Fanfic: My Mistake. | Tema: Vondy

Passou 2 meses e já estava tudo pronto para a mudança. Dulce já tinha comprado uma casa para eles no Rio, Maite que era Engenheira civil, tinha pedido transferência na construtora em que trabalhava, para a sede da mesma no Brasil. Já Christian tinha uns conhecidos no Brasil que conseguiram uma vaga para ele em um hospital particular.

− Já vai.. − Disse Miguel ao escutar a campainha. − Oi tio.

− Iai garotão? − Disse Charles dando um abraço em Miguel ao entrar no apartamento.

− Charles... você não me avisou que vinha. − Disse indo abraçar o amigo.

− E você achou que eu não ia vim me despedir de vocês? − Dulce sorriu. − Já está tudo resolvido?

− Sim. O voo é logo depois do almoço. − Sentou no sofá junto com Charles.

− Eu levo vocês então. Vai deixar o apartamento intacto mesmo? − Disse olhando ao redor e percebeu que faltava apenas objetos pessoais e fotos.

− Vou, esse lugar é muito especial pra mim. Foi aqui que eu construí a minha vida, que o Miguel cresceu. E como eu te falei, você não vai se ver livre de mim, eu sempre vou vim aqui. − Disse sorrindo.

− E nem quero. − Disse brincalhão.

− Oi Charles. − Disse Christian ao descer as escadas.

− Tudo bem Christian? Onde está Maite?

− Ela teve que ir na construtora pegar alguns papeis antes da gente ir. − Explicou Christian, logo se sentando na outra ponta do sofá.

− E ai Miguel, está ansioso?

− Um pouco, na verdade nervoso. − Respondeu vindo da cozinha.

− Você vai adorar o Brasil, principalmente as praias. − Disse Charles.

− Mas com certeza vai sentir falta do frio daqui. − Disse Christian rindo.

− Sem dúvida.− Disse Dulce. − Quero ver ele aguentar o calor de 40º do Rio.

− To perdido. − Disse Miguel fazendo os três rirem.

− Qual é a graça? − Disse Maite ao entrar no apartamento.

− Estamos rindo das coisas que o Miguel vai ter que se adaptar no Rio. − Disse Christian.

− Ah mas tudo tem seu lado bom, as brasileiras adoram um sotaque norte americano. − Maite disse piscando para o afilhado.

− Eiii... − Dulce disse em tom de reprovação.

− Já vai atacar, o ciumenta? − Disse Charles. E todos riram do bico que Dulce fez.

− Você vai visitar a gente né tio? − Perguntou Miguel.

− Eu não, vocês que estão me abandonando, vocês que tem que vim me visitar. − Disse brincando. − Claro que vou, até por que eu tenho que acompanhar o processo de construção da empresa. − Dulce olhou assustada para Charles.

− Como assim construção da empresa? − Disse Miguel.

− Você não contou pra ele? − Perguntou Charles.

− Ainda não.

− Não contou o que pra mim mãe?

− O Charles vai construir uma sede da editora no Brasil e eu vou trabalhar lá.

− Trabalhar Dulce? − Perguntou Charles a repreendendo. − Sua mãe vai ser a presidente da empresa.

− Sério mãe? Por que você não me falou nada antes?

− Por que mesmo eu trabalhado lá, eu ainda vou trabalhar aqui. E se as coisas não derem certo pra gente lá, nós vamos voltar para cá.

− Mas você não precisava ter me escondido isso.

 − Eu sei... Me desculpe.

− E então gente... Vamos? − Maite disse querendo acabar logo com o assunto.

− Vamos... − Disse Dulce.

− Eu vou chamar o elevador. − Disse Charles. Enquanto Miguel e Christian colocavam as malas para fora do apartamento,  Dulce e Maite verificavam se nada estava ficando pra trás. Ao entrar no quarto do filho Dulce derramou as lagrimas que segurava.

− Eu vou sentir falta daqui. − Disse sentindo a amiga a abraçar.

− Eu também amiga. Mas não se preocupe, tudo vai ficar bem.

− A gente foi tão feliz aqui.

− E vamos continuar sendo, você vai ver.

                                                            *****

 Já dentro do avião, Dulce sentou com Maite e Christian sentou com Miguel.

− Há 17 anos nós duas estávamos sozinhas vindo pra Nova Iorque. − Disse Dulce pensativa olhando pela janela do avião.

− E 17 anos depois estamos voltando para o Rio. Eu casada e você com um filho. − Disse Maite segurando a mão da amiga. − Nós duas é para sempre.

− Sempre amiga... Sempre...

                                                           *****

 − Senhoras e senhores, aqui quem fala é o comandante, comunico que o avião está estacionado e em poucos instantes a porta da aeronave se abrira. Obrigado por voarem conosco, Bem vindos ao Rio de Janeiro. − A mensagem foi ouvida por todos naquele avião, mas o que a mesma causou em Dulce, não causou a mais ninguém .

− Vamos mãe? − Disse Miguel a tirando de seu devaneio.

− Vamos. − Sorriu para o Filho.

                                                         *****

Quando estavam saindo pela portão de desembarque, Christian avistou uma plaquinha " Sr.ª Dulce Saviñón " com um Homem.

− Ali Dul... − Dulce assentiu e os quatro se dirigiram ao homem.

− Sr.ª Dulce?

− Eu mesma.

−  Meu nome é Gabriel, eu sou da concessionária que a senhora comprou o carro. E como a senhora pediu ele foi trazido para o aeroporto. Vou leva-los até o carro. − Dulce assentiu e todos o seguiram. − Aqui está.− Disse Gabriel mostrando o carro. Deu a chave a Dulce e a mesma deu a Christian para que ele colocasse as bagagens na mala. − Senhora Dulce eu preciso que a senhora assine esse documento aqui. − Disse entregando uma prancheta para Dulce.

− Mas alguma coisa? − Perguntou Dulce.

− Não senhora, os documentos do carro se encontram no porta luvas. E o resto dos documentos serão enviados para o seu endereço.

− Obrigada Gabriel. − Disse apertando a mão do mesmo.

− Só fiz o meu trabalho. Boa noite e bem vindos. − O mesmo foi embora.

− Já coloco tudo dentro do carro Christian?

− Já sim, toma. − Disse entregando a chave do carro a Dulce. A mesma entrou no carro e o ligou. Christian sentou no banco do carona e Miguel e Maite atrás.

                                                         *****

− O Rio é lindo a noite. − Disse Miguel olhando pela janela.

− É sim Miguel,  a gente já ta chegando Dul? − Perguntou Maite.

− Já sim... − Passou uns 10 min Dulce parou na portaria de um condomínio na barra.

− Boa noite. − Disse o segurança que ficava na portaria.

− Boa noite. Meu nome é Dulce, eu sou a nova moradora.

− Ah sim, Dona Dulce. Me avisaram que a senhora provavelmente chegaria nesse horário. Vou comunicar que a senhora chegou, pode entrar, só espere um momento. − Passou alguns minutos e chegou um homem alto e grande.

− Boa noite, meu nome é Jorge. Eu sou o chefe da segurança do condomínio. Me siga que eu vou leva-la até a sua casa.

− Obrigada. − O segurança Jorge entrou em um carro que estava parado logo depois da portaria e Dulce foi seguindo o mesmo. O condomínio era um mundo. Depois de 5 min chegaram a casa. Dulce estacionou o carro em frente. Logo atrás do carro do segurança. Todos saíram do carro e Dulce foi de encontro a Jorge.

− Bom Dona Dulce, aqui está as chaves da casa e o controle do portão. A corretora me entregou ontem mesmo. − Disse entregando a chave a Dulce. − Como a senhora pode ver o condomínio é grande e tem um grande espaço de um casa a outra, dando liberdade a senhora de fazer as mudanças que quiser na sua casa.

− E a questão da segurança seu Jorge? − Dulce perguntou.

− Então... O condomínio tem uma segurança própria onde eu sou o chefe, qualquer problema ou duvida a senhora pode vir a mim. A sua casa já está equipada com um amplo serviço de segurança como a senhora pediu. As câmeras já foram instaladas, a cerca também e também os sensores. Alguns condôminos contratam seguranças particulares além dos do condomínio, se a senhora quiser eu posso ver isso para a senhora.

− Eu vou ver isso sim Jorge, você esta aqui em quais horários?

− Eu fico aqui durante a manhã e a tarde, hoje fiquei a noite para receber a senhora.

− Então... Amanhã de tarde eu passo no seu escritório para falar sobre isso com você.

− Sim senhora, mais alguma coisa?

− Só isso mesmo Jorge, muito obrigada.

− Só fiz o meu trabalho. Boa Noite e sejam bem vindos. − E depois ele foi embora.

− Nossa mãe... sensor disso, cerca daquilo, mil seguranças.... − Disse Miguel espantado.

− Bem vindo ao Brasil meu Filho. − Disse Dulce.

COMENTÁRIOS

Luanda Dandara: Que bom que você ta gostando. Postado amor.

Joana: Eu também sempre choro escrevendo, eu estou me doando totalmente a essa fic. Meu nome é Letícia, mas pode me chamar de Lê ou de Lelê, tenho 17 anos. Eu moro do Rio de Janeiro. To no 3º ano. Meu trauma favorito é Vondy*-*. Também amo Chaverroni, por causa da Maite, amo ela de paixão. Já disse que ama a fic sim, mas você pode dizer quantas vezes você quiser kkkkk. Em breve o Christopher vai aparecer e você vai querer dar uns puxões de orelha nele. Beijo linda, pode sempre mandar textos enoormes... Que eu vou ler e comentar com muito carinho. Amo fazer amizades novas. Você tem alguma fanfic aqui no site? Se tiver manda o link.

Devo postar o próximo ainda hoje! 

Comentem por favor... 

Kiss...