Fanfics Brasil - Cap 67 O Solteiro de Ouro(Adaptada) -Terminada

Fanfic: O Solteiro de Ouro(Adaptada) -Terminada


Capítulo: Cap 67

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Christopher comportava-se de um modo estranho. Depois do jantar, quase a tinha jogado fora da cozinha, argumentando que ele se ocuparia dos pratos e que era melhor que ela se preparasse para ir para a cama. Em outras ocasiões, quando Finn não estava, sempre tinham ficado juntos. Dulce suspeitava que Christopher queria se afastar dela, e isso lhe doía. Desde que tinham começado a fazer amor, ela estava convencida de que tinham conseguido vencer outra barreira a mais e criar uma nova intimidade entre os dois. Mas, naquela noite, Christopher comportava-se como se não quisesse estar com ela. 
E que demônios tinha se passado com o jantar? Ao sair para o terraço e vê-lo tão romanticamente decorado, Dulce tinha sentido que o coração se apertava. Não podia evitar suspeitar que Christopher tivesse pedido a Finn que preparasse tudo para, depois, mudar de opinião. Mas por que razão? 
Era deprimente. Dulce olhou-se no espelho e suspirou. E, pensando em coisas deprimentes, quanto tempo demoraria Christopher em se cansar de fazer amor com uma mulher a quem nem sequer podia rodear por inteiro pela cintura? Dulce se desnudou e meteu-se em seu lado da enorme cama que compartilhava fazia semanas com Christopher. Estava lendo quando ele entrou no quarto. 
Dul: Alegro-me de que tenha chegado, estava quase dormindo.
Christopher não respondeu, simplesmente sorriu ausente. Esvaziou os bolsos, tirou a roupa e meteu-se na cama. Instantes depois apagou a luz de sua mesa, e ela o imitou. Dulce esperou que Christopher alongasse ambos os braços para a estreitar, mas ele somente pôs uma mão sobre seu ventre e perguntou:
Chris: Moveram-se muito hoje?




Dul: Bastante, mas agora estão quietinhas — contestou pondo a mão sobre a dele —. Ocorreu algo hoje no escritório, que lhe tenha deixado de mau humor? 
Chris: Não, por que diz? 
Dul: Não sei, parece...Desanimado. 
Chris: Sim, hoje foi um dia um pouco cinza — Encolheu os ombros, começando a acariciar seu ventre —. Está bem, fisicamente? 
Dul: Enorme — riu ironicamente, ao compreender que a recusava —. Não sei que vai ser de mim, quando ficar mais gorda ainda. Nem sequer posso achar que vá engordar mais, apesar de saber que será assim. 


Dulce estava convencida de que algo não ia bem, mas não sabia que mais fazer para lhe demonstrar que queria compartilhar com ele. Não obstante a preocupação começou a passar enquanto desfrutava das caricias de Christopher em seu ventre. Fazia círculos cada vez mais amplos, até que sua mão lhe roçou os seios. Em seu estado, sua pele era tão sensível que o mínimo contato a excitava. Dulce conteve o fôlego com um gemido de prazer. 
Chris: Tem uma pele tão suave — respirou ele — Tão delicada. Encanta-me tocá-la. 
Dul: E a mim me encanta que me toque — respondeu ela se voltando para ele para beijá-lo, resistindo ao impulso de lhe confessar que o amava. No entanto Christopher não a deixou se voltar para ele. Em lugar disso, a fez se virar em sentido contrário e a abraçou por trás, encurralando-a contra seu corpo e deitando sua cabeça. Christopher flexionou os joelhos para acima os pondo em contato com as pernas de Dulce. Seu corpo viril começou a excitar-se contra o traseiro dela, com o movimento. Colocou uma mão sobre seu ventre, e Dulce estremeceu com o erotismo da postura. Depois ele deslizou os dedos por baixo da perna superior de Dulce e moveu-a para pô-la sobre as suas. Dulce gemeu.




O pressionava para frente firmemente, entre suas pernas. Dulce gemeu. A mão de Christopher acariciava seu ventre acima e abaixo, abraçava seus seios e roçava eroticamente seus mamilos. Dulce começou a mover-se excitada contra ele, tinha o pulso acelerado. Então ele levantou a cabeça e começou a mordiscar e lamber o lóbulo de sua orelha. Depois traçou um trajeto de beijos por seu pescoço até o ombro, e ao mesmo tempo deslizou a mão para o pelo do púbis para acariciá-lo. 
Ao notar um dedo, em seu interior, entre as pernas, Dulce gritou de prazer e enterrou a cabeça na almofada. Então ele a penetrou de cheio com o dedo. Dulce começou a agitar desesperadamente os quadris e ele gemeu junto a seu ouvido. Ela alongou uma mão para trás e o acariciou. Buscou seu corpo viril e puxou-o para frente, ansiando em completar a união. Christopher colocou de novo a mão sobre seu ventre para sujeitá-la com firmeza e por fim penetrou-a. De imediato começou a mover-se. Lentamente, repetiu uma e outra vez o movimento até que ela voltou o rosto para ele e rogou: 
Dul: Mais depressa! 
Christopher soltou uma gargalhada profunda e contestou: 
Chris: Certeza de que tem pressa? 
Dulce alongou de novo a mão para trás e pressionou o traseiro contra ele, mas Christopher capturou sua mão e lhe levou de novo adiante do peito, enquanto a sujeitava com a outra. Sem deixar de penetrá-la e de mover-se, Christopher baixou a mão que lhe ficava livre e começou a acariciar outra vez entre as pernas. Dulce sentiu que o clímax se acercava. Dentro dela, o corpo de Christopher, sumamente rígido, começou a se liberar em seu interior. Christopher a pressionou com força e jazeu-se em seu interior com uma convulsão, gemendo. 
Os corpos de ambos, suados, recuperaram lentamente a calma. Christopher alongou a mão e atirou dos lençóis sem mover-se, sem apartar-se dela. Beijou sua nuca, mas quando Dulce quis se dar a volta lhe impediu, dizendo em sussurros:


Chris: Durma, coraçãozinho.


***


Dulce se deitou de novo na mesma postura e fechou os olhos preocupada. A distância que ele tinha querido impor entre eles parecia ter se desvanecido, com o fogo da paixão, mas Dulce continuava sentindo que algo não ia bem. Os sentimentos de Christopher por ela tinham mudado. E não para bem. 

Com vinte e quatro semanas de gravidez, a ecografia confirmou que os bebês estavam bem. Para primeiros de setembro Dulce estava com trinta e duas semanas, e tudo continuava igual. 
Dul: Amanhã tenho que ir ao médico outra vez — recordou a Alfonso. 
Depois daquela estranha noite, as coisas entre ambos iam bem, ainda que de vez em quando Dulce se sentisse frustrada ante a distância emocional que Christopher parecia decidido a impor entre os dois. Fisicamente sua relação continuava sendo apaixonada, mas Dulce notava algo... Algo que nem sequer sabia definir. E estava segura de que não era somente produto de sua imaginação. 
Chris: Sim, eu sei — sorriu levantando mal a cabeça do jornal —. Tenho anotado em minha agenda. Voltarei para casa e lhe acompanharei. Acho que este fim de semana deveríamos terminar de preparar o quarto das meninas. Já sei que tudo vai bem, mas é melhor estar preparados, porque se aproxima o parto — acrescentou dobrando o jornal e o deixando sobre a mesa. 
Dul: Mas se o parto se adiantar — advertiu séria— os bebês não poderão voltar a casa imediatamente.
Chris: Não seja pessimista — comentou pondo-se em pé e se acercando de Dulce, sentada, lendo. 
Christopher tomou-a pelos braços e fazer levantar-se para estreitá-la em seus braços. No entanto não buscou sua boca como fazia antes, constantemente. Fora da cama, Christopher evitava a intimidade entre os dois. 
Segundo os médicos, os bebês estavam sãos e cresciam com normalidade. Isso era bom para eles, mas não tanto para Dulce, que se sentia como uma baleia. Era-lhe impossível pôr calças ou amarrar os sapatos, e cansava-se só em subir umas escadas.




Dul: Oxalá que as próximas semanas passassem rapidamente — comentou apoiando a cabeça sobre o ombro de Christopher — Estou cansada de sentir-me feia e gorda. Estou cansada de que me doa as costas e de que me inchem os pés. E estou cansada de estar cansada.    


Chris: Eu sei — contestou acariciando-lhe as costas —. Logo passará, e voltará a ser você mesma. 
Dul: Isso lhe fará feliz? 
Chris: Me alegrarei por você, mas eu lhe acho maravilhosa, tal e qual está — contestou pondo um dedo embaixo de seu queixo e alçando seu rosto para olhá-la nos olhos — Sempre me pareceu linda Dul. Não há um dia, desde que tinha treze anos, que não conseguisse me tirar o fôlego. 
Dulce sentiu que o coração parava, ante a sinceridade daquela confissão. Estava lhe dizendo Christopher que a amava, ou simplesmente que sempre o tinha excitado? 
Dul: E por que não me disse nunca nada? 
Chris: Estava com esse jogador de futebol — contestou depois de fazer um gesto depreciativo, afastando-se dela — Que chance eu teria tido? 
Dul: Não... Não sei — disse com sinceridade, feliz e ao mesmo tempo... Doente. Não, doente não era a palavra, mas também não enfadada. Na realidade sentia-se magoada — Então você...? 
Finn: Christopher — interrompeu-a Finn abrindo a porta. Ambos se voltaram para ele — Desculpem-me. Há algumas coisas que quero que revise Christopher. Tirei-as ontem do armário, ao fazer limpeza. Pode ser que tenha algo que queira guardar. 
Chris: Bem — disse se dirigindo a Dulce — Quer vir revisar comigo? 
Dulce assentiu, compreendendo que o instante de sinceridade tinha passado e que não voltaria a surgir outro, enquanto ela não lhe revelasse seus sentimentos e arriscasse na existência de algo mais que carinho, atração e lembranças entre os dois. Ambos seguiram Finn até a pequena sala de jantar informal junto à cozinha, onde o mordomo tinha deixado várias caixas.




Finn: O que não quiser mais deixa aí, eu me ocuparei disso — disse deixando-os sozinhos. 
Chris: Pergunto-me que terá aqui — comentou abrindo uma caixa —. Coisas do colégio. Livros de texto — acrescentou apartando a um lado a caixa e abrindo outra. 
De repente o rosto de Christopher iluminou-se e Dulce aproximou-se a ele para ver que tinha. 
Dul: Que é? 
Chris: Coisas de bebê! — sorriu. 
Dul: De bebê? 
Chris: Sim, Wendy comprou-as, quando começamos a falar da possibilidade de ter filhos — explicou  —Revisa você, e guarda o que queira — acrescentou sacando uma manta e esboçando uma expressão tão terna que Dulce sentiu que lhe apertava o coração —. Lembro quando Wendy teceu isto. Não acha que Olívia ou Helena estariam lindas, envolvidas nesta manta? 
Dul: Humm — respondeu profundamente magoada e humilhada —. Acabo de recordar que tenho que ligar para Penny. Vou ao escritório. 
Chris: Pode utilizar o aparelho que há aqui. 
Dul: Não, não importa — contestou desaparecendo. 
Ao chegar ao escritório Dulce fechou a porta e apoiou-se nela. As lágrimas começaram a correr por suas bochechas, deixando um rastro de fogo. Respirava com dificuldade. O fato de que Christopher pudesse falar de Wendy com tanta naturalidade, instantes após que eles dois tivessem estado a ponto de manter uma conversa importante, era o mais revelador. Mais revelador que qualquer palavra. Christopher tinha deixado bem claro qual era seu papel, dentro de sua vida. E não era o de esposa amada. 

Dulce continuava sentindo-se magoada no dia seguinte, quando o proprietário a chamou para lhe perguntar se queria renovar o contrato de aluguel do apartamento. Disse estar ocupada para ganhar tempo, mas seu primeiro impulso foi responder-lhe que sim.



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Autor(a): Dulce Coleções

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Na realidade não precisava do apartamento, vivendo com Christopher, mas... Uma voz em sua mente aconselhava-lhe conservá-lo, e Dulce sabia muito bem ao que se devia sua vacilação. Enquanto Christopher continuasse tendo Wendy presente em seu coração, o futuro de ambos era incerto.  Sim, teriam filhos, e estava segura de que Chris ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3799



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  • beatris Postado em 09/04/2018 - 23:35:25

    Bom tô triste por já ter acabado mais feliz por ter amado a história. Ela é realmente incrível, uma história que poderia realmente acontecer na vida de pessoas "normais"... Amei quase tudo do começo ao fim bjs

    • Dulce Coleções Postado em 09/04/2018 - 23:39:45

      Fiquei depre por ter que acabar ela, foram anos e anos rsrsr. Agradeço por ter acompanhado, beijos.

  • Dulce Coleções Postado em 05/04/2018 - 22:49:57

    Finalmente eles brigaram rsrsrs... será que finalmente sai a declaração? Continuando *-*

  • oioioi Postado em 03/04/2018 - 14:07:33

    Continua

  • beatris Postado em 03/04/2018 - 00:52:35

    Pronto! Até que enfim minha tão esperada dr, agora só falta minha declaração e pra completar o nascimento dos babys vondy

  • Dulce Coleções Postado em 02/04/2018 - 22:49:00

    Continuando *-*

  • oioioi Postado em 31/03/2018 - 09:21:47

    Continua

  • beatris Postado em 30/03/2018 - 20:44:56

    Amando linda e anciosa por uma briga com direito a declarações de amor, então posta mais gata

  • Dulce Coleções Postado em 30/03/2018 - 20:23:08

    Postando bea, espero que goste.

  • beatris Postado em 29/03/2018 - 21:18:06

    Amando linda, e tô louca por mais então posta logo por favor!

  • Dulce Coleções Postado em 24/03/2018 - 01:40:54

    Nahdias também estou super ansiosa pela declaração dos dois. Beatris será que ele vai se arrepender de está pensando isso? Grupo no whats https://chat.whatsapp.com/2DNlyIVaqlDE3rpDJIoIE3 ou me chamem +87 99921 3253. Capítulo 67 saindo do forno.


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