Fanfics Brasil - 11 Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)

Fanfic: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso) | Tema: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)


Capítulo: 11

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—Anahí: Vc veio no campo de batalha desde que esteve ali a equipe arqueológica?



—Alfonso: Sim. O fogo que arrasou a zona foi muito útil. As escavações que se levaram a cabo arrojaram uma nova luz sobre o ocorrido na batalha. Como vc já sabe, Custer enviou um mensageiro a Benteen para que levasse mais munição numas mulas. Isso foi o último que se soube dele até dois dias depois da batalha, quando se encontraram os cadáveres.



—Anahí: E por isso, ninguém sabe como dispôs Custer a seus homens ou qual era sua posição quando montou o ataque contra as forças armadas de Sioux e Cheyenne — comentou. Seu tio tinha contado muitas coisas sobre a batalha. Um de seus antepassados tinha sido explorador da Sétima Cavalaria no momento da batalha de Little Big Horn.



—Alfonso: Sim. Os relatos dos exploradores Crow indicam que Custer foi advertido de que tinha um grande agrupamento de índios no Little Big Horn, mas, aparentemente, ele não deu importância. Nem sequer acreditou quando viu o acampamento, porque só viu mulheres e meninos. Talvez pensasse que os guerreiros estavam longe, caçando, e que contava com o elemento surpresa.



—Anahí: Mas, segundo parece, foram os índios que contaram com isso.



—Alfonso: Sim. Os exploradores Crow e Arikara disseram mais tarde que Custer se viu abrumado pelo grande número de índios.



—Anahí: Não empregavam muitos oficiais dois tradutores para assegurar-se de que, quando falavam com os índios, estes não cometiam nenhum erro à hora de decifrar a linguagem de signos dos índios? —perguntou ela.



—Alfonso: Assim é, mas se sabe que Custer entendia bastante bem a linguagem dos signos.



—Anahí: Fascinante.



—Alfonso: A mim a história é fascinante. Jamais me canso de ir ao museu ou de percorrer o campo de batalha.



Quando por fim chegaram ao desvio, tomaram um pequeno caminho asfaltado que os conduzia ao lugar histórico. Estacionaram frente ao museu e subiram caminhando até o lugar. Um grande número de tumbas apareciam marcadas por cruzes brancas numa grande zona delimitada por uma grade de ferro forjado.



No alto da colina estava o monumento que enumerava os nomes dos soldados que morreram na batalha. Num tempo passado, todos os soldados do Sétimo Batalhão estavam enterrados numa fossa comum, a exceção do cadáver do general Custer, que foi enterrado em West Point. Ao outro lado do museu, tinha tumbas de muitos outros homens, como veteranos de Vietnã. O comandante Marcus Rena estava enterrado ali.



—Anahí: E o capitão Benteen? —perguntou.



—Alfonso: Faleceu e está enterrado em Atlanta —respondeu enquanto contemplava a paisagem—. Recorda o que fizemos quando regressamos a meu apartamento?



Era óbvio que ela recordava. Alfonso tinha despido a ambos e então a levou ao quarto para se banhar. Colocou-a na banheira e depois sentou do lado dela. A colocou de maneira que os jorros lhe provocassem um orgasmo explosivo e, enquanto ainda estava tremendo de puro prazer, uniu seu corpo ao dela num dos atos sexuais mais satisfatórios que nunca tinham compartilhado. Depois Alfonso a possuiu no chão do banheiro, no carpete do dormitório e na cama. Anahí tinha demorado dias para se recuperar da experiência. Isso havia ocorrido uns dias antes que Myrna a acusasse de roubo.



—Alfonso: Foi a última vez que fizemos amor —disse, enquanto contemplava o campo de batalha e o seu corpo se despertava com as recordações do prazer—. Depois disso, não pude te ter durante dias por ter sido tão insaciável. Antes que pudéssemos voltar a estar juntos, surgiu o tema do dinheiro... Te asseguro que vou morrer sem voltar a experimentar algo como o que aconteceu naquela tarde Anahí. Nunca encontrei em outras mulheres o que tive contigo.



—Anahí: Não? —Perguntou ela com um cinismo que não correspondia a sua juventude—. Eu acreditava que, para um homem, o sexo resultava satisfatório com qualquer mulher.



—Alfonso: Vc encontrou um prazer assim com outro homem? —espetou ele.



Anahí pensou em Henry e no muito que ele a tinha amado. Recordou a noite antes do acidente de avião, quando notou os primeiros acordares do amor por seu marido.



—Anahí: Estive muito próxima...



Os ciúmes se apoderaram de Alfonso. Não estava esperando aquela resposta por parte de Anahí, muito menos o brilho que havia nos olhos dela.



—Alfonso: E ele?



—Anahí: Ele me amava —disse cheia de orgulho e respeito pela figura de Henry—. Eu era seu mundo. Se ele não tivesse falecido, eu ainda seguiria a seu lado e jamais teria repensado em vc durante o resto de minha vida.


Alfonso empalideceu. Apertou as mãos e soltou uma maldição.



—Anahí: Segue adiante, perde de vez os estribilhos — disse ela muito calma—. Já não te pertenço. Já não sou tua escrava. Por isso me trouxeste aqui, verdade? Para ver se eu te sigo te amando, para ver se ainda era vulnerável para ti — adicionou, colocando suas mãos nos quadris. Por sorte, estavam praticamente sós—. Me agrada muito te beijar Alfonso. Talvez eu iria desfrutar passar uma tarde na cama contigo, mas também poderia ir embora depois sem olhar pra atrás —adicionou com um sorriso de pura malícia—. Perde o controle se quiser. Isso não mudará nada. Vc não conseguirá que eu volte a te amar.



—Alfonso: Vc me amou alguma vez?



—Anahí: E isso que importa agora? Como o que ocorreu neste campo de batalha, é história. Os detalhes ficaram ocultos no passado. Tudo está morto Alfonso. A quem lhe importa analisar agora o que ocorreu?



Alfonso não respondeu. Acendeu um cigarro, atônito pelos intensos sentimentos que ainda tinha por ela. Seu próprio comportamento o intranqüilizava.



—Alfonso: Vamos —disse ele, dando a volta.



Percorreram o museu, onde estava uma cópia da última ordem que Custer tinha enviado a Benteen. Também tinha uma réplica do traje branco que Custer levava aquele cálido dia de junho de 1876, quando foi para Little Bighorn com seu grupo. Também apresentavam objetos indianos e o equipamento que os nativos levaram à batalha.


 



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Autor(a): rannyelle

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—Anahí: Quando um Sioux ia à batalha —falava—, sempre colocava suas melhores roupas, ou ao menos as levava consigo para que, se morria, pudessem enterrá-lo com elas. Decorava-se o corpo e a cara com os símbolos sagrados e, em ocasiões, decorava a seu cavalo do mesmo modo. Enquanto carregava, entoava seu cântico de gu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • julia_loveponny_aya Postado em 01/06/2016 - 22:35:32

    ESSA ELE MERECEUUUUUUU OHSKAKAKA CONTINUUAAAAAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 09/05/2016 - 00:07:23

    fic novaaaaaaaaaaaaaaa haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/04/2016 - 21:23:20

    Socooorrooooooo, cm vc me para justo aí??? Oahskaja continuuuuuuuuaaaaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 23/04/2016 - 22:21:59

    Essa myrna é uma cobraaaaa, q ódio!!! Afsss e o poncho é mt burrinho por acreditar sempre nessa mãe loka kkk continuuuuuaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 19/04/2016 - 15:12:47

    Continuuuuuuaaaaaa

  • Postado em 17/04/2016 - 12:29:14

    Continuaaaaaaaa <3 <3 <3

  • hittenyy Postado em 16/04/2016 - 22:24:58

    continuaaaa


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