Fanfics Brasil - Capitulo 4 (PARTE 1) A Rosa do Inverno(adaptada)

Fanfic: A Rosa do Inverno(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 4 (PARTE 1)

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Capítulo Quatro


 


No segundo em que os lábios de Christopher tocaram os seus, Dulce ficou tensa de surpresa.


Suas pálpebras, que estavam abaixadas, abriram-se completamente. Os dedos dele apertaram os seus ombros, como se achasse que ela ia se afastar. Mas fugir nem passou pela cabeça de Dulce, apesar de essa ter sido a sua reação imediata havia cerca de uma hora, quando fora abordada de forma semelhante pelo Sr. Richlands. A boca de Christopher sobre a sua mexia-se de uma forma que a fazia sentir coisas que nunca havia experimentado. Instintivamente, os braços de Dulce se levantaram e se enrolaram ao redor do pescoço dele. Em seguida, sentiu as mãos dele deixarem os seus ombros e deslizarem para baixo da trança pesada. Quando a língua de Christopher tocou a dela, a explosão de sensações quase a derrubou. Uma onda de calor passou pelas suas coxas e os mamilos ficaram tesos dentro das taças do corpete de renda. Dulce soltou um som suave, não de protesto, mas de prazer.   


Christopher tinha esperado alguma reação daquela moça franca, mas não a que recebeu. Um tapa no rosto, no mínimo, e palavras duras de censura. Mas, pelo contrário, deu por si abraçando uma mulher tão macia e que se entregava tanto que achou que poderia levantá-la e tê-la sobre a mesa, quantas vezes quisesse, sem que ela se negasse nenhuma vez. Como poderia ter imaginado que, por baixo da fachada pudica de Dulce Saviñon, havia uma sensualidade tão forte? Os olhos dela estavam meio fechados pelo desejo, os lábios abertos aos beijos selvagens dele? Christopher não tinha a menor ideia de como pressentira isso. Só sabia que desejava aquela mulher mais do que nenhuma outra na vida. O coração dele batia irregularmente, o que era prova disso, além de calças, repuxadas por uma ereção…


Não é necessário dizer o que aconteceria em seguida se a porta da cozinha não tivesse sido escancarada de repente, dando passagem a uma rajada de vento gelado. Antes de Christopher poder esboçar qualquer reação, foi abordado por uma trouxa de mitenes e cachecóis de lã de 1,20 m que parecia ter sido trazida para dentro pela força do vento.  


 “O que você está fazendo com Dulce?”, interpelou-o uma voz infantil por debaixo de um cachecol de cores vivas.   


Dulce deu um pulo para longe de Christopher, como se ele a houvesse chamuscado. Seu rosto estava vermelho de constrangimento e ela levou as duas mãos ao cabelo, ajeitando a desordem que os dedos de Christopher tinham feito com a trança.   


“Jeremy, você está atrasado”, disse ela com voz insegura, rapidamente indo fechar a porta atrás do menino. “E que modos são esses? Não é assim que se recebe uma visita.”


Christopher, completamente desconcertado pela interrupção, teve que se virar para esconder a sua óbvia excitação. Ele ofegava, como se tivesse acabado de participar de uma corrida. Mais do que tudo, queria jogar o duque de Rawling de volta na neve, para poder continuar a abraçar a tia do menino.   


“Você limpou os sapatos, meu jovem?”, perguntou Dulce com uma calma que Christopher invejou.   


Firmemente ignorando a tia, Jeremy Uckermann olhava fixamente para cima, para Christopher, e os olhos cinza eram o único traço humano visível por trás de todas as suas roupas.   


“O que você estava fazendo com Dulce?”, queria saber o menino.   


“Vamos, Jeremy”, disse Dulce enquanto desemaranhava os cachecóis do menino. “Não é assim que você deve falar com o seu tio Christopher.”


“Meu tio o quê?”, repetiu o menino sem a mínima cortesia.   


“O seu tio Christopher.”


A moça arrancou o gorro de lã da cabeça do duque, revelando um cabelo tão escuro e encaracolado como o de Christopher. O rosto do menino era rosado e com algumas sardas, não muito diferente do de sua tia. A boca, viu Christopher, também lhe era familiar.   


“Este é o seu tio Christopher. Ele estava só…”


“Cumprimentando a sua tia com um beijo”, completou Christopher em boa hora. Ainda não ousava se virar para eles. “Eu não a via há muito tempo.”   


Jeremy Uckermann claramente não era uma criança que se pudesse descrever como fácil de enganar. Ele olhou fixamente para o rosto corado de Dulce e disse com firmeza: “Isso não me pareceu um beijo de cumprimento. Pareceu-me o tipo de beijo que a Sra. MacFearley dá para os homens que lhe pagam um centavo…”   


Dulce interrompeu-o apressadamente. “Tire as botas e sente-se. A sua ceia vai esfriar.”


Estudando o menino, Christopher passou a mão pelo cabelo e soltou um suspiro cansado. “Pelo amor de Deus”, disse ele em voz baixa. “Se não soubesse que isso é impossível, pensaria estar de novo nos aposentos das crianças, sendo atormentado mais uma vez pelo meu irmão mais velho, Christian. O menino tem a boca dele, sem dúvida. Nunca vi nada tão cruel.”


Dulce o ouviu e fechou a cara. “Jeremy não”, disse ela. “Travesso, talvez, mas não cruel.”


Jeremy olhou o tio com os olhos duros como aço. “É sua aquela carruagem que está lá fora?”, perguntou, o rosto angélico contrastando fortemente com a suspeita zombeteira da sua voz.   


Christopher levantou as sobrancelhas escuras. “É. Você gosta…?”  


“Melhor que a de Sir Arthur”, resmungou Jeremy. “Nunca vi um homem com rosto mais vermelho que o dele. Parece uma cereja. Cheguei a pensar que ele poderia entrar em combustão espontânea.”


Em resposta às sobrancelhas inquisitorialmente levantadas de Christopher, Dulce explicou: “O livro Casa sombria, de Dickens. Estamos lendo esse livro em voz alta à noite. Diversos personagens têm combustão espontânea. Jeremy, sente-se e pare de falar bobagens. E, se você souber o que é melhor para si mesmo, vai tirar essas botas ou vai ter que esfregar o chão novamente no próximo sábado.”   


Christopher não tinha a menor ideia de sobre o que Dulce estava falando. Só sabia que ela tinha uma aparência ainda mais atraente do que nunca com as bochechas rosadas e o cabelo em desordem. O vestido de lã marrom que usava talvez fosse um tamanho menor que o dela e estava apertado em seu corpo, o corpete revelando claramente os bicos endurecidos dos seios. Christopher desejou ter acariciado aqueles seios quando tivera a chance.   


“Então, my lord, devo entender que o senhor fica para a ceia?”, indagou Dulce.



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Autor(a): leticialsvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • anne_mx Postado em 04/10/2022 - 10:25:17

    Que fanfic linda, amei ver o Christopher colocando a Maite no lugar dela, a declaração dele para Dul foi tão lindaaaaaa, que história extraordinária <3

  • janaynafarias Postado em 19/12/2016 - 11:05:58

    Amore eu me apaixonei por essa fic! Amo fic d época e essa é apaixonante. Parabéns flor por essa obra prima e delicadeza,espero ler mtas outras mas suas! :*

  • millamorais_ Postado em 24/05/2016 - 00:23:32

    Ahhh que história linda *---* <3 sem dúvidas uma das melhores de época que já li. Sobre a fic nova, indo favoritar agora é ficar contando os dias para estréia, tipo sou muito curiosa então vc bem que podia postar um trechinho da história né?! Kkkk :*

  • minhavidavondy Postado em 23/05/2016 - 01:59:03

    Lindo demais!!!!!!!!!

  • stellabarcelos Postado em 22/05/2016 - 23:09:04

    Ah amei muito a estória! Anahi e mai são duas cobras mas que não conseguiram nada! Muito lindos! Amei! Parabéns

  • Grazi 😍😍 Postado em 22/05/2016 - 18:16:46

    Já irei favoritar lá! Ansiosa já!

  • Grazi 😍😍 Postado em 22/05/2016 - 18:14:32

    Não acredito que já acabou &#128554; a parte que mais me deixa digamos que emocionada é quando ela fala &quot;Você não pode estar apaixonado por mim.&quot; E ele logo lhe pergunta o por quê não pode. Aí como vou sentir falta dessa fanfic! Dul e o Chris super felizes, amo/sou! Adorei, adorei! Obrigada pela adaptação, como já te disse ela foi maravilhosa! &#10084;&#65039;&#10084;&#65039;

  • Grazi 😍😍 Postado em 21/05/2016 - 19:26:04

    Particularmente adoro essa parte! Esse porte másculo do Christopher me encanta de um jeito. E acho tão bonitinho ele &quot;salvando&quot; a Dulce da irmã, porque por Deus! Essa mulher que transformar a Dul em uma prostituta. Ou até mesmo em seu retrato fiel. Essa Anahi é um monstro em forma de gente, misericórdia. E depois vem as melhores parte do livro/adaptação, to ansiosissima. Meu sumiço é que esse mês de maio me deixa tão na bad, que mal sinto vontade de ler, meu vô faz aniversário esse mês e infelizmente ele faleceu, faz tempo, mas a dor volta as vezes. Enfim, chega de falar de coisas tristes... Continua gatinha. Beijocss!

  • millamorais_ Postado em 20/05/2016 - 21:14:24

    Leticia não consigo ver as fotos da enquete

  • millamorais_ Postado em 20/05/2016 - 18:01:26

    Meudels, meudels, meudels :o espero que as coisas se resolvam logo, logo agora que o Christopher começou a falar de sentimentos, eu jurava que o Alistair sabia da intenção de Christopher é por isso tava cortejando a Dulce kkkk enquete? Tou lendo pelo cell, aqui não tá aparecendo, assim q entra pelo PC eu voto continuaaaaa


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