Fanfic: My Mistake. | Tema: Vondy

Uma semana depois.

Já eram 21:40 Dulce estava no aeroporto do Rio junto de Charles, que decidiu acompanhar Dulce. Ele decidiu que só iria quando essa historia maluca dela com Christopher se resolvesse. Já que o pai dela não faria o papel de protegê-la, então ele mesmo o faria.

− O carro chegou, vamos? − Disse Charles a Dulce.

− Vamos. − A mesma entrou no carro e foi guiando ele pelo caminho, até chegarem em sua casa.

− Maite... − Disse chamando a amiga assim que entrou em casa com Charles.

− Dulce... − Maite disse chegando na sala. − Ahh amiga... − A abraçou apertada. − Eu devia te da uns cascudos sabia. − Dulce riu.

− Eu sei... Eu mereço.

− Oi Charles.. Não sabia que viria com Dulce. − Disse abraçando o amigo.

− Pois é... Decidi que viria. Vou ficar até essa historia toda se resolver.

− Cadê meu filhote? − Perguntou Dulce.

− Está com o pai. Vai dormir na casa dele.

− Poxa... To morrendo de saudades. − Disse fazendo bico.

− Amanhã você vê ele. − Maite disse rindo. − Estão com fome?

− Morrendo. − Disse Dulce fazendo Charles ri.

− To terminando de fazer um macarrão. Vai arrumando a mesa Dul.

− Sim senhora. − Bateu continência. − Cadê o Polito?

− Ta no banho, daqui a pouco ele desce. − Dulce terminou de arrumar a mesa e Christian desceu.

− Polita... Tu chegastes? − Dulce riu e abraçou o amigo. − Tudo bem Charles? − O cumprimentou com um aperto de mão.

− Christian... Mostra pro Charles o quarto de hospedes e ajuda a levar as malas dele, por favor..

− Sim senhora... − Disse pegando algumas malas. − Vem Charles, é por aqui. − Charles o seguiu.

− Vou ligar pro Felipe. − Disse pegando o celular.

− Ele não deu mas sinal de vida aqui. − Disse Maite.

− Eu liguei pra ele lá em Nova Iorque.

− E? − Perguntou Maite.

− Disse que conversava com ele assim que chegasse.

Ligação On.

− Felipe?

− Dulce? Lembrou de mim foi? − Disse com sarcasmo.

− Deixa de ser infantil Felipe, não combina com você. − Suspirou pesado.− Eu cheguei de Nova Iorque. A gente pode se ver amanha?

− Pode sim. Na hora do almoço, pode ser?

− Pode. Você vem aqui em casa?

− Vou sim..

− OK, até amanha então.

− Até. − Dulce desligou.

− Se vocês estão tão frios assim, por que você ainda vai falar com ele?

− Por que eu devo uma explicação a ele.

*****

− Quem era no celular? − Christopher perguntou ao filho.

− Minha mãe avisando que chegou.

− E ela estava a onde?

− Em Nova Iorque. Não tinha te dito?

− Não... Aconteceu alguma coisa?

− Ela tinha ido, porque parece que teve um problema na editora.

− Huuum... Mas e então, voltando aquele assunto... − Miguel interrompeu o pai.

− Pai esquece isso. − Disse rindo.

− Filho você já tem 16 anos e nunca deu um beijinho. Na sua idade eu já tinha ate transado.

− Mas eu to esperando a garota certa ué. Pode ser babaquice pra muitos, mas pra mim não.

− Isso é obra da sua mãe. − Miguel riu.

− Eu ia falar uma coisa, mas é melhor não.

− Por que? Pode falar. − Miguel suspirou.

− Eu sempre vi minha mãe sofrendo por sua causa. E sempre jurei que eu nunca seria motivo das lagrimas de nenhuma garota.

− Eu sei que fiz sua mãe sofrer... E me arrependo muito.

− Você até hoje não me disse por que disse aquelas coisas pra ela.

− E ainda acho que você não tem que saber. Vai além de mim, a sua mãe já sabe o porque. E se um dia ela quiser te contar tudo bem.

− Tudo bem então. Eu vou pra casa amanhã. Ela chegou e eu to morrendo de saudades. − Christopher riu.

− Você é literalmente o "filhinho da mamãe".

− Ta falando do que pai? Já vi como você fica perto da minha vó. − Disse rindo.

− Vai ver é mal dos Uckermann. − Miguel ficou serio.

− Eu não sou um Uckermann.

− Claro que é Miguel... Tá doido? Você é meu filho. − Christopher disse serio.

− Mas não tenho seu sobrenome.

− Não? − Miguel negou com a cabeça. − A gente resolve isso em dois tempos. Você me da a sua certidão de nascimento e eu levo no cartório.

− Ta falando serio? − Miguel disse sorrindo.

− Claro que eu to. Você é meu filho. Tem que ter meu sobrenome.

− Miguel Saviñón Uckermann... É, vai ficar legal. − Disse sorrindo.

− Vai ficar fod/a. − Disse Christopher rindo. Se sentia um adolescente perto do filho.

No outro dia.

− Já ta pronto? − Christopher perguntou ao filho.

− Já sim! − Disse pegando sua mochila que estava no sofá.

− Então vamos... − Christopher pegou sua pasta e seguiram para o elevador.

− Você tem que conhecer o tio Charles... Ele veio junto com a minha mãe.

− Quem é Charles? − Disse com ciúme, será que Dulce não podia ficar sem ter homens ao seu redor.

− Ele é amigo da minha mãe.

− Huum... Ele está na sua casa?

− Está...

− E o que o Felipe acha sobre isso?

− Felipe não conhece ele, e eu acho que ele e a minha mãe não estão muito bem. − Disse distraído mexendo no celular.

− Por que? Aconteceu alguma coisa? − Christopher disse logo se interessando pelo assunto.

− Não sei. − Miguel deu de ombros. Christopher suspirou, o filho sempre era muito sucinto, nunca falava muito sobre a vida amorosa da mãe.

*****

Christian já tinha ido para o hospital. Maite, Dulce e Charles estavam tomando café, quando Dulce ouviu o carro de Christopher chegando.

− Meu Deus... Que saudade... − Maite disse rindo enquanto a amiga levantava rápido e ia para o portão.

− Filho... − Dulce disse ao ver Miguel sair do carro do pai.

− Mãezinha... − Miguel disse abraçando Dulce, quando se separam, Miguel viu a mãe chorando. − O que houve mãe? Você ta bem ? − Perguntou preocupado.

− To bem sim... − Disse secando as lagrimas. − Só estava com muita saudade do meu bebê. − Disse distribuindo beijos pelo rosto do filho.

Já dentro do carro, Christopher olhava Dulce com outros olhos, ela estava linda, parecia uma menina. Estava com um vestidinho rodado e o cabelo preso em uma trança. Amava ver ela e o filho juntos, sentiu um aperto no peito de repente. Ele amava aquela mulher, tudo que mais queira era sair do carro e lhe beijar. Mas ela não o queria em sua vida, já tinha deixado isso bem claro. Mas precisava escutar a voz dela, então decidiu sair do carro.

− Dulce... − Disse com a voz ronca que sempre tinha quando pronunciava o nome da amada. Dulce parou de beijar o filho e o olhou.

− Oi Chris... − Ela disse sorrido. "Chris", a ultima vez que ela o chamou assim foi na noite que tiveram juntos. − Tudo bem?

− Tudo sim. Você está ótima, linda como sempre. − Disse encantado. E dessa vez, Miguel percebeu o clima que rondava os pais e não entendeu nada.

− Érr.. Então... − Quando Miguel foi dizer algo ouviu uma voz.

− E ai garotão... − Era Charles que tinha ido também lá pra fora.

− Tio Charles. − Disse e abraçou o tio.

− Você é o Charles? − Disse Christopher, se sentiu aliviado. O homem devia ter idade para ser pai de Dulce.

− Sim, e você deve ser o Christopher... − Disse estendendo a mão para cumprimentar Christopher.

− Eu mesmo... − Disse apertando a mão de Charles.

− Você me parece um pouco surpreso. − Disse Charles franzindo a sobrancelha.

− É que quando o Miguel me falou de você eu pensei que você fosse mais novo. − Disse sem graça.

− Christopher... − Dulce o repreendeu rindo.

− Tudo bem Dulce... − Disse Charles. − Aposto que ele deve ter imaginado que eu era algo mais alem de seu amigo. − Christopher ficou sem graça. − Pode ficar tranquilo meu rapaz, tenho a Dulce como filha. Miguel... Eu trouxe um presente pra você. Vamos lá ver? − Disse querendo deixar Dulce e Christopher a sós.

− Vamos... Tchau pai. − Deu um toque de mão com Christopher e entrou com o tio.

− Então... − Christopher disse puxando assunto.

− Então... − Dulce repetiu, e dois acabaram rindo.

− To feliz... − Disse Christopher.

− Por que exatamente? − Dulce perguntou curiosa.

− Por que aquele clima que tava entre a gente passou.

− É... Christopher eu preciso conversar com você.

− Pode falar... − Ouviram o celular dele tocar. − Só um minuto. − Olhou na tela e era Camila. Não queria atender na frente de Dulce, mas se não atendesse Camila ficaria furiosa. Suspirou e atendeu. − Oi Camila. − Olhou Dulce e viu o sorriso da mesma morrer. − Eu já sai de casa..... Ta bom.... Mas tarde a gente se fala.... Beijo. − Desligou e olhou para Dulce. − Érr... Desculpa.

− Tudo bem. − Dulce sorriu fraco. − Ela é sua noiva. Bom... Eu vou entrar.

− Espera... − Segurou o braço dela. − O que você ia falar?

− Esquece... Tenha um bom dia Christopher. − Após dizer isso entrou em casa e Christopher suspirou.

COMENTARIOS

cmsvondy: Será???

Mandy: Eu concordo que ela tem que contar... Mas será que ela vai contar?

franzinhasiemprerbd: Calma linda.... Uma hora tudo se ajeita RS...

Geovana Aparecida: Postado...

Alicia Mariana: Prontinho flor!!

MayFonseca: Será que o Ucker vai achar que o filho é do Felipe?