Fanfic: O Solteiro de Ouro(Adaptada) -Terminada

Christopher sentiu-se terrivelmente ferido ao comprová-lo, mas a esperança e a alegria cresciam com força em seu interior.
Chris: Dul... Está dizendo que...? — Respirou fundo. Equivocava-se, se não era verdade o que tinha acreditado entender, todo seu mundo, toda sua vida teria acabado —...Ama-me? 
Os olhos de Dulce eram como dois poços profundos, brilhantes por causa das lágrimas. Dulce assentiu. Christopher não podia acreditar. Exalou o ar retido, que nem sequer sabia que estava contendo, e disse: 
Chris: Sabe quanto tempo tenho estado lhe amando? Sabe quantos anos tenho estado lhe desejando? 
Dulce ficou olhando-o nos olhos, hipnotizada pela intensidade, sustentando seu olhar.
Dul: Você... me ama? 
Chris: Amo você. Amei você sempre — repetiu sacudindo-a muito suavemente. 
Dul: Mas jamais me disse... — insistiu incapaz de acreditar nele. 
Chris: Jamais mostrou interesse em me escutar — explicou com calma, com o eco de uma antiga dor em sua voz. 
Dul: Mas quando voltei a Boston você já tinha casado. Aquilo me deixou... Atônita. E magoada... 
Chris: Tinha desistido. Quando foi para o Alabama, compreendi que não tinha nenhuma chance. Então conheci Wendy e... 
Dul: Não — se apressou a levantar uma mão e tampar sua boca. — Compreendo. Jamais esperei ocupar seu lugar. 
Chris: Não, jamais poderia ocupar seu lugar — confirmou. Aquelas palavras retorceram-se no coração de Dulce como uma faca profunda numa ferida. Dulce baixou a cabeça. Mas podia suportá-lo, Christopher acabava de dizer que também a amava — Mas isso é porque você sempre ocupou a maior parte de meu coração, desde muito antes que conhecesse Wendy. Queria bem a ela — acrescentou baixando o tom de voz —, mas sempre teve uma parte de mim que lamentava que não fosse você. 
Dulce sentiu tal choque que quase desmaiou. Christopher se alarmou, assim a levou para a cama e a fez se sentar, tomando assento a seu lado e a rodeando com um braço. 
— Sente-se bem?

Dulce assentiu. Levantou uma mão e tocou sua bochecha, fechando os olhos e sentindo o prazer de sua cálida pele. 
Dul: Durante todos estes meses não desejava senão que me amasse — sussurrou ela — E agora... Ama-me — sacudiu a cabeça. —  Belisque-me, isto é um sonho. 
Chris: Ocorrem-me muitas coisas que gostaria de fazer-lhe, mas beliscar não é uma delas — riu aliviado, girando a cabeça para sua mão e beijando a palma — Deus! Quero você. Quis você sempre, acredite. Diga-me — rogou alçando a cabeça para ela. 
Dul: Quero você — disse ela baixinho e profundamente, se inclinando para ele e lhe oferecendo a boca para beijá-la. 
Christopher atraiu-a para si, com uma mão sobre as costas e a outra sobre o ventre. Suave, ternamente, tomou seus lábios num beijo tão doce que arrancou lágrimas de Dulce. 
Chris: Devo ser o homem mais afortunado deste mundo. 
Dul: E eu a mulher mais afortunada. 
Chris: Então, significa isso que vai reconsiderar a ideia de se mudar? 
Dul: Lamento não ter confiado em você. Suponho que... Custa-me deixar de lado minha independência. 
Chris: Porque nunca pode confiar nem depender de ninguém — disse ele — Mas prometo que eu sempre estarei aqui, sempre que precise de mim. Se não quer meu dinheiro, não importa. Se o querer todo, também agora somos um só, em todos os sentidos que nos que importa. 
Dulce sentia exatamente o mesmo. Sorriu, desenhando a silhueta dos lábios de Christopher com um dedo, e disse: 
Dul: Na realidade, logo seremos quatro. Não lhe dá medo? 
Chris: Em absoluto — o sacudiu a cabeça — Não, agora que estaremos juntos.

Notas: Ainda teremos um epilogo, mostrando a vida deles depois que os bebes nasceram.