Fanfic: O Futuro Está Escondido No Passado | Tema: Child Of The Rebelion

4 de janeiro de 2020

um apartamento abandonado

A noite estava tenebrosa, nenhum carro passava na rua do apartamento, até que um grupo de rebeldes entrou em um dos apartamentos do prédio abandonado e viram que no escuro havia um homem vestido todo de preto cubrindo seu rosto com um pano e uma toca também pretas. Por mais que o grupo de rebeldes estivesse armado eles se intimidaram com aquele homem.

- V-Você é...? - um deles iria perguntar apontando uma arma para o homem, mas estava tão tremulo e com medo que não acertaria aquele tiro.

- Se não vai atirar, abaixe sua arma. - disse o homem calmamente, isso fez com que o rebelde abaixasse sua m4 e logo um outro rebelde só que veterano deu um passo a frente.

- Então, é você quem vem nos ajudando a vencer os militares... Blacky. - disse o veterano ao homem vestido de preto que levantou sua cabeça para olhar os rebeldes que lá estavam, seus olhos eram negros e sua franja era no nível dos olhos.

- Sim, sou eu mesmo. - disse o homem.

- Pensamos em recompensá-lo pela nossa última batalha. Aqui está. - o rebelde disse colocando uma maleta cheia de dinheiro sob a mesa.

- Não quero seu dinheiro. - respondeu o homem.

- Ah, um homem de principios. Bem, então vamos direto aos assuntos. - após lhe dizer isso, os monitores se ligaram, eram vários e estavam espalhados pelo pequeno apartamento - Os militares estão mandando reforços para os confrontos na cidade, os policiais estão divididos, alguns nos passam informações secretas, isso vem nos ajudando bastante. Mas, há outro problema...

O homem vestido de preto não se surpreendeu muito, e logo olhou para o monitor a sua direita de forma sútil com seus olhos e viu que os jornais estavam falando de algo que poderia mudar tudo.

- Várias pessoas estão apoiando a causa pacifista líderada pelo partido político PDP, o Partido Democratico Pacifista. Hoje em uma de suas conferências, a líder do partido anunciou uma reunião com os militares para discutirem os termos de uma possível democracia nesta cidade e possívelmente nesta Unidade Federativa.

Naquela notícia o que mais chamava atenção de Blacky era a líder daquele partido, a moça tinha cabelos longos e castanhos claros como seus olhos, pele clara e valorosos ideais, seu nome... Fenette Asuka.

- Vamos alcançar a paz através da mesma. - dizia Asuka em seu discurso.

14 de abril de 2018

Praça principal

Assim que Asuka e Leonardo chegaram na praça da cidade onde eram hasteadas as bandeiras, eles viram que no pilar central havia algo que ninguém queria ver. Vários rebeldes estavam mortos com marcas de tiros, seu líder estava amarrado no pilar central, eram pelo menos cinquenta rebeldes mortos, fora os outros que estavam espalhados nos outros cantos do patio, era uma verdadeira chacina. Haviam outras pessoas lá também, estudantes, adultos, idosos, todos estavam congelados com o que viam.

- Eles... - Asuka não acreditou quando viu aquilo.

- Mas, como...? - Leonardo também estava do mesmo jeito, mas não foi tão forte quanto foi para Asuka, afinal elas eram grandes amigas - Uh... - mas, Leonardo viu algo que ninguém havia percebido, nos telhados do colégio ele viu um homem olhando para o patio, Leonardo percebeu que aquilo não era algo bom, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, a figura desapareceu caminhando para as sombras.

Leonardo logo percebeu que Asuka estava chorando, e iria falar com ela, colocnado assim sua mão em seu ombro.

- Asuka...

Der repente Asuka se vira em lágrimas e o abraça.

- Por quê... Por quê...? - Asuka perguntava.

- Não é culpa sua, Asuka. - disse o garoto a acolhendo em seus braços - Algumas pessoas simplesmente lutam pelo o que acreditam... e morrem por isso. - Leonardo parecia um pouco triste ao dizer isso.

- Eu... eu quero... um mundo onde ninguém precise morrer... pelo o que acredita...

- Eu juro que vou fazer um mundo assim.

- Leo...

4 de janeiro de 2020

um apartamento abandonado

- Blacky-san, alguma coisa errada? - um dos rebeldes perguntou, pois Blacky já estava muito tempo aprado de braços cruzados pensando em alguma coisa a respeito de seu passado.

- Uh?

- Está muito calado, mesmo sendo você. - disse o rebelde.

- Bem, voltando ao assunto, agora temos o Partido Democratico Pacifista, o que acha? - o rebelde veterano perguntou.

- Se eles vão fazer o que eles realmente estão dizendo, os conflitos deixarão de existir. - Blacky lhes disse e foi rumo a porta do apartamento, passando no meio dos rebeldes que abriram caminho.

- Vários outros partidos no passado tentaram fazer a mesma coisa, e você sabe o resultado! - o rebelde vetarano lhe disse.

- Desta vez será diferente. - Blacky lhe disse e se lembrou de uma frase que lhe foi dita a muito tempo "um mundo onde ninguém precise morrer... pelo o que acredita..." - Eu quero que seja diferente.

Dito aquilo o homem vestido de preto saiu do apartamento como se fosse um espectro na sombra, sem ele agora os rebeldes não sabiam o que fazer, agora o destino da cidade, e talvez do país dependesse do Partido Democratico Pacifista agora.