Fanfic: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso) | Tema: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)

—Anahí: Na realidade, já não me preocupa isso, sobretudo isso pode significar o sacrifício da metade de nossos benefícios para consegui-lo. O que precisamos de verdade são os direitos sobre os minerais e, pelo que pude descobrir, Alfonso tem a confiança de seus acionistas. Ainda que eu ganhe o controle, não poderei mandá-lo embora e instalar a minha gente. Além disso, sua empresa está numa situação econômica o suficientemente boa como para resistir uma OPA. Suas ações atingem bons preços nos mercados e a empresa é solvente.

—Dom: Vejo que vc fez seus deveres. Sim, tudo isso é verdadeiro. Teríamos que oferecer vinte ou trinta dólares por ação para comprar essa empresa. Não seria uma jogada muito inteligente na situação atual.

—Anahí: Estou de acordo. No entanto, aumentando os contratos de minerais que temos na atualidade, poderíamos terminar com o déficit da empresa e arrecadar bons benefícios.

—Dom: Vc está segura de que quer seguir adiante com isto Any? —perguntou.

—Anahí: Não, mas desperdicei muito tempo e energias para deixar isso agora. Já não se trata de uma vingança, se isso te ajuda. Já não preciso ter a cabeça de Alfonso Herrera colocada numa mesa. Só quero os direitos que ele tem sobre os minerais.

—Dom: Nesse caso, estou seguro de que tudo sairá muito bem —disse depois de uma pausa—. Estarei ali amanhã. Quer que eu te leve algo?

—Anahí: Não, obrigada. Até manhã.

O dia seguinte passava tão lentamente que estava insuportável. Anahí saiu ao jardim, o senhor Smith e Miguel estavam brincando com uma peteca.

—Miguel: Não te parece genial mami? —perguntou rindo—. O senhor Smith me disse que há um parque perto. Podemos ir?

—Anahí: Hoje não —respondeu sem sorrir—. Dentro de alguns dias.

—Miguel: Poxa... Bom, está bem.

Miguel não compreendia que sua mãe não podia arriscar que alguém visse ele. Alfonso não sabia nada sobre ele. Tinha que encontrar o modo de tirar Miguel de Billings antes que Myrna revelasse o segredo. No entanto, naquele momento, tinha suas prioridades.

Olhou o relógio. Dom chegaria em menos de uma hora. Tinha coisas que fazer.

Subiu a seu dormitório e preparou vagarosamente a roupa que ia pôr. Aquela noite tinha que estar muito elegante. Apesar de tudo, se sentia como se tivesse as pernas de borracha.

Quando Dom chegou, o ambiente se fez um pouco mais tenso, especialmente porque Tiny entrou no salão para ver quem tinha chegado.

—Dom: Por que não faz uma fita de chapéu com esse bicho? —disse.

O senhor Smith recolheu Tiny e a colocou em cima do ombro. Então, dedicou a Dom uma gelada mirada antes de sair com Miguel, para ajudá-lo a se vestir.

—Anahí: Não foi um comentário muito diplomático — comentou.

—Dom: Odeio essa coisa —replicou antes de olhar seu relógio—. Vc não deveria estar se vestindo?