Fanfic: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso) | Tema: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)

Estava começando a sentir os primeiros tremores do orgasmo quando sentiu que ele se colocava em cima dela. Agarrou-se com força a ele e abriu os olhos no exato momento que Alfonso a penetrou com um firme e único movimento.

O sorriso que tinha nos lábios se converteu em fogo quando começou a mover-se dentro dela. Anahí agarrou-se a ele e se deixou levar, lutando desesperadamente para atingir o orgasmo. Este chegou com a força de uma tormenta, levantando-a e matando-a com seu cálido prazer.

Se inclinou para Alfonso e emitiu um som que não tinha pronunciado desde a última vez que fizeram amor. Então, gritou de puro êxtase ao notar que seus músculos pulsavam de pura tensão e se soltavam de repente como se fosse uma borracha elástica.

Sem saber por que, começou a chorar. Aquelas lágrimas reconheciam a brevidade do paraíso, a negra angústia de voltar a perdê-lo, a dor de todos os anos que tinha passado sem ele.

Quando Anahí abriu os olhos, ele estava fumando um cigarro. Cobriu-se com o lençol e se sentou na cama. Sentia-se barata e fácil. Tinha se entregado a ele sem oposição alguma.

—Alfonso: Não está tomando a pílula, verdade? —perguntou.

—Anahí: Não. Faz muito tempo que eu não fazia isso

—Alfonso: Eu notei. Essa vez eu evitei que vc ficasse grávida, mas não posso prometer que da próxima vez eu vou me conter. Me assegurarei de levar um preservativo de agora em diante.

—Anahí: Tomam a pílula o resto das mulheres com quem vc se deitava? —perguntou ela com frialdade.

Alfonso riu da cara dela. Então, levantou-se da cama e começou a se vestir.

—Alfonso: Hoje em dia as mulheres estão mais liberadas que os homens. Normalmente, não tenho que me preocupar em tomar precauções, ainda que, na realidade, não sei se as teria tomado contigo. Jamais te deixei grávida nos velhos tempos, quando não utilizávamos nada.

Anahí não se incomodou em responder.

—Alfonso: Talvez vc seja estéril —comentou. Odiou o que disse, mas não entendeu por que.

—Anahí: Sim, suponho que sim —disse, desfrutando de uma ironia que não quis compartilhar com ele.

—Alfonso: Ao mesmo tempo, não desejo correr riscos. Não quero filhos.

—Anahí: Nunca? —perguntou ela, enquanto ele abotoava a camisa.

—Alfonso: Não —respondeu ele, terminando de se vestir—. Os filhos supõem um compromisso. Já te disse há muito tempo que eu não procuro compromissos.

—Anahí: me lembro —sussurrou ela. ‘Que tinha esperado? Que mudasse naqueles seis anos?’

—Alfonso: E, aparentemente, vc também não quer. Não casou.

—Anahí: Adoro ficar só —mentiu. Não queria dizer que havia casado.

—Alfonso: sim?

Alfonso soltou uma dura gargalhada. Uma parte dele estava muito alegre ao ver que Anahí seguia desejando-o, que seu corpo revelava o tempo ficou sem transar. No entanto, outra parte odiava a facilidade com a qual ela se entregou a ele, e o modo em que ele mesmo reagiu ante ela. Com Anahí não tinha como se controlar. Perdia a razão. Era como um menino.

—Anahí: Agora que vc já tem o que veio procurar, por que não vai embora para sua casa? —perguntou ela.

—Alfonso: Achei que ia me oferecer pra jantar aqui.

—Anahí: Eu não tenho vontade de comer.

—Alfonso: Sempre teve fome depois que fazíamos amor.

—Anahí: Isso faz muito tempo.

—Alfonso: Bom, se vc conheceu a outros homens neste tempo, vejo que não deixaram uma profunda impressão deles em vc. Vc morria toda vez que eu te possuía.

—Anahí: Isso também eu poderia dizer de ti, não te parece? A primeira vez nem sequer vc se conteve!

O rosto de Alfonso ficou completamente rígido. Sem dizer nem uma palavra mais, colocou o chapéu e saiu.

—Anahí: Vai, vai, vai seu machão. Se não pode suportar o calor, não se aproxime da cozinha.