Fanfic: Nada Pessoal - AyA - Adaptada | Tema: Rebelde, AyA, RBD, Romance
Anahí se debruçou sobre os vestidos de noiva que as senhoras da boutique trouxeram. A última hora tinha sido um vendaval de atividades, de assinar o contrato a selecionar um vestido. Ela quis se beliscar, estar certa que isto não era um sonho—alguma fantasia que ela preparou em sua mente sobre o casamento que sempre quisera, mas nunca pensou que teria.
Ela olhou para Alfonso. Ele parecia perfeitamente à vontade, debruçando contra o bar e tomando uma bebida. — Como souberam que tamanhos trazer? — Ela perguntou.
Ele encolheu os ombros, claramente desinteressado na seleção do vestido. — Eu olhei para você e fiz uma suposição.
Boa suposição. Mas como ele soube? Ela achou que ele nunca olhou para ela. Ela sentiu seus olhos nela agora, assistindo como ela escolhia um vestido.
O vestido de renda, lantejoulas e pérolas que ela selecionou tinha um corpete de cetim e ombros caídos. A cintura era confortável e seguia para uma saia de sino que parecia com algo que Cinderela vestiria. O véu tinha uma tiara com as mesmas pérolas e lantejoulas do vestido.
Quando era uma criança, ela sonhou com seu dia do casamento—que menina não tinha? Nunca em sua imaginação mais ousada isto teria sido qualquer coisa grandiosa. Ela era a princesa a caminho do baile. Existia até um príncipe bonito esperando por ela.
As senhoras da boutique trouxeram uma seleção de sapatos, meias e roupas de baixo. Anahí selecionou um par de sapatos de cetim e alguma roupa de baixo de seda. Não que ela tivesse muita escolha. Estas pessoas não faziam nada de algodão?
Alfonso a abordou. — Eu fiz acordo com o funcionário do tribunal para emitir nossa licença de casamento imediatamente. Você tem meia hora para preparar-se. Eu voltarei para pegar você. — Ele colocou seu copo vazio no bar e encaminhou em direção à porta.
Ela movimentou a cabeça e ele partiu. Tanto para desempenhar o papel do príncipe. Estava na hora de conseguir o controle. Isto era negócio, não um conto de fadas. E ela tinha meia hora para transformar de secretária desalinhada em uma noiva corada. Era uma boa coisa que seu cabelo já estava para cima e ela não usava maquilagem.
Elma e Vivian, da loja de noivas, ofereceram ficar e ajudar com o vestido. Ela estava agradecida, porque suas mãos tremiam e ela não podia abotoar uma coisa. Os botões de pérola minúscula atrás iam abaixo até o fim do traseiro, eram impossíveis para ela alcançar. Ela nunca teria entrado nele sozinha.
Quando ela deslizou no sutiã de cetim tomara-que-caia, Anahí estava envergonhada que Alfonso adivinhou seu tamanho de busto pequeno. Ela lançou um suspiro saudoso em suas dimensões mínimas e silenciosamente agradeceu a Alfonso por evitar a mortificação de ter que encher com meias em um vestido que era muito grande. Ela parou de fazer aquilo quando ela tinha doze anos, depois que sua mãe descobriu e a puniu por tentar ser algo que ela não era.
Depois que as mulheres partiram, Anahí tomou uns minutos para olhar fixamente para seu reflexo nas portas do armário espelhado da suíte. Ela não podia acreditar na transformação. O vestido ajustava como se tivesse sido costurado para ela. A saia era cheia, com colocação de perolas e strass espalhado ao longo do tule, como pó de fada. O espartilho era apertado e com o sutiã que ela escolheu, pelo menos empurrava seus peitos minúsculos para cima, o suficiente para gerar uma divisão. O decote era baixo, mas não o suficiente que ela precisasse de um grampo para segura-lo.
As mulheres insistiram em um pouco de maquiagem, apesar das objeções de Anahí. Admitia que elas estivessem certas. Pelo menos ela agora tinha alguma cor em suas bochechas. Antes, ela parecia menos como uma noiva e mais como um prisioneiro sendo levado à forca.
— Certo, Anahí. — ela disse para seu reflexo. — Isto é o melhor que você pode fazer com o que Deus lhe deu. Eu espero que você não desaponte seu futuro marido.
— Acredite—me. Eu não estou desapontado.
Ela girou ao som da voz de Alfonso. — Eu não vi você, aí. — ela disse, sentindo como se ela tivesse sido pega vestindo roupas de outra pessoa.
Seu coração disparou à vista dele, tão elegantemente perfeito em seu smoking sob medida que ela se esqueceu de respirar. A camisa branca em contraste com seu rosto e pescoço bronzeados.
Seus olhos nunca deixaram os dela quando ele ergueu sua mão. Uma onda de ansiedade tremulou dentro dela que pouco tinha que ver com acordos de negócios estressantes ou casamentos de conveniência.
— Você está linda — Sua voz vibrou através de suas terminações nervosas que ela passou de aquecida a tremer em um instante.
Mas ele estava só sendo educado. As roupas não podiam mudar a sua aparência, mas ela apreciou a tentativa. – Obrigada. — ela respondeu. – Assim como você.
Ele riu então, profundo e masculino, e seu corpo formigou em resposta.
— Mas algo está faltando em seu guarda-roupa.
— É? — Anahí olhou abaixo. Ela tinha o vestido, sapatos, roupa íntima. Tudo parecia perfeitamente no lugar.
— Sim. Isto. — Alfonso tirou uma caixa aveludada preta de seu bolso do peito.
Any olhou para ele, sem saber o que fazer. Ele abriu a caixa para revelar uma gargantilha de diamante que devia valer uma fortuna. Seguramente ele não estava dando para ela.
— São emprestados de Lucy?
— Não, eles são meu presente de casamento para você. Vire-se.
Um presente de casamento. Ela não esperava isso e não podia parar seu coração de subir rapidamente. Este conto de fadas podia ser real?
Anahí girou para enfrentar o espelho, assistindo como Alfonso tirou o colar da caixa e segurou os ganchos em cada mão. Ele chegou ao redor dela e colocou o colar contra sua clavícula, ligeiramente roçando a elevação pequena de seus seios com os lados de suas mãos. Quando ele puxou o colar e o fixou, ela tomou uma respiração rápida e trêmula.
Em vez de remover suas mãos depois que o colar firmou, Alfonso descansou elas ligeiramente nos topos de seus ombros, apertando seus dedos em sua carne. Anahí estava certa que ele podia ouvir seu coração batendo, sua rápida batida que ecoava em suas orelhas como trovão.
— Aqui. — Ele andou longe para examinar. — Isto está melhor.
Sua mão rastejava para os diamantes cintilantes em sua garganta. Isto não podia estar acontecendo para ela. Era outra pessoa na frente do espelho, parecendo com uma princesa em um vestido de noiva magnífico e reluzindo diamantes. Se ela não soubesse, ela pensaria que era o dia do seu casamento real e ela era uma mulher com o rubor de amor tingindo suas bochechas. Mas ela sabia bem.
— Obrigada. — ela disse para Alfonso quando se afastou do espelho para enfrenta-lo. — O colar é adorável, o vestido é bonito e eu me sinto como Cinderela.
O rastro de um sorriso em seus lábios generosos desapareceu. Ele andou longe dela. — Não é um conto de fadas, Anahí. Isto são negócios. Não ponha seu coração nele ou você acabará sendo machucada.
Muito tarde. Ela se machucara já da mordida de suas palavras. Mas elas também eram verdadeiras. Este não era seu casamento de conto de fadas e Alfonso Herrera certamente não era seu Príncipe Encantado.
— Eu estarei fora do apartamento. Termine quando você estiver pronta. — ele disse e então saiu do quarto.
Apenas negócios. Isto é tudo que seria. Eles não eram duas pessoas apaixonadas fazendo, hoje, o compromisso de suas vidas. Eles eram colegas de trabalho fechando um negócio.
Ela não podia evitar, mas queria que fosse mais. Este era, afinal, seu primeiro casamento. E ainda que fosse uma farsa, ela iria apreciar isto como se fosse real.
***
Eles tomaram o elevador no térreo. Os sussurros e parabéns foram dirigidos a eles enquanto andavam em torno do labirinto complicado pelo cassino e para o salão de entrada.
Anahí sorriu timidamente para as pessoas que pararam para oferecer parabéns. Ela nunca tinha sido notada antes e ter este tipo de atenção era esmagadora. Tinha que ser o vestido e os diamantes cintilantes em sua garganta. Até o manequim mais enfadonho seria notado com um vestido de desenhista e joias no valor de uma fortuna, estivessem cobrindo—o.
O salão de entrada fervilhava com atividade. Era sexta à noite e os jogadores do fim de semana encheram o hotel e cassino. Anahí amou este hotel, com suas estatuetas de alabastro e as cortinas douradas perfeitamente complementando o ouro atordoante e chão de mármore branco. Pela primeira vez ela sentiu que pertencia aqui. Ela deslizou através do salão de entrada, os saltos de seus sapatos de cetim branco batendo com a batida frenética de seu coração.
Alfonso parou na escrivaninha do porteiro e sussurrou para o rapaz jovem a trabalho. O homem movimentou a cabeça para as ordens de Alfonso e desejou a eles sorte.
Eles entraram em um segundo conjunto de elevadores que levariam eles para a capela. O que Alfonso estava pensando sobre tudo isso? Este momento era tão especial para ela e ela queria lembrar esta noite como se fosse na realidade o casamento que ela sonhou. Era, possivelmente, o único casamento que ela teria. Mas que tal ele? Ele temia o momento quando ele estaria destinado a ela pelo próximo ano?
O elevador abriu em um salão de entrada escura, madeira polida e metal sólidos. As portas duplas enormes os saudaram com a Capela do Casamento de Chalé, estampadas em palavras douradas no topo da arcada. Alfonso a levou pelas portas, a última vez em que ela entraria em uma sala como uma mulher solteira. Pelo próximo ano, de qualquer maneira.
Uma mulher pequena, com cabelo escuro, se apressou até eles. Miriam Snelling era a eficiente e coordenadora do casamento da Capela de Chalé.
— Sr. Herrera, — ela esguichou com entusiasmo enquanto ela agitava a mão de Alfonso — eu estou tão contente que você decidiu ter seu casamento conosco.
As sobrancelhas da mulher ergueram em surpresa quando ela viu Anahí, mas diferente de uma saudação cortês, a mulher não verbalizou qualquer opinião que ela tinha sobre a escolha de Alfonso da noiva.
Anahí conheceu o pensamento da mulher.
— Obrigado, Senhorita Snelling. — ele respondeu. — Nós estamos ficando sem tempo. Tudo está pronto?
— Sim, claro. — A senhorita Snelling os conduziu até uma sala de espera. — O ministro estará preenchendo brevemente os formulários e então nós podemos iniciar.
Eles esperaram em silêncio constrangedor, pelo ministro. Anahí entrelaçou seus dedos juntos, seu olhar viajou para sua mão esquerda.
Nenhum anel.
— Alfonso, nós não temos anéis de casamento.
— Foi tudo resolvido. — ele respondeu. — Não se preocupe.
Ela devia ter sabido que ele teria tudo detalhado. Um senhor chegou carregando um estojo de couro marrom. Anahí o reconheceu como Bradley Peters, o gerente de Lucy Diamonds, uma joalheria do hotel. Alfonso o instruiu para pôr o estojo na escrivaninha do ministro e acenou a Anahí para vir depois.
— Sr. Herrera gostaria que você selecionasse os anéis. — Bradley disse quando ele abriu o estojo para revelar dúzias de anéis de casamento de diamante.
Anahí olhou para Alfonso.
— Vá em frente, escolha algo que você gosta. Mas seja rápida sobre isto. — ele disse.
Ela perscrutou no estojo e examinou os anéis dos homens. Não levou muito tempo para achar um que ela gostasse, uma aliança de ouro amarelo e brancos simples com nós de amor tecidos ao longo e dois diamantes pequenos aconchegados dentro dos laços de um círculo infinito.
— Eu gosto deste aqui. — ela disse quando ela segurou para cima, para inspeção do Alfonso. – E você?
Ele encolheu os ombros. — Qualquer um que você gostar, está bem para mim.
— Por favor, pelo menos olhe para ele. Experimente e tenha certeza que serve. — Sua aprovação de sua seleção significava algo, ainda que a troca de anéis significasse um laço para sempre tão falso quanto seus sentimentos por ela.
Alfonso suspirou e tomou o anel de seus dedos. Ajustava-se perfeitamente e parecia como Anahí imaginou que ficaria. Masculino, não muito delicado ou extravagante.
— É muito bom. — ele disse quando ele tirou o anel fora e deu para o joalheiro. — Agora, escolha um para você mesmo.
— Para mim? Eu possivelmente não poderia. Você faz isto.
Ele olhou para ela, mas ela resistiu. Ela não poderia absolutamente escolher seu próprio anel. Finalmente, ele curvou em cima da caixa de jóias. Anahí ficou surpreendida que ele não escolhesse o primeiro anel ao alcance da sua mão, considerando que eles tinham apenas meia hora antes do prazo final, junto com sua falta completa de interesse. Mas ele examinou todos eles, então segurou sua mão para examinar seus dedos. Depois de olhar vários, ele selecionou um.
— Você gosta deste aqui?
O que tinha para não gostar? Ela se surpreendeu que ele escolhesse o mesmo que tinha chamado sua atenção. A faixa de ouro combinou com o anel que ela selecionou para ele, exceto os laços de amor cercavam um diamante em forma de marquesa, enorme que devia ter mais de dois quilates. Anahí nunca teria selecionado um anel assim para ela mesma, ainda que ele fosse o mais bonito no estojo.
— É de tirar o fôlego. Claro, eu gosto. Mas é um pouco caro, não?
Sr. Peters abafou uma tosse e Alfonso acabou sorrindo. — Nós levaremos estes dois, Bradley.
— Sim, senhor. — O joalheiro pegou duas caixas pretas, deslizando os anéis dentro e os deu para Alfonso. Então, ele depressa fez sua saída quando o ministro entrou.
— Oi, Alfonso. — Reverendo Dodd disse em uma voz amigável quando ele girou para Anahí. — E você deve ser… oh. Senhorita Portilla.
Obviamente, o ministro esperava por Valentina e ficou bastante surpreendido por descobrir Anahí de pé lá.
— Reverendo, houve uma ligeira mudança de noivas. – O tom de Alfonso não admitia nenhuma conversa adicional.
— Bem. Eu posso ver isto. — ele disse com um sorriso.
Certo, pensou Anahí. Valentina, a grande estrela, não podia fazer a apresentação então Anahí, a atriz substituta, entrou.
Eles terminaram a papelada em minutos, Anahí mal foi capaz de dar seu nome completo para Reverendo Dodd e muito menos se lembrar de sua data de nascimento. Ela só ouviu pequenos pedaços do discurso do ministro e de como a formalidade prosseguiria, seus pensamentos enfocando principalmente nesta decisão e que ela conseguiria.
Depois que Reverendo Dodd partiu com Alfonso, Miriam apareceu.
— Bem, querida, — Miriam disse quando retornou. — eu devo dizer que você está absolutamente deslumbrante hoje à noite. Você está uma noiva magnífica e eu estou certa que você e Sr. Herrera serão muito felizes juntos.
Anahí tentou um sorriso, mas seus lábios tremeram quando a realidade bateu. Ela estava casando. Não o homem que ela desejou por tanto tempo, mas o homem que era seu chefe.
Miriam lhe deu um buquê de rosas brancas. Anahí, com as mãos trêmulas o ergueu para seu nariz. Sua fragrância doce trouxe lágrimas para seus olhos por tantas razões diferentes. Ela desejou que este fosse um casamento baseado em amor e compromisso de vida em vez do contrato que ela assinou.
Algum dia, talvez, seus sonhos de conto de fadas se realizariam.
A capela era decorada em branco e azul pastel suave. Os lírios brancos presos a tiras de cetim azuis, adornando cada fila. Anahí não podia ter escolhido um lugar mais bonito para seu casamento.
Ela esperava que não entrasse em colapso, desmaiasse, vomitasse ou virasse as costas e corresse gritando da sala. Ao invés, ela segurou com um aperto de morte buquê de rosa, administrou um sorriso trêmulo e se dirigiu ao corredor, em direção ao seu marido pretendido.
O ministro sorriu indulgente, Alfonso parecia impaciente e Anahí estava tentando lembrar como respirar. Flash cegou seu progresso quando o fotógrafo seguia todo seu movimento, disparando fotos a cada segundo. Ela detestava ser fotografada, mas ela sabia que todas as medidas tomadas, desde o seu vestido ao smoking de Alfonso para a capela e fotografias, era tudo sobre Relações Públicas. Serviria para a empresa e é isso que importava. Ela tentou sorrir e não parecer doente.
Foi a caminhada mais longa de sua vida. Quando ela finalmente alcançou o altar, Alfonso tomou a sua mão trêmula e colocou-a na dobra do seu braço esquerdo.
Era isso.
O ministro falou sobre amor, honra, compromisso e fidelidade eterna. Ela tentou se concentrar nas palavras e seu significado, mas ela estava distraída pela mão morna do Alfonso cobrindo a sua, seu polegar traçando círculos preguiçosos por cima de sua mão. Sua proximidade a enervava e tudo que ele estava fazendo era estar próximo a ela. Como ela iria lidar vivendo com ele? Dormindo com ele?
Ela se forçou a voltar para o aqui e agora. O reverendo Dodd disse algumas palavras sobre a santidade de seu casamento, e então…
— Pelo poder investido em mim pelo Estado de Nevada, eu agora os declaro marido e mulher. Sr. Herrera, você pode beijar sua noiva.
Era isso? Eles estavam casados?
Alfonso girou para Anahí e ela se forçou a encontrar seu olhar. Ele agraciou—a com um sorriso generoso e se inclinou para ela.
Ela deveria beijá-lo. O homem que ela trabalhou lado a lado nos últimos cinco anos e mal tinha apertado às mãos, e ela deveria beijá-lo. Seu chefe. Sua queda, seu chefe lindo, sensual e viril. Que também era agora seu marido. Seguramente ele lhe daria um rápido beijo nos lábios e isso seria tudo.
Ela estava errada.
Ele deslizou seus braços ao redor ela e a trouxe contra seu tórax, cortando eficazmente o oxigênio restante que abastecia seu cérebro entorpecido. Seus olhos cinza escureceram ao mesmo tempo em que ele apertou seus lábios contra sua boca.
Sua respiração ficou presa em um suspiro quando seus lábios macios acariciaram sua boca trêmula antes de captura-la em um beijo firme, que mexeu com Anahí até seus dedões dos pés. Um raio atingiu seu coração, eletricidade passou por ela quando sua língua entrou em sua boca e corajosamente enroscou com a sua.
Era uma promessa de coisas deliciosas por vir. Coisas que Anahí queria neste momento, mas também temia mais que pesadelos na escuridão.
Este teve ter sido o beijo mais apaixonado que Anahí já recebeu.
Assim como começou, tinha terminado. Ainda que o beijo fosse breve, pareceu durar uma eternidade. Alfonso a soltou e deu um passo para trás, parecendo inalterado por seu beijo à medida que ele se virou.
Era como se eles tivessem se beijado mil vezes em vez de ser seu primeiro. Anahí, por outro lado, permanecida como uma estátua, completamente atordoada com toda a cerimônia e o beijo resultante.
— Você está bem? — Alfonso perguntou.
Seus lábios ainda queimavam, mas ela conseguiu um aceno com a cabeça. — Sim, eu estou bem. Só estranhando um pouco.
— Tem sido um dia agitado para você.
— Isto é um eufemismo.
— Bem, acabou agora. Vamos.
Anahí o parou. — Onde nós estamos indo?
— Para minha casa.
— E as minhas coisas em meu apartamento?
— Eu já fiz arranjos para eles serem embalados e movidos para a casa. Você os terá pela manhã.
— Mas eu não tenho nada para vestir além das roupas que eu trabalhei hoje e este vestido. Eu não tenho uma escova de dente, pente, xampu...
— Relaxe, Anahí. — ele interrompeu quando agarrou sua mão e encaminhou em direção à porta. — Eu já antecipei as coisas que você precisará e elas estarão na casa quando nós chegarmos.
O advogado de Alfonso estava fora da capela, sorrindo brilhantemente.
— Parece que você fez no prazo final, Alfonso. Quase.
— Sim, está feito, Stan, e foram atendidas as condições do acordo.
Stan movimentou a cabeça. — Até aqui tudo bem. Mas ainda existe mais por vir para completar as condições.
— Eu estou completamente ciente disto. — Alfonso disse decisivamente. – Agora, se você não se importar, tem sido um maldito longo dia e eu gostaria de sair daqui.
— Claro. — Stan disse e girou para Anahí. — Parabéns, Sra. Herrera, eu desejo a você muitas felicidades em seu casamento. — Ele depressa fez sua saída da sala.
Sra. Herrera. A realidade a atingiu. Ela estava casada. Com Alfonso Herrera. E agora ela estava indo para casa com ele, para começar um ano cheio de incertezas.
Por que ela fez isto? Para ajudar seu chefe? Ou porque no fundo, ela ansiou por isto, esperando por alguém que algum dia a pediria para casar com ele?
Não importava agora. A ação estava feita. Ela esperava que tivesse tomado à decisão certa, porque sua vida inteira acabou de mudar drasticamente.
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jessica_ponny_steerey e AlgúnDia_AyA❣ Sejam Bem Vindas, espero que gostem da História. Os horários de postes serão de acordo com o meu tempo livre (que não é muito certo o horário) e pretendo postar todos os dias!
Aproveitem a história.
Queen Ana Chávez
Autor(a): DuaneStories
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Nenhuma dúvida sobre isto, Anahí se transformou da menina do trabalho em uma princesa diante de seus olhos. Alfonso assistiu o balanço de seu quadril quando ela se dirigiu para o corredor, em direção aos elevadores. Ela caminhava com um rebolado sexy e aquele vestido acentuava isto. O que ele estava fazendo? Já salivando atrá ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 18
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AlgúnDia_AyA❣ Postado em 01/05/2016 - 18:30:39
Passei raiva massa amei o final <3333333
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Nayara_Lima Postado em 26/04/2016 - 14:13:54
Maravilhosa adooorei *----*
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fersantos08 Postado em 24/04/2016 - 16:05:19
Oiie Leitora nova, estou amando a sua fics. Por favor continuuuuuaaaa a postar. *--------*
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Queen Ana Chávez Postado em 24/04/2016 - 11:49:38
Termino essa web amanhã :)) Faltam só dois capitulos
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hittenyy Postado em 23/04/2016 - 12:14:26
vc ainda pergunta pq quero te matar essa vacalentina ,é uma vaca ,vadia,uma cachorra,faz um ex da anny aparecer pra ela nao sofrer ,e eu quero ver o poncho sofrendo pela anny,quero que ele peça perdao para anny de joelhos,e anny bem que podia ficar de greve neh,torcendo para vacalentina ,perder tudo que ela tem .cnt
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Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:10:21
AlgúnDia_AyA❣ Na realidade era um livro de quase 200 páginas. Apenas não quis cortar os capítulos em partes. Mas é quase uma mini web :)))
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Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:08:59
hittenyy oxe, kkkkkkkk quer me matar pq mulher? Tem confusão pela frente.
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Nayara_Lima Postado em 23/04/2016 - 07:04:20
Essa valentina arrrgh. E o poncho ? Que otario ;@ cooontinua
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AlgúnDia_AyA❣ Postado em 23/04/2016 - 00:01:14
Era uma mini web? :/ que penaaaa queria mais! Herrera VOCÊ ESTÁ BRINCANDO COM FOGO NO DIA ERRADO!!! SE EU PUDESSE ARRANCARIA TEU PAU E FODA-SE O RESTO!!!! coitada da Any :'( cont *--*
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hittenyy Postado em 22/04/2016 - 21:47:58
menina to querendo te matar herrera seu cachorro sem vergonha cafaste como vc brinca com os sentimentos assim da minha anyzinha hein tomara que ela encontre outro e depois vc ver o que perdeu cnt