Fanfics Brasil - Capítulo 11 Nada Pessoal - AyA - Adaptada

Fanfic: Nada Pessoal - AyA - Adaptada | Tema: Rebelde, AyA, RBD, Romance


Capítulo: Capítulo 11

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Ele criou um monstro do sexo.


Alfonso escorou sua cabeça exausta nos travesseiros e escutou Anahí cantando no chuveiro. A luz do sol se infiltrando pelas cortinas do quarto, prometendo um dia quente e ensolarado.


Ele desejou poder ficar na cama o dia inteiro e recuperar o sono que ele perdeu nessas semanas.


A mulher era insaciável, querendo ele todas as horas do dia e da noite. Escandalosa também, seduzindo ele em seu escritório em pleno dia, com a maioria dos funcionários no corredor abaixo.


Ele tentou resistir, ele realmente tentou, mas finalmente acabou desistindo, percebendo que ele teria que estar pronto para satisfazer a luxúria que ele mesmo sofreu quando casou.


Nenhuma dúvida sobre isto, ele estava tendo o tempo de sua vida.


Ele sorriu quando escutou ela cantando, tão alegre como sempre era. Ela não estava tendo qualquer sono também, mas não pareceu se importar.


A vida com Anahí era cheia de surpresas e Alfonso pensou que ele se enganou em várias coisas. Ele conhecia bem as mulheres. Sabia como as seduzir, o que as deixava felizes, quais palavras às desapontavam, quais os presentes para fazê-las irem sem nenhum transtorno. Sim, ele sabia como suborná-las. Ele pensou que sabia tudo.


Errado. Ele não conheceu Anahí.


O fato dela fazer amor com ele porque ganhou o gatinho o tocou. Mas ele não disse nada sobre isto. Ele foi ensinado desde cedo a nunca revelar suas emoções para ninguém. Seu avô nunca tinha ficado confortável com qualquer tipo de explosão ou expressão de afeto, sempre que Alfonso reagiu emocionalmente ao seu avô, ele recebia uma advertência. Emoções deixavam as pessoas vulneráveis.


E Alfonso Herrera nunca foi um homem vulnerável.


Então, ele apreciou o tempo que ele teve com Anahí. Que não significou que ele tinha o que dar a ela. Ele não podia oferecer nada para ela, não permitiria isto. A última coisa que ele precisava era se apaixonar por sua esposa. Isso não estava no plano.


 


— Manhã, tigre. — Ela ronronou quando veio enrolada em uma toalha que mal a cobria. Ela se abaixou e o beijou.


Ele admirou suas pernas. — Você está falando comigo ou essa besta feroz tentando agarrar sua toalha?


Ela desviou seus olhos para o gatinho que se pendurava numa ponta solta da toalha, atacando isto com toda a ferocidade de um gato selvagem. Tigre até rosnou, mais como um choramingo, mas para o gatinho era seguramente um rugido feroz.


Ela riu. — Você é meu tigrão, ele é o pequeno.


— Seu grande tigre está seco. Você está tentando me matar, assim poderá ficar com todo meu dinheiro?


Ela deu a ele um olhar que o derreteu no colchão. O mesmo que cruzou seu rosto três ou quatro vezes por dia. O que nunca falhou em excitá-lo. Ela o acariciou acima das cobertas, uma vez mais despertando sua paixão. Com um suspiro ele rolou e caiu em cima dela.


— Pelo menos nós dois morreremos satisfeito. — Ela disse com um sorriso mau e embrulhou sua mão ao redor do pênis endurecendo, ele soltou um grunhido baixo.


Oh, os sacrifícios que um faz para manter sua esposa feliz.


 


* * *


 


Eles iriam ter um encontro misterioso. E Anahí não podia estar mais excitada, como se tivesse dezessete anos de idade. Alfonso disse a ela que a pegaria as oito e que vestisse roupa confortável, casual.


E então, ele disse que ela o esperasse na frente, em vez do lado de dentro.


Qual era o plano deste homem?


Ela estava para descobrir quando viu os faróis surgindo na entrada.


Esse não era o seu carro. Era um grande SUV.


Alfonso puxou na frente e pulou fora para abrir a porta do carro.


 


— Boa noite, esposa. — Ele disse com um sorriso juvenil.


Entretanto, quando ele disse a palavra esposa havia um novo significado agora. Antes parecia uma fraude. Depois de fazer amor com Alfonso, parecia real.


— Noite, marido. — ela respondeu. — Onde nós estamos indo?


— É uma surpresa. Pule dentro.


Ela deslizou do lado de dentro, puxando o cinto de segurança do banco de couro. O veículo tinha todo o tipo de mecanismo imaginável do lado de dentro. Se ele fosse um pouquinho maior poderiam mora nele. — De quem é este Suv?


Ele encolheu os ombros. — Nosso. Eu comprei hoje. Gostou?


Ela pensou um pouco. — Sim, mas é enorme. — Ela encontrou o olhar divertido. — Você comprou hoje? Por quê?


— Eu preciso dele para o nosso encontro de hoje à noite.


— Você precisava dele para... Você comprou um carro monstruoso só para o nosso jantar?


— Uh... Huh.


 


Ela não podia sequer imaginar por que eles precisavam de uma casa em rodas. O que na terra ele planejou para a noite?


Ele manteve a conversa enquanto dirigia para fora da cidade indo em direção a cidade vizinha, pequena para os padrões de Las Vegas. Mais como uma comunidade, onde todas as gentilezas da vida suburbana podiam ser achadas.


Tais como os velhos cinemas em telões.


Ela nunca teria imaginado. — Você está brincando.


— Não, eu não estou. Você já foi a um cine drive antes?


— Claro que já. — Ela mentiu.


— Quando?


— Uhh…


— Foi o que eu imaginei. — Ele puxou em um lugar mais no fundo, centralizando o carro na frente da telona. Ele beijou sua bochecha. — Você sabe que eu amo ser o primeiro das suas primeiras vezes.


Ela estremeceu quando a respiração raspou sua orelha. O calor em sua voz segurava uma promessa que ela já tinha se acostumado e reconhecia.


Eles tiveram pipoca, refrigerantes e doces. Ele a fez sentir como uma adolescente em seu primeiro encontro. O filme começou e ele segurou sua mão. Era um filme de romance, sobre um casal obviamente errado um para o outro. Eles perderam oportunidades incríveis, inclusive seus próprios corações teimosos, até que finalmente perceberam seu amor e não puderam viver sem o outro.


Anahí assistia concentrada, apreciando o momento romântico.


Até que de repente uma mão serpenteou em um seio e suavemente apertou.


— Alfonso!


Ele riu. — Você não gostaria de uma ação no banco traseiro?


— Você não pode estar falando sério.


Ele se aproximou mais, correndo a mão por sua coxa, seu sorriso lascivo fazendo-a rir.


— Não seja assim, bebê. — Ele arreliou. — São só alguns beijos. Você sabe que eu te respeitarei amanhã.


Como ela podia resistir a um convite assim? Seu charme ultrajante a emocionou. — Tudo bem, certo, mas só se você prometer se comportar.


Ele às pressas rastejou para o espaçoso banco de trás e Anahí se surpreendeu por se encontrar de repente um pouco tímida. Como se ela realmente fosse uma adolescente na agonia de seu primeiro romance.


Entretanto realidade evaporou quando a pegou em seus braços e abaixou a boca para sua.


Ela suspirou e deixou se arrastar. Pelo romance, a excitação, o coração e a intensidade do beijo. Ela não se importava mais com o filme. O herói e heroína confessaram seu amor um ao outro e os tolos, eles já sabiam que não podiam viver um sem o outro.


Ela agiu como sempre.


Alfonso apertou suas costas sobre o banco de couro e deslizou em cima dela, sorrindo na escuridão, seus olhos cintilando com antecipação. Seus pensamentos estavam desordenados. E se alguém caminhasse perto? As janelas eram escuras ou alguém podia ver. E se alguém ouvisse? O filme era alto suficiente para bloquear quaisquer sons de outros veículos. E se…


Oh, o inferno com isto.


Ela rodeou suas pernas ao redor de suas costas e o puxou contra o calor dela, umedecendo. Em necessidade desesperada, ela lutou com os botões da camisa com uma mão, até que ele arrancou por cima da cabeça. Ela raspou as unhas nos cachos encaracolados do seu peito, ligeiramente arranhando seus mamilos.


Ele chupou uma respiração e colidiu abaixo nela, esmagando-a com seu peso. Ele balançou contra ela, o sentimento era erótico porque eles ainda estavam em parte vestidos, quase como se eles estivessem fazendo algo que eles não deviam.


Realmente, eles estavam fazendo algo que não deviam. O que fez tudo mais emocionante.


Suas mãos vagaram por seu corpo, acima de suas roupas, sacudindo seus mamilos com as pontas dos dedos, então com um toque gentil, acariciando eles com as pontas do dedo. Ela morreu em êxtase. O calor de suas mãos passando pelo sutiã e a pequena regata. Ele seguiu seu toque com a boca, beijando e mordiscando seus seios. Sua língua quente derretendo suas roupas, incendiando seus sentidos até que ela delirou.


— Alfonso, por favor.


Ele se debruçou de volta e varreu seu olhar por cima dela, sua respiração tão quebrada como a sua. — O que você quer Anahí?


Ela agarrou o cós do seu calção. Nenhum zíper, graças. Ela puxou abaixo por seus quadris e ele sorriu.


— Me quer?


—Sim. — ela respirou rápido. — Agora, Alfonso. Agora.


Ele atendeu sua exigência fervorosa e puxou sua bermuda abaixo, assim como a dele estava.


Não existia tempo para se despirem completamente. Ela precisava, o queria, agora mesmo.


Com um gemido selvagem ele mergulhou dentro dela, cobrindo seus gemidos com sua boca. Sua língua combinando os movimentos, as sensações selvagens os quebrando na alma. Ela apertou suas pernas ao redor dele e subia para encontrar cada estocada até que ambos encharcaram de suor, correndo em direção à linha final, juntos.


Com um gemido amortecido ela enterrou o rosto em seu pescoço e gemeu seu nome na intensidade furiosa do orgasmo, levando ele junto com ela em uma pressa fantástica de prazer.


Seu suor encharcando os corpos agarrados um ao outro. Com Alfonso imóvel em cima, Anahí foi incapaz de se mover.


À noite, o filme, o sexo, tudo foi perfeito. Alfonso se tornou totalmente impossível de predizer e não parava de surpreendê-la.


 


Ele lhe deu leves beijos contra sua sobrancelha e tocou sua boca suavemente. — Que tal um cachorro quente? Eu estou morrendo de fome.


Ela riu, seu coração totalmente cativado pele homem que mudou seu mundo.


Alfonso não tinha a mínima ideia de como o filme terminava. Nem onde eles conseguiriam os cachorros quentes. Mas Anahí exclamou com grande orgulho que eles agora tinham sexo no banco de trás.


Eles voltaram para casa bem depois da meia-noite, ainda rindo das tentativas desajeitadas para achar as roupas dispersas na parte de trás do SUV.


— Parece que a noite foi boa para os dois.


James permaneceu na entrada, encarando eles.


— Nós ficamos fora depois do toque de recolher? — Alfonso estava com muito bom humor para se irritar com seu primo. À noite com Anahí foi melhor até do que ele podia ter imaginado.


— Dificilmente. — James disse tentando soar engraçado. — Eu mesmo acabei de entrar. Então, onde foram hoje à noite?


— Nós fomos passear. — Anahí disse.


James levantou uma sobrancelha. — Realmente? Onde?


Ela virou para Alfonso e os dois quase caíram na risada.


— Assistir um filme, claro. — Ela respondeu, abafando suas risadinhas atrás de sua mão.


— E que filme era?


Eles o passaram e engancharam os braços.


— Eu não lembro. — Ela disse e ondulou um boa-noite.


 


Alfonso parou para assistir seu rebolado no quarto, lembrando como era sentir seu traseiro em suas mãos, o modo que ela gemeu e rebolou audaciosamente e... Condenado se ele não teve um grande tempo hoje à noite.


Ele queria fazê-la se divertir, porque ela merecia depois de tolerá-lo por tanto tempo. E ela fez sua vida agradável pela primeira vez em… Bem, sempre.


Antes de Anahí, a vida de Alfonso não tinha sido nada sobre diversão. Viver com seu avô não teve nenhum momento para risos e brincadeiras. A diversão era fechar um contrato ou expandir as empresas, sem frivolidade.


Hoje à noite ele se divertiu e apreciou cada minuto disto. Mas o que ele também queria era um encontro quente, apaixonado, com sua esposa, que deixou seu coração, sem mencionar suas outras partes, tremendo. Quem teria imaginado que a tímida e afetada Anahí se transformaria em tal furacão?


Alfonso reparou que James olhou fixamente para eles. Seu primo não pareceu nada feliz.


Ah, sim. O final perfeito para uma noite perfeita.


 


* * *


 


Anahí deixou o consultório do doutor e sentou em um banco fora do edifício. Ela precisava de um minuto para conseguir funcionar normalmente novamente. Agora ela estava muito entorpecia até mesmo para pensar em dirigir.


Ela estava grávida. De um mês já.


Como isto aconteceu tão rápido? Alfonso disse a ela que ele era bastante fértil. Isso era mais do que apenas virilidade julgando pelos cálculos ela ficou grávida na primeira noite que eles fizeram amor ou imediatamente depois disso.


Ela rachou em um sorriso, seguido por uma risada enorme. Alguém caminhando por ali poderia pensar que ela era louca, sentanda em um banco e rindo sozinha.


Quem se importa? Ela estava grávida! Ela e o homem que amava criaram uma vida. Ela se lembraria deste momento para o resto de sua vida, do sentimento maravilhoso de alegria que a inundou quando o doutor deu a ela a notícia. Oh, ela suspeitou disto por umas semanas, mas não quis se pronunciar. Não até o doutor dar a sua palavra oficial.


Mas junto com a alegria veio á dúvida. O que sua gravidez faria com a relação com Alfonso? Ela lembrou muito bem das palavras de James, aquele dia na cozinha.


Você sabe que ele vai te largar assim que conseguir engravidá-la.


Ela não acreditou. Não acreditaria nele. Ela viu a mudança em Alfonso durante esses meses que passaram. Ele se divertia mais, sorria mais. Parecia feliz ao lado dela.


Anahí estava começando a esperar que talvez este casamento pudesse se transformar em algo mais. Não só um acordo de conveniência, mas um acordo entre dois corações.


Admitiu que para ela sempre fosse pessoal. Talvez se tornasse daquele modo para Alfonso, também. Ele nunca disse qualquer coisa que a fez acreditar que ele queria um casamento permanente. Era mais o jeito que ele agiu ao redor ela. Ela esperou que sua intuição estivesse certa.


Agora, ela decidiu que diria a ele sobre o bebê. Então, veria como ele sentia sobre isto. Mas de alguma maneira, em sua alma, ela sabia que ele gostava dela, soube que ele não a chutaria fora.


Ela dirigiu para casa cuidadosamente, tendo consciência da carga preciosa que levava. Ela se apressou para casa, largou sua bolsa no chão e foi procurar por seu marido.


Ele não estava em seu escritório, nem em seu quarto. Ela chocou-se com James quando voltou na cozinha.


 


— Você viu o Alfonso? — Ela perguntou.


Ele negou com a cabeça. — Não recentemente. Por quê?


— Eu estou procurando-o, porque preciso conversar sobre algo.


— Qualquer coisa que eu posso ajudar?


— Não. Não, obrigada. — Ela não tinha tempo para sentar ao redor e decifrar as conversas de James. Ela queria conversar com Alfonso.


— Eu acho que ele mencionou que iria estar no escritório hoje à noite. Algo sobre uma reunião que estaria trabalhando até tarde.


— No escritório? Ele não disse nada sobre uma reunião. — Então, novamente, ela tem estado tão distraída e nervosa sobre a consulta que pode não ter o ouvido.


— Talvez você devesse ir lá. — James sugeriu.


— Talvez eu vá. — Ela agradeceu a James e decidiu fazer uma visita surpresa a Alfonso no escritório, mais tarde. Então, ela o levaria para jantar e contaria a ele as novidades.


Ela sorriu nos degraus. Iria ser um dia memorável.


Já passava das oito quando Anahí chegou ao escritório. Ela estacionou do lado de fora e o guarda liberou sua entrada.


O escritório estava escuro quando ela entrou na porta principal. Ela seguiu pelo vagamente iluminado dos escritórios executivos, a única área sem luz era o chão.


Ela andou nas pontas dos pés pelo escritório exterior onde sua mesa ficava. Ela ouviu vozes e imediatamente se empurrou para trás desapontada que Alfonso não tinha concluído seus negócios ainda. Ela praticamente estava estourando com as notícias.


Não obstante, ela o esperaria ali fora. Ele iria fica tão feliz quando soubesse. Ela se sentou em sua mesa e puxou alguns arquivos para trabalhar em enquanto esperava.


Levou alguns momentos, mas Anahí finalmente prestou atenção na conversa acontecendo do lado de dentro. Suas orelhas queimaram ao som de uma voz resolutamente feminina.


— Bem, quanto mais isso vai demorar?


 


Uma angústia quente a inundou. Ela reconheceria aquela voz lamentosa em qualquer lugar. Era Valentina Wen, a ex-noiva de Alfonso.


Anahí não podia acreditar que Valentina teve a audácia de aparecer depois do que fez para Alfonso. Pronta para defender seu marido, ela levantou da mesa e foi em direção à porta, então parou e espiou da entrada. Alfonso de costas para ela, com Valentina pendurada ao redor do seu pescoço, arrastando seus dedos por seu cabelo escuro.


— Você sabe como eu odeio esperar, amor. Este joguinho tem sido miserável desde o começo. Agradeço aos céus que essa secretária apaixonada e idiota mordeu a isca, anzol e linha. Nem acredito que teve que suportar transar com esta criatura lamentável! Eu mal posso imaginar as misérias que você teve que sofrer.


O mundo de Anahí afundou em um nebuloso vermelho com o choque das palavras daquela mulher. Valentina estava falando sobre ela! Ela segurou a alça da entrada como suporte, tentando fazer a tontura passar.


Alfonso se curvou acima da orelha de Valentina e sussurrou algo. Ela não podia ouvir o que ele disse, mas Valentina gemeu tão alto que foi fácil compreender pelo menos um lado da conversa.


Ela esperou Alfonso se afastar da mulher.


Ele não o fez. De fato, ele deslizou seus braços ao redor da cintura de Valentina, puxando seu corpo para mais perto dele.


Isto não era real. Não podia estar acontecendo.


 


— Eu sei amor. — Valentina disse, seus lábios perfeitos fazendo um praticado beicinho. — Mas pelo menos nós não estaremos assumindo a responsabilidades de um pirralho que ambos não queremos. Assim que você conseguir a pequena rata grávida, você pede o divórcio e nós ficamos juntos. Então, teremos tudo o que sonhamos, sem filhos atrapalhando nossa vida e sem as restrições do testamento do seu avô.


Valentina se arqueou nas pontas dos pés e enterrou seu rosto no pescoço de Alfonso. Ele a puxou mais apertado.


Os joelhos de Anahí perderam as forças e ela se encostou contra a parede da entrada tentando suprimir as respirações rápidas. Ela se sentiu atordoada, desorientada e totalmente doente.


Precisava sair de lá antes de eles a verem. Antes de dizer ou fazer algo para alertá-los de sua presença.


Lutando com a bílis em sua garganta ela agarrou sua bolsa e tropeçou corredor abaixo. Os elevadores pareciam que estavam a quilômetros de distância, apesar do fato dela estar quase correndo.


Ela não podia respirar. A pressão em seu peito constringindo seus pulmões. As lágrimas cegaram seu progresso visual para os elevadores e ela segurou na parede para se guiar.


Só mais alguns passos e estaria quase lá. Ela se forçou a fazer isto apesar da punhalada de dor rasgando seu coração em pedaços.


A porta do elevador abriu e ela se apressou para o lado de dentro, furiosamente enxugando as lágrimas e rezando para que nem Alfonso ou Valentina a vissem.


Levou uma eternidade para o elevador descer até o saguão de entrada. Ela mudou em ambos os pés e olhou os andares mudando lentamente, tentando pensar. Ela não sabia qual seria seu próximo movimento.


Como era possível se sentir assim e sobreviver? Miserável, só, um vazio a corroendo por dentro. Sabendo que ela tinha sido usada, sabendo agora que ele nunca a amou ou até mesmo gostou dela.


Finalmente, no saguão. Ela caminhou aparentando normalidade passando pelo guarda, acenando em reconhecimento mais incapaz de olhá-lo. Ela deslizou no banco do seu carro e se sentou lá, tentando controlar a respiração.


Ela tinha que se acalmar, ficar tranquila. Não seria nada bom dirigir nestas condições.


Afinal, ela tinha outra pessoinha para se preocupar.


O bebê. Correção, seu bebê. Alfonso não queria esta criança, mas ela sim queria.


Como ela pode ter sido tão burra? Como ela pode deixar o amor cegar a sua realidade?


Se a situação inteira não fosse tão patética ela riria.


A primeira coisa a fazer seria ir para casa. Não, ela se corrigiu. Não sua casa. Para a mansão dos Herrera.


Que nunca tinha sido sua casa. Ela teria que achar outra. Outra com espaço maior para ela e sua criança.


 


 


 


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Nayara_Lima: seja bem vinda :)) espero que continue gostando.


 


Então galera, faltam apenas dois capítulos para acabar a fanfic :/ espero que tenham aproveitado os momentos desse casal :))


 


Quem puder ler A Cama da Paixão segue o link: http://fanfics.com.br/fanfic/53456/a-cama-da-paixao-aya-adaptada-rebelde-aya-ponny-rbd-romance 



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Autor(a): DuaneStories

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • AlgúnDia_AyA❣ Postado em 01/05/2016 - 18:30:39

    Passei raiva massa amei o final <3333333

  • Nayara_Lima Postado em 26/04/2016 - 14:13:54

    Maravilhosa adooorei *----*

  • fersantos08 Postado em 24/04/2016 - 16:05:19

    Oiie Leitora nova, estou amando a sua fics. Por favor continuuuuuaaaa a postar. *--------*

  • Queen Ana Chávez Postado em 24/04/2016 - 11:49:38

    Termino essa web amanhã :)) Faltam só dois capitulos

  • hittenyy Postado em 23/04/2016 - 12:14:26

    vc ainda pergunta pq quero te matar essa vacalentina ,é uma vaca ,vadia,uma cachorra,faz um ex da anny aparecer pra ela nao sofrer ,e eu quero ver o poncho sofrendo pela anny,quero que ele peça perdao para anny de joelhos,e anny bem que podia ficar de greve neh,torcendo para vacalentina ,perder tudo que ela tem .cnt

  • Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:10:21

    AlgúnDia_AyA&#10083; Na realidade era um livro de quase 200 páginas. Apenas não quis cortar os capítulos em partes. Mas é quase uma mini web :)))

  • Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:08:59

    hittenyy oxe, kkkkkkkk quer me matar pq mulher? Tem confusão pela frente.

  • Nayara_Lima Postado em 23/04/2016 - 07:04:20

    Essa valentina arrrgh. E o poncho ? Que otario ;@ cooontinua

  • AlgúnDia_AyA❣ Postado em 23/04/2016 - 00:01:14

    Era uma mini web? :/ que penaaaa queria mais! Herrera VOCÊ ESTÁ BRINCANDO COM FOGO NO DIA ERRADO!!! SE EU PUDESSE ARRANCARIA TEU PAU E FODA-SE O RESTO!!!! coitada da Any :'( cont *--*

  • hittenyy Postado em 22/04/2016 - 21:47:58

    menina to querendo te matar herrera seu cachorro sem vergonha cafaste como vc brinca com os sentimentos assim da minha anyzinha hein tomara que ela encontre outro e depois vc ver o que perdeu cnt


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