Fanfic: My Mistake. | Tema: Vondy

Christopher não esperou mais nada pra selar seus lábios nos de Dulce. Sentia falta dos beijos daquela mulher mas do que qualquer coisa em sua vida. Com toda certeza foi o beijo mais intenso que trocaram em suas vidas. Toda saudade e todo amor que um sentia pelo outro estava sendo direcionado para aquele beijo.

− Como eu senti falta disso... − Christopher disse bem baixinho. Porém viu uma lagrima escorrer no rosto de Dulce. − O que foi?

− Você ta noivo... − Christopher suspirou e se afastou de Dulce. − Você vai se casar Christopher... sabe como dói saber disso? − Christopher ficou quieto. − Eu vou embora. É o melhor que eu faço. − Pegou a bolsa e foi embora. Deixando um Christopher ainda mais confuso com seus sentimentos, sentado naquela mesa.

Dulce em seu carro no meio do caminho de casa, percebeu que se seu pai tivesse metido no meio daquela historia, teria que ir direto a ele. Pois sabia que Christopher nunca falaria nada, por não querer que ela brigasse com o pai. E seu sexto sentindo gritava dizendo que seu pai estava metido por completo nessa historia. Mudou a rota indo direto para a casa dos pais. Saiu do carro feito um furacão e tocava a campainha como louca.

− Já vai, já vai... − Disse Maria, a governanta. − Menina... O que houve? − Dulce nada respondeu, entrou furiosa dentro da casa.

− Cadê o meu pai? Cadê meu pai Maria? − Dulce disse nervosa.

− Que escândalo é esse meu Deus. − Disse Blanca chegando perto da filha e percebeu seu estado. − O que houve meu amor?

− Cadê meu pai, mãe?

− Ta no escritório... − Dulce não esperou mais nada para ir até o pai. − O que ta acontecendo meu Deus? − Não esperou mais nada para ir até a filha.

− Que isso Dulce Maria, isso são modos de entrar em meu escritório. − Disse levantando ao ver a filha entrando feito louca sem nem bater na porta antes.

− O que você disse pro Christopher? O que você disse que fez ele terminar comigo? − Fernando olhou a filha serio. E Blanca olhou receosa para o marido, sempre soube que o marido tinha sido responsável pelo termino do namoro da filha, e não aprovava aquilo nem um pouco.

− Só disse a verdade. Que ele não era homem pra você. Disse que você só não ia pra Nova Iorque, porque ele te prendia aqui. Que ele não ia te dar o futuro que você merecia. − Lagrimas caíram pelo rosto de Dulce. No momento ela sentia uma dor absurda no peito. Era infeliz, incompleta, por culpa de seu próprio pai.

− Você.... Você é um monstro... Como você se sente sabendo que o SEU neto cresceu sem pai, por SUA culpa.

− Não vem colocar a culpa em mim, por uma inconsequência sua.

− Eu era feliz pai... Eu era amada. Eu ia ter uma família. E você destruiu tudo. Você acabou com a minha vida. − Disse chorando e caindo ajoelhada no chão.

− Você só tinha 17 anos, e eu duvido que aquele moleque ia se responsabilizar por alguma coisa. Eu fiz você se tornar uma mulher Dulce, ele sempre seria um atraso na sua vida. − Blanca ao ver o estado da filha, se encontrava desesperada. Sentia a dor que sua menina sentia.

− Eu te odeio. Te odeio.− Disse Dulce já fraca.

− Vem comigo meu amor... Vem com a mamãe... Eu vou te tirar daqui. − Levantou a filha do chão e levou a mesma pra seu antigo quarto. Já Fernando por sua vez, achou aquela cena patética. Voltou a se sentar em sua cadeira e a fazer o que tinha sido interrompido.

− Se acalma meu amor, já passou. Isso tudo foi a 17 anos atrás. − Disse acariciando o cabelo da filha, enquanto a mesma chorava em seu colo.

− Eu ainda o amo mãe. E ele vai se casar. Tudo isso por culpa daquele homem. Eu podia ta casada com ele, ter construído uma família. Eu ia ser feliz. − Seu choro foi ficando mais forte. Blanca decidiu ligar pra Maite, que chegou em menos de 30 min.

− Amiga... − Disse entrando no quarto.

− Foi ele Maite... Ele que destruiu a minha vida. − Disse levantando do colo da mãe. − Ta doendo tanto amiga. − Disse sendo abraçada por Maite.

− Oh meu amor... Calma ok? − Disse acariciando os cabelos da amiga durante o abraço. − A gente vai pra casa, você vai se acalmar... − Dulce saiu do abraço e secou o rosto.

− Não... não quero que o Miguel me veja assim.

− Ele não vai ver. Eu ligo pro Christian, ele sai com o Miguel. Você só não pode ficar aqui. Ta te fazendo mal.

− Escuta a Maite, filha!

− A senhora sempre soube não é? − Dulce disse olhando a mãe decepcionada.

− Filha... − Dulce interrompeu a mãe.

− Sempre soube o que ele tinha feito, mas até hoje você morre de medo de enfrentar o senhor Fernando Saviñón. Até mesmo pela felicidade da sua própria filha.

− Dulce não fale assim comigo. − Blanca disse com a voz embargada.

− Vamos embora Maite... Por favor..!! − Dulce disse levantando.

− Dulce... − Blanca chamou a filha, mas a mesma saiu do quarto sem falar com a mãe.

− Ela ta de cabeça quente tia... − Disse levantando.

− Eu conheço a minha filha, Maite! E eu a magoei... Magoei a minha menina...

*****

A pedido de Maite, Christian tinha tirado Miguel de casa.

− Aqui é maravilhoso. − Miguel disse olhando a praia de um quiosque onde ele e Christian estavam.

− Miguel... Vai lá comprar água de coco pra gente. − Aproveitando que Miguel tinha saído Christian fez uma ligação.

− A Dulce descobriu tudo...

− Como? Você contou Christian?

− Claro que não né Christopher. Ela foi falar com o pai. E ele disse tudo. − Christopher suspirou.

− E como ela tá? − Perguntou preocupado.

− Pior do que quando vocês terminaram.

− A gente se beijou.

− O que? Como? Onde? − Perguntou surpreso.

− A gente almoçou junto e... − Foi interrompido.

 − Vou ter que desligar... O Miguel ta vindo.

 − Você ta com Miguel?

− A gente ta na praia. Aqui na reserva. − Miguel colocou o coco do padrinho na mesa.

− To indo pra ai... − Christian riu.

− Ta com ciúme é?

− Vai a merda Christian. − E desligou o celular.

− Quem era? − Miguel perguntou.

− Seu pai... Ele ta vindo pra cá.

*****

Mais tarde.

− Olha o que eu trouxe pra você... − Disse Maite entrando no quarto de Dulce.

− O que? − Disse ainda deitada.

− Sorvete de chocolate. Seu preferido. − Dulce sentou na cama e sorriu fraca.

− Por isso que eu te amo.

− Se você quer ficar gorda ué.. Problema é seu. − Disse brincando. E Dulce deu língua pra ela. Maite deu o pote pra ela e uma colher. Porém também tinha outra pra ela mesma.

− Ihhh nem vem... Você mesma disse que é pra EU ficar gorda! − Disse desviando o pote quando Maite foi pegar um pouco de sorvete.

− Mas a nossa amizade é assim. Na gordisse e na magreza. − Dulce riu. − Viu como eu consigo tirar um sorriso de você.

− Só você né Mai... Eu não sei o que seria de mim sem você... Mas uma vez aturando os meus choros.

− Eu to aqui pra isso... Pra te dar o meu ombro lindo pra você chorar ! − Disse piscando pra amiga.

− E eu te agradeço por tudo amiga... Mas eu to precisando ficar um pouquinho sozinha...

− Tudo bem... Eu vou lá arrumar aquela cozinha, que ta uma bagunça. Qualquer coisa você grita. − Deu um beijo na cabeça de Dulce e saiu do quarto.

Passou algumas horas.

− Cadê esses meninos meu deus? − Maite disse ligando pra Christian.

− Já cheguei... Já cheguei. − Christian disse entrando em casa. − Parece que não vive sem mim. − Maite de língua pra ele e Miguel riu.

− Ué Christopher... To te vendo com um certa assiduidade aqui em casa em...

− Pois é né.. − Disse passando a mão na nuca.

− JESUS... − Se espantou ao ver o estado que os três se encontravam. −  Vocês estão sujando a sala inteira de areia,  já pro banho Miguel...

− Já to indo... Cruzes... As vezes você me tratam como se eu tivesse 5 anos. − Disse subindo a escada reclamando.

− Vai lá cara... O quarto de hospedes é lá em cima, a terceira porta a esquerda, vai lá que eu já levo uma roupa pra você. − Disse Christian.

− Valeu.

− Só cuidado pra não confundir esquerda com direita em... Se não você entra no quarto da Dulce. − Disse rindo. Christopher deu o dedo antes de subir a escada e Maite riu.

− Eles se beijaram hoje.

− O QUE? − Maite gritou.

− Fala baixo mulher.

− Mas como isso? Quando?

− Eles almoçaram juntos hoje.

− Por isso que ela não veio almoçar em casa... Mas no que deu depois?

− Não sei... Eu vou levar a roupa pra ele... Depois você fala com a Dulce. Em falar nela... Cadê ela?

− Ta no quarto trancada. Por que?

− Ele quer falar com ela.

− Eitaa... Será que...?

− Não inventa Maite... Eu vou lá... Aproveitar e tomar um banho. − Disse indo em direção a escada.

− Vocês já jantaram?

− Já. − Disse subindo a escada.

− Então eu vou comer alguma coisa aqui e ir dormir... To morta.

 *****

 Christian bateu na porta e Christopher abriu a porta com a toalha enrolada na cintura.

− A roupa ta aqui e a Dulce ta no quarto dela. Eu já vou dormir com  a maite.. Já ta tarde. Se quando você sair, a Dulce não te levar na porta, tranca a porta e deixa a chave na caixa do correio.

− Pode deixar..

− Ahh... E boa sorte com a ferinha ali. − Disse rindo.

− Valeu. − Christian foi pra seu quarto. Christopher vestiu a roupa que Christian tinha lhe dado e foi para o quarto de Dulce. Quando foi bater na porta, desistiu e suspirou. Abriu a porta bem de vagar e viu Dulce deitada na cama chorando bem baixinho.

− Mai... Eu te disse que queria ficar sozinha. − Christopher sorriu e sentou na cama ao lado dela.

− Não é a Maite. − Dulce sentou na cama e viu Christopher ao seu lado, bem perto, perto até de mais.

COMENTÁRIOS

Anja Candy: Bem vinda linda... Que bom que você está gostando, me deixa muito feliz.

cmsvondy: kkkkk Será que o Christopher vai fazer algo??? Camila já ta mostrando as asinhas dela.

franzinhasiemprerbd: Pronto meu amor.... voltei pra ti. Está ai o seu tão esperado beijo vondy, mas acho que ele não terminou exatamente como você queria não é? Mas em breve terá novas emoções.

Luanda Dandara: Que bom que você gostou da maratona... quem sabe em breve eu não faça outra. Que bom que você gostando... Daqui a um tempinho eu vou fazer uns capítulos especiais de Chaverroni.

Alicia Mariana: Postado gatinha!

Franciane Franco: Postado linda!!

Oi meus amores... Desculpa pelo sumiço. Como eu tinha dito, o aniversario da minha irmã foi na sexta e esse final de semana eu dediquei a minha mãe, afinal domingo foi o dia das mães. 

Então eu vou postar esse capitulo hoje e postarei o proxímo amanhã, Espero que vocês gostem.

Um beijo para a mãe de vocês,,

Comentem....

Kiss.

Christopher não esperou mais nada pra selar seus lábios nos de Dulce. Sentia falta dos beijos daquela mulher mas do que qualquer coisa em sua vida. Com toda certeza foi o beijo mais intenso que trocaram em suas vidas. Toda saudade e todo amor que um sentia pelo outro estava sendo direcionado para aquele beijo.

− Como eu senti falta disso... − Christopher disse bem baixinho. Porém viu uma lagrima escorrer no rosto de Dulce. − O que foi?

− Você ta noivo... − Christopher suspirou e se afastou de Dulce. − Você vai se casar Christopher... sabe como dói saber disso? − Christopher ficou quieto. − Eu vou embora. É o melhor que eu faço. − Pegou a bolsa e foi embora. Deixando um Christopher ainda mais confuso com seus sentimentos, sentado naquela mesa.

Dulce em seu carro no meio do caminho de casa, percebeu que se seu pai tivesse metido no meio daquela historia, teria que ir direto a ele. Pois sabia que Christopher nunca falaria nada, por não querer que ela brigasse com o pai. E seu sexto sentindo gritava dizendo que seu pai estava metido por completo nessa historia. Mudou a rota indo direto para a casa dos pais. Saiu do carro feito um furacão e tocava a campainha como louca.

− Já vai, já vai... − Disse Maria, a governanta. − Menina... O que houve? − Dulce nada respondeu, entrou furiosa dentro da casa.

− Cadê o meu pai? Cadê meu pai Maria? − Dulce disse nervosa.

− Que escândalo é esse meu Deus. − Disse Blanca chegando perto da filha e percebeu seu estado. − O que houve meu amor?

− Cadê meu pai, mãe?

− Ta no escritório... − Dulce não esperou mais nada para ir até o pai. − O que ta acontecendo meu Deus? − Não esperou mais nada para ir até a filha.

− Que isso Dulce Maria, isso são modos de entrar em meu escritório. − Disse levantando ao ver a filha entrando feito louca sem nem bater na porta antes.

− O que você disse pro Christopher? O que você disse que fez ele terminar comigo? − Fernando olhou a filha serio. E Blanca olhou receosa para o marido, sempre soube que o marido tinha sido responsável pelo termino do namoro da filha, e não aprovava aquilo nem um pouco.

− Só disse a verdade. Que ele não era homem pra você. Disse que você só não ia pra Nova Iorque, porque ele te prendia aqui. Que ele não ia te dar o futuro que você merecia. − Lagrimas caíram pelo rosto de Dulce. No momento ela sentia uma dor absurda no peito. Era infeliz, incompleta, por culpa de seu próprio pai.

− Você.... Você é um monstro... Como você se sente sabendo que o SEU neto cresceu sem pai, por SUA culpa.

− Não vem colocar a culpa em mim, por uma inconsequência sua.

− Eu era feliz pai... Eu era amada. Eu ia ter uma família. E você destruiu tudo. Você acabou com a minha vida. − Disse chorando e caindo ajoelhada no chão.

− Você só tinha 17 anos, e eu duvido que aquele moleque ia se responsabilizar por alguma coisa. Eu fiz você se tornar uma mulher Dulce, ele sempre seria um atraso na sua vida. − Blanca ao ver o estado da filha, se encontrava desesperada. Sentia a dor que sua menina sentia.

− Eu te odeio. Te odeio.− Disse Dulce já fraca.

− Vem comigo meu amor... Vem com a mamãe... Eu vou te tirar daqui. − Levantou a filha do chão e levou a mesma pra seu antigo quarto. Já Fernando por sua vez, achou aquela cena patética. Voltou a se sentar em sua cadeira e a fazer o que tinha sido interrompido.

− Se acalma meu amor, já passou. Isso tudo foi a 17 anos atrás. − Disse acariciando o cabelo da filha, enquanto a mesma chorava em seu colo.

− Eu ainda o amo mãe. E ele vai se casar. Tudo isso por culpa daquele homem. Eu podia ta casada com ele, ter construído uma família. Eu ia ser feliz. − Seu choro foi ficando mais forte. Blanca decidiu ligar pra Maite, que chegou em menos de 30 min.

− Amiga... − Disse entrando no quarto.

− Foi ele Maite... Ele que destruiu a minha vida. − Disse levantando do colo da mãe. − Ta doendo tanto amiga. − Disse sendo abraçada por Maite.

− Oh meu amor... Calma ok? − Disse acariciando os cabelos da amiga durante o abraço. − A gente vai pra casa, você vai se acalmar... − Dulce saiu do abraço e secou o rosto.

− Não... não quero que o Miguel me veja assim.

− Ele não vai ver. Eu ligo pro Christian, ele sai com o Miguel. Você só não pode ficar aqui. Ta te fazendo mal.

− Escuta a Maite, filha!

− A senhora sempre soube não é? − Dulce disse olhando a mãe decepcionada.

− Filha...

− Sempre soube o que ele tinha feito, mas até hoje você morre de medo de enfrentar o senhor Fernando Saviñón. Até mesmo pela felicidade da sua própria filha.

− Dulce não fale assim comigo. − Blanca disse com a voz embargada.

− Vamos embora Maite... Por favor..!! − Dulce disse levantando.

− Dulce... − Blanca chamou a filha, mas a mesma saiu do quarto sem falar com a mãe.

− Ela ta de cabeça quente tia... − Disse levantando.

− Eu conheço a minha filha, Maite! E eu a magoei... Magoei a minha menina...

*****

A pedido de Maite, Christian tinha tirado Miguel de casa.

− Aqui é maravilhoso. − Miguel disse olhando a praia de um quiosque onde ele e Christian estavam.

− Miguel... Vai lá comprar água de coco pra gente. − Aproveitando que Miguel tinha saído Christian fez uma ligação.

− A Dulce descobriu tudo...

− Como? Você contou Christian?

− Claro que não né Christopher. Ela foi falar com o pai. E ele disse tudo. − Christopher suspirou.

− E como ela tá? − Perguntou preocupado.

− Pior do que quando vocês terminaram.

− A gente se beijou.

− O que? Como? Onde? − Perguntou surpreso.

− A gente almoçou junto e... − Foi interrompido.

 − Vou ter que desligar... O Miguel ta vindo.

 − Você ta com Miguel?

− A gente ta na praia. Aqui na reserva. − Miguel colocou o coco do padrinho na mesa.

− To indo pra ai... − Christian riu.

− Ta com ciúme é?

− Vai a merda Christian. − E desligou o celular.

− Quem era? − Miguel perguntou.

− Seu pai... Ele ta vindo pra cá.

*****

Mais tarde.

− Olha o que eu trouxe pra você... − Disse Maite entrando no quarto de Dulce.

− O que? − Disse ainda deitada.

− Sorvete de chocolate. Seu preferido. − Dulce sentou na cama e sorriu fraca.

− Por isso que eu te amo.

− Se você quer ficar gorda ué.. Problema é seu. − Disse brincando. E Dulce deu língua pra ela. Maite deu o pote pra ela e uma colher. Porém também tinha outra pra ela mesma.

− Ihhh nem vem... Você mesma disse que é pra EU ficar gorda! − Disse desviando o pote quando Maite foi pegar um pouco de sorvete.

− Mas a nossa amizade é assim. Na gordisse e na magreza. − Dulce riu. − Viu como eu consigo tirar um sorriso de você.

− Só você né Mai... Eu não sei o que seria de mim sem você... Mas uma vez aturando os meus choros.

− Eu to aqui pra isso... Pra te dar o meu ombro lindo pra você chorar ! − Disse piscando pra amiga.

− E eu te agradeço por tudo amiga... Mas eu to precisando ficar um pouquinho sozinha...

− Tudo bem... Eu vou lá arrumar aquela cozinha, que ta uma bagunça. Qualquer coisa você grita. − Deu um beijo na cabeça de Dulce e saiu do quarto.

Passou algumas horas.

− Cadê esses meninos meu deus? − Maite disse ligando pra Christian.

− Já cheguei... Já cheguei. − Christian disse entrando em casa. − Parece que não vive sem mim. − Maite de língua pra ele e Miguel riu.

− Ué Christopher... To te vendo com um certa assiduidade aqui em casa em...

− Pois é né.. − Disse passando a mão na nuca.

− JESUS... Vocês estão sujando a sala inteira de areia,  já pro banho Miguel...

− Já to indo... Cruzes... As vezes você me tratam como se eu tivesse 5 anos. − Disse subindo a escada reclamando.

− Vai lá cara... O quarto de hospedes é lá em cima, a terceira porta a esquerda, vai lá que eu já levo uma roupa pra você. − Disse Christian.

− Valeu.

− Só cuidado pra não confundir esquerda com direita em... Se não você entra no quarto da Dulce. − Disse rindo. Christopher deu o dedo do meio e Maite riu.

− Eles se beijaram hoje.

− O QUE? − Maite gritou.

− Fala baixo mulher.

− Mas como isso? Quando?

− Eles almoçaram juntos hoje.

− Por isso que ela não veio almoçar em casa... Mas no que deu depois?

− Não sei... Eu vou levar a roupa pra ele... Depois você fala com a Dulce. Em falar nela... Cadê ela?

− Ta no quarto trancada. Por que?

− Ele quer falar com ela.

− Eitaa... Será que...?

− Não inventa Maite... Eu vou lá... Aproveitar e tomar um banho. − Disse indo em direção a escada.

− Vocês já jantaram?

− Já. − Disse subindo a escada.

− Então eu vou comer alguma coisa aqui e ir dormir... To morta.

*****

Christian bateu na porta e Christopher abriu a porta com a toalha enrolada na cintura.

− A roupa ta aqui e a Dulce ta no quarto dela. Eu já vou dormir com  a maite.. Já ta tarde. Se quando você sair, a Dulce não te levar na porta, tranca a porta e deixa a chave na caixa do correio.

− Pode deixar..

− Ahh... E boa sorte com a ferinha ali. − Disse rindo.

− Valeu. − Christian foi pra seu quarto. Christopher vestiu a roupa que Christian tinha lhe dado e foi para o quarto de Dulce. Quando foi bater na porta, desistiu e suspirou. Abriu a porta bem de vagar e viu Dulce deitada na cama chorando bem baixinho.

− Mai... Eu te disse que queria ficar sozinha. − Christopher sorriu e sentou na cama ao lado dela.

− Não é a Maite. − Dulce sentou na cama e viu Christopher ao seu lado, bem perto, perto até de mais.