Fanfic: O Futuro Está Escondido No Passado | Tema: Child Of The Rebelion
28 de abril de 2018
colégio Sixth
Após as aulas no colégio Sixth, Asuka e Leonardo ficaram estudando para o dia seguinte, pois haveria a prova do final do bimestre que decidiria as notas deles. Leonardo estava sentado em uma carteira ao lado da janela e Asuka em uma a frente do mesmo, só que com a cadeira virada para usar a mesma bancada que o garoto e ficaram frente a frente.
Eles ficaram estudando por duas horas direto, o Sol já estava se pondo quando Asuka sentiu a respiração pesada de Leonardo e quando o olhou viu que ele estava apoiado em seu braço esquerdo com os olhos fechados.
- Leo? - Asuka se impressionou na forma com a qual ele estava dormindo, mas abriu um sorriso gentil no rosto logo em seguida.
No caminho de volta para casa, Leonardo acompanhou Asuka até sua casa, pois já estava a noite.
- Você acabou dormindo enquanto estudávamos, não foi? - Asuka perguntou com um sorriso gentil e rindo um pouco.
- É mesmo? Desculpe... - Leonardo não sabia o que dizer muito bem, mas sorriu também.
- Bem, acho que... até amanhã. - Asuka lhe disse na porta de sua casa.
- Sim, até amanhã. - Leonardo disse e logo foi embora.
Asuka por algum motivo ficou olhando o garoto ir embora até certo ponto, mas logo entrou em sua casa. Algum tempo depois disso seu celular começou a tocar novamente, era Misaki.
- Katsuragi? - Asuka perguntou.
- Ah, Asuka-chan... fiquei sabendo que você e o Lamperouge-kun ficaram estudando depois das aulas juntos... - era possível ouvir as risadas sutis de Misaki.
- Hey, o que está querendo dizer?
- Faz muito tempo que não te vejo assim...
- Uh?
- Antes dele chegar, você estava tão fria com as pessoas, raramente você era assim até comigo, se fosse como antes, seria tipo "Pode pensar o que quiser", o que está acontecendo? Quero dizer, você sempre foi assim, mas acho que nunca te demos motivos para ser assim, não é?
- Acho que... deve ser isso, mesmo.
- Entendi, então você realmente gosta dele.
- Ahn?! E-Eu n-não disse nada disso! Katsuragi!
- Não precisa nem dizer, só por que não fala isso para ele?
- Falar?
- Sim, por que não?
25 de abril de 2018
casa do Lamperouge
Ainda de madrugada, toda a casa de Leonardo estava escura, já que só havia ele naquele local, mas em seu quarto Leonardo estava com o computador ligado e com um headset em sua cabeça, este que por sua vez estava transmitindo as comunicações a rádio dos militares. Leonardo estava estudando as estratégias que os militares usavam para enfrentar os rebeldes.
- Então é assim... - Leonardo dizia assim que descobriu algo extraordinário.
25 de abril de 2018
colégio Sixth
Todos os alunos já estavam nas salas de aulas aguardando os últimos dois minutos até as provas começarem, mas havia uma pessoa que não estava presente.
- Leo, o que você está fazendo? - Asuka pensava olhando para o lugar onde Leonardo deveria estar, mas por algum motivo ele não estava no colégio.
Longe dali, nas extremidades da cidade, toda a força rebelde estava enfrentando os militares, e estavam sendo massacrados ao ponto de estarem recuando e se escondendo dos tanques de guerra e das forças militares.
- Droga, isso tudo acaba aqui? - um dos rebeldes que estava se escondendo perguntou ao outros.
- Vermelho, quantas baixas?
- É mais fácil contar quantos sombreviventes, senhor.
- Quantos, então?
- Trinta e três.
- Trinta e três...? Estamos perdidos.
- Os militares logo nos encontrarão e nos matarão sem pensar duas vezes. Estamos com falta de munição, falta de homens, é o fim.
Até que der repente alguém começou a falar com eles pelo rádio, alguém que eles nunca haviam ouvido falar antes.
- Mirem a 16º a esquerda e atirem na parede.
- O quê?
- Só façam isso caso queiram viver.
- Não temos nada a perder... Atirem na parede! - dito isso os sete rebeldes começaram a fuzilar a parede e ouviram vários gritos e sons de balas perfurando carne - Será possível? - o rebelde perguntou assim que pararem de atirar.
Um outro rebelde foi checar atrás da parede e ficou surpreso - É o pelotão de elite, estão todos mortos.
- Q-Quem é ele? - o rebelde se perguntava.
- Confiem em mim e poderemos vencer este conflito.
- Como?
- Avancem até os destroços da bomba ao leste. Vocês irão acabar com todos os tanques de guerra.
- Ouviram o homem, vamos todos!
- Vamos, andando!
Com a ajuda daquele homem, os rebeldes começaram a virar o embate, eles estavam começando a aniquilar os militares.
- Não é possível! É como se eles soubessem onde estamos a todo momento! - dizia o militar na ponte de comando.
- Troquem as redes de comunicação criptografadas!
- Já fizemos isso cinco vezes.
- O que estamos enfrentando? O demônio?
Até que o grupo de rebeldes chegaram ao destroços e viram que o angulo era perfeito para um tiro de sniper perfurar o tanque de guerra e matar os tripulantes, e naquele lugar haviam atiradores de elite militares mortos com snipers carregadas.
- Quem é esse cara? - os rebeldes se perguntavam.
- Ele é a nossa esperança. - disse o líder deles - Atirem nos tanques com as snipers!
- Sim!
E com essas snipers os rebeldes derrubaram todos os tanques de guerra. Os militares estavam perdidos.
- C-Como? - um militar da operação se perguntava.
- Mandem todas as tropas recuarem.
- Mas, senhor, os reforços. - dizia o comandante.
- Eu já disse, recuem. Cuidaremos deles depois.
Logo todos os militares começaram a sair da ponte, inclusive o comadante, deixando apenas o encarregado pela operação, um adulto louro de características europeias. Até que todas as luzes de apagara.
- Isso é tudo? - perguntou o encarregado.
- Sim. Foi perfeito. - disse um homem.
- O que vem em seguida? Devo cantar uma música para você? Ou ser seu oponente no xadrez?
O homem começou a se aproximar na escuridão, o homem estava vestido com o uniforme do pelotão de assalto e apontando uma pistola para o encarregado tirou seu capacete - Isso me traz lembranças.
- Uh?
- Você não se lembra? Nós sempre jogávamos xadrez juntos, mesmo que eu sempre ganhasse.
- O quê?
- Lembra? Na Vila Imperial Alius.
- Desgraçado. Quem é você?
Logo, o homem começou a dar passoas a frente até ir para a luz - Já faz um bom tempo, primo. - mas, ainda não se dava para ver seu rosto completamente, seus cabelos eram negros e lisos e sua franja no nível dos olhos.
Quando o encarregado viu seu rosto levantou de sua cadeira com os olhos esbugalhados.
- M-mas, v-você estava... - o encarregado não acreditava no que via.
- "... supostamente morto." - disse o homem que se agachou perante ao encarregado - Eu retornei, majestade, para mudar o mundo.
No por do Sol, quando as aulas já haviam acabado completamente, por algum motivo, Asuka continuava lá esperando Leonardo chegar, pois até as 18:00 o estudante caso apresentasse algum problema, ele poderia fazer a prova ainda, mas justo naquele dia as 18:00 chegaram com o badalar do relógio do colégio. Asuka não acreditava que Leonardo havia faltado para aquela prova, pois caso ele não a fizesse, ele seria desclassificado e transferido para outra escola, pois se um estudante não apresentasse os resultados adequados, ele seria transferido, e Leonardo não havia apresentado nenhum resultado naquela prova.
- Asuka-chan, ele não vem. - Misaki lhe disse.
Mas, nem era por isso que Asuka estava preocupada, afinal um estudante como Leonardo jamais seria descartado desta forma, ela estava preocupada com o fato da grande batalha dos rebeldes contra os militares ter ocorrido naquele mesmo dia e Leonardo ter simplesmente desaparecido, nem sequer havia atendido uma ligação.
Longe dali, no topo de um prédio ao soprar dos ventos do início da noite, estava um homem todo vestido de preto olhando o horizonte.
- Obrigado por nos ajudar, sem você estariamos mortos.
- Os militares mandarão reforços para está cidade em breve, estejam preparados.
- Sim, estaremos. Mas, quem é você e por que nos ajudou?
- Pode me chamar de Blacky, é porque vocês me ajudarão no futuro. - o homem disse e desligou.
Autor(a): predator_blacky
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