Fanfic: Os Beneficios de Te Odiar | Tema: Comédia Romantica Vondy

Minha cabeça me fez acreditar durante anos que eu já havia visto de tudo, mas não tal cena, ele tinha uma biblioteca, com certeza maior que a publica da cidade, e como se isso não bastasse ele sentou-se em uma poltrona pegou um livro e começou a ler, entre minuto em minuto ele me olhava com toda calma, com certeza para conferir se eu não estava aprontando algo, as vezes é do meu feitio ser desastrada, por isso ele era desconfiado.

Christopher: Você não vai pegar um livro e procurar algo sobre o nosso trabalho?

Dulce: Bom, em primeiro lugar você deveria dizer, sinta-se a vontade, pode pegar qualquer livro e qualquer duvida me procure.

Christopher: Sinceramente você me surpreende, eu sei muito bem como ser educado, mas nesse caso não se sinta a vontade, a ultima vez que eu lhe falei isso em uma das aulas você pegou os livros errados e derrubou café em mim, e eu quero que tenha cuidado com os livros, são importantíssimos, e por ultimo, não me atrapalhe enquanto eu estiver lendo, na duvida procure na internet.

Dulce segurou toda sua raiva pra si, pegou sua bolsa e saiu da biblioteca rapidamente, cruzou pelo mordomo de Christopher e lhe pediu educadamente que ele abrisse a porta.

Mordomo: Aconteceu algo senhorita?

Dulce: Sim, ele nasceu, me explica como você o aguenta?

Mordomo: O senhor Christopher é uma boa pessoa, apesar do gênio difícil.

Dulce olhou o senhor como se ele havia dito um absurdo, "onde já se viu Christopher uma boa pessoa"... Assim em passos largos já se viu fora do local, pegou um táxi, mas antes olhou para trás na esperança que ele aparecesse e lhe pedisse para ficar, não como em filmes românticos, mas sim por que seria a oportunidade perfeita de revelar seu ódio, mas não foi assim, a porta não se abriu, ninguém apareceu, Dulce por fim entrou no táxi e foi para casa.

Chegando em casa Dulce deixou os sapatos ao lado da porta e calçou os chinelos, subiu as escadas parecendo explodir...

— Como aquele idiota consegue ser tão arrogante, mudou assim de uma hora pra outra, ainda bem que sai daquele lugar, de repente de Disneylândia acabou parecendo o covil do monstro.

— Falando sozinha? — Perguntou Anne, a governanta da casa.

Dulce: Não estou falando, estou pensando em voz alta.— Disse curta e grossa.

—E o respeito menina?— Advertiu Anne

— Mil desculpas, meu dia foi muito frustrante, sinceramente me perdoe, estou descontando em todos minha raiva daquele imbecil.

— Christopher?

— Espera ai como você sabe?

Anne: Ele ligou antes de você chegar e pediu que voltasse amanhã de manhã na casa dele, ja que não teriam aula.

Dulce: Eu não acredito, ele falou mesmo só isso?

Anne: Não, ele disse que quando estivesse de cabeça fria era pra procura-lo por que sua presença deixa ele irritado e você o perturba com suas grosserias.

Dulce: QUEM ESSE INFELIZ PENSA QUE É?— Disse Dulce bufando e subindo os degraus até seu quarto.

Anne: Obrigado por falar meus recados Anne, de nada Dulce, boa noite irritadinha!- Falou Anne debochando. Apesar dos 53 anos trabalhando na residência, ela era uma pessoa muito presente na vida de Dulce, e tinha muito afeto por  todos da família.

Dulce bateu a porta do quarto e jogou os materiais sobre o sofá. Atirou-se na cama e ficou olhando o teto esperando que sua fúria evaporasse, até que seu celular começou a vibrar, era um numero desconhecido, mesmo assim ela atendeu a ligação.

—Alô

— Anne lhe passou o recado?

— Christopher Uckermann você é um homem morto — Desligou em sua cara o telefone.

Segundos depois o celular vibrou novamente, mas era uma mensagem.

  Dulcinéia, imagino o quanto frustrante foi sentir o pouquinho da minha grosseria, na verdade você mereceu por me tratar assim durante boa parte do dia, creio que foi odioso então lhe peço desculpas, mudando de assunto te espero amanhã pra encerrarmos o trabalho, e por ultimo me surpreendeu alguém que fala tanto das pessoas que esbanjam dinheiro, mas mesmo assim tem uma governanta, que tipo de pessoa você é? Sonha comigo Irritadinha!

Dulce acabou rindo da situação.

 —7° beneficio: Christopher não a contagiava com seu papinho galante, ele apenas a fazia sentir mais ódio.

*Querido pé no saco, antes que eu comece. COMO CONSEGUIU MEU NUMERO PESSOAL? Continuando, minha vida não te interessa, nem que eu tivesse uma senzala cheia de escravos, Anne é da família, não a tratamos como empregados como vocês fazem em sua casa. E segundo me espere sentado, eu faço a parte 1 e você a 2 do trabalho, me nego a olhar essa sua cara azeda novamente, e não aceito suas desculpas. Tenha ótimos pesadelos infeliz!

Dulce, azedinha Dulce, eu aceito sua proposta, porem se fizer mal feito eu te dou de alimento para os meus empregados. Se você tivesse uma senzala eu te denunciaria e depois te faria de escrava pra sentir na pele como é ser tratado por você. E não precisa me perguntar como consegui seu numero, eu sou Christopher Uckermann esqueceu? Muito amor pra você, e com certeza sim terei pesadelos com você. Morra!

*Você vai pro inferno, até o diabo te inveja menos eu. Morra você, seria um alivio pra todas as mulheres do pais. Principalmente pra mim, e com certeza eu havia me esquecido quem você era, um egocêntrico, mimado que tem tudo nas mãos... Eu já conhecia esse seu lado. Não puxou minha ficha também? 

Sim, até sei que você quebrou um braço ano passado. Continuando... Me inveje... Sou mimado, egocêntrico mas sou mais gentil que você.... Beijos do enviado do inferno.

Morre!