Fanfic: A Prostituta E O Gângster | Tema: hot,vondy

Maite Perroni 

A lua já disputava espaço no céu,a noite estava fria,as nuvens estavam escuras,poderia chover a qualquer momento,eu já estava ficando preocupada com Christopher.

Somos irmãos por parte de pai,pelo que eu sei Alexandra,mãe de Christopher havia morrido em um acidente de carro,depois de três meses Victor conheceu Suzana,ficaram apenas um mês namorando e logo se casaram e eu nasci,era muito pequena pra entender o que se passava entre minha mãe e Christopher,coisa boa não era,não mesmo,eu podia sentir o clima pesado,mas meu irmão nunca quis tocar no assunto e eu preferi não insistir.Quando completei seis anos minha mãe sumiu,como uma agulha no mato,nunca mais a vimos.

Meus pensamentos estavam distantes quando a porta da mansão abriu fazendo um enorme barulho acompanhado de um grito masculino pedindo por ajuda

– Mas o que é isso? – perguntei vendo um homem alto,não tão alto igual Christopher,mas era alto.Seus olhos eram pequenos,seu cabelo era roxo bem forte,seus lábios pareciam ser esculpidos ele era um homem muito bonito

– Tranquem ele no porão,sem comida e sem água por três dias – meu irmão ordenou aos seus capangas fazendo o rosto do homem desconhecido ficar completamente branco

– Mas eu não fiz nada!E a minha filha? – filha?Ele tinha uma filha?

– Devia ter pensado nisso antes – Christopher falou ríspido entrando em seu escritório batendo a porta com força fazendo a casa toda tremer com o barulho

– Me soltem por favor! – o homem implorou sendo levado pro porão,Dulce e Anahí pareciam estar horrorizadas,Angelique tinha saído novamente

– Maite,seu irmão passou dos limites,não ouviu o que o cara disse?Ele tem uma filha! – Dulce me dirigiu a palavra com lagrimas nos olhos

– Tem que falar com ele May – Anahí entrou na frente

– Não posso fazer isso,ele vai me matar

– Ah Maite por favor,todos sabemos que você é a única pessoa que o Christopher ouve – Anahí falou novamente fazendo com que Dulce concordasse com a cabeça

Respirei fundo e fui até o escritório abrindo a porta depois de dar duas batidas de leve na mesma,e lá estava ele,seus olhos vermelhos e inchados,cheirando a álcool,a mesa toda suja de pó branco,cigarros em todos os cantos,ele ia morrer se continuasse assim

– Christopher... – falei antes de me sentar e o fazê-lo rir

– No que eu posso ajudar a minha irmã favorita?

– Acho que sou sua única irmã

– Por isso mesmo – riu novamente me fazendo revirar os olhos

– Christopher o que aquele homem fez?

– Aquele sujeito teve a audácia de trazer a mercadoria incompleta pra mim

– Mas a culpa não deve ter sido dele – Christopher bufou jogando tudo que estava na mesa longe se levantando da cadeira

– Não comece Maite...não vê que já estou irritado?Meus negócios vão de mal a pior,estou falindo e ainda tem aquela ruiva desgraçada

– O que a Dulce tem haver com isso?

– Ela me faz relembrar coisas que não gosto – franzi a testa me levantando indo até meu irmão

– Que coisas?

– Não gosto de lembrar

– Bom,seja o que for acho melhor diminuir sua grosseria com ela,pois ela esta nos ajudando de bom grado – dei dois tapinhas de leve nas costas de Christopher e me retirei do escritório,estava tudo silencioso,as meninas provavelmente já estariam em seus quartos e os meninos também.

Olhei pros lados confirmando que não havia ninguém e na ponta dos pés desci até o porão,caminhando devagar,estava frio,silencioso e escuro de longe pude ouvir um grito abafado,me aproximei e uma luz fraca iluminava o corpo deitado de costas pra mim

– Olá... – o homem deu um pulo tentando se levantar mas não conseguia pois uma das suas pernas estava presa com uma corrente fixada na parede e suas mãos presas com algemas

– Não me faça mal pelo amor de Deus! – ele implorou já com lagrimas nos olhos

– Fique tranquilo – falei me aproximando mais – Eu não irei te fazer mal,só quero saber o que aconteceu

Ouvi um suspiro saindo de sua boca,não soube decifrar se era agonia ou calmaria por eu não machuca-lo

– Meu chefe...ele pediu pra eu entrar as drogas pro Uckermann e eu fiz,não tive o trabalho de conferir pois confiava nele

– Poxa,então a culpa realmente não foi sua

– Isso foi armado,eu tenho certeza!

– Quem é o seu chefe?

– Não posso dizer – falou baixo olhando pro lado evitando meus olhos

– É Pablo Lyle? – ele me olhou novamente com uma expressão confusa

– Eu não o conheço – sorri aliviada

– Que bom...e....ouvi dizer que você tem uma filha... – o homem respirou fundo ao me ouvir e começou a chorar forte deixando as lagrimas escorrerem pelo seu rosto

– Marcela....justo hoje que ela está completando quatro anos eu estou longe,eu ia usar o dinheiro da mercadoria pra comprar pelo menos um presente e um bolo e agora... – meus olhos inundaram ao ouvi-lo

– Onde ela está?

– Com uma vizinha,a mãe dela...simplesmente sumiu sem mais sem menos – falou abaixando a cabeça,suspirei e segurei em seu rosto o levantando

– Meu nome é Maite Uckermann,sou irmã do “poderoso chefão” se quiser eu busco sua filha e a trago pra cá

– Não quero que ela veja o pai dela como um fracassado

– Você não é um fracassado,é um trabalhador,amanhã eu irei conversar com meu irmão e você vai ver...sua filha vai estar com você e quem sabe...podemos até fazer uma festinha pra ela – sorri vendo os olhos do homem se iluminarem – Mas preciso do endereço da sua vizinha – o mesmo concordou me passando o endereço que eu anotei imediatamente no celular e logo perguntei seu nome e sua voz saiu rouca

– Christian Chavez

Chaverroni no ar?

Minhas gostosas,tesudas...desculpem pelo sumiço mas estou tendo que reescrever toda a historia pois meu pc queimou então eu perdi tudo,por isso demorei tanto mas estou de volta,vou responde-las a partir desse capítulo ok?

E muito obrigada por não me abandorem!

As que chegaram agora,sejam bem vindas <3