Fanfics Brasil - 08 Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)

Fanfic: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso) | Tema: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)


Capítulo: 08

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Não obstante, a hora das comidas tinha muito trabalho. Inclusive atraiu um verdadeiro atendimento de um dos clientes masculinos, que não só se apresentaram para almoçar, como também pra jantar. Apesar de tudo, Anahí não mostrou atendimento algum. Os homens já não ocupavam lugar algum em sua vida.



Estava tratando de desfazer-se dele uma vez mais, quando viu que um rosto familiar tomava assento numa mesa próxima. Era Alfonso. E não estava só. Myrna o acompanhava.



Admitiu que, no passado, teria feito qualquer coisa para que uma colega lhe mudasse a mesa e não ter que atender a Myrna Herrera. Já não. Dirigiu-se diretamente à mesa, ainda que sem poder evitar uma verdadeira mirada de fria crueldade quando seus olhos se cruzaram pela primeira vez com os de Myrna, pela primeira vez desde 6 anos atrás.



—Ani: Boa noite, gostariam de tomar algo antes de jantar?



—Myrna: Eu não bebo — respondeu Myrna, muito secamente—. Acho que se lembra Anahí.



Ela a olhou diretamente, sem prestar atendimento algum a Alfonso.



—Any: Te surpreenderia muito o que sou capaz de recordar, senhora Herrera —disse—. E me chamo senhorita Puente.



Myrna começou a rir.



—Myrna: Sei, sei. È muito arrogância para uma garçonete —afirmou, ainda que não deixava de brincar com os talheres—. Me agradaria ver o menu.



Anahí entregou dois.



—Poncho: Eu tomarei uma taça de vinho branco —disse.



—Ani: Em seguida.


Dirigiu-se para a cozinha do bar e, desde ali, teve oportunidade de observar seus dois inimigos. Alfonso vestia com um traje escuro e uma gravata muito conservadora. Tinha deixado o chapéu sobre uma das cadeiras que não estava ocupada e levava o cabelo penteado para atrás. Seu rosto carecia por completo de expressão. Pelo contrário, sua mãe não estava quieta. Não deixava de olhar nervosamente de direita à esquerda. A linguagem corporal era tão explícito como uma conversa. Anahí sorriu.



Justo naquele momento, Myrna se voltou para olhá-la. Viu algo no rosto da jovem que a gelou por dentro. Não era a mesma moça à que tinha ordenado fazer as malas. Não. A mudança lhe produzia náuseas.



Anahí levou a taça de vinho à mesa e, então, pegou seu caderninho e a caneta com uma tranqüilidade espantosa. Mentalmente, deu graças a Henry pela segurança em si mesma, que ele havia lhe dado.



—Poncho: Eu comerei um filé com salada —anunciou Alfonso—. O menu não será necessário.



—Myrna: Eu também —disse Myrna com voz seca—. Mal passada, por favor. Não me agrada a carne muito seca.



—Poncho: O mesmo para mim —afirmou.



—Ani: Dois filés pouco assadas.



—Poncho: Mal passadas, não crus —reiterou Alfonso, como se suspeitasse o pior—. Não quero que se levantem do prato e comecem a andar.



Anahí teve que conter um sorriso.



—Anny: Sim senhor. Não demorarei muito tempo.



Ela saiu e, tal e como tinha prometido, serviu-lhes sua comida minutos mais tarde.



—Myrna: É muito eficiente, não? —disse friamente Myrna enquanto comia—. Ainda me lembro de uma vez que me jogou café em cima quando vc me levou a àquele horrível restaurante para almoçar.



—Poncho: Vc a deixou nervosa.


—Myrna: Aparentemente agora já não —afirmou Myrna, sentindo uma ligeira pontada—. Talvez tenha casado. Perguntou a ela?



—Poncho: Não tive o que fazer. Evidentemente, não está.



—Myrna: Se vc diz... É um pouco esquisito, não te parece? Uma garota jovem e bonita ainda solteira.



—Poncho: Talvez seja difícil dela me superar...



—Myrna: Não seja grosseiro, céus. Passa-me o sal, por favor.



Alfonso obedeceu e terminou rapidamente de jantar ainda que sem saborear nem um só bocado. Não fazia mais do que observar a Anahí. Movia-se com a mesma graça de sempre, ainda que com uma segurança e uma falta de inibição completamente novas. Não parecia em nada à tímida e insegura moça que tinha levado à cama, fazia tantos anos.


No entanto, ainda lhe fazia vibrar. Tentava se opor a tudo que podia, porque sabia que não podia deixar que Anahí voltasse a conquistá-lo. Estava livre dela e queria seguir estando assim. Não voltaria se deixar levar por aquela doce loucura.



Anahí levou a conta e agradeceu a eles com um agradável sorriso. Inclusive adicionou que tivessem uma agradável noite. No entanto, o modo no que o disse, olhando diretamente aos olhos de Myrna, converteu aquelas palavras numa ameaça em vez de uma despedida.



Durante o trajeto para casa, Myrna permaneceu em completo silêncio. Decidiu que, apesar de ter herdado a casa de sua tia, Anahí não era uma mulher de recursos. Talvez um pouco de dinheiro e umas palavras de advertência servissem para que Anahí desaparecesse de uma vez por todas.



Por sua vez, Alfonso tratava de não pensar na beleza que Anahí ficava no uniforme, ao mesmo tempo em que tentava não se deixar levar pelas recordações.

Quando foi para sua casa, Anahí estava esgotada e os pés lhe doíam muito. Fazia muito tempo desde a última vez que tinha estado de pé todo o dia.


 



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Autor(a): rannyelle

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • julia_loveponny_aya Postado em 01/06/2016 - 22:35:32

    ESSA ELE MERECEUUUUUUU OHSKAKAKA CONTINUUAAAAAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 09/05/2016 - 00:07:23

    fic novaaaaaaaaaaaaaaa haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/04/2016 - 21:23:20

    Socooorrooooooo, cm vc me para justo aí??? Oahskaja continuuuuuuuuaaaaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 23/04/2016 - 22:21:59

    Essa myrna é uma cobraaaaa, q ódio!!! Afsss e o poncho é mt burrinho por acreditar sempre nessa mãe loka kkk continuuuuuaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 19/04/2016 - 15:12:47

    Continuuuuuuaaaaaa

  • Postado em 17/04/2016 - 12:29:14

    Continuaaaaaaaa <3 <3 <3

  • hittenyy Postado em 16/04/2016 - 22:24:58

    continuaaaa


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