Fanfics Brasil - Capítulo 3 Nada Pessoal - AyA - Adaptada

Fanfic: Nada Pessoal - AyA - Adaptada | Tema: Rebelde, AyA, RBD, Romance


Capítulo: Capítulo 3

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Nenhuma dúvida sobre isto, Anahí se transformou da menina do trabalho em uma princesa diante de seus olhos. Alfonso assistiu o balanço de seu quadril quando ela se dirigiu para o corredor, em direção aos elevadores. Ela caminhava com um rebolado sexy e aquele vestido acentuava isto.


O que ele estava fazendo? Já salivando atrás de sua esposa e eles ainda não tinham estado casado nem por uma hora. Ele forçou seus olhos longe de seu traseiro e pensou sobre os negócios que teve que adiar por causa deste ridículo e falso casamento. Era nisso que ele precisava se concentrar. Os negócios eram seu único desejo. Não o traseiro daquela morena atraente.


Mas sim que era um bom traseiro. Mesmo coberto com todo aquele material de vestido de noiva branco e rendado. Ou quando ela escondeu isto debaixo das longas saias de vovó e jaquetas de terno muito grande para sua constituição delicada. Alfonso tinha um olho treinado e uma imaginação muito vívida. Uma imaginação que já tinha Anahí despida e esperando por ele em sua cama.


Se ele fosse honesto consigo mesmo, admitiria que se encantou quando caminhou no quarto da cobertura para encontrá-la de pé lá, em seu vestido de noiva. Ele nunca se preocupou em perguntar a ela por que escondia sua beleza debaixo de óculos espessos que não combinavam com seu rosto ou manteve seu cabelo severamente puxado para trás em um coque feio.


Ele nunca perguntaria. Isso seria pessoal e Alfonso nunca foi pessoal.


Mas, apesar de seus melhores esforços em camuflagem, ela era incapaz de esconder sua beleza natural. E o vestido de noiva de alguma maneira a transformou. Seus olhos brilhavam como um oceano iluminado pelo sol e suas bochechas arderam com um rubor natural, que não teve nada a ver com a maquiagem. Ela até parecia feliz. Uma ideia ridícula desde que seu casamento era nada além de um casamento de negócios.


Quando ele pegou seu reflexo no espelho do apartamento, Alfonso sentiu como ele fosse o homem para quem ela estava destinada. Aquele cujo toque incendiaria seu desejo. Como ela incendiou o seu. Ele sentiu como se hoje fosse seu casamento e Anahí sua esposa realmente. E hoje era sua noite de núpcias.


O apertar em suas calças o incomodava mais que seus pensamentos errantes. Ele nunca teve mais que um interesse passageiro por uma mulher. Para dar mais que atenção fortuita significava envolvimento sentimental e ele aprendeu bem com seus pais e avô que a emoção levava ao sofrimento.


Onde ele teria aprendido a gostar de alguém? Sua mãe era uma madame inútil para uma criança, seu pai um compulsivo trabalhador que dirigiu a si mesmo a sepultura e seu avô necessitava de um conhecimento rudimentar de calor e amor. Ele não teve nenhum modelo, então onde ele teria aprendido como dar seu coração?


As mulheres só serviam para liberação física ou para enfeitar seu braço em uma função social ou de negócios. E era isso. Mulheres assim estavam disponíveis em abundância em Las Vegas. Elas nunca ocupavam seus pensamentos por mais tempo do que o necessário para lidar com elas. Então, elas iam embora. Elas conseguiam o que queriam da relação e ele também, e ninguém ficava machucado.


Exceto Anahí, ela era diferente. Ela não iria embora. E, aparentemente, não iria deixar seus pensamentos de qualquer jeito, apesar de seus esforços para dirigir sua mente para negócios em vez de imaginar o que ela vestia debaixo de seu vestido de noiva.


Por que agora? Ela esteve com ele por cinco anos, diariamente. Ele a contratou porque ela veio recomendada diretamente da academia, formada no topo de sua classe da Universidade de Las Vegas. Ela era afiada, despretensiosa e sem contar que não mostrou interesse nele. De fato, ela até evitou qualquer tipo de contato pessoal acidental, como uma praga.


Exatamente o que ele precisava de uma assistente executiva. Negócios somente.


Mas debaixo de seu exterior existia uma inocência que ele desconhecia. E isso o intrigou.


Por que Anahí ainda era virgem? E por que o pensamento de sexo a apavorava?


Isto, ele definitivamente queria mudar.


Eles pararam no elevador e Anahí virou para ele, seus olhos azuis olhando fixamente, esperançosamente.


 


— Nós estamos indo para sua casa agora? — Ela perguntou com aquela voz suave que derramou sobre ele como um conhaque bem envelhecido.


— Sim.


 


Ela engoliu em seco e se virou esperando pelo elevador. Sem mais discussão na descida do elevador, eles caminharam pelo hotel e para fora, no ar fresco de abril.


Anahí inalou profundamente, saboreando o oxigênio e segurou suas mãos para parar de tremer. Os calafrios involuntários começaram assim que eles caminharam do lado de fora. O vento soprou em cima e seu vestido sem manga não fez nada para evitar o frio.


 


— Frio? — Alfonso perguntou.


— Um pouco.


— Aqui. Coloque isto. — Ele removeu seu casaco e deslizou acima de seus ombros. Anahí sentiu o calor de seu corpo que irradiava do forro de seda e instintivamente puxou a jaqueta mais apertada ao redor dela, para ficar mais perto do seu calor. Sentiu seu cheiro, uma combinação de água de almíscar e algo puramente Alfonso.


A limusine preta e lustrosa parou e Alfonso a ajudou a entrar.


— Estas coisas sempre me lembram de quartos de hotel, menos a cama. — Anahí disse quando ela se acomodou inspecionando o interior expansivo da limusine.


Ela tinha estado em muitas delas antes, mas sempre como assistente de Alfonso. Ela nunca tinha prestado muita atenção em como elas pareciam. Ela estaria andando nelas mais frequentemente agora?


Os assentos eram de couro macio, almofadado, que ela afundou. Seu vestido volumoso ondulou ao redor dela até que estava cercada por tule. Era uma limusine com serviço completo, com televisão, bar e telefone ao alcance.


 


— Tem seus luxos. — Alfonso secamente respondeu.


— Por que nós não pegamos seu carro?


— Eu pensei que você estaria mais confortável na limusine, considerando seu vestido, em lugar de tentar colocar você no BMW.


— Oh. Isso faz sentido. — Ele pôs seu conforto em primeiro lugar. Ele realmente pensou nela. Incrível. Assim como no decorrer da noite, simplesmente incrível.


 


Anahí olhou para fora das janelas escuras, assistindo os carros com passageiros parando ao lado. Ela sorriu quando as pessoas nos outros carros apertavam os olhos tentando descobrir que celebridade estava do lado de dentro. Ela fez a mesma coisa antes, perguntando-se como seria a vida no outro lado dos vidros escuros. Engraçado, ela ainda sentia como uma daquelas pessoas no lado de fora.


 


— Você gostaria de alguma música?


 


Ela assentiu com a cabeça e Alfonso bateu um dos muitos botões localizados no console na porta da limusine. Um clássico suave saiu dos autofalantes. Ela respirou e se forçou a relaxar, fechando seus olhos e escutando o som calmante. Ela tentou não pensar sobre onde estava indo ou que tipo de vida ela estava começando pelo próximo ano.


Eles viajaram para fora dos limites da cidade e para as áreas residenciais da região. A limusine diminuiu a velocidade no condomínio onde a mansão de Herrera estava localizada. Era de alta segurança, com câmeras de vigilância eletrônica e um guarda de olhar feroz, na entrada.


 


Alfonso abriu a janela e o guarda o abordou. Ele sorriu quando viu Alfonso.


— Boa noite, Sr. Herrera. — o guarda disse. — Vá para a direita, no meio.


— Obrigado, Tom. — Alfonso disse e rolou a janela de volta.


 


Uma vez atravessado o portão, Anahí perscrutou pelas janelas escurecidas para ver melhor as enormes casas quando eles passaram abrindo passagem pelas ruas do condomínio. Era escuro, mas as casas estavam todas bem iluminadas. Ela esteve ali várias vezes, mas nunca prestou atenção ao ambiente. Até então, este bairro não significava nada. Agora era a sua casa.


A limusine parou na frente de uma imponente estrutura familiar, a mansão Herrera. Como algo saído de um filme, a fachada de tijolo e torres parecia mais um castelo que uma casa.


Alfonso saiu do veículo e estendeu sua mão para Anahí, que aceitou para ajudá-la a sair da limusine. Não era fácil manobrar neste vestido grande.


A porta de madeira pesada apareceu diante dela. Ela tentou engolir, mas sua garganta estava seca.


Quando se aproximaram da porta, esta automaticamente abriu. Dirigiu-a para dentro e Leland Banks, Mordomo de Alfonso, os saudou.


 


— Boa noite, Senhor Herrera. — o homem disse formalmente em seu acento muito britânico.


— Boa noite, Leland. — Alfonso respondeu.


— E uma muito boa noite para você, Sra. Herrera. Eu posso oferecer os meus parabéns para você dois?


 


Alfonso deve ter notificado Leland de seu casamento. Seja qual pensamento o mordomo tinha sobre isso, estava mascarado completamente por seu comportamento estoico.


— Obrigado, Leland. Você podia mostrar a Sra. Herrera o segundo quarto? É tarde e eu ainda tenho algumas coisas para colocar em dia.


— Mas eu pensei que o contrato dizia que… — Anahí apertou os lábios fechados e olhou para Alfonso, não sabendo quanto ele revelou para Leland, sobre as condições do testamento.


— Eu sei que diz no contrato que nós temos dormir no mesmo quarto. — Alfonso explicou — Mas Stan e James não chegarão até amanhã e eu não quero manter você acordada a noite toda. Eu tenho trabalho a fazer.


O que significou que ele realmente não a queria em seu quarto. Anahí empurrou de lado o sentimento de ser esvaziada. Afinal, este período de espera de dois meses tinha sido sua ideia. Mas de qualquer jeito, eles teriam que dormir juntos, então, por que não hoje à noite?


Ela estava sendo tola. Em vez de se sentir rejeitada, ela devia estar contente pelo adiamento de uma noite.


 


Alfonso desapareceu no corredor e Leland levou Anahí para a escadaria enorme, além do foyer de mármore. — Venha por aqui, madame.


 


Anahí tinha estado na casa algumas vezes para ajudar Alfonso com funções de negócios, mas nunca tinha estado em mais de um dos quartos, no andar de baixo.


Eles tomaram a escadaria espiral para o segundo andar. Leland a levou para o lado direito do corredor, em direção a um conjunto de portas duplas. Ele as abriu para ela e saiu do caminho, acenando para Anahí entrar no quarto.


Quando ela fez, sua boca abriu em choque. Isto não era um quarto, era uma casa. O espesso tapete se sentia como travesseiros debaixo de seus pés. No centro do quarto estava uma cama king size coberta com um edredom creme e rosa suave, com um dossel. Parecia um paraíso de harém, com um tapete creme e rosa pálido, com uma cabeceira intricadamente trabalhada.


 


— Você gostaria de algo para comer, Sra. Herrera?


Anahí havia esquecido que Leland estava no quarto. — Não, está bem. Está tarde. Eu esperarei até manhã.


— Tolice. — Leland disse. — Você comeu hoje à noite?


Agora que ela pensava sobre isto, Anahí não teve uma coisa para comer desde o almoço. — Para falar a verdade não.


— Eu vou trazer algo, então.


 


Enquanto ela esperava, explorou o quarto. O banheiro era separado do quarto por portas duplas brancas. Anahí caminhou pelas portas e ofegou quando ela andou em um armário maior que seu apartamento inteiro.


Ela podia ter colocado sua mobília da sala de estar lá. E estava completamente vazio, com exceção de uma impressionantemente camisola de cetim.


Nenhuma outra roupa. Grande problema.


A batida de Leland na porta trouxe sua atenção do armário até seu estômago. A bandeja que ele trouxe estava cheia com mais comida que Anahí poderia comer em um dia, muito menos agora.


— Obrigada por isto, Leland. — A boca de Anahí encheu de agua no banquete que Leland colocou na mesa.


— Seja bem-vinda, Sra. Herrera.


— Por favor. — ela disse, oferecendo um sorriso pequeno. — Chame-me Anahí.


Leland agitou sua cabeça. — Não seria apropriado.


Anahí franziu o cenho. — Por que não?


— Porque não. Você é a dona desta casa e eu sou um empregado.


— Bem, isto é bobagem.


— É o modo como as coisas sempre foram feitas. Todos nós temos nossa função aqui.


O homem já sorriu? Anahí, sentada na extremidade de sua cama, estudou o mordomo do Herrera. — Isto é tão idade Média. Isto é o século XXI, Leland. Eu penso que as linhas entre as classes sociais mudaram mais que um pouco. Além disso, não é como se você não me conhecesse. Eu não sou diferente agora do que eu era antes.


Leland apertou suas mãos atrás de suas costas, sua postura rígida e inflexível. — Oh, mas você é, senhora. Talvez em seus círculos os patrões e empregados se misturem, mas não no meu. Eu tenho sido mordomo dos Herrera por mais de trinta e cinco anos e sempre tem sido deste modo.


 


Anahí ergueu seus ombros atrás e soprou um suspiro frustrado. Ela podia dizer que não chegaria a nenhum lugar com Leland hoje à noite e estava muito cansada para discutir.


— Aprecie seu jantar, madame. — ele disse quando ele inclinou sua cabeça em direção a ela e deixou o quarto.


 


A comida fez seu estômago roncar, mas primeiro uma coisa. Uma mudança de roupa. Ela não queria tentar fazer uma refeição com tule obstruído seu queixo.


No momento que ela andou no quarto de vestir, a bateu. Não existia nenhum modo que ela poderia sair de seu vestido de noiva sem ajuda. Era depois de uma da manhã e ela não tinha nenhuma ideia onde Leland foi ou no que diz respeito a esse assunto, seu novo marido. Então, quem podia ajudar?


Talvez, se ela abrisse a porta e gritasse por ajudar, alguém viria correndo. Anahí ponderou aquela opção à medida que ela saia.


O corredor era longo e levava a outro conjunto de portas duplas no fim. Era o quarto de Alfonso?


Ela andou pelo corredor escuro até alcançar a porta no lado oposto ao seu. Ela colocou a orelha contra a porta, escutando por quaisquer sons. Nada. Bem, quem estava lá dentro seria acordado, porque ela não iria comer ou dormir com seu vestido de noiva.


Três golpes rápidos e ela deu um passo para trás, para esperar. Nenhuma resposta. Talvez o quarto estivesse vazio e ela estava desperdiçando seu tempo. Ela bateu novamente, mais forte dessa vez e a porta abriu trazendo a luz brilhante sobre ela vindo do quarto iluminado.


Alfonso estava ainda em suas calças, mas ele removeu a jaqueta e a gravata, sua camisa completamente desabotoada.


Anahí tentou achar sua voz, mas a visão do peito nu de seu marido a deixou sem fôlego. Ele tinha um porte impressionante e um tórax musculoso, com um pouco de pelos enrolados.


Ele se debruçou contra a entrada esperando por ela falar. — Você quer algo? — Ele perguntou.


— Eu… eu preciso de alguma ajuda. — Agora ela gaguejou como uma adolescente. A impressão maravilhosa que ela estava fazendo ao seu marido.


— Que tipo de ajuda?


Ele não a convidou a entrar. Ela se sentiu como um vendedor tentando vender um aspirador de pó, esperando ter a porta completamente fechada em seu rosto, a qualquer momento.


— Eu não posso desabotoar meu vestido.


Ela estava falando outro idioma? Por que ele estava franzindo a testa?


— O que você quer dizer? — Ele perguntou.


— Eu quero dizer isto. — ela disse com mais que um pouco de frustração. Ela estava cansada, faminta e queria sair do vestido agora mais do que qualquer coisa no mundo. – Olhe. — ela disse e girou ao redor para ele ver seu dilema.


— Entendo. Certo, vamos.


— Vamos? Vamos onde? — Quando ela teve as palavras saindo, Alfonso estava caminhando para seu quarto. Ela ergueu sua saia e apressou atrás dele.


Ele entrou em seu quarto e esperou por ela. – Vire-se. — ele comandou.


 


Anahí fez como foi informada, mais que um pouco envergonhada por ter seu marido a despindo, apesar do fato que era exatamente o que devia acontecer em sua noite de casamento. Em uma noite de casamento normal, talvez, mas não este aqui.


Ela tentou ficar quieta, pacientemente, enquanto Alfonso lentamente deslizava cada botão de pérola de seu furo minúsculo. Mas seu toque fez coisas para sua sensação de equilíbrio. Ela estremeceu cada vez que suas juntas dos dedos mornos roçaram a pele nua de suas costas.


 


— Você está com frio? — A voz do Alfonso sussurrou suavemente contra sua orelha.


— Para falar a verdade não.


— Você está tremendo.


— Hum… sim.


— Por quê?


— Eu não sei. — Mentirosa.


As mãos de Alfonso pararam. — Meu toque incomoda você?


Seu toque mais que definitivamente a incomodava. Mas não no modo que ele pensava.


— Não, está bem. Vá em frente.


 


Ela se preparou contra mais sinais externos de seu efeito nela. Não iria cair na cama com ele, não importa quanta sua pele formigasse. Ela fez uma barganha por dois meses e precisava daquele tempo para chegar a conhecer seu marido.


Estas eram novas sensações, novos sentimentos e seus sentidos já estavam em sobrecarga dos eventos de dia. Ela não podia lidar muito mais sem um colapso completo.


Entretanto, suas mãos moviam mais para baixo quando ele livrou os botões próximos a sua parte inferior. Os tremores retornaram.


 


— Eu penso que tem suficiente desfeito, agora eu posso sair desta coisa. — ela gaguejou.


— Só alguns mais. — ele disse, ignorando seu pedido. Obviamente seu toque em sua pele não o afetou. — Você precisa de mim para ajudar você a sair disto?


— Não! — Anahí se encolheu, sentido sua negação soar tão forte. Ela girou para Alfonso. Seus olhos cinzentos escurecidos como nuvens de tempestade. Talvez ele não fosse tão inconsciente do contato entre eles. — O que eu quis dizer era que eu posso sair dele sozinha. Mas obrigada, de qualquer maneira.


Ele lançou um sorriso torto. Agora que seu vestido estava quase escorregando de seu corpo, por que ele não partia?


— Eu só esperarei um pouco aqui enquanto você se troca, no caso de você precisar de mim, novamente. Não há necessidade de andar seminua pelo corredor para pedir ajuda.


Seminua. Suas bochechas esquentaram com calor. O vestido estava completamente aberto atrás e ela tinha suas mãos firmemente apertadas contra seu tórax, para evitar cair para o chão. — Está quase saindo, Alfonso. Eu dificilmente penso que precisarei de ajuda. Mas obrigada, boa noite.


 


Esperando que ele pegasse a pista que ela queria estar só para se despir, ela fugiu para a área de vestir.


A camisola de cetim. Ela não tinha nenhuma outra escolha. Era isso ou comia seu sanduíche totalmente; nua. Aposto que Alfonso gostaria disso. O modo como seus olhos cintilaram quando ele a viu em seu vestido de noiva a levou a acreditar que poderia haver uma faísca de interesse.


Ela empurrou o pensamento de lado. Ridículo. Alfonso Herrera nunca tinha estado interessado nela. Por que ele estaria? Ela não era nada como as mulheres que ele andava. Nem mesmo perto.


Tentando redirecionar seus pensamentos para sua fome, ela removeu suas roupas de baixo e deslizou a camisola por cima de sua cabeça. Incapaz de resistir, ela correu as mãos para baixo do cetim fresco. Um olhar rápido no espelho a chocou. O vestido moldava seu corpo como a mão de um amante, claramente mostrando todas as curvas que ela tinha.


Por que ela não ouviu a porta fechar? Seguramente Alfonso partiu agora. Anahí esperou alguns segundos mais para o som da porta fechando, mas não ouviu nada.


— Alfonso?


— Sim?


Ele estava ainda lá, mas sua voz estava amortizada.


— O que você está fazendo?


— Comendo.


— Oh. — Ela perscrutou em torno da entrada no quarto. Ele se sentou à mesa, próximo a sua cama, comendo um dos sanduíches que Leland trouxe para ela.


— Você não comeu ainda, Anahí. Termine e pegue um destes sanduíches.


— Não, isto está bem. Eu não estou tão faminta, realmente. — Certo. Ela não ficaria surpreendida se Alfonso pudesse ouvir seu estômago roncando, do outro quarto.


— Não seja ridícula. Termine aí e coma comigo.


 


Felizmente, a camisola tinha um robe de cetim que vestiu depressa. A fome conseguiu vitória acima da modéstia. Ela queria ter alguma comida antes dele comer tudo. Ela apertou o cinto da bata e entrou no quarto.


Quando ela cruzou na frente dele, seus olhos se arregalaram. Anahí fechou as extremidades da bata acima de seu tórax, sentindo menos que adequada em uma roupa que devia ter sido vestida por uma deusa como Valentina, não por ela. Ela não fazia justiça.


 


— Faminta? — Ele perguntou.


Anahí movimentou a cabeça. — Faminta. Eu não percebi que não comi até que Leland mencionou algo sobre comida.


Alfonso sorriu. — Eu sei. Quando eu vi a comida na mesa meu estômago me lembrou de que eu não comi desde o café da manhã. Você não se importa, não é?


— Por que eu me importaria? — Ela agarrou um sanduíche e tentou não empurrar em sua boca. Com tanta dignidade quanto ela podia reunir, considerando a profundidade de sua fome, ela tomou uma mordida do sanduíche de peru delicioso.


 


Ele tomou um gole de chá e a assistiu comer. A princípio ela estava tímida, entretanto seu apetite assumiu o comando e ela terminou o sanduíche num instante.


Satisfeita, Anahí se sentou de volta e tomou um gole. E ainda ele olhava fixamente para ela.


 


— Algo está errado? — Ela soube que ele queria dizer algo, mas não o fez. Ela mastigou seu lábio em antecipação.


 


Sem uma palavra ele alcançou através da mesa e desenhou seu dedo polegar contra o canto de sua boca, então, lentamente, arrastou através de seu lábio na parte inferior. Anahí assistiu em êxtase quando ele trouxe seu dedo polegar à boca e lambeu com lentidão agonizante.


 


— Você tinha maionese no canto de seu lábio. — ele disse sua voz baixa e oh-tão-sensual.


Ele estava deliberadamente tentando deixá-la louca? Ela agarrou o guardanapo e passou através de sua boca. — Obrigada.


Seus olhos escuros aqueceram. — O prazer foi todo meu.


 


Ela não podia desviar o olhar longe dele, apesar de saber que ela devia parar o que estava acontecendo entre eles. Ela simplesmente não podia lidar com mais hoje.


 


Felizmente, Alfonso também. — Estou certo que você está cansada. Eu deixarei você ter algum sono.


Levantou da mesa, movimentando a cabeça. — Obrigada por sua ajuda com o vestido.


— De nada. — ele respondeu e andou em direção a ela, pegando as suas mãos. Ele a puxou contra seu tórax e deslizou seus braços ao redor dela.


 


Os cabelos encaracolados de seu tórax esfregaram em seus seios. A seda do vestido e da bata pouco fez para evitar o calor de seu corpo no seu. Seus mamilos endurecidos contra ele, a corrente de desejo quase a fazendo cair. Seus membros viraram gelatina e se sentiu leve e com vertigens


 


— Dois meses, Anahí. — ele disse suavemente enquanto sua cabeça mergulhava em sua direção. — Isto é um tempo muito longo. Você está certa?


 


Isto não era justo. Ninguém nunca a segurou desse jeito, a fez sentir tal necessidade incontrolável. Ela queria muito experimentar estes sentimentos, andar em direção àquele desejo e conhecer o que ela nunca havia conhecido antes. Sangue bateu em suas têmporas e um calor líquido se reuniu dentro dela. Ela estava certa que Alfonso podia sentir sua reação, porque ele apertou seu controle sobre ela, suas mãos suavemente amassando os seus músculos das costas, gradualmente deslizando mais e mais para baixo.


— Eu… é… você concordou com isso. — Desculpa lamentável.


— Eu sei. Muito estúpido da minha parte.


 


A profundidade esfumaçada de seus olhos a atraía, hipnotizando seus sentidos, correndo sobre ela como um incêndio fora de controle.


Se seus lábios chegassem mais próximo eles tocariam os seus. Anahí estava certa que morreria se eles fizessem. Ela já estava perdendo o controle, inalando seu odor com respirações rápidas, suas mãos queimavam contra a seda de seu vestido, puxando-a cada vez mais próximo para o calor de seus lábios.


Então, da mesma maneira repentina que começou, o ataque infernal estava terminado. Alfonso se afastou, seus lábios se separaram e a sugestão de um sorriso cruzou suas feições.


 


— Amanhã, você se muda para meu quarto. Boa noite, Anahí.


 


Ele girou ao redor e saiu, fechando a porta atrás dele.


Anahí permanecida no meio do quarto, perguntando-se o que acabou de acontecer. Sua respiração ainda não retornando ao normal. O ritmo de seu coração continuava a bater sua batida destacada. Ela ainda o sentia, cheirava ele, tudo menos o sabor de seus lábios quando a memória de seu dedo polegar contra sua boca chamuscava sua pele.


Apesar de seus pensamentos sobre precisar esperar, querendo esperar, ela tinha estado pronta para saltar nos braços do seu marido.


Ela pensou que tinha mais autocontrole que isto. Era óbvio que sua inexperiência não era páreo para o charme poderoso de Alfonso Herrera. Ela teria que ser extremamente cuidadosa no decorrer dos próximos dois meses e manter distância dele. Mais dessa sexualidade avassaladora dele ela iria arder. Claramente, ela não estava pronta para um encontro íntimo com Alfonso.


Dois meses não era tempo suficiente.


E, no entanto, dois meses eram um tempo muito longo.


 


****


Alfonso estava irritado pra caramba, enquanto ele analisava os documentos, quando Anahí bateu à porta.


O que ele tinha pensado? Ele não teve intenção de ficar em seu quarto e comer. E ele certamente não teve intenção de seduzi-la. Embora, certamente, pareceu que ela estava disposta. E sua meta principal era conseguir engravidá-la.


Então, por que ele parou? Ele a teve, literalmente, pronta para cair na cama com ele. Suas pupilas dilatadas ao seu toque e quando a puxou contra ele seus mamilos endurecidos como minúsculos seixos. Com um pouco de persuasão de sua parte, ela poderia ter concordado em fazer amor.


Deus sabe que ele estava pronto. O toque mais leve de sua pele o tinha deixado dolorido. Mas em vez de pressionar sua vantagem, ele foi embora.


Isto foi um movimento estúpido.


Em negócios, quando ele via uma abertura, ele ia para a garganta. Ele devia ter feito aquilo com Anahí. Afinal, era o mesmo que negócios. Tudo tinha uma meta. Sua meta com Anahí era: um, casar-se com ela, o que ele fez e dois, conseguir engravidá-la, que ele podia ter tido a chance esta noite.


Era por causa de sua admissão de ser uma virgem? Ele nunca teve uma virgem em sua vida, preferindo a facilidade e conforto de mulheres bem experimentadas. Nenhuma ligação desse modo. Ele teria que andar cuidadosamente com ela.


Que era mais provável por que ele recuou esta noite. Inferno de hora para ter escrúpulos.


Talvez fosse estúpido, mas ele descobriu uma coisa esta noite. Eles tinham química. Muita. Além de ganhar o controle da Corporação Herrera, se nada mais resultasse deste casamento, Alfonso estava certo que algum sexo seriamente grande seria uma parte disto.


Ele não queria muitas coisas, mas quando ele via algo que queria, ele fazia qualquer coisa para ter.


E ele queria Anahí. Oh, ele sempre a achou atraente e sua inocência e vulnerabilidade só adicionaram a sua atratividade. Como sua assistente, ele não teria considerado isto por um minuto. Como sua esposa, agora era diferente.


Amanhã ela mudaria para seu quarto. Em sua cama. Então, era só uma questão de tempo. Se o modo como ela reagiu esta noite era qualquer indicação, não levaria dois meses.



Afinal, dois meses eram um tempo muito longo.


 


_____________________________________________________________________________________


 


AlgúnDia_AyA❣ A mãe da Any deixo uma marca com suas palavras na autoestima da Any. Vamos ver como as coisas vão ser mais pra frente. :)))


 




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Autor(a): DuaneStories

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • AlgúnDia_AyA❣ Postado em 01/05/2016 - 18:30:39

    Passei raiva massa amei o final <3333333

  • Nayara_Lima Postado em 26/04/2016 - 14:13:54

    Maravilhosa adooorei *----*

  • fersantos08 Postado em 24/04/2016 - 16:05:19

    Oiie Leitora nova, estou amando a sua fics. Por favor continuuuuuaaaa a postar. *--------*

  • Queen Ana Chávez Postado em 24/04/2016 - 11:49:38

    Termino essa web amanhã :)) Faltam só dois capitulos

  • hittenyy Postado em 23/04/2016 - 12:14:26

    vc ainda pergunta pq quero te matar essa vacalentina ,é uma vaca ,vadia,uma cachorra,faz um ex da anny aparecer pra ela nao sofrer ,e eu quero ver o poncho sofrendo pela anny,quero que ele peça perdao para anny de joelhos,e anny bem que podia ficar de greve neh,torcendo para vacalentina ,perder tudo que ela tem .cnt

  • Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:10:21

    AlgúnDia_AyA&#10083; Na realidade era um livro de quase 200 páginas. Apenas não quis cortar os capítulos em partes. Mas é quase uma mini web :)))

  • Queen Ana Chávez Postado em 23/04/2016 - 09:08:59

    hittenyy oxe, kkkkkkkk quer me matar pq mulher? Tem confusão pela frente.

  • Nayara_Lima Postado em 23/04/2016 - 07:04:20

    Essa valentina arrrgh. E o poncho ? Que otario ;@ cooontinua

  • AlgúnDia_AyA❣ Postado em 23/04/2016 - 00:01:14

    Era uma mini web? :/ que penaaaa queria mais! Herrera VOCÊ ESTÁ BRINCANDO COM FOGO NO DIA ERRADO!!! SE EU PUDESSE ARRANCARIA TEU PAU E FODA-SE O RESTO!!!! coitada da Any :'( cont *--*

  • hittenyy Postado em 22/04/2016 - 21:47:58

    menina to querendo te matar herrera seu cachorro sem vergonha cafaste como vc brinca com os sentimentos assim da minha anyzinha hein tomara que ela encontre outro e depois vc ver o que perdeu cnt


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