Fanfic: O Solteiro de Ouro(Adaptada) -Terminada

euvondy21 seja bem vinda esse capitulo vai para você

Dul: Ou muito me equivoco, ou nossa relação acaba de mudar nestes segundos mais
do que mudou em vinte anos *séria.
Chris: Pois não serei eu quem se queixe *riu.
Ele inclinou a cabeça para beijá-la de novo brevemente. Depois pouco a pouco,
soltou seus cabelos.
Chris: Agora tenho que ir. Amanhã pela manhã me ocuparei de arranjar os papéis para
o casamento. Quer igreja com padre e tudo, ou prefere o tabelião? A mim não importa,
contanto que nos casemos.
Dul: A mim também não. Assim, façamos o que seja mais rápido.
Chris: Estaria encantado de mostrar a pressa que me ocorre, se não fosse por estar na
cama de um hospital.
Dulce estremecer com a intensidade de seu olhar.
Christopher acariciou seus lábios sensualmente com um dedo e saiu do quarto num
abrir e fechar de olhos. Dulce ficou atônita ante sua franqueza. Em poucos dias
estariam casados. Ansiava sentir seu contato.

Na manhã seguinte Christopher voltou a visitar Dulce no hospital. Levava uma
caixa branca atada com dois laços embaixo do braço, que deixou sobre a cama.
Chris: Olá,tudo bom? Sente-se bem hoje? *tomou-a pelo queixo e a beijou brevemente.
Dul: Bem *desejou que aquele beijo se tivesse prolongado,e repreendendo-se ao mesmo
tempo* Pode ser que hoje mesmo me tirem o soro. De fato, vou tomar uma dieta leve.
Chris: Bem.
Dul: Mas isso não significa que possa comer.
Chris: Verdade *sentou-se na cama* Esta manhã fiz alguns telefonemas. Podemos casar
em dois dias.
Dul: Dois dias! Bom... Está bem. Para isso tenho que sair do hospital, claro.
Chris: Não parece que a ideia se entusiasme muito *riu.
Dul: Não, é só que...Ultimamente custa-me acreditar. O médico quer ver como reajo quando
me tirem a medicação contra as náuseas. Se voltar a sentir-me mal voltará a prescrever-me,
e poderei ir pra casa
Dulce se sentou na cama
Dul: Tudo bem com as coisas na galeria?

Chris: Venho de lá, precisamente. Penny e Melissa estão trabalhando, e Penny tem
outra garota, uma tal de Jil, de reserva *a olhou esperando sua aprovação.
Dulce sorriu satisfeita.
Chris: Venderam quatro peças da coleção Ramirez e uma bolsa de contas de cristal. As vendas mantêm-se.
Dul: Essas são boas notícias. Emanuel Ramirez é um artista norte-americano,desenha
jóias de prata. Mandou-me coisas realmente bonitas.
Chris: Onde o conheceu?
Dul: Em Arizona. Uma amiga minha viu suas peças. Ficou tão impressionada, que me
chamou. Voei até lá e marquei uma entrevista. Trouxe-me algumas peças para provar,
e ver se vendiam bem em Boston *sorriu satisfeita* Foi um sucesso, sua mercadoria
mal fica na loja.
Chris: Gosta muito de seu trabalho.
Dul: Sim, é excitante buscar novos artistas. Tenho pensado em introduzir presentes de
bebê, quando expandir o negócio.
Chris: Falando de presentes de bebê. Por que não abre este?
Dul: O que é?

Chris: Queria ser eu a dar o primeiro presente aos nossos filhos *deu os ombros.
Dulce abriu-o. Eram dois tigres brancos de olhos azuis. Dulce tirou-os da caixa
e acariciou-os
Dul: São lindos, poremos um em cada berço.
Chris: Há outra coisa *sorriu.
Dulce se alarmou ante o tom de voz de Christopher. Lentamente, afastou os
bonecos e olhou na caixa de papel de seda, tinha uma caixinha de joalheria dentro.
Dul: Chris, se é o que creio, não tinha por que…
Chris: Shhh! *colocou um dedo sobre os lábios de Dulce* Conhece-me o suficiente
para saber que nunca faço nada que não deseje fazer, Dul. Abra-a.
Dulce pegou a caixinha de veludo. Dentro tinha um anel espetacular, tal como
tinha imaginado. Com um diamante no centro e quatro menores aos lados, sobre
a banda de ouro. Era elegante, clássico. E as pedras refletiam a luz ao movê-lo.
Dul: É lindo Chris, é... Obrigada Chris,mas não posso aceitar...

Christopher, no entanto, voltou a tampar-lhe a boca suavemente com a mão.
Chris: Claro que pode. Vai ser minha mulher, a mãe de meus filhos. Algum dia dará
este anel a um de nossos filhos. Tem ideia de quão feliz me faz? *inclinou-se sobre
ela para tomá-la pelos ombros. Sua voz era profunda,seu olhar intenso. Dulce vacilou*
Por favor, Dul. Não lhe dê mais importância do que tem. É tão bela, que quero lhe
dar presentes bonitos *tirou o anel das mãos de Dulce para deslizá-lo em seu dedo.
Dul: Acha que sou... Bela? *aclarando a garganta* Achava que me via como à vizinha
gorducha que perseguia-o e a Emily Preswick, quando só tinha dez anos.
Chris: Sim,naquele ano era gordinha *sorriu* Mas é verdade, está adorável *fico sério
de repente e acariciando sua bochecha com um dedo, com incrível ternura* sua pele
é como a seda, ao contato. Tem rosas nas bochechas, e teus olhos são brilhantes. Teus
lábios...
A voz de Christopher desvaneceu-se. Dulce estremeceu. Observava fixamente seus
lábios, e a expressão de seu rosto era impossível de não interpretar. Lentamente ele
se inclinou para frente, pegando-a pela nuca para aproximar sua cabeça e pousar os
lábios sobre os dela.
Mas nessa ocasião não a beijou com insegurança, buscando sua aprovação. Os lábios
de Christopher eram suaves, sedutores. Cálidos e firmes, a beijavam com erotismo,
apagando todo pensamento racional de sua mente, toda possível objeção.