Fanfics Brasil - Belas Mentiras

Fanfic: Belas Mentiras | Tema: Vondy-Adaptação


Capítulo: 62? Capítulo

21 visualizações Denunciar


— Faremos isso juntos — disse ele, com os lábios tão perto do meu ouvido que eu podia sentir que eles roçavam minha orelha.


Então me abraçou, segurou meus dedos, e juntos pegamos a pistola e colocamos as agulhas na minha pele, pintando a primeira letra. Nossas mãos moviam-se de forma ritmada, como se tivéssemos a mesma visão, como se nossa arte fluísse exatamente da mesma forma. Desde o primeiro contorno, o primeiro traçado, foi tudo lindo.


Esta foi uma das primeiras noites que não trabalhamos no corpo dele, para que ele pudesse me ensinar a tatuar. Enquanto pegava uma barrinha de granola na bolsa, mencionei que havia tido um dia complicado na faculdade e não estava com muita fome para jantar. Christopher não disse nada enquanto eu comia meu lanche, embora, menos de uma hora depois, chegasse uma pizza.


— O que é isto? — perguntei quando o entregador me deu a pizza.


— O cara lá da frente disse para entregar aqui, para a ruiva gostosa.


Esse gesto por si só já me encantou, tanto da parte de Christopher quanto do entregador. Então abri um largo sorriso para ele e, feliz da vida, peguei a caixa da pizza.


Quando estava saindo, ele passou por Christopher, que trazia uma cliente. Em vez de levar a garota à cadeira no seu cubículo, ele andou na direção oposta, em direção a JonJon. Ouvi Christopher explicar o que a garota queria e entregar a JonJon um estêncil.


Pediu que ele começasse o trabalho e explicou que o terminaria depois. JonJon concordou, acenando para a garota para que ela se sentasse em sua cadeira.


Achei aquilo meio estranho, já que Christopher normalmente não deixa ninguém fazer


o seu trabalho. Ele participa de tudo, passo a passo, do começo ao fim. Olhei curiosa quando ele atravessou a sala, na minha direção, caminhando como quem tem um objetivo. Sem uma palavra, ele abriu o biombo no pé da cama, me ergueu sobre o balcão, pegou uma fatia de pizza da caixa e colocou-a na minha mão.


— Coma — ordenou. No início, fiquei atordoada diante do seu comando severo. Mas, após alguns segundos, ele acrescentou: — Quero olhar.


Quase joguei a pizza no chão e pulei em cima dele. Só que eu não poderia, principalmente porque sexo impulsivo é algo impossível para uma virgem. E nós estávamos em um estúdio cheio de gente. Nenhum desses fatores contribuía para nada impetuoso.


Merda!


Então, esta noite, ao que parece pela milionésima vez, deixei Christopher na mão e ficamos ambos… insatisfeitos. Giro o botão de volume do som do carro, aumentando a música. Não ouço nada, exceto o baixo barulhento. Então me surpreendo ao ver o utilitário esportivo de Scout passar voando por mim, na contramão


— Ficou maluco, Scout? — resmungo no carro.


É nesse momento que vejo as luzes se acenderem em nossa casa, logo adiante. Tipo, todas as luzes — as da varanda, da parte interna, da área lateral. Fico apreensiva e vejo Scout passar direto pela casa, mais rápido que a velocidade do som.


Então reduzo a velocidade e paro no meio-fio, olhando horrorizada para as dezenas de buracos de bala que agora salpicam nosso revestimento de vinil branco.


Meu coração dispara de pavor, e eu ouço meu sangue correr pelo corpo. Então estico o braço até o banco ao meu lado para pegar o telefone na bolsa, mas o local onde guardo o celular está vazio.


— Droga!


E agora, o que devo fazer? Instintivamente, não saio do carro, ainda. Meu pai me esfolaria viva se eu fizesse algo estúpido assim.


Então fico observando, controlando a respiração e rezando para Deus manter aquelas balas longe do meu pai, que devia estar sozinho em casa esta noite, já que Scout e eu havíamos saído, e Steven e Christian estavam trabalhando.


Em alguns minutos, vejo a porta da frente se abrir e meu pai sair. Suspiro aliviada, e até sorrio quando o vejo ao telefone, dando o maior esporro em alguém. Ele gesticula com raiva e, do meio-fio, posso ver uma veia grossa saltando em sua testa.


Então estaciono o carro e desligo o motor. Quando caminho até a calçada, sou obrigada a andar com cuidado para não pisar em vários cartuchos vazios. Meu pai finaliza seu discurso violento assim que paro na frente dele.


— O que aconteceu? — pergunto. Meu pai está furioso.


— Um filho da… — Ele passa a mão pelo cabelo castanho, tentando desesperadamente controlar o linguajar diante dos ouvidos sensíveis da sua filha, lady.


— Pode falar, pai, eu não ligo.


— Um… babaca acaba de conquistar o ódio eterno dos Saviñón para o resto da vida. Deve ter droga na cabeça, droga na mente, droga nas ideias! — diz ele num rosnado. Sua raiva é tanta que prefiro abrir mão de aplaudir seu criativo e repetitivo uso da palavra “droga”, num esforço de evitar a palavra que começa com M perto de mim. Que sujeito!


— Isso tem algo a ver com as ameaças? — Claro que tem a ver com essa droga.


Desta vez eu sorrio. Ele está se saindo bem. Ao perceber isso, resolve descontar sua raiva em mim.


— Escute aqui, mocinha, isso não é nada engraçado. Alguém poderia ter sido morto aqui, esta noite. Se você estivesse aqui, vendo televisão na sala… — O rosto normalmente bronzeado do meu pai fica pálido. — Ah, Jesus amado, o que eu teria feito se você tivesse levado um tiro, Dul?


De um modo quase visível, a fúria some rapidamente do rosto do meu pai, sendo substituída pela constante preocupação com o meu bem-estar. Ele então me puxa em seus braços.


— Mas nada aconteceu, pai. Eu estou bem. Todos estamos bem.


Ele não diz nada enquanto acaricia o meu cabelo. De uma forma estranha, tudo parece tranquilo à nossa volta, até o som de um motor quebrar o silêncio.


Então me viro, esperando ver Scout estacionar na entrada. Em vez disso, vejo o carro de Christopher parar atrás do meu.


— Quem é aquele? — pergunta meu pai, com os músculos retesados.


— É o cara com quem trabalho, pai. Você o conheceu naquela noite que me trouxe para casa, lembra?


— Ah, sim. Ele se chama… Christ... Ou algum outro nome estúpido do gênero — diz ele em tom sarcástico.


— É Christopher, pai. Pare de ser chato. — Dulce... — começa ele.


— Por favor, não me faça passar vergonha, pai — digo com o canto da boca enquanto ele me solta e ambos nos viramos para esperar Christopher. Eu me sentiria muito mais confortável indo até ele, em vez de ele vir até mim (e a meu pai). Mas meu pai simplesmente me seguiria. Era a cara dele fazer isso.Christopher sai do carro e vai para a calçada, onde meu pai e eu estamos. Percebo que ele olha para o chão enquanto caminha, com certeza notando os cartuchos espalhados. Sua expressão é de espanto quando para diante de nós.


— Está tudo bem? — pergunta ele sem preâmbulos, dirigindo-se a mim.


— Tudo bem. Eu perdi a melhor parte. Scout e eu estávamos vindo para casa. Ele saiu a toda velocidade. Deve estar achando que consegue pegar quem fez isso.


— O que aconteceu? — Desta vez ele se dirige ao meu pai. — Muito prazer, Christopher — apresenta-se, estendendo a mão. — Nós nos conhecemos há alguns dias quando o senhor foi buscar a Dulce.


Meu pai aperta a mão de Christopher e responde do seu modo rude:


— Eu me lembro. Quanto a essa confusão, algum babaca com um instinto assassino resolveu abusar da sorte. — E, de repente, toda a raiva está de volta. Meu pai começa a andar de um lado para o outro, xingando baixinho. — E onde seu irmão se meteu? Ele já deveria ter voltado....




 


Volteeei💕, e ai gente o que vocês acham que ta acontecendo?


 


Vondyvida: Postado linda💞, pode deixar que não vou mais sumir haha, vou me organizar direitinho e já volto a ativa. Beijos💕


 


Letícia.tomaz: Postado amore💕, obrigada por estar gostando isso me deixa mega feliz. Beijos💕



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): yara_vondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

— O que você veio fazer aqui? — pergunto a Christopher, quando meu pai está a certa distância, vociferando. — Você esqueceu o telefone no estúdio. Imaginei que precisaria dele. Ele me entrega o telefone, e sua mão se demora na minha, antes de soltá-la. — Sério, vocês estão bem? Eu dou ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 53



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • lavivilagelife Postado em 21/08/2016 - 13:00:54

    Continuaaaaaaaaaaaaa

  • candydm Postado em 08/08/2016 - 02:07:41

    Meu Deus que maratona maravilhosa, hot maravilhoso, e a maneira que ele ta tratando ela, quero mais por favorr

  • vondyvida Postado em 26/07/2016 - 13:53:25

    Voce nao imagina a felicidade que eu senti ao ver que tinha maratona! E pqp que hot foi esse? Que maravilhoso :O pode continuar HSUSHUSSHSJA quero nem ver esse Christopher hem

  • candydm Postado em 24/07/2016 - 06:01:14

    Chegueiiiii, e cheguei no momento certo, me assistir com o número de posts e amei, não suma mais, e que chegue logo segundaaa!

  • vondyvida Postado em 22/07/2016 - 21:23:50

    Vce demora muito pra postar. Eu vou morrer do coração desse jeito :/ contiiiinua. O proximo vai ser muuuuito bom s2

  • lili.alves Postado em 20/07/2016 - 09:41:06

    Haaaaa.. quero q eles fiquem juntos logo <3

  • vondyvida Postado em 19/07/2016 - 11:51:23

    Como o Christopher ficou sabendoooo? E esses dois? Quando vao ficar juntos? Aaaaah

  • leticia.tomaz Postado em 16/07/2016 - 18:57:46

    Continuuaaaa.. sua fic é ótima :)

  • vondyvida Postado em 13/07/2016 - 16:46:16

    Continuuua, nao some mais por favor!

  • candydm Postado em 02/07/2016 - 00:40:54

    E eu tô com dó de mim esperando esse momento que nunca chega hahaha posta maissssss!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais