Fanfic: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso) | Tema: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)
—Dom: Provavelmente já saiba quem é vc, assim espero que tenha cuidado.
—Any: Não, não sabe. Averigüei isso, estava preocupada. Ao princípio, Henry se mostrou muito protetor comigo, pelo que não lhe disse a ninguém nada sobre mim. Lembre-se que sempre me chamava de Any, existem poucas probabilidades de que Alfonso Herrera saiba o vínculo que tenho com Tennison International. Ele só me conhece como Anahí Puente. Se me deixo o Rolls aqui e não presumo de diamantes, não saberá quem sou. E, mais importante ainda, sua mãe também não saberá — adicionou com frialdade.
—Dom: Jamais me ocorreu pensar que Alfonso Herrera fora um menino de sua mamãezinha.
—Any: E não é, mas sua mãe é uma manipuladora. Eu então só tinha dezoito anos e não era rival para sua astuta mente. Livrou-se de mim com uma facilidade quase ridícula. Agora me toca a mim manipular. Quero Herrera Properties e vou conseguir.
Dom abriu a boca para advertir-lhe, mas voltou a fechá-la. Anahí tinha conhecido a Alfonso Herrera como homem e como amante, mas não sabia nada sobre a mente empresarial que se apoiava sobre aqueles largos ombros. Fazia questão de ficar dona dos Herrera, poderia sair humilhada. Outras pessoas tinham enfrentado a Herrera e tinham saído perdendo. Ele podia ser um inimigo formidável, o mais cruel dos homens de negócios. Provavelmente não sabia por que Tennison o odiava tanto ou por que tratava deliberadamente de estragar seus acordos. Tinha surpreendido a todos quando Henry tinha sido convidado a tomar parte na junta de acionistas de Herrera Properties. Herrera o tinha planejado tudo para poder vigiar os acordos comerciais de Tennison, mas isto também tinha beneficiado a Henry, pelo que tinha aceitado. Naturalmente, Dom ia às reuniões, mas jamais mencionou o nome de Anahí.
—Any: Vc não acredita que eu possa conseguir, não é? —perguntou ela a Dom.
—Dom: Não — respondeu Dom com sinceridade. — Herrera é uma empresa familiar. Ele tem 40% e sua mãe 5%. Isso significa que terá que conseguir 10% do tio avô de Alfonso e com o resto das ações. Não creio que nenhum deles seja o suficientemente valente para enfrentar a Alfonso Herrera.
—Any: Espero já tê-las quando teremos nossa próxima reunião —afirmou ela—. Tenho certeza que o senhor Herrera se surpreenderá muito quando me apresente a ele acompanhada de ti.
—Dom: Tenha cuidado de que não te saia o tiro pela culatra. Não o subestimes. Henry jamais fez isso.
—Any: Não farei. Bom, o que temos esta tarde? Tenho que fazer compras —disse, assinalando o caro traje que vestia—. Anahí Puente jamais poderia usar vestuários assim. Não quero que ninguém pense que prosperei.
—Dom: O que engana enrosca-se numa tela de aranha.
—Any: Asseguro a ti que não há pior inimigo do que uma mulher magoada. Não se preocupe Dom. Sei o que faço.
—Dom: Isso espero — replicou ele, encolhendo-se de ombros.
O tom da voz de Dom esteve perseguindo Anahí durante todo o dia. Enquanto metia as roupas que tinha comprado numa mala que o senhor Smith havia emprestado a ela, Miguel a contemplava deitado na cama com a testa franzida.
—Miguel: Por que tem que ir? —perguntou-lhe o pequeno—. Vc sempre está viajando. Nunca está aqui.
Anahí sentiu-se culpada. Seu filho tinha razão, mas não podia admitir.
—Any: Por negócios, meu amor — respondeu olhando-o com adoração.
O menino não se parecia em nada a ela. Era o vivo retrato de seu pai, desde o cabelo escuro aos profundos olhos castanhos e a pele morena-clara. Supunha que, também como Alfonso, ia ser muito alto.
Alfonso. Anahí suspirou e deu a volta pela cama. Tinha-o amado tanto, com toda a paixão de sua jovem vida. Ela lhe entregou sua pureza e seu coração e, ele lhe deu sofrimento e vergonha. A mãe de Alfonso tinha feito tudo o possível para terminar o que poderia ter sido uma história de amor verdadeira. Alfonso sempre teria sentido culpado por ela. Provavelmente teria estado ainda mais se tivesse sabido que Anahí tinha 18 anos e não 20, comparados com os 26 anos dele. Ela mentiu a ele e havia dito que tinha 20, ainda que inclusive assim, ele tinha dito que era como se estivesse sacando-a do berço. Não obstante, a paixão que sentiu por ela tinha conseguido derrotar seu autocontrole. Em ocasiões, Anahí pensou que ele a tinha odiado precisamente por isso, por fazê-lo vulnerável.
Com toda segurança, a mãe de Alfonso a odiava. O fato de que Anahí tivesse estado vivendo com seus tios avôs na reserva Crow e o fato de que seu tio avô fora um ancião muito respeitado por lá, tinha resultado completamente escandaloso para a senhora Myrna Granger Herrera. Myrna pertencia à flor e nata da cidade e não deixava de fazer gala disso. Quando seu filho atreveu-se a envergonhá-la saindo com a sobrinha de um de seus empregados, tinha sido demais para ela, em especial quando já tinha eleito uma esposa para ele. Tratava-se de uma tal de Lois Newly, uma moça cuja família tinha muitas propriedades em Alberta, Canadá, e suas descendências eram da Inglaterra.
Myrna nem sequer se incomodou em perguntar a Anahí se ela era índia. Tinha já tirado suas conclusões, quando, na realidade, não lhe uniam laços de sangue algum com o tio Corvo Andante.
Na família de Alfonso tinha pessoas de pele muito escura. Myrna jurava que eram franceses, mas Anahí tinha escutado numa ocasião que entre os antepassados de Alfonso tinha Sioux de pura raça por parte de seu pai.
Algum dia, Miguel Tennison teria que saber a verdade sobre quem era seu pai. Anahí não ansiava em absoluto que chegasse aquele momento. Pelo momento, o menino aceitava que Henry Tennison tinha sido seu pai e, em muitos sentidos, assim tinha sido. Se o tinha ganhado por direito próprio.
Com freqüência se perguntou por que Alfonso aparentemente jamais parou pra pensar na possibilidade de Anahí ter engravidado durante seu breve romance. Supunha que todas as mulheres com as que ele tinha estado, tinham tomado a pílula, talvez pensou que o mesmo lhe ocorria a ela. Na realidade, jamais tinha estado em condições de perguntar, nem a primeira vez nem nas outras. Algumas vezes Anahí sonhava com ele, no feroz prazer que ele lhe tinha ensinado a compartilhar. Jamais havia falado a Henry daqueles sonhos, nem queria compará-lo com ele. Não teria sido justo. Henry era um amante generoso e hábil, mas Anahí nunca tinha atingido com ele o prazer que Alfonso lhe tinha proporcionado sem esforço aparente.
Autor(a): rannyelle
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 7
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julia_loveponny_aya Postado em 01/06/2016 - 22:35:32
ESSA ELE MERECEUUUUUUU OHSKAKAKA CONTINUUAAAAAAAAA
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franmarmentini♥ Postado em 09/05/2016 - 00:07:23
fic novaaaaaaaaaaaaaaa haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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julia_loveponny_aya Postado em 29/04/2016 - 21:23:20
Socooorrooooooo, cm vc me para justo aí??? Oahskaja continuuuuuuuuaaaaaaaaaa
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julia_loveponny_aya Postado em 23/04/2016 - 22:21:59
Essa myrna é uma cobraaaaa, q ódio!!! Afsss e o poncho é mt burrinho por acreditar sempre nessa mãe loka kkk continuuuuuaaaaaaa
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julia_loveponny_aya Postado em 19/04/2016 - 15:12:47
Continuuuuuuaaaaaa
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Postado em 17/04/2016 - 12:29:14
Continuaaaaaaaa <3 <3 <3
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hittenyy Postado em 16/04/2016 - 22:24:58
continuaaaa