deslize e
voltariam a nunca mais se verem outra vez. Poncho fez questão de pagar a
conta e brincando disse para ela não contar nada ao namorado, o que o fez
ficar sabendo que Anny não estava namorando a tempos. Com isso ele confessou
que também não tinha tempo para namoros pois o escritório consumia todo
seu tempo. Anny disfarçou porém ficou feliz com a novidade. Poncho percebeu
mas preferiu ficar calado.


Na porta da cafeteria, Poncho tomou coragem para pedir o telefone
dela. Não queria ficar ligando na casa dos pais dela para não
incomodar e sim poder falar direto com ela. Anny deu tantas voltas
para conter o próprio nervosismo, que ele entendeu que o pedido
era demasiado abusivo. Porém, Poncho ofereceu levar ela num dos
parques que eles mais adoravam e acabaram trocando telefones.


-- Pode ser nesse sábado mesmo. Marcamos logo de manhã a hora
que você quiser e eu venho te buscar. -- Poncho falou querendo
pular de felicidade pela rua feito maluco ou ganhador da Mega Sena.


-- Ando acordando por volta das 7h. Então ás 8h para mim
é de bom tamanho. -- Anny confirmou a ele e anotou na sua
agendinha que carregva na bolsa mesmo todos os compromissos
ou lembretes importantes.


Era chegada da despedida mas ninguém queria ir de fato embora. Precisavam
pois seus pais ainda queriam curtir os dias de folga dos filhos.


-- Posso te dar um abraço, Anny ? -- Poncho pediu sendo cauteloso


Anny apenas afirmou com a cabeça e os dois se abraçaram como se fosse
a primeira vez. Um abraço carinhoso com doses grandes de saudade. Não queriam
mais se soltar e os corações já estavam disparados. Poncho ouviu Anny sussurrar
um "Obrigada" baixinho e ele respondeu com "Eu que agradeço". Ao se separarem
novamente os olhares pareciam querer gravar a imagem de ambos na memória do
coração.


Sem perceber, Poncho foi aproximando o rosto do de Anny e viu quando
ela fechou os olhos como se esperasse por algo. Chegou a encostar de leve os
lábios nos dela mas uma buzina na esquina da rua e os clientes saindo da cafeteria
os fizeram se soltar na mesma velocidade que haviam se aproximado. Com isso deram Adeus
indo cada um por um caminho diferente.


Na cabeça de Poncho apenas a imagem, olhar e sorriso de Anny ficaram marcados.


Quase a beijou. Sua Princesa da voz de anjo.



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Autor(a): Angel_rebelde

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 81



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  • jessica_ponny_steerey Postado em 08/08/2016 - 21:42:37

    Adorei a fic parabéns :)

  • francielle_oliveira Postado em 17/07/2016 - 19:13:03

    Que triste, pena que a annie foi embora!

  • bia_herrera Postado em 12/07/2016 - 18:48:43

    Não acreditooooo q a Anny foi embora =( aiiiiin! Quero eles juntinhos de novoooo! Contttt

  • jessica_ponny_steerey Postado em 11/07/2016 - 22:28:06

    Quero Ponny juntinhos logo :/ Continua <3

  • hittenyy Postado em 11/07/2016 - 19:09:59

    cnt quero los A juntos logo

  • Anahi Postado em 09/06/2016 - 04:06:16

    Aí ainda bem q esse avião deu problema tadinha da any, como assim o estado dele é meio grave? Grave como??? Aí q tudo fique bem logo q bom q vc postou bjs

  • jessica_ponny_steerey Postado em 08/06/2016 - 01:49:34

    Amiga vc quer acabar cmg só pode me fez chorar ontem e hj :( Continua <3

  • Angel_rebelde Postado em 06/06/2016 - 21:29:25

    jessica_ponny_steerey: O que é a vida sem um pouco de emoção ?? kkkkkkkkkkkkkk. Calma que no final dá tudo certo. Ou quase.... '--' kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Me mata não pq assim a história para de vez =S Continuandooooooooo o/

  • Angel_rebelde Postado em 06/06/2016 - 21:27:58

    bia_herrera: Calmaaaaaaa !! Não criemos pânico. Quem sabe esse acidente possa trazer algo positivo ? Continue acompanhando e não me mateeeeee =S

  • Angel_rebelde Postado em 06/06/2016 - 21:26:59

    Anahi: Naadaaaaaa de pânicooo ! Vou chamar o Chapolin Colorado pra te ajudar. Torce aí pro Poncho sair bem dessa. Continuandoooooo o


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