Fanfics Brasil - 09 Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)

Fanfic: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso) | Tema: Entre o Amor e a Vingança (Anahi & Alfonso)


Capítulo: 09

200 visualizações Denunciar


Agradava a ela aquela cidade. Ela tinha crescido ao norte, nas afueras de Billings. Seus pais não eram mais do que sombras em sua recordação, morreram num acidente quando ela só era uma menina. Suas recordações se centravam em seus tios, que a tinham acolhido sem reservas e a tinham criado como se fosse sua própria filha. Como viviam na reserva, algumas das recordações implicavam em celebrações e cerimônias indianas. Tudo isso, parecia ter passado uma eternidade.


Saiu do ônibus perto da casa de sua tia. Era uma formosa noite de setembro, muito apropriada para dar um passeio. Estava fresco e só faltava um mês para que começasse a nevar. Pensou no surpreendente fato de como era uma menininha que vivia numa reserva índia e agora ser uma mulher rica. Já não tinha vestidos simples, nem sapatos de segunda mão. Apesar de tudo, sua infância tinha sido cheia de amor.



Abriu a porta da casa e, depois de fechá-la com chave, sentou-se no sofá. Estava muito cansada, mas não podia dormir. Tinha que ligar pra sua casa. Tinha prometido a Miguel que sempre ligaria a ele. Rapidamente, ligou para o telefone do senhor Smith.



—Smith: Residência dos Tennison —disse a voz grave do guarda-costas.



—Ani: Oi, senhor Smith. Como vai tudo?



—Smith: Miguel atirou seu patinho de borracha dentro do cano da banheira —comentou entre risos—. Mas não se preocupe. Saí correndo para comprar outro e o encanador arrumou o congestionamento. Tudo vai bem. E como vai vc?



—Ani: Estou trabalhando. Consegui um trabalho de garçonete num restaurante. Tenho um salário mínimo mais gorjetas. Não te parece genial?



—Smith: Tem um trabalho?



—Ani: Só temporariamente. É o restaurante de Alfonso Herrera. A proximidade ao inimigo poderia dar-me uma pequena vantagem enquanto trato de encontrar seus pontos fracos.



—Smith: Tem cuidado de que não seja ele quem encontre os teus. Dom está aqui. Tinha que recolher alguns papéis de sua escrivaninha. Queres falar com ele?



Anahí franziu a testa. Estranhou que Dom estivesse em sua casa àquela hora da noite.



—Ani: Sim.



Dom tomou o telefone. Parecia inseguro.



—Dom: Alegro-me de poder falar contigo —disse—. Eu... Vim procurar o expediente de Jordán. Vc trouxe para sua casa.



—Ani: Eu estava trabalhando na fusão com Jordán — replicou Anahí—. Já sabes. Por que o quer?



—Dom: Jordán e Cañe fazem questão de que terminemos com o trato esta mesma semana. A não ser que tu queiras vir aqui para ocupar-te de tudo...



—Ani: Não, por suposto que não. Adiante. Deveria ter falado antes pra vc a respeito disso, mas esqueci.



—Dom: É a primeira vez.



—Ani: Suponho que sim. Precisa minha assinatura, não?



—Dom: Sim. Pode me enviar por fax.



—Ani: Não tenho máquina de fax. Envia os papéis por sedex [Oo]. Eu devolverei logo no outro dia.



—Dom: Muito bem. Vc precisa de um fax.



—Ani: Sim eu sei. Vou pedir ao senhor Smith que me traga na semana que vem, junto aos meus equipamentos do escritório. Creio que tenho que ficar aqui algumas semanas a mais, mas o negócio não sofrerá por isso. Posso ocupar-me de minha parte pelas noites. Chamarei todos os dias para saber como vai tudo.



—Dom: Vc está segura de que resulta aconselhável uma ausência tão longa?



—Ani: Sim, estou segura. Escuta Dom, não sou uma mulher sem sentido comum que não sabe nada de negócios. Já sabe disso. Henry me ensinou tudo o que sabia.



—Dom: Sim. Já sei.



Tinha um verdadeiro tom de amargura em sua voz. Às vezes, Anahí se perguntava se a ele lhe incomodava que parte da empresa de seu irmão estivesse dirigida por uma pessoa alheia à família. Ele se mostrava agradável, mas sempre tinha uma verdadeira distância entre eles, como se não confiasse nela.



—Ani: Não te defraudarei — afirmou Anahí —. Este assunto é o mais importante que tenho em minha agenda, não importa o tempo que leve. Se posso encontrar uma debilidade em Herrera, me aproveitarei dela.



—Dom: Está segura de que o que te preocupa são os interesses da empresa e não te vingar desse Herrera?



Anahí não respondeu a essa pergunta.



—Ani: Fico feliz que vc vai resolver a fusão de Jordán. Diva ao Sr. Smith que volte ao telefone, eu preciso falar com ele, por favor.


—Dom: Por suposto. Desculpe se fui rígido com vc. Estou muito cansado. Foi um dia muito longo.



—Ani: Sim, eu sei.


—Dom: Ani, vc está segura de que Smith pode ter a essa iguana correndo pela casa? Esse bicho pesa quase cinco quilos e tem umas garras e uns dentes...



—Ani: Tiny é parte da família. Não incomoda. Simplesmente permanece sentada na cadeira do senhor Smith até que tem fome. Então, vai à cozinha e come suas verduras. Tem uma caixa com areia no quartinho da cozinha, que utiliza perfeitamente e nunca atacou a ninguém. Miguel a adora.



—Dom: É muito pouco natural ter a um réptil correndo por todas as partes. O encanador lançou um grito quando veio desentupir o cano da banheira. Esse bicho estava sentado embaixo do chuveiro, tomando um banho.



—Ani: Pobre encanador — murmurou ela, afogando uma risada.



—Dom: Sim, bom, ele me disse que não era pra voltar a chamá-lo. Entende ao que me refiro? Esse réptil é uma ameaça.



—Ani: Diz isso ao senhor Smith, ainda que eu diria a ele por trás de uma porta.



—Dom: Muito bem. É sua casa e é seu problema.



—Ani: Deveria ter sido sua casa, Dom —disse Anahí, inesperadamente—. Sinto muito que as coisas tenham sido assim. Vc é o irmão de Henry, seu único parente de sangue. A maior parte de suas propriedades deveriam pertencer a ti.



Dom suspirou.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): rannyelle

Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

—Dom: Henry tinha todo o direito de fazer o que quisesse com suas propriedades —afirmou. De repente, a hostilidade tinha desaparecido de seu tom de voz para ser substituída por um tom que resultava quase de arrependimento—. Depois de tudo, vc era a esposa dele. Ele te amava. —Ani: Eu também amava ele. Era verdadeiro. Henry tinha sido ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/06/2016 - 22:35:32

    ESSA ELE MERECEUUUUUUU OHSKAKAKA CONTINUUAAAAAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 09/05/2016 - 00:07:23

    fic novaaaaaaaaaaaaaaa haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/04/2016 - 21:23:20

    Socooorrooooooo, cm vc me para justo aí??? Oahskaja continuuuuuuuuaaaaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 23/04/2016 - 22:21:59

    Essa myrna é uma cobraaaaa, q ódio!!! Afsss e o poncho é mt burrinho por acreditar sempre nessa mãe loka kkk continuuuuuaaaaaaa

  • julia_loveponny_aya Postado em 19/04/2016 - 15:12:47

    Continuuuuuuaaaaaa

  • Postado em 17/04/2016 - 12:29:14

    Continuaaaaaaaa <3 <3 <3

  • hittenyy Postado em 16/04/2016 - 22:24:58

    continuaaaa


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais