Fanfics Brasil - Capítulo 3: Uma fria e escura vingança Mortal Kombat: Origins

Fanfic: Mortal Kombat: Origins | Tema: Mortal Kombat


Capítulo: Capítulo 3: Uma fria e escura vingança

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Uma semana se passou desde o massacre dos Shirai Ryu, Sarah achou uma caverna e se mantêm escondida lá, tentando controlar seu ódio, seus novos e misteriosos poderes e o mais importante, planejando sua vingança.


- Certo, então já sabemos que eu consigo me teleportar e voar, o que é o máximo... mas não é possível que eu não faça mais nada do que soltar uns raios negros da minha mão e esse teleporte estúpido! Tem de a ver mais do que isso. Eu sinto que tem.


Então Sarah lembra de quando pôs fogo no bosque onde foi encontrada e diz:


- Acho que eu já passei tempo de mais nessa caverna, já é hora de eu me divertir um pouco – ela olha para o amuleto que o assassino do seu pai deixou pra traz enquanto solta um sorriso e sai da caverna.


- Então... o que vamos queimar primeiro? – Sarah lembra que uma pequena aldeia vive ali perto – Perfeito! Tenho certeza que vou tornar tudo muito mais interessante por lá.


Ela então se teleporta para a entrada da aldeia, então pensa:


- Por que me contentar só com um pouco de caos? Vamos ver o que acontece se colocamos um pouco mais de destruição aqui.


Sarah então solta um raio em direção a uma das casas, que logo pega fogo, então ela perde o controle e começa a incendiar a aldeia toda e a matar todos que ela consegue enxergar, usando a espada que seu pai deu.


- Isso sim é diversão!


Gritos de pânico são ouvidos por incontáveis minutos, até que um silêncio mortal toma conta de todo vilarejo, agora reduzido a apenas cinzas.


- Eu deveria ter feito isso a muito tempo! – Então Sarah olha de novo para o amuleto e diz – Vamos deixar uma mensagem para o nosso amiguinho!


Sarah voa acima da aldeia e usando seus poderes desenha um enorme símbolo, o mesmo do amuleto.


- Que a diversão comece! Ela diz pouco antes de se dirigir para outra aldeia e recomeçar sua onda de caos.


Três dias se passam, e várias aldeias já sentiram o sabor da morte pelas mãos de Sarah.


- Vamos fazer isso só mais uma vez antes de anoitecer.


Sarah então ataca outro vilarejo, mas uma coisa diferente acontece, quando ela está prestes a matar um homem, ele se ajoelha e implora pela sua vida. Ela então volta a si e lembra da morte do seu pai, então tomada de compaixão ela diz:


- Eu posso ser uma assassina, mas não sou como aquele cara. Pode ir, eu não vou te matar.


- Muito obrigado! Não sei como lhe agradecer.


- Pode começar indo embora daqui, e levando todos os que sobreviveram com você.


Sarah então sobe em um telhado e lembra daquele dia horrível, o dia em que a sua felicidade foi embora, o dia em que a pessoa que ela mais amava foi morta. Ela então olha para o horizonte e diz.


- Ele vai pagar pai, eu juro que ele vai pagar por tudo aquilo que ele fez, eu vou fazer com que ele sofra, e ele vai se arrepender de ter cruzado nosso caminho.


Sarah adormece e longe dali, chega aos ouvidos de um clã de assassinos o massacre causado por ela.


- Grão-Mestre, perdoe-me incomodá-lo, mas um aldeão quer ter uma audiência com o senhor.


- Pois deixe que entre.


O Aldeão entra na sala do Grão-Mestre, e se ajoelha em sinal de respeito.


- Você parece ter vindo de muito longe, diga-me, o que você procura no templo dos Lin Kuei?


- Eu não procuro nada senhor, apenas venho lhe avisar de algo do seu interesse.


- Você? Me avisar? – O Grão-Mestre ri – e qual valiosa informação você teria que possa me interessar?


- Há uma garota, destruindo várias aldeias, e reduzindo-as a meras cinzas. Todos estão apavorados, muitos inclusive saindo de seu país. Ela é impiedosa, imparável, e parece que não se importa com o Pânico que está causando.


- Então é isso que você veio fazer aqui? Falar sobre uma garota qualquer? Ela com certeza tem seus motivos para fazer isso, e contanto que não interfira nos assuntos do Lin Kuei, não é problema meu.


- Mas senhor, é justamente aí que eu quero chegar. Depois que ela incendeia todo o vilarejo, ela desenha o símbolo do seu clã sobre a aldeia carbonizada.


- Hum, interessante. Você ganhou meu respeito, pode ir embora, e obrigado pela informação.


O Grão-Mestre dá um sinal ao ninja que está de guarda e o mesmo mata o informante.


- Alguém limpe essa sujeira! – O grão-mestre olha para o mesmo guarda – Chame Smoke e Tundra aqui, vamos ver quem é essa garota.


Alguns segundos depois, Smoke e Tundra aparecem na sala do grão-mestre e fazem uma reverência.


- O senhor nos chamou? Diz Smoke.


- Sim, parece que uma garota está aterrorizando algumas aldeias no Japão, e desenhando o símbolo do nosso clã em cada aldeia que ela extermina.


- Ela está querendo chamar a nossa atenção. – Diz Tundra.


- A missão de vocês é descobrir o que ela quer, e matá-la se for necessário.


- Sim mestre, faremos como o senhor solicitou. Podem ir.


Então os dois saem da sala, e começam a conversar entre si.


- Se nós formos rápidos podemos alcança-la antes do sol nascer. – Diz Smoke.


- Mas se ela conhece o símbolo dos Lin Kuei, não é bom levarmos nossos amuletos. Replica Tundra.


- Você tem razão Tundra,vamos deixá-los aqui, para evitar um primeiro contato indesejado.


O dia amanhece, e Sarah acorda com uma sensação diferente.


- Parece que hoje vai ser um dia daqueles... – Ela então desce do telhado – Acho que é hora de procurar algo para comer.


Ela então sente a sensação de estar sendo observada.


- Quem está aí? Não adianta se esconder de mim – Diz Sarah enquanto desembainha sua espada – Eu estou sentindo você.


- Não ataque, nós só queremos conversar.


Então Smoke e Tundra aparecem.


- Você sabe que horas são? Eu acabei de acordar,  estou cheia de fome, e honestamente, conversar é a última coisa que eu quero agora.


- Nós temos um pouco de comida aqui, você pode pegar um pouco se quiser. – Diz Smoke.


- Oferta tentadora, de verdade, eu aceito a sua ajuda.


Então Sarah Tira a sua máscara e guarda sua espada. E quando ela termina de comer ela diz aos dois ninjas.


- Vocês não são daqui certo?


- Porque você diz isso? Diz Tundra


- Bom, eu conheço as pessoas daqui e vocês não parecem ser daqui.


- Você não parece ser daqui também – Diz Tundra.


- E porque você diz isso?


- Bom, você é loira, seus olhos são completamente negros e você não se parece com nenhuma das mulheres que vivem por aqui. – Diz Tundra.


- Boa observação – Diz Sarah enquanto coloca sua máscara de novo – Querem ver uma coisa divertida?


- E o que seria? – Diz Smoke.


- Venham que eu vou mostrar a vocês.


Sarah então voa acima da aldeia e usando seus poderes consegue levantá-los também, então ela desenha o símbolo dos Lin Kuei no chão da aldeia, enquanto isso Smoke e Tundra se olham e observam o quanto ela se diverte fazendo isso. Quando ela termina ambos voltam ao chão e ela diz:


- E aí? Foi divertido não foi? Diz Sarah


- Porque você fez esse desenho no chão? Diz Smoke


- Vocês são ninjas certo?


- Somos, e porque você responde uma pergunta com outra pergunta? Diz Tundra.


- Bom se vocês querem uma resposta vão ter que me pegar primeiro. Então Sarah sai correndo.


- Nós vamos atrás dela Smoke? Diz Tundra


- É vamos, temos que descobrir por que ela faz esses desenhos no chão.


Então os dois ninjas começam a perseguir Sarah no meio da floresta. Até que ela para a beira de um lago.


- Muito bem, vocês venceram! Eu vou dizer o que tem de tão misterioso nesse símbolo. – Sarah então mostra o amuleto para Smoke e Tundra – Eu estou procurando o dono desse amuleto, ele é um covarde sem honra, e é minha missão matá-lo.


- Quem lhe deu essa missão? Perguntou Smoke.


- Ele mesmo me deu essa missão quando cruzou meu caminho e destruiu o que era mais importante pra mim,


- E o que era? Pergunta Tundra


- Vocês fazem perguntas demais, por que estão tão interessados nisso?


- Não é nada, é que nós sabemos como é se sentir sozinhos, já passamos por isso. Diz Tundra.


- Eu não preciso da pena de vocês.


- Não estamos com pena de você, nós vimos o que você pode fazer e queremos lhe dar uma chance de recomeçar e de não ficar mais sozinha. Diz Smoke


- E qual seria então?


- Nós pertencemos a um clã, chamado Lin Kuei, e tenho certeza que eles ficariam impressionados e te aceitariam como uma de nós.


- E trair o Shirai Ryu? Não, obrigada pela oferta.


- Se você pertencia ao Shirai Ryu sabe que estão todos mortos, você não quer seguir em frente? Diz Tundra


Nesse momento as mãos de Sarah começam a brilhar novamente e ela começa a gritar dizendo:


- Nem todos estão mortos! Eu ainda estou viva! Eu sou o Shirai Ryu! É meu dever reerguê-lo de novo!


Então ela se teleporta para o topo de uma montanha e pensa:


- Quem esses dois pensam que são? Não sabem nada sobre mim, eles não entendem... São apenas dois curiosos querendo cruzar meu caminho, ou talvez eles saibam de alguma coisa.


- E o que fazemos agora Tundra? Diz Smoke confuso


- Ela vai voltar.


- Por acaso além de criomante você é vidente também?


- Ela tem muitas perguntas Smoke, e nós temos a resposta. Vamos dar a ela uma chance de lutar contra o tal ninja e se juntar aos Lin Kuei.


- Você acha que ela vai simplesmente abandonar o clã dela e se juntar a nós? Você já se esqueceu do que acabou de acontecer aqui? E nós nem sabemos quem é o ninja.


- É Bi-Han quem ela procura.


- Sub-Zero? Ela não tem a menor chance! Mas como você sabe quem ela procura?


- Eu conheço o amuleto do meu irmão. Assim que Sub-Zero a derrotar e poupar a vida dela, ela vai perceber que o meu irmão não é tão cruel quanto ela pensava e talvez mude de idéia.


- Tem alguma coisa nesse plano que não me agrada.


- Vai sair tudo como planejado, não se preocupe Smoke.


Então Sarah retorna, e diz aos dois ninjas:


- Me dêem um bom motivo para me juntar aos Lin Kuei.


- O ninja que você procura se chama Sub-Zero, ele é um de nós. Diz Smoke


- Vocês só podem estar de brincadeira comigo! Vocês querem que eu fique no mesmo clã do meu inimigo?


- Nós vamos lhe dar a oportunidade de lutar contra ele. Replica Smoke


- Parece interessante, mas e se, não que isso tenha chance de acontecer, mas se eu perder, o que acontece comigo?


- A chance de se juntar a nós ainda vai estar de pé, mas a escolha vai ser sua, se você escolher continuar sozinha e incendiando aldeias por aí nós não vamos mais interferir. Diz Tundra


- Parece justo, Fechado! Agora para que lado fica?


- Venha conosco, nós lhe mostraremos o caminho. Diz Tundra.


Os três ninjas ficam em silêncio durante todo o percurso, até que na metade do caminho Smoke diz:


- Eu vou na frente e explicar a história para o grão-mestre.


Smoke então desaparece deixando apenas uma névoa de fumaça.


- Sabe, você ainda me deve uma resposta. Diz Tundra.


- E qual seria? Diz Sarah sorrindo.


-Você ainda não me respondeu por que você parece não ser daqui.


- Ah, é isso... Bom é uma história longa e complicada.


- Sou todo ouvidos.


- Eu fui achada quando tinha 5 anos em um bosque pelo chefe do clã Shirai Ryu, Hanzo Hasashi, ele me olhou e decidiu me adotar como sua filha. Eu não lembro de mais nada antes disso.


- Nem dos seus verdadeiros pais?


- Meu verdadeiro pai está morto pelas mãos do Sub-Zero.


- Nós dois temos uma história bem parecida, eu e o meu irmão fomos deixados na porta dos Lin Kuei quando éramos crianças e desde então crescemos aprendendo a arte dos ninjas.


- Você tem um irmão? Qual é o nome dele?


- O nome dele é Bi-Han, mas você o conhece como Sub-Zero.


- Ele é seu irmão?! – Diz Sarah com rosto surpreso – Vocês não são nada parecidos.


- Como assim?


- É difícil de explicar, mas eu consigo ver a alma das pessoas, e eu consigo saber se elas são boas ou não.


- Deve ser algo bastante perturbador.


- No início sim, mas depois você aprende a se acostumar...


- E por que você diz que eu e o meu irmão não somos parecidos?


- Quando eu o vi, eu vi algo negro na alma dele, uma coisa que eu não vejo na sua.


Então os dois se olham por um momento, e logo ele diz:


- Acho que isso faz de mim um cara legal afinal de contas.


- É... um cara legal.


- Você pode me chamar de irritante mas eu tenho mais uma pergunta. Diz Tundra sorrindo.


- Então somos dois, eu começo! Eu sei o nome do seu irmão, mas não faço a menor idéia de qual é o seu.


- O meu nome é Kuai Liang, minha vez de perguntar, de onde surgiu essa idéia de atear fogo em tudo o que vê?


- Ah isso! – Sarah então começa a rir – Eu sempre gostei de fazer isso, era uma forma de me divertir, mas... bom... depois que... depois virou uma forma de...


- Dispersar a raiva – Completa Tundra.


- É... É isso...


Então os dois continuam a caminhar até chegar ao Templo Lin Kuei.


- É isso, chegamos.


- Casa legal!


Então Cyrax e Sektor aparecem para dar as boas-vindas a Sarah.


- Então você é a jovem que vai lutar com Sub-Zero? Diz Sektor.


- Boa sorte! Diz Cyrax em tom de deboche.


- Não preciso da sua sorte, eu sou melhor do que ele. E logo vocês vão ver.


- Venham, o Grão-Mestre está esperando por vocês. Diz Sektor.


Tundra, Sarah, Cyrax e Sektor então entram na sala do Grão-mestre, e ele surpreso diz.


- Você deve ser a Sarah! Eu estava ansioso para te conhecer, ouvi falar muito a seu respeito ultimamente.


- Onde está Sub-Zero? A minha conversa é com ele.


- Parece que temos uma flor selvagem aqui. Tragam Sub-Zero!


Segundos depois, uma atmosfera fria toma conta da sala, e Sub-Zero entra, enquanto isso Sarah se lembra do dia do assassinato do seu pai, e suas mãos voltam a brilhar. Então Sub-Zero a vê e então diz:


- Você deve ser a filha de Hasashi, aquele seu pai tolo não pôde comigo, e certamente você também não.


- Isso é o que você pensa, pode vir com tudo!


- Agora você irá sentir o abraço frio da morte garota.


 


 


 


ALERTA DE SPOILER DO CAPÍTULO 4:


Os Lin Kuei recebem um novo membro, deem boas vindas para Nightmare!


Ficou curioso? Não perca o capítulo 4!



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Autor(a): bellafsr

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Prévia do próximo capítulo

A luta começa no Templo Lin Kuei, Sub zero rapidamente congela sua oponente e começa a desferir vários golpes até que ela cai. Sarah tenta se levantar e se defender com sua espada e com sua magia, mas como se defender de algo que você não consegue ver? Sub zero então desliza pelo chão na direção dela e ela ...


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