Fanfic: Sedução Fatal | Tema: Vondy

Ele está deitado ao meu lado e parece preso nos seus próprios pensamentos, toco o seu rosto e ele vira para mim. 

- Está tudo bem? - Pergunto e ele me olha por alguns segundos antes de responder. 

- Sim, está tudo ótimo. - Sua expressão é gélida e ele retira a minha mão do seu rosto. - Quero te foder novamente.-  Seus olhos estão selvagens e um arrepio corre pelo meu corpo. Seu beijo está mais selvagem e eu solto um gemido insatisfeito quando suas mãos abandonam meu corpo. - Mas não aqui. - Ele levanta e me leva para o banheiro. - Retire os sapatos e a meia para que não estraguem. - Faço o que ele pede sob o seu olhar penetrante e intimidador. 

- Pronto, senhor Uckermann. - Quando a última palavra foi dita, ele me puxa para debaixo do chuveiro e enrola as minhas pernas em sua cintura. 

Seus olhos estão vidrados no meu e eu posso sentir a conexão entre nós, seus beijos estão no meu pescoço enquanto eu acaricio seus cabelos. Sinto ele aproximar-se cada vez mais, invadindo-me brutamente fazendo-me soltar um grito com a invasão brutal. 

- Gosto dos seus gritos. - Ele me beijar verozmente. Fazendo investidas duras e velozes. 

Estou com minhas pernas em torno da sua cintura, sendo preenchida por ele e com a água morna do chuveiro caindo sobre nós. Abraço seus ombros e coloco minha cabeça em seu pescoço, inalando o seu cheiro e distribuindo beijos e mordidas fracas. Sinto minhas pernas ficarem rígidas e meus músculos se contrairem, estou perto, muito perto. Ele intensifica suas investidas e eu explodo em um milhão de pedacinhos, pedacinhos estes que só este homem pode colar. Enquanto me recupero, ele continua suas investidas em busca do seu próprio prazer. Meus olhos estão fechados e eu aperto seus ombros enquanto escuto seu grito de libertação. 

E assim o fogo encontrou a gasolina... 

Ficamos sob a água por alguns minutos para que os nossos corpos se acalmassem e em certo minuto ele nos desconecta e eu solto um suspiro. Ele toma o seu banho em silêncio e eu prefiro permanecer calada. Ao terminar de enxaguar-se ele sai do chuveiro, dando-me espaço para tomar banho. A medida que a água caí sobre o meu corpo, leva o rastro do se/xo que tivemos minutos atrás. Me sinto diferente, meu corpo está diferente e a minha alma também. Me sinto uma pessoa nova, melhor... Talvez este seja o poder deste homem, o poder de fazer as mulheres cairem aos seus pés em questão de segundos. 

Passo o sabonete pelo meu corpo sem me preocupar com o tempo, enxaguo meus cabelos e ao terminar saio do chuveiro e vou até a pia ver se encontro algum removedor de maquiagem. Encontro um e retiro o pouco de maquiagem que ainda sobrou em meu rosto. Estou vermelha e possuo uma pequena mancha rocha acima dos seios, prevejo que com o dinheiro que este homem está pagando, Margo não irá se incomodar. 

Ao sair do banheiro o encontro devidamente vestido, ele está na varanda olhando para a praia que fica logo a nossa frente, prefiro não me aproximar. Visto minha roupa calmamente e ele me encara: 

- Mandei trazerem o jantar. - Seu tom de voz é calmo e eu concordo. Depois dessas horas de puro se/xo preciso reabastecer as minhas energias. 

Sento na cama para que possa calçar meus sapatos e ele está me avaliando. Será sempre esquisito assim? Horas atrás ele estava conversando e me desafiando e agora este homem é um poço de escuridão e palavras não ditas. 

- Se ele não quiser conversar, não o force. Lembre-se, ele está te pagando. - Margo disse em uma das lições. 

Duas batidas na porta indicam a chegada do nosso jantar e eu vou até o banheiro ajeitar o meu cabelo enquanto o senhor Uckermann recebe os funcionários. 

- Pedi um pouco de tudo, não sei do que você gosta. - Ele diz enquanto eu me acomodo na poltrona a sua frente. 

- Está ótimo, muito obrigada. - Digo educadamente e ele dá um sorriso gélido. 

Sirvo um pouco de tudo e devoro sem nenhuma cerimônia a comida que está na minha frente. 

- Gostei do jeito que você come. - Ele diz sorrindo e eu ruborizo. - Você come com muito gosto. - Suas palavras possui um duplo sentido absurdo e eu coro rapidamente, levando ele a risada. 

- Sua risada é engraçada, me faz querer rir também. - Eu digo e ele ergue uma de suas sobrancelhas. 

- Obrigada, senhorita María. - Ele diz galanteador. 

- Ninguém nunca me chamou de María. - Digo olhando em seus olhos. 

- Gosto de ser sempre o primeiro em tudo. - Sua voz soa em um duplo sentido absurdo e eu coloco uma das minhas mãos no meu rosto. - Minutos atrás você não me pareceu tão tímida. - O que é que esse homem tem que me desarma desse jeito? 

- Acho que o senhor tem o poder de me desarmar, senhor Uckermann. - Ele dá um sorriso ousado e eu posso ver um pequeno brilho no seu olhar. 

- Você é uma pessoa muito interessante, gostei da sua companhia. - Ele sorri e eu coloco meu cabelo atrás da orelha. 

- Obrigada, senhor Uckermann. - Meu subconsciente solta fogos de artificios, ele gostou da minha companhia.

- Enquanto eu estava na varanda uma pergunta pairava na minha mente. - Ele olha nos meus olhos. - O que uma garota tão inteligente e linda está fazendo nesse mundo? - Ele questiona e sua pergunta ronda minha mente. 

- Não tive muitas oportunidades, senhor Uckermann.- Ele ergue a sobrancelha e isso me irrita bastante. - Não nasci em berço de ouro que nem o senhor. - Toma essa, senhor Uckermann.

- Acho que Margo não iria gostar de saber como a sua mais nova aquisição trata os seus clientes. - Seu olhar está gélido e um arrepio percorre o meu corpo. Receba essa, Dulce. Realmente, se Margo descobre como tratei o senhor Uckermann nas últimas horas, iria me matar. Mas este homem além de sarcástico é muito sinico. E isso em irrita. - E para sua informação, eu não nasci em berço de ouro. - O sangue some do meu rosto e eu encaro aquele homem. - Batalhei e muito para ser quem eu sou hoje. - Acrescenta. 

- Desculpa, senhor Uckermann. - Digo sincera e ele dá de ombros. Ele pega sua taça e eu posso ver a sua mão e um detalhe no seu dedo faz meu mundo desabar. 

Ele tem uma aliança... Uma aliança de ouro na sua mão esquerda. Este homem é casado. 

* Dulce, sua tolinha... Isso já era de se esperar, querida. - Meu subconsciente me acusa. 

- Tenho que ir. - Ele diz, tirando-me do meu devaneio. 

- Com certeza ficar com a sua esposa. - Sussurro para que somente eu possa ouvir. 

- O que disse? - Ele pergunta. 

- Nada, senhor Uckermann. - Ruborizo com a possibilidade dele ter escutado.

- Margo vem te buscar às 02:40? - Pergunta enquanto retira o lençol com a prova da minha pureza e o joga em um cesto no canto do quarto. 

- Presumo que sim. - Digo sem disfarçar a tristeza.

- Então pode aguardar aqui. - Ele pisca pra mim e logo em seguida sai do quarto. Deixando-me aqui, a ver navios. 

camyemily14: Fico muito feliz com os seus comentários, me dá muita vontade de escrever mais e mais. Bom, ai está mais um capítulo e deu pra ver que o motivo da Dul tomar um balde de água fria é o Christopher ser casado. A primeira noite deles acabou :( e ele largou ela sem nem dar um beijo ou perguntar se ela estava bem, isso já dá pra ver que ele é muito frio. Ai está gatinha :) 

 

Gente, cadê os comentários? :( 

Leitores fantasminhas apareçam *-* , não sejam tímidos.