Fanfics Brasil - Capitulo 13 (PARTE 6) A Rosa do Inverno(adaptada)

Fanfic: A Rosa do Inverno(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 13 (PARTE 6)

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"Acho que você sabe muito bem o que quero dizer", disse Christopher, com mais um daqueles seus sorrisos diabólicos. "Apesar de todos os seus protestos de mocinha virtuosa, você me quer, Dulce, tanto quanto eu quero você"   


Dulce respirou funda, pronta para repreendê-lo com uma corrente de negativas, mas isso fez o seu peito subir de repente, o que chamou a atenção de Christopher. Ele olhou pra baixo, para a intumescência de marfim dos seios dela. Com as faces rosadas diante do ousado exame de seu decote por Christopher, Dulce pensou rápido, sabendo que, se deixasse que ele a tocasse, ela iria desmoronar. Recuou o braço para lhe dar um golpe certeiro no rosto, com a palma da mão.   


Mas a atenção de Christopher não estava tão absorvida nos seios dela como Dulce achava. Ele viu o movimento rápido e agarrou o pulso enluvado dela, detendo o impulso a apenas alguns centímetros do seu rosto. Antes de ela poder dizer uma palavra, Christopher tinha torcido o braço delgado atrás das costas dela, de modo que o corpo de Dulce ficou pressionado contra a balaustrada.   


Encontrando-se subitamente com o corpo em contato com o de Christopher, os sentidos dela foram assaltados por uma centena de diferentes sensações - o cheiro de conhaque e tabaco, a sensação da bem engomada camisa dele na pele macia dos peitos dela, a linha longa e dura da coxa dele entre suas pernas, o aperto férreo dos dedos frios dele ao redor do seu pulso e da sua cintura- e Dulce não poderia nem mesmo gritar de tão surpresa. E então, quanto conseguiu recompor os sentidos dispersos o suficiente para tomar fôlego e protestar contra aquele tratamento rude, as palavras foram abafadas pelos lábios de Christopher, que ele pousou sobre os dela em um beijo que tirou a respiração de Dulce… e também seu pensamento.   


O domínio de Christopher sobre ela, porém, não se deteve nos lábios. Os dedos que haviam agarrado a cintura se soltaram e a mão de Christopher subiu deslizando pelo seu braço, acariciando a curva macia do seu ombro e daí circulando a coluna do pescoço, enquanto o braço ao redor da cintura a puxava para ainda mais perto dele. Dulce ficou total e inexoravelmente grudada até sentir os botões da camisa dele queimando a carne tenra do seu peito. O desejo de Christopher por ela se tornou alarmantemente perceptível, já que uma rígida ereção fazia pressão contra o abdômen dela.   


Foi quando os lábios dele começaram a deslizar por seu pescoço, de cima para baixo, que Dulce soube que estava perdida. Nunca tinha sentido nada como aquela sensação ardente que a boca dele deixava sobre a sua pele lisa. Suas mãos, que antes estavam abertas contra o peito de Christopher, tentando empurrá-lo para longe, de repente circulavam o pescoço dele, com o desejo de puxá-lo para mais perto. Então a cabeça de Christopher mergulhou mais para baixo, queimando com a boca o peito dela, e Dulce ofegou, as costas arquejando contra a balaustrada.   


Se não soubesse que isso era bobagem, ela acusaria o Sr. Worth de desenhar o vestido segundo as especificações de Lord Christopher, já que, debaixo dos dedos inquietos dele, o tecido sobre os peitos dela cedeu com facilidade. Os mamilos comprimidos ficaram nus imediatamente, cada ponto rosa sendo acolhida pela língua e lábios de Christopher. Dulce, jogando a cabeça para trás com um gemido que não conseguiu reprimir, fechou os olhos, sentindo-se no meio de um turbilhão de desejo do qual não podia fugir. Puxou a cabeça de Christopher para mais perto de si, os dedos enluvados entrelaçados no cabelo escuro dele. a coxa que ele tinha introduzido entre as pernas dela subiu contra a fenda molhada e intumescida e Dulce teve de se conter para não se jogar contra aquela perna firme e liberar uma parte da tensão pulsante que sentia ali.   


A mão de Christopher então tomou o lugar dos seus lábios, os dedos massageando a carne macia do peitos dela enquanto a boca recapturava a dela. Dulce se agarrou à gola de paletó de Christopher, enquanto ele a beijava selvagemente; uma das mãos dela, como que por vontade própria, começou então uma audaciosa exploração do membro rígido, tão diferente de tudo o que ela conhecera antes. Sentiu os músculos firmes do peito de Christopher através da camisa e colete e daí a mão desceu, passando pela barriga magra e definida e continuando a descer, até que os dedos dela roçaram aquele órgão muscular que se espremia de forma tão exigente contra a frente das calças.   


Quando ela o tocou, Christopher levantou a cabeça com um suspiro. “Dulce”, sussurrou ele debilmente. Ela sentiu o desejo dele pulsando contra a sua mão. Levantou a cabeça e olhou-o com os olhos semicerrados de desejo. Ele afastou com a mão as camadas de seda, renda e aço que a separavam dele e encostou-se contra as calças de algodão dela, no ponto quente e úmido em que as coxas se uniam.   


Dulce quase enlouqueceu com as sensações explosivas que os dedos dele lhe causavam. Tremendo com uma emoção que não entendia, ela se agarrou a ele, uma exclamação incoerente escapando-lhe os lábios.   


“Maldição!”, praguejou Christopher contra o pescoço dela. “Não podemos fazer isso em um corredor cheio de correntes de ar. Venha, o meu quarto fica logo aqui…”   


Mas as palavras dele romperam o encantamento. De repente, Dulce percebeu que estava seminua, de pé na galeria sobre o Grande Saguão do Solar Uckermann.   


O que ela estava pensando tinha perdido a cabeça por completo? Virando o rosto rapidamente, ela conseguiu esquivar-se à boca que buscava a sua e, pressionando as duas mãos contra o peito amplo e firme de Christopher, conseguiu empurrá-lo, cambaleando, para longe de si. Agarrando-se à balaustrada enquanto recuperava o fôlego, Dulce abriu os olhos e viu, em um canto do Grande Saguão abaixo deles, o tremular de uma luz de vela e alguém que desaparecia pela porta lateral. Que praga! Como se não fosse suficientemente ruim ter sido agarrada pelo seu concunhado, alguém os estivera espionando! Agora, todos na casa saberiam que Lord Christopher e a Srta. Saviñon tinham sido vistos…   


“Venha”, disse Christopher, a mão gentilmente no braço dela. “É logo ali…”   


Mas Dulce se afastou dele, balançando a cabeça com tanta energia que mais pétalas de rosa voaram. “Não”, disse ela firmemente. “Não, não podemos.”   


“Dulce.” A voz de Christopher estava inacreditavelmente doce, macia como ela nunca a tinha ouvido antes. Sentiu os dedos dele deslizarem até os seus ombros nus e a mão envolver a sua nuca, por baixo do seu cabelo. Havia qualquer coisa no seu toque, alguma coisa além da frieza do ar que fazia que arrepios surgissem na pele dos braços dela. “Dulce, ouça…”


Mas Dulce estava perturbada demais para ouvir. Ela era uma assanhada sem-vergonha; tinha dado corda para Christopher e agora ele podia, com toda razão, chamá-la de hipócrita. Oh, mas como ela o desejava!   


"Dulce, ouça, juro, ninguém vai descobrir, se é isso que a preocupa Os meus amigos são todos muito discretos…"   


Virando-se de forma a olhá-lo no rosto, a mão de Dulce desta vez encontrou o seu alvo. A pontaria foi boa e o braço, forte. O tapa ecoou por todo o Grande Saguão, com tanto barulho como se alguma criada desajeitada tivesse derrubado uma pilha de pratos na cozinha. Christopher ficou olhando-a, de queixo caído, sem acreditar, a face esquerda vermelha do golpe que ela lhe tinha desferido. Dulce considerou a possibilidade de lhe dar mais um tapa, mas então viu a crescente raiva naqueles olhos cinza, como nuvens de tempestade formando-se no horizonte de uma manhã de verão, e decidiu buscar abrigo enquanto ainda podia.    Movendo-se com a rapidez de uma corça, Dulce juntou as saias nas mãos e correu para a segurança do seu quarto, sem olhar para trás nem mesmo ao ouvi-lo vociferar o seu nome em um tom ao mesmo tempo ameaçador e desesperado. Ela não sabia ao certo como conseguiu achar a porta do seu quarto naquele estado de aflição, mas de repente estava diante dela. Empurrou-a, entrou e depois a fechou com toda força. Apressou-se em passar o ferrolho do lado de dentro, aliviada pelo fato de a falecida duquesa ter achado apropriado mandar instalar uma tranca. Será que a mãe de Christopher sentira a necessidade de trancar o duque para fora de vez em quando? Dulce supôs que sim. Ele fora um Uckermann, afinal de contas.   


"Srta.?"   


Dulce virou-se em seguida pôs uma mão no peito, aliviada ao ver que era apenas Lucy, levantando-se, sonolenta, de um sofá no canto. "Desculpe se a assustei, senhorita. Esperei-a para ajudá-la a tirar as suas vestes."   


Dulce cruzou o quanto e mergulhou na cama, pouco se importando com as flores murchas no cabelo ou se estava amassando o vestido. "Oh, Lucy", ela suspirou.   


"Srta. Dulce! A sua voz! A senhora imediatamente na cama e deixe-me lhe preparar uma bebida quente. A senhora saiu e perdeu a voz novamente!"


Dulce não conseguiu evitar uma risadinha triste. "Oh, Lucy", disse ela mais uma vez. "Sem dúvida espero que esta seja a única coisa que eu tenha perdido esta noite."       


Porque estava morrendo de medo de ter perdido, na verdade, o seu coração.




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Autor(a): leticialsvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • anne_mx Postado em 04/10/2022 - 10:25:17

    Que fanfic linda, amei ver o Christopher colocando a Maite no lugar dela, a declaração dele para Dul foi tão lindaaaaaa, que história extraordinária <3

  • janaynafarias Postado em 19/12/2016 - 11:05:58

    Amore eu me apaixonei por essa fic! Amo fic d época e essa é apaixonante. Parabéns flor por essa obra prima e delicadeza,espero ler mtas outras mas suas! :*

  • millamorais_ Postado em 24/05/2016 - 00:23:32

    Ahhh que história linda *---* <3 sem dúvidas uma das melhores de época que já li. Sobre a fic nova, indo favoritar agora é ficar contando os dias para estréia, tipo sou muito curiosa então vc bem que podia postar um trechinho da história né?! Kkkk :*

  • minhavidavondy Postado em 23/05/2016 - 01:59:03

    Lindo demais!!!!!!!!!

  • stellabarcelos Postado em 22/05/2016 - 23:09:04

    Ah amei muito a estória! Anahi e mai são duas cobras mas que não conseguiram nada! Muito lindos! Amei! Parabéns

  • Grazi 😍😍 Postado em 22/05/2016 - 18:16:46

    Já irei favoritar lá! Ansiosa já!

  • Grazi 😍😍 Postado em 22/05/2016 - 18:14:32

    Não acredito que já acabou &#128554; a parte que mais me deixa digamos que emocionada é quando ela fala &quot;Você não pode estar apaixonado por mim.&quot; E ele logo lhe pergunta o por quê não pode. Aí como vou sentir falta dessa fanfic! Dul e o Chris super felizes, amo/sou! Adorei, adorei! Obrigada pela adaptação, como já te disse ela foi maravilhosa! &#10084;&#65039;&#10084;&#65039;

  • Grazi 😍😍 Postado em 21/05/2016 - 19:26:04

    Particularmente adoro essa parte! Esse porte másculo do Christopher me encanta de um jeito. E acho tão bonitinho ele &quot;salvando&quot; a Dulce da irmã, porque por Deus! Essa mulher que transformar a Dul em uma prostituta. Ou até mesmo em seu retrato fiel. Essa Anahi é um monstro em forma de gente, misericórdia. E depois vem as melhores parte do livro/adaptação, to ansiosissima. Meu sumiço é que esse mês de maio me deixa tão na bad, que mal sinto vontade de ler, meu vô faz aniversário esse mês e infelizmente ele faleceu, faz tempo, mas a dor volta as vezes. Enfim, chega de falar de coisas tristes... Continua gatinha. Beijocss!

  • millamorais_ Postado em 20/05/2016 - 21:14:24

    Leticia não consigo ver as fotos da enquete

  • millamorais_ Postado em 20/05/2016 - 18:01:26

    Meudels, meudels, meudels :o espero que as coisas se resolvam logo, logo agora que o Christopher começou a falar de sentimentos, eu jurava que o Alistair sabia da intenção de Christopher é por isso tava cortejando a Dulce kkkk enquete? Tou lendo pelo cell, aqui não tá aparecendo, assim q entra pelo PC eu voto continuaaaaa


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