Fanfics Brasil - 05 Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)

Fanfic: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso) | Tema: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)


Capítulo: 05

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Os olhos de Anahí se cruzaram com os de Alfonso e, durante um instante, os dois compartilharam a recordação daquele primeiro encontro. Ela derramou café em cima dele e, quando foi secar-lhe a roupa, as chispas saltaram entre ambos. A atração foi instantânea, mútua e... arrebatadora.


—Poncho: Isso faz muito tempo — comentou Alfonso, com gesto ausente e uma verdadeira amargura em seus olhos escuros—. Meu Deus... por que vc teve que fugir? Eu pensei em tudo, dois dias depois, e não pude te encontrar por nenhuma parte, maldita seja vc...



Que pensou em tudo? Anahí preferia não pensar na aquilo.



—Any: Maldito seja vc por ter escutado a sua mãe em vez a mim. Espero que os dois tenham sido muito felizes juntos.



—Poncho: O que teve minha mãe haver com Tanksley e contigo?



Ele não sabia! Anahí custou acreditar, mas a cara de surpresa de Alfonso parecia completamente sincera. "Não sabia o que tinha feito sua mãe!"



—Any: Como conseguiu que ele confessasse?



—Poncho: Eu não consegui. Eu disse pra minha mãe que vc era inocente. Ela me disse que sim.



—Any: Te disse algo mais?



—Poncho: Não. O que mais ela podia ter me dito?



«Que eu estava esperando um filho seu. Que tinha dezoito anos e que não tinha nenhum lugar aonde ir. Que eu não podia me arriscar a ficar aqui com meus tios, sendo acusada de um roubo», pensou ela com amargura.



Baixou os olhos para que Alfonso não pudesse ver a amargura que tinha neles. Aquelas primeiras semanas tinha sido um inferno para ela, apesar de que também haviam a feito amadurecer e fortalecer. Tinha feito dona de sua própria vida e de seu próprio destino e, a partir de então, jamais tinha voltado a ter medo.



—Poncho: Tinha algo mais? —insistiu ele.


—Ani: Não. Nada mais — respondeu Anahí, levantando o rosto.


Sim tinha. Alfonso pressentia. Notava um brilho peculiar nos olhos de Anahí, algo parecido ao ódio. Ele tinha acusado ela injustamente e lhe tinha feito dano com sua rejeição, mas o ódio que ela parecia sentir ia bem mais disso.


—Poncho:O restaurante se chama Bar H Steak House — disse—. Está ao norte da vinte e sete, além do Sheraton.


Anahí sentiu uma onda de calor ao escutar a menção do hotel. Apartou os olhos rapidamente.


—Ani: O encontrarei. Obrigada pela recomendação.


—Poncho: Isso significa que, ao menos, vai ficar umas semanas a mais?


—Ani: Por quê? Espero que vc não esteja pensando em voltar com o nosso relacionamento onde paramos, porque francamente Alfonso, não tenho por costume querer remendar relações rompidas.


—Poncho? É por que há alguém a mais? —perguntou ele muito sério.


—Ani: Em minha vida? Sim.


O rosto de Alfonso não mostrou nada, apesar de parecer que lhe refletia uma sombra no rosto.


—Poncho: Eu imaginei.


Anahí não respondeu. Simplesmente ficou olhando-o muito fixamente. Viu que ele olhava a sua mão esquerda, ela deu graças a Deus por ter lembrado de tirar seu anel de casamento. No entanto, ainda levava seu anel de compromisso, uma aliança de esmeraldas e diamantes muito pequenos. Recordou que Henry riu quando ela escolheu algo tão barato.


Ele queria lhe presentear um anel com diamante de três quilates, mas ela tinha feito questão de querer aquele outro anel. Parecia ter passado tanto tempo já...


—Poncho: Está comprometida? —quis saber Alfonso.


—Ani: Estive.


—Poncho: Já não?


—Ani: Não. Tenho um amigo especial e o aprecio muito, mas já não quero compromissos.


Desejou naquele momento cruzar os dedos. Em dois minutos tinha dito mais mentiras e verdades do que nos dois últimos anos.


— Poncho: Por que teu amigo não veio te acompanhar?


—Ani: Precisava passar um tempo a sós. Além disso, só vim para dispor das coisas da tia Mary.


—Poncho: Onde vc vive?


—Ani: No leste. Agora, se me perdoa, tenho que colocar estas coisas no frigorífico.


—Poncho: Até amanhã —disse Alfonso, depois de um momento de dúvida.


Provavelmente, ele comia no restaurante no que ela ia trabalhar.


—Ani: Suponho que sim. Está seguro de que não terá problemas de dar-me trabalho sem referências?


—Poncho: Sou o dono do restaurante —replicou ele—. Não tem por que reclamarem. O trabalho é seu, se vc quiser.



—Ani: Claro que quero — contestou Anahí. Abriu a porta da casa e duvidou. Levando em conta que Alfonso não conhecia suas circunstâncias, provavelmente fazia por pena e culpabilidade, mas se sentiu obrigada a dizer algo—. É muito generoso. Obrigada.


— Poncho: Generoso —repetiu ele com um amargo riso—. Meu Deus... Jamais em toda minha vida dei algo, a não ser que me conviesse ou que me fizesse mais rico. Tenho tudo e não tenho nada.


Com isso, ele deu a volta e se dirigiu para seu carro. Anahí ficou ali, olhando-o com olhos tristes.


A seguir, entrou na casa. Havia se conturbado bastante voltar a vê-lo depois de tantos anos. Deixou a bolsa sobre a mesa da cozinha e se sentou. Sem poder evitar, recordou a primeira vez que se viram.


Naquele momento, ela tinha dezessete anos. Tão só lhe faltava uma semana para cumprir os dezoito. Sempre tinha parecido com mais idade do que na realidade tinha e o uniforme de garçonete que levava moldava a cada curva de seu esbelto corpo.


Alfonso ficou olhando-a desde o primeiro momento, enquanto ela servia as mesas. Anahí tinha sentido ficar nervosa ante tantos atendimentos. Ele irradiava confiança e uma verdadeira arrogância. Costumava entrecerrar um olho e levantar o queixo como se estivesse declarando guerra à pessoa que estivesse cuidando-o.


Na realidade, tal e como Anahí descobriu mais tarde, devia à dificuldade que tinha para enfocar objetos longínquos, mas era contra para ir ao oftalmologista.


A mesa na que ele estava sentado estava atribuída à outra garçonete. Anahí viu como franzia a testa ao ver que lhe acercava outra moça. Depois de ele dizer algo à jovem, ele sentou-se em outra mesa que estava no território de Anahí.


A idéia de que um homem como Alfonso pudesse estar interessado nela lhe produziu um formigo de excitação por todo o corpo. Ela acercou-se da mesa com um suave sorriso e ficou vermelha ao ver que ele lhe devolvia o gesto.


—Xxx: É nova aqui — lhe disse com voz profunda e sensual.


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—Ani: Sim — sussurrou ela—. Comecei esta mesma manhã.


—Poncho: Me chamo Alfonso Herrera. Tomo café da manhã aqui quase todas as manhãs.


Anahí reconheceu o nome imediatamente. Quase todas as pessoas de Billings sabiam quem era ele.


—Ani: Eu sou Anahí.


— Poncho: É maior de idade?


—Ani: Tenho... tenho 20 anos —mentiu ela. Sabia que se tivesse dito sua verdadeira idade, ele não teria se interessado por ela.


— Poncho: Isso é bom. Agora traga-me um café, por favor. Depois, falaremos de onde vamos ir esta noite.


Anahí foi rapidamente ao balcão para pegar o café e acabou esbarrando com Terri, a garçonete com mais idade da lanchonete.


—Terri: Tem cuidado menina — lhe disse ela quando Alfonso não estava olhando—. Está jogando com o diabo. Alfonso Herrera tem uma verdadeira reputação com as mulheres e os negócios. Que não te suba à cabeça.


—Ani: Não passa nada. Ele... Só estávamos conversando.


—Terri: Não acredito, pra começar vermelha do jeito que está — afirmou Terri muito preocupada—. Tua tia deve de viver em seu próprio mundo. Céus, os homens não pedem pra casar às mulheres que eles desejam, em especial os homens como Alfonso Herrera. Ele está muito acima de nós. É muito rico e sua mãe mataria a qualquer mulher que tratasse de levá-lo ao altar a não ser que tivesse dinheiro e posição social. É da classe alta. Esses ricos se casam entre eles.


—Ani: Mas só estávamos conversando — protestou Anahí, forçando um sorriso apesar de que todos seus sonhos tinham acabado de virar pedaços.


—Terri: Pois então que continuem só falando. Esse homem poderia fazer muito dano a vc.


O som daquelas palavras fez Anahí arrepiar-se, mas não quis demonstrar. Limitou a sorrir a sua colega e terminou de preparar o café de Alfonso.


— Poncho: Ela estava te advertindo contra mim? —perguntou ele quando Anahí deixou a xícara em cima da mesa.


—Ani: Como vc sabe?


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— Poncho: Convidei Terri pra sair numa ocasião — respondeu. —Ficou histérica quando rompi com ela. Isso faz muito tempo. Não deixa que te afete o que ela te diga, de acordo?


Anahí sorriu. De repente, tudo fazia sentido. Alfonso simplesmente estava interessado nela e Terri acabou tendo ciúmes.


—Ani: Não levarei em conta — prometeu.


Ao recordar a ingenuidade daquele dia, Anahí lançou um suspiro. Levantou-se da cadeira e se pôs a guardar as coisas que tinha comprado. Como podia ter sido tão estúpida? Com dezoito anos, tinha sido uma completa ignorante. Para um homem do mundo como Alfonso, ela não tinha sido mais do que uma menina. Se tivesse imaginado como iam sair às coisas, jamais teria...


A quem estava enganando? Lançou uma amarga gargalhada. Teria feito o mesmo porque Alfonso lhe fascinava. Apesar da dor e do sofrimento, ainda continuava fascinado-a. Era o homem mais guapo que tinha visto em toda sua vida e recordava os momentos de intimidade como tivesse ocorrido no dia anterior.


Acabava de voltar a entrar em sua órbita e tinha aceitado um trabalho que não devia. Estava vivendo uma mentira. Ao recordar as razões que tinham levado ela de volta a Billings, o sangue começou a ferver-lhe.


Alfonso tinha desfeito dela como se fosse lixo, dela e do filho que levava em seu interior. Ele lhe deu às costas e a deixou só, com uma acusação de roubo pendendo sobre a cabeça.


Não regressou a Billings para não se prender a chama de um velho amor. Agora só voltou para vingar-se. Henry a ensinou que todo mundo tinha uma fragilidade que um podia aproveitar-se para os negócios. Algumas pessoas eram mais hábeis que outras à hora de ocultar seu calcanhar de Aquiles. Alfonso era um maestro. Teria que ter muito cuidado se queria localizar o dele, mas, ao final, terminaria derrotando-o. Tinha a intenção de arrebatar-se tudo, de colocá-lo na mesma posição na que ele a tinha posto a ela há seis anos. Revirou os olhos e considerou as possibilidades. Um frio sorriso lhe franziu os lábios.


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Anahí já não era uma moça ingênua de 18 anos, profundamente apaixonada de um homem que não podia ter. Nesta ocasião, tinha todos os ases na mão e, quando ganhasse a partida, ia experimentar o prazer mais doce desde os traicioneiros beijos de Alfonso.



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Autor(a): rannyelle

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Anahí tinha levado algumas prendas velhas para não dar suspeitas a Alfonso.Ao vestir-se para seu novo trabalho, alegrou-se disso.Pôs uma saia vaqueira e uma blusa branca de manga longa. A seguir, calçou uns sapatos baixos e tomou uma bolsa de pele sintética. Logo recolheu o cabelo e saiu da casa para pegar um ônibus.Enquanto espirava ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • julia_loveponny_aya Postado em 01/06/2016 - 22:35:32

    ESSA ELE MERECEUUUUUUU OHSKAKAKA CONTINUUAAAAAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 09/05/2016 - 00:07:23

    fic novaaaaaaaaaaaaaaa haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/04/2016 - 21:23:20

    Socooorrooooooo, cm vc me para justo aí??? Oahskaja continuuuuuuuuaaaaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 23/04/2016 - 22:21:59

    Essa myrna é uma cobraaaaa, q ódio!!! Afsss e o poncho é mt burrinho por acreditar sempre nessa mãe loka kkk continuuuuuaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 19/04/2016 - 15:12:47

    Continuuuuuuaaaaaa

  • Postado em 17/04/2016 - 12:29:14

    Continuaaaaaaaa <3 <3 <3

  • hittenyy Postado em 16/04/2016 - 22:24:58

    continuaaaa


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