Fanfic: Puta Profissional Adaptada Hot+18 | Tema: Dulce Maria

Foi bem assustadora a reação das meninas. Mas achei besteira. Eu não queria problemas com ninguém, ainda mais com a Helen. Não era louca.
O resto do dia foi chato. Fui me deitar não muito tarde e fiquei horas enrolando pra dormir.
Minha mente estava a milhão. O medo era o mais forte dos meus sentimentos. Droga. O que eu tinha escolhido fazer com a minha vida? De menina espancada pelo pai a garota de programa. E pior não tinha minimamente chegado. A ideia de um programa, de homens de tudo quanto é jeito pegando em mim, me tocando, transando comigo me causou repulsa. Eu estava decepciona. Com medo. Morrendo de medo.
Peguei no sono em seguida. Acordei cedo, fiz minha higiene e desci pra comer alguma coisa.
Havia alguém deitado no sofá e assistindo a tv num volume baixo. Andei discretamente até a pessoa e vi Guilherme, quase pegando no sono. Resolvi voltar pra trás e subir, mas ao virar, bati no sofá sem querer. Merda.
Guilherme: Que susto. – Ele arregalou os olhos e depois se espreguiçou. 
Dul: Ai, mil perdões, sério. Sou uma desastrada. Que droga, eu te acordei.
Guilherme: Ei, ei, ei... Fica de boa. Eu tava no chove não molha aqui. Perdi o sono e vim pra cá. Senta aí, estranha. – Ele riu ao me chamar daquele jeito.
Dul: Vai pra sempre me chamar assim, né!? – Eu ri ao passar por ele e me sentar no outro sofá.
Guilherme: Enquanto eu não enjoar, vou sim. – Ele continuo deitado no sofá, mas agora estava olhando pra mim. Na verdade, ele olhava pra minha bunda, que estava amostra por causa do minusculo tamanho do shorts do meu pijama.
Dul: Eu ainda prefiro Dul. – Dei uma disfarçada e tentei abaixar o shorts, sem muito sucesso pelo comprimento.
Guilherme: Posso fazer uma pergunta inconveniente? 
Dul: Pode.
Guilherme: Como adquiriu todas essas manchas roxas? Metade delas eu aposto que conseguiu batendo nos lugares. – Merda! Ele estava olhando pros meus roxos, não pra minha bunda. Como eu sou idiota. E como eu penso mal das pessoas. Que merda!
Dul: É... – Meu cérebro demorou um pouco pra formular a resposta. – Meu... Meu pai me presentou.
Guilherme: Que barra. Foi mal pela brincadeira de mal gosto.
Dul: Tu não faz nem ideia. Fica tranquilo.
Guilherme: Não ta com fome não?
Dul: Morrendo.
Guilherme: Partiu fazer um sandubão pra gente?
Dul: De manhã? Ta louco? Nem pensar. Quero leite só.
Guilherme: Ih, mina fresca eu mando logo pra escanteio. Falou!?
Dul: Não se eu for artilheira. – Abri um sorriso satisfatório pra ele.
Guilherme: Zuou que saca de futebol?
Dul: Se bobear, melhor que tu. – Eu ri.
Nós fomos para a cozinha, peguei um copo de leite e coloquei achocolatado. Ele fez um lanche enorme com mil coisas dentro. Que coragem de comer aquilo pela manhã. Eca. Continuamos conversando enquanto ele comia. Eu contei toda a minha história, a real história. Pras meninas eu tinha maquiado um pouco. Escondi um detalhes que achei que elas não precisariam saber. Mas eu me sentia mais a vontade com o Guilherme.