Fanfic: Nada Pessoal - AyA - Adaptada | Tema: Rebelde, AyA, RBD, Romance
— Se você acha Alfonso Herrera tão quente, Anahí, então case você com ele.
Anahí Portilla assistiu em silêncio atordoado quando a noiva do seu chefe saiu de safanão do apartamento de cobertura, o rabo de seu vestido de noiva de desenhista arrastando gloriosamente atrás dela.
Não mais do que um momento depois que Valentina Wen saiu pela porta em um acesso de raiva, Alfonso Herrera entrou.
Ele lançou um olhar a Anahí. O olhar irritado, aquele quando as coisas não estavam indo a seu modo e ele não tinha muito prazer nisso. A mesma expressão cruzava seus traços bonitos em reuniões de negócios incontáveis.
— Eu vi Valentina partindo — ele disse. — Eu chamei por ela, mas ela deslizou no elevador antes de eu poder chegar lá.
Meras polegadas os separavam. Sua estrutura de 1,83 elevava-se acima dela, seu odor limpo lembrando brisas de montanhas cobertas de neve. Nenhum homem devia ter permissão para cheirar tão bem. Cabelo preto, olhos cinzentos e ombros largos, ele era o retrato de elegância bonita. Seu coração tremeu apesar de sua carranca brava.
— Anahí, o que está acontecendo? — Alfonso perguntou.
Oferecendo um silencioso muito obrigado para a ex-noiva de Alfonso, ela se preparou para entregar as notícias ruins. Isto era muito além de seu trabalho como sua assistente executiva. — Umm, Senhorita Wen mudou de ideia sobre casar com você.
Preparou-se para o discurso inevitável de um Herrera, Anahí não podia acreditar na decepção sombreando seus traços poderosos.
— Entendo. — ele disse. — Você não conseguiu convence-la?
Ela nunca tinha visto aquele olhar derrotado antes. Alfonso Herrera nunca desistia. Mas ele estava rapidamente ficando sem opções e tinha aproximadamente cinco horas para se casar ou perder o controle da Corporação Herrera e era agora.
Uma certeza era que Valentina Wen não seria noiva. Isso significava que estava na hora de executar o Plano B. Ela se perguntava se realmente existia um Plano B.
— Eu tentei Sr. Herrera, realmente eu fiz. Ela mudou de ideia sobre ter seu filho. — Anahí tentou seu melhor, mas a rainha de gelo recusou escutar a razão. Não importa o que ela sugerisse, Valentina rebatia. Anahí imaginou que Valentina simplesmente não quis arruinar seu corpo de garota da capa com uma gravidez.
— Nós examinamos cuidadosamente umas cem vezes e ela me assegurou que ela podia lidar com isto. — Alfonso olhou em seu relógio, então de volta para Anahí. — Eu não entendo isto. Eu sou o CEO da Corporação Herrera. O Chalet Cassino Hotel é o hotel mais proeminente em Las Vegas e eu sou um multimilionário. Então por que eu não posso achar uma única mulher disposta a casar comigo?
Anahí abriu sua boca para falar, então fechou. Pensamento tolo, de qualquer maneira.
— Diga-me, Anahí. Por que inferno eu esperei até o último minuto quando eu tive um ano para conseguir isto feito?
Ela estudou seus sapatos confortáveis e apertou suas mãos atrás dela. — Realmente, Sr. Herrera, eu… um, lembrei a você do fato, vários meses atrás.
— Sim, sim, eu sei. — Ele suspirou. — Eu pensei que eu podia achar uma brecha no testamento do vovô, que conseguiria cairia fora de precisar casar. Depois de desperdiçar quase um ano, eu ainda não achei uma. — Alfonso se estatelou no sofá perto, o couro italiano dando com um assobio. Ele inclinou a cabeça para trás e fechou seus olhos.
Ela queria oferecer a ele conforto, queria sentar, puxar ele em seus braços e o tranquilizar. Mas claro que nunca aconteceria. Ela não ousaria. Eles não tinham aquele tipo de relação. Eles não tinham esse tipo de relacionamento mesmo. Ela era uma empregada e nada mais.
Ao invés, ela ficou próximo ao sofá e esperou, perguntando se existia qualquer outra coisa que ela pudesse ter dito para Valentina, para convencer a mulher ir em frente com o casamento. Certamente apelar para o lado suave de Valentina teria sido inútil, ela não tem um.
Alta, loira e quase perfeita, Valentina tinha uma falha fatal, na opinião de Anahí. Ela era totalmente fria. Como uma estátua de pedra, uma Vênus de beleza incrível, mas destituída de vida ou qualquer emoção. Por que Alfonso escolheu casar com Valentina era algo que Anahí nunca entenderia. Então, novamente, este negócio não era exatamente por amor, realmente não importava quem ele escolhia para casar.
Mas Valentina? A senhora sem teto que vagava nas ruas teria sido uma escolha mais certa.
Alfonso abriu seus olhos e olhou fixamente para ela. O coração de Anahí saltou. Ele ouviu sua risada tranquila?
Seu olhar segurou o seu e calor infiltrou em seu meio. Ela nunca teve um homem fixo em sua vida, mas se ela tivesse uma fantasia com um sujeito, ele se pareceria com Alfonso Herrera. O cabelo da cor da meia-noite e olhos turbulentos, como das tempestades de Oklahoma que ela gostava de criança.
Ela amava aquelas que surgiam do nada em rajadas enquanto crescia em sua cidade pequena. Sempre que uma tempestade se aproximava, ela corria do lado de fora na varanda da frente e assistia como as nuvens ganhavam força, movendo cada vez mais perto até que o vento a empurrava para dentro da casa, para assistir da segurança das janelas.
A energia sempre a carregou. As tempestades a agitavam por dentro, despejam a energia ao redor ela e a levavam com elas em um turbilhão de fúria e paixão.
Os olhos do Alfonso eram assim. Mudando como as nuvens rodantes e carregadas com o rastro de um fogo devastador. Ela viu aqueles flashes de olhos com brilho, luz com raiva e brilho de diamante reluzente quando ele fechava um negócio. Ela nunca os viu com a faísca da paixão, mas ela podia imaginar isto.
— Anahí, você está escutando?
— Oh. Oh, Sr. Herrera, eu sinto tanto. — Ela escapou do sonho. Quantas vezes ao longo dos anos ela fantasiou sobre ele? Ela achou que finalmente o tinha segurado em seu punho e podia agora pensar sobre ele só como seu chefe. Ele era, afinal, tão inacessível quanto um homem podia ser.
Pelo menos para ela.
— Eu disse a você para se sentar. — Ele bateu levemente a almofada do sofá, próximo a ele.
Ela se sentou. Claro, no oposto.
— Anahí.
— Sim? — Ela puxou um notepad fora de sua bolsa, pronta para instruções.
— Venha para mais perto. Você está longe. Eu não mordo. — Ele relampejou seu encantador sorriso que fez seu interior derreter. Talvez ele não mordesse, entretanto, bem que ela gostaria.
Realmente, ela teve que parar seus pensamentos errantes. Alfonso era seu chefe. A pessoa que nunca a notou. Ela lembrou bem das lições da sua mãe. Não passou um dia, durante sua infância, que sua mãe não a lembrou para não se misturar e não chamar atenção sore ela mesma, para ficar longe dos homens, porque eles só a machucariam. Ela foi clara, sua mãe disse a ela, que tinha pouco para oferecer e seria melhor usar seu cérebro, porque sua aparência não a levaria a lugar nenhum em sua vida.
Ela gastou vinte e seis anos acreditando naquelas palavras por ser verdade. Toda vez que ela olhava no espelho, ela recordava as advertências da sua mãe.
Por insistência de Alfonso, ela chegou um pouco em direção ao centro do sofá, puxando sua saia de lã ainda mais para abaixo de suas canelas. Ele apontou mais perto. Ela moveu. Outra polegada.
— Isto é ridículo. — Alfonso fechou a distância, ficando próximo a ela no centro do sofá. Suas coxas tocaram. Queimaram Anahí. O quarto estava definitivamente ficando quente.
— Eu não posso conversar com você tão longe. — ele disse. — Como eu disse antes, quando você claramente não estava escutando, eu preciso de sua ajuda.
Desesperadamente tentando ter foco, ela movimentou a cabeça. — Claro. Qualquer coisa que eu posso fazer para ajudar você, você sabe que eu irei.
Ele balançou sua cabeça, examinando-a com olhos inquisitivos. — Você é solteira, não é?
— Sim.
— Namorado?
— Não.
— Envolvida? Saindo com alguém?
Sobre o que isto era? Ele nunca fez perguntas pessoais sobre ela. Nos cinco anos em que ela trabalhou para ele, ela descobriu todo detalhe de sua vida, de sua infância até hoje. Mas ele nem uma vez perguntou sobre a sua. Por que ele perguntava? E por que ele estava perguntando agora?
— Não, não estou saindo com ninguém. Não estou envolvida. Sr. Herrera, eu posso perguntar por que você está curioso sobre minha vida pessoal?
— Eu tenho uma solução, mas queria estar certo que não estava pisando no pé de alguém, primeiro.
Uma dor rodante formou na boca de seu estômago. Ela tragou. — Uma solução?
— Sim. Você sabe como eu dependo de você para me ajudar com a Corporação Herrera. Eu preciso de sua ajuda para segurá-la.
— O que eu posso fazer? — Ela realmente queria a resposta? Um fio de uma ideia rastejou em sua cabeça, mas seguramente Alfonso não sugeriria isto. Não com ela. O próprio pensamento era absurdo e ela depressa baniu isto de sua mente.
Alfonso tomou a caneta de seus dedos e pegou suas mãos. Anahí olhou para abaixo. Sua mão parecia tão pequena encaixada dentro da sua. Seu corpo inteiro tremia com a reação de sentir em contato sua pele contra a sua, pela primeira vez. Diferente de o breve roçar de dedos quando eles passavam um arquivo de um para o outro, ele nunca a tocaria. E definitivamente não como este.
— Case comigo, Anahí.
A Terra parou de girar. Sua mente girou com suas palavras de fala mansa e seu coração bateu em um ritmo rápido, ameaçando enviá-la em um espiral de esquecimento. Ela se sentiu mal do estômago.
O desmaio seria uma ideia ruim agora mesmo. Então, iria vomitar. Ela provavelmente ouviu errado, de qualquer maneira. — Você podia repetir isto?
— Case comigo.
Sua respiração sussurrada acariciou seu rosto. Ele fez a pergunta que ela achou que nunca ouviria de um homem. Qualquer homem. E nunca em seus sonhos mais selvagens de Alfonso Herrera.
Ela tragou. — Você não pode estar falando sério. — Sua voz não estava funcionando, terminando em um guincho que não soou nada como ela. Ela estava certa que Alfonso estava perto o suficiente para ouvir as batidas de seu coração, que tentava escapar de seu peito. Seu corpo vibrava com suas respirações rápidas, enquanto ela lutava em controlar seus pensamentos errantes.
Se ela continuasse assim, ela logo estaria respirando em um saco de papel.
— Eu sou sempre sério sobre qualquer proposta que eu faça. Isto faz sentido para mim e devia para você, também. Você sabe tanto sobre este negócio quanto eu. Você sabe sobre a vontade do avô, os ridículos aros que o homem velho está me fazendo saltar para manter controle desta companhia e você sabe o que acontece se eu falhar.
Tudo que ela podia era movimentar a cabeça. Ela tinha ficado sem fala e duvidava que pudesse falar novamente.
— Ajude-me, Anahí. Case-se comigo. É só por um ano e então nós pedimos o divórcio. Você é a pessoa ideal para me ajudar com isto. Você sabe quanto a Corporação Herrera significa para mim e você pode fazer isto sem ficar envolvida. Entre você e eu, nada mudará.
Nada mudará. A realidade a atingiu com um bofetão frio, eficazmente quebrando o feitiço induzido pela proposta de Alfonso. Claro. Esta proposta era apenas negócios. Não era uma declaração de amor. Não existia nada pessoal em seus motivos.
O calor estendeu através de suas bochechas. Como ela podia ter pensado que alguém como ele poderia possivelmente ter algum sentimento por ela? Um toque simples de sua mão e ela imaginou uma fantasia de amor e casamento. Sua mãe teria rido se ela pudesse ver agora. Rido e dito como ela era ridícula.
O que ela estava pensando? Ela tinha vinte e seis anos de idade, não dezesseis. O tempo de sonhos de menina ficou para trás, há muito tempo substituído por uma realidade arenosa que não tinha nada a ver com romance e o amor.
— Anahí?
Ela levantou seus olhos para ele. — Sim?
Alfonso apertou suas mãos. — Você está bem?
— Eu estou bem.
— Se você tem certeza…
— Sim, Sr. Herrera, eu tenho certeza. — Ela manteve o olhar com o seu e quase sorriu em seu olhar de preocupação. Provavelmente não serviria que sua próxima noiva pretendida caísse morta, considerando que ele estava ficando rapidamente sem tempo e ela era, obviamente, sua última escolha.
— Então, você casará comigo?
— Qua... Quais eram as condições, novamente? — Ela devia saber as condições. Ela citou toda linha do contrato para Valentina não mais que uma meia hora atrás, freneticamente tentando conseguir que a noiva de Alfonso mudasse de ideia sobre cair fora do casamento. Mas por alguma razão, sua mente acabou de ficar completamente em branco.
— Eu conseguirei o contrato.
Seus olhos seguiram sua forma se afastando, o smoking sob medida ajustava em seus ombros largos perfeitamente. Ela realmente podia fazer isto? Ela podia casar com Alfonso Herrera, se tornar sua esposa, ter sua criança, e então um ano mais tarde voltar para o modo como coisas eram antes? Como ela podia dormir com alguém, compartilhar sua vida todo dia por um ano e então divorciar como se nada tivesse acontecido?
Mas isto era exatamente o que ele esperava dela. Ela tentou seu melhor para parecer tranquila e profissional quando ele retornou para os documentos.
— Aqui está o documento. Leia isto cuidadosamente, porque você tem que estar certa que pode lidar com todas as estipulações.
Anahí movimentou a cabeça e, com as mãos trêmulas, pegou o contrato dele. Tentando chutar seu cérebro a funcionar, ela cuidadosamente leu cada palavra. Não levou muito tempo para refrescar sua memória. Afinal, ela leu do início ao fim isto o que pareceu como mil vezes com Alfonso, tentando achar o furo que o livraria da ordem de casamento de Quentin Herrera.
— Eu não posso acreditar que seu avô está forçando você a casar só para manter controle da Corporação Herrera. É tão idade Média — ela murmurou, de repente sentindo um interesse pessoal nisto.
Alfonso abriu um sorriso e Anahí puxou uma respiração. Foi-se o homem de negócios austero, substituído ao invés por um encantador, incrivelmente homem bonito. Seu coração levantou seu passo frenético novamente.
Ele era um destruidor de corações. Ele literalmente podia quebrar o seu se ela deixasse as emoções entrarem nesta relação. Admitia, ela estava atraída por ele, mas o que aconteceria se ela se apaixonasse? Seu coração podia tomar uma chance em cuidar de alguém que não tinha a capacidade de se importar de volta? E que tal o sexo?
— Que tal o sexo? — Ele perguntou.
Ela disse aquela última oração em voz alta? Oh, não, ela tinha! — Desculpe?
— Você perguntou a mim sobre sexo. O que você quer saber sobre isto?
Depressa ela procurou por uma emergência de um pouco de tipo que desenredaria seu pé de sua boca errante. Até um fogo pequeno no lixo ajudaria. Nada. — Hum, eu assumo que nós estaremos tendo isto?
Ele movimentou a cabeça, seu sorriso mau levando a escuridão em seus olhos, revelando que a paixão que ela sempre suspeitava escondida por baixo. Só que nunca dirigido a ela. Até agora.
— Sim, Anahí, nós teremos que fazer sexo para fazer um bebê. Começando hoje à noite.
Um formigamento começou em sua garganta e moveu firmemente para baixo, tocando cada parte feminina sua. Pela primeira vez em sua vida ela estava ciente dela mesma como uma mulher e corou com calor súbito. Sua mente entrou em ritmo sexual, imaginando os dois enroscados juntos, debaixo de lençóis de cetim, compartilhando sussurros e carícias íntimas até…
Oh, não, isto nunca faria. Ela não podia fazer amor com ele. Ela precisava de tempo. Tempo para proteger seu coração em se apaixonar. — Isso não funcionará para mim.
Ele relampejou seu sorriso devastador. – É um tanto quanto duro de cumprir as condições do acordo sem a parte de sexo.
— Eu podia ser inseminada. — ela deixou escapar, então se encolheu. Ela não pode deixar de enrugar o nariz com o pensamento. Tão clínico. Mas, ainda... sexo com Alfonso Herrera?
— Não, nós não podemos. Você esqueceu? O avô especificou que a concepção podia acontecer só por método natural, quer dizer, a menos que medicamente fosse preciso.
— Certo. Eu esqueci. De qualquer maneira, eu não estou pronta para que aconteça… hoje à noite. – Será que ela nunca estaria pronta?
— Isto não é uma situação típica, Anahí. Não existe nenhuma regra sobre quanto tempo nós temos que estar juntos. Nós não vamos ir para vários meses e fazermos coisas do modo tradicional.
— Eu sei, mas...
— Serão estritamente negócios, com sexo associado à mistura. E sexo é nada além de biologia, de qualquer maneira.
O calor esfumaçado de seu olhar viajando sobre seu corpo se sentia tangível como se ele realmente a tocasse. Ela estava agradecida pelo terno pesado de lã que ela vestia, eficazmente mascarando o momento que endureceu seus mamilos.
Seu corpo escolheu um tempo bom para vir para vida sexual. — Eu preciso de algum tempo, Alfonso. Eu não estou acostumado a… a…
— Não está acostumada a fazer sexo? — Seus olhos continham um brilho brincalhão.
— Não é isso que eu quis dizer. — Como ela podia ter deixado este assunto surgir?
— Você fez sexo antes, não é?
Ela atirou de volta sem pensar. — Claro que eu tenho. Muitas vezes!
— Anahí. — Ele levantou sobrancelhas severas, desafiando—a a mentir. Uma tática inútil de sua parte. Ela nunca foi boa nisso de qualquer maneira.
— Sim? — Ela contemplou suas mãos, apertado firmemente junto em seu colo.
— Não evite o assunto. Você fez sexo antes?
Ela não podia responder. Estava muito envergonhada.
— Você é uma virgem.
O dia podia conseguir ficar pior? Quanta mais de humilhação ela podia sofrer? Ela movimentou a cabeça, mortificada que ele descobriu isso sem sua admissão.
— Bom Deus, Anahí, por quê?
— Eu estava esperando.
— Para que? O próximo milênio?
Para que, realmente. Para um homem, obviamente. Ela nem sequer teve um namorado sério. Ela tentou encontros algum tempo, mas miseravelmente falharam.
E agora, ouvindo isto de Alfonso, ela se sentiu mais do que um pouco ridícula. Uma virgem de vinte e seis anos de idade. Quem iria casar—se com um homem que teve provavelmente mais mulheres em sua cama do que ela se importaria saber.
— Eu estava esperando por amor. Pelo o homem certo. Eu não sei. Eu estava só esperando. — Ela se levantou e caminhou até a janela, as luzes de Las Vegas zombando dela. Elas eram brilho e deslumbramento, oferecendo todo pecado delicioso disponível, para qualquer um que quisesse. Ela era pequena, simples e indesejável, com absolutamente nada de valor para oferecer.
Ele andou atrás dela, sua respiração soprando contra seu pescoço. — Não esteja envergonhada. É cativante. Refrescante, na verdade.
— É patético. — Ela se sentia miserável, não cativante. Algo tão pessoal, tão íntimo e de todas as pessoas no mundo para descobrir sobre isto, teve que ser Alfonso.
Ele tocou em seus ombros ligeiramente e faíscas voaram. Um choque, uma picada e então calor.
— Não é patético. Vire-se e olhe para mim.
Ela não podia. Ele a forçou suavemente girando seus ombros. Ela ergueu suas pestanas, esperando ver zombaria em seus olhos, mas achou só compaixão. E interesse.
— Eu penso que você precisa considerar esta proposta mais seriamente. —Ele olhou para seu relógio a milionésima vez, na última hora. — Eu não quero que você faça algo que você lamentará.
Ele estava dando a ela uma saída. Ela podia recusar a oferta e ainda manter seu trabalho.
Mas em cinco anos ela nunca desapontara Alfonso Herrera. E ela não iria deixar uma coisa tola, como sua virgindade, permanecer no meio. Além disso, estava na hora de ela ter uma vida, não é? Isto não era o que ela tinha em mente, mas era melhor do que ficar sentada em seu apartamento, lendo livros toda noite.
Então, ele não a amava. E daí? Ela teve uma oferta melhor pousando na mesa no momento? Alguns prospectos? Dificilmente. E esta era sua chance de ganhar um pouco de experiência, sabendo o que ela sabia sobre Alfonso, muita experiência, no departamento de sexo. Ela não tinha nada a perder e tudo para ganhar. Desde que ela lembrasse que isto era um assunto somente de negócio. Desde que ela se lembrasse de guardar seu coração.
— Não existe nada adicional para considerar, Sr. Herrera. Como você declarou, isto é estritamente negócios. Vamos voltar para o contrato, não é?
— Você está certa?
Ela movimentou a cabeça depressa antes de mudar de ideia. Por sugestão de Alfonso, eles se moveram para a mesa no centro da sala ampla e espalharam o contrato em cima da tampa de vidro grande.
Ela recitou as condições que ela já sabia muito bem. Elas soaram completamente diferentes quando ela os relacionou para si mesma. — Nós temos que ficar casado por um ano e durante este tempo nós devemos dormir junto no mesmo quarto. — Ela se forçou a bloquear as imagens de suas mãos, sua boca, seu corpo.
— Correto.
— E eu tenho que ficar grávida dentro deste ano.
— Certo. Se nenhuma gravidez acontecer, nós temos que gastar outro ano juntos e passar por testes de fertilidade até que você conceber. E se você não puder até lá, nos divorciamos, você consegue um acordo e este circo pela busca por uma noiva começa tudo de novo, para mim.
Ele declarou as condições impessoalmente, ainda que Anahí soubesse quanto esta farsa o aborrecia. Mais de uma vez, durante o último ano, ele esbravejou para ela sobre a manipulação do seu avô. Se ele quisesse uma esposa, ele disse a ela, ele teria achado uma, ele mesmo.
— Eu só vou que esperar que você possa ter filhos. — ele adicionou.
Anahí encolheu os ombros. — Obviamente, eu não tenho nenhuma ideia. E você tem que poder… hum…
— Fornecer o fertilizante? — Ele ofereceu um sorriso torto. — Eu já examinei isso como uma possível brecha. Se eu fosse estéril, este negócio inteiro estaria fora. Infelizmente, ou felizmente, dependendo de como você olha para isto, eu tenho nadadores bastante fortes em mim.
Anahí escolheu ignorar as implicações daquela declaração e enfocar ao invés no contrato. — Quem monitorará nosso casamento?
Olhos de Alfonso escureceram com sua carranca. — Meu primo, James, que herdará os negócios se eu falhar, como também o advogado do avô, Stan Fredericks. Eles serão as nossas sombras como um par de PI em um filme ruim de Bogart. Assistindo nosso movimento, tendo certeza que nós durmamos no mesmo quarto, assegurando que nós estejamos sempre juntos.
Maravilhoso. Seria como viver com uma máquina fotográfica em seu rosto pelo próximo ano. — E se você viajar, eu tenho que ir com você.
— Está certo. Tal como James e Stan. E não se esqueça, nós temos que aparecer diante da diretoria todo mês, para informar sobre o estado de nosso casamento.
— Sim, eu lembro essa parte. — Ela deu o papel de volta para ele. — E a criança que gerarmos. Você não quer nenhuma parte disto.
Ele movimentou a cabeça. — Eu não quero uma criança, nem eu preciso de uma família. Este calvário todo é porque meu avô teve alguma noção extraviada enquanto em seu leito de morte, que ele precisava se redimir. E, então, ele pensou que podia me mostrar o amor que nunca teve, me forçando a um casamento que não quero e me exigindo ter uma criança que não tenho nenhuma intenção de criar.
Alfonso encolheu os ombros e girou para a janela. Ele estava tão cansado de tocar este ridículo jogo. E agora ele tinha que envolver Anahí nisto.
Ela era a única que entendeu e o aceitou. Que não tinha nenhuma expectativa dele. Diferentemente de seu avô.
Como se Quentin Herrera conhecesse o que era o amor. Seu avô nunca mostrou um vislumbre dele para o menino de oito anos de idade assustado, cujo pai morreu e cuja mãe decidiu que ela preferia ser uma socialite a ser mãe.
Ele testemunhou o casamento sem amor de seus pais e seus avós, e nunca pessoalmente quis experimentar isto para ele mesmo. Agora, seu avô o estava forçando a fazer a mesma coisa, casar por qualquer motivo, exceto amor. Esta era à maneira de Quentin Herrera de fazer as pazes?
— Eu sinto muito. — A voz suave de Anahí o devolveu para realidade. Ele girou em direção a ela e ofereceu um sorriso. Ela sempre o fazia sentir melhor.
O casamento com Anahí, por um ano, seria fácil. Apesar dos trajes desalinhados e óculos enormes que ela usava e o modo em que ela tentava esconder seu cabelo negro naqueles coques horríveis, ela era atraente.
Não bonita como Valentina, entretanto Valentina era tão distante que ela era praticamente intocável. Se ela não estivesse tão faminta pelo dinheiro do acordo, ela nunca teria alimentado a ideia de casar—se com ele. Não era como se ela concordasse com o casamento por carinho ou amor por ele.
Mas Anahí? Ela faria isto porque ela era leal a ele. Dedicada e com uma qualidade tímida que Alfonso achava estranho em seu habitual círculo social. Ela escorria caráter de um modo que não tinha nada a ver com roupas caras, maquilagem ardilosamente aplicada ou linhagem.
Anahí era genuína, honrada e atenciosa. E uma beleza natural. O pensamento de fazer amor com ela correu por sua mente. E não simplesmente para o ato de procriação. Ele podia já imaginar desvendar os segredos que ela tentou tão duramente esconder.
Ele pegou vislumbres deles. O modo como ela olhava para ele quando pensava que ele não estava olhando. O modo que seus olhos iluminavam quando ele entrava em uma sala. Sua vontade em fazer qualquer coisa para ajudá-lo com os negócios. O modo como sua voz suavizava quando falava com ele.
— Tem certeza em ceder por escrito seus direitos por nosso filho?
A dura realidade de sua pergunta o agitou fora de suas fantasias de fazer amor com ela. O que ele faria com uma criança? Tratá-lo do jeito que ele foi tratado? Ele nunca faria uma criança passar por aquilo que ele tinha passado. O que ele estava pensando ao pedir a Valentina para casar-se com ele? Que tipo de mãe ela teria sido? O mesmo tipo de pai que ele seria, sem nenhuma dúvida. Este era o problema com este negócio. Ele não tinha pensado direito desde que foram lidas as condições da vontade do seu avô.
Alfonso já aceitou o fato que ele não tinha capacidade para amar. Ele não teve nenhum modelo amoroso. Não, ele não era talhado para ser um pai. Ele sentiu uma pontada, algo pouco conhecido quando ele olhou para Anahí e imaginou aquele sorriso de fada em um menino pequeno. Seu menino. Deles.
Depressa e friamente ele baniu a imagem de sua mente e tratou da pergunta de Anahí. Ela, pelo menos, seria uma boa mãe para a criança que eles gerassem. Isso aliviou sua consciência um pouco.
— Eu cederei os direitos por escrito e você conseguirá um acordo bom, suporte para as despesas para o resto da vida da criança. Você estará financeiramente bem cuidada Anahí. Você e sua criança.
Anahí o estudou, sua voz tão fria e destacada. Ele não podia nem se referir ao bebê que eles fariam como sua filha ou seu filho. Até nisto, ela estaria sozinha. Como ela sempre esteve. Não desejada, mal amada. Como uma criança cujo pai não amou ou quis. Ela podia fazer isto?
Então, novamente, esta criança teria uma mãe que a amaria e quis isto. Isto é onde as coisas seriam diferentes. Ela daria a sua criança todo o amor que ela nunca recebera de sua própria mãe. E duas vezes aquela quantia para igualar ao seu pai perdido.
— Existe também o dinheiro. — ele continuou. — Não esqueça sobre os cinco milhões de dólares que você receberá quando o casamento terminar. Você e sua criança nunca precisarão de qualquer coisa.
— O dinheiro não é relevante. Eu tenho tudo que eu preciso agora no momento. — As coisas que ela ansiava e sempre tinha desejado, tinham muito pouco a ver com dinheiro.
Então, por que ela estava pensando em fazer isto? Para ajudar Alfonso, claro. Ela faria qualquer coisa por ele, sempre tinha. Isso era seu trabalho, não era?
Enfrente isto. Seu trabalho era sua vida. Ela era patética.
— Tudo isso soa muito bem, Sr. Herrera.
— Eu penso que é hora de você me chamar de Alfonso.
— Certo. Alfonso. — Que estranho, depois de todo estes anos, chamá-lo por seu primeiro nome.
— Então, está resolvido.
— Humm, existe só mais uma coisa.
Ele esperou.
A coisa de sexo a incomodava. Ela estava hesitante em tocar no assunto, mas o mero pensamento provocava náuseas que subiam em sua garganta. Ela teve que levantar a questão. — Antes de nós continuarmos, nós precisamos discutir a parte do sexo.
— A parte do sexo?
Como ela iria abordar isto? Ela nunca pedira a Alfonso Herrera qualquer coisa o tempo inteiro que ela trabalhou para ele. E agora ela estava indo bagunçar com suas intenções para este acordo.
— O sexo é algo que eu não tomo levianamente. Isso significa algo para mim. Uma troca de sentimentos, de emoção profunda.
Seus olhos estreitaram e viraram um glacial cinza. — Eu não tenho sentimentos, Anahí. Para você ou qualquer outra. Não entenda mal qualquer desejo físico que eu posso mostrar como emoção ou carinho. Você só vai acabar se machucando.
Ela já imaginara isto, embora sua proximidade a enervasse e acordasse anseios que ela nunca teve antes. Ele estava certo sobre biologia e sexo. Ela podia já vê-los nus juntos, seus corpos entrelaçados em um ritual mais velho que eles dois. Mas não hoje à noite.
— Eu sei. Mas ainda sim, eu gostaria de um pouco de tempo. Pode ser puramente físico e sem emoção para você, Alfonso, mas sexo nunca será desse modo para mim. Eu sinto muito, mas eu só não estou pronta.
Alfonso olhou para seu relógio, seu rosto desenhado em uma linha dura. A culpabilidade a esmurrou no intestino. Ela o desapontou. Mas o que ela podia fazer?
— Sobre que tipo de período de tempo você está falando? — Ele perguntou.
Que tal para sempre? Certo, isso não era realista. Mas ela tomaria o máximo que ele desse. Ela precisava de tempo para compreender como ela podia permitir ele fazer amor com ela sem deixar sentimentos atrás, quando estiver tudo terminado. — Três meses.
— Eu esperava ter você grávida em três meses.
Ela sempre havia se impressionado por sua confiança. — Eu sinto muito, mas eu só não posso fazer isto imediatamente. Todo o resto no acordo parece bem. Mas eu tenho que ter três meses.
— Eu darei a você dois.
Dois meses. Pelo menos compraria algum tempo para se ajustar. – Tudo bem. Dois meses.
— Nós temos um acordo?
Não era bem a proposta de casamento que Anahí sempre sonhou, entretanto novamente sua vida não saiu como ela imaginou. — Sim, eu casarei com você.
— Grande. Eu conseguirei Stan aqui em cima imediatamente, com um novo contrato.
Telefone celular contra sua orelha, ele já a despedira. Não era de estranhar. Ela sabia no que ela estava entrando quando concordou com isto, então ela não devia estar desapontada na falta de romance em sua proposta. Este era o modo que seu casamento seria e ela fez o negócio com seus olhos bem abertos.
Afinal, para Alfonso não era nada pessoal. Mas para Anahí era muito mais. Ela acabou de concordar em assinar sobre sua vida e se ela não fosse cuidadosa, seu coração, para Alfonso Herrera.
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Autor(a): DuaneStories
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 18
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AlgúnDia_AyA❣ Postado em 01/05/2016 - 18:30:39
Passei raiva massa amei o final <3333333
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Nayara_Lima Postado em 26/04/2016 - 14:13:54
Maravilhosa adooorei *----*
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fersantos08 Postado em 24/04/2016 - 16:05:19
Oiie Leitora nova, estou amando a sua fics. Por favor continuuuuuaaaa a postar. *--------*
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Queen Ana Chávez Postado em 24/04/2016 - 11:49:38
Termino essa web amanhã :)) Faltam só dois capitulos
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hittenyy Postado em 23/04/2016 - 12:14:26
vc ainda pergunta pq quero te matar essa vacalentina ,é uma vaca ,vadia,uma cachorra,faz um ex da anny aparecer pra ela nao sofrer ,e eu quero ver o poncho sofrendo pela anny,quero que ele peça perdao para anny de joelhos,e anny bem que podia ficar de greve neh,torcendo para vacalentina ,perder tudo que ela tem .cnt
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Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:10:21
AlgúnDia_AyA❣ Na realidade era um livro de quase 200 páginas. Apenas não quis cortar os capítulos em partes. Mas é quase uma mini web :)))
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Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:08:59
hittenyy oxe, kkkkkkkk quer me matar pq mulher? Tem confusão pela frente.
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Nayara_Lima Postado em 23/04/2016 - 07:04:20
Essa valentina arrrgh. E o poncho ? Que otario ;@ cooontinua
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AlgúnDia_AyA❣ Postado em 23/04/2016 - 00:01:14
Era uma mini web? :/ que penaaaa queria mais! Herrera VOCÊ ESTÁ BRINCANDO COM FOGO NO DIA ERRADO!!! SE EU PUDESSE ARRANCARIA TEU PAU E FODA-SE O RESTO!!!! coitada da Any :'( cont *--*
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hittenyy Postado em 22/04/2016 - 21:47:58
menina to querendo te matar herrera seu cachorro sem vergonha cafaste como vc brinca com os sentimentos assim da minha anyzinha hein tomara que ela encontre outro e depois vc ver o que perdeu cnt